Quase Morto
Menina Mulher
( Poema de Ju Assunção)
Quem é ela?
Tímida, calada
Quase sempre reservada
Não sabe o quanto é
Amada!
Mesmo sendo um pouco desajeitada...
Menina mulher
Sabe bem o que quer
Da a cara para bater
Não importando se irá doer
Dona de uma força
Absurda
As vezes se faz de surda
Explode com facilidade
Não perde a dignidade
Age com muita naturalidade
Com um gênio natural
Sua dúvida é normal
O orgulho é meu
Mas nunca doeu
Desde que você nasceu
Tem dificuldade em
Entender
Que sua mãe só quer
Te ver crescer
Sem esmorecer
Então dê o braço a torcer
Se sente só e abandonada
Várias vezes rejeitada
Sua inteligência
Me fascina
Te amo minha Menina
Não desista
Persista nos seus sonhos
Mexa seus pauzinhos
Pois seu sucesso esta
No seu caminho
Quando você crescer
Estarei com você
Para te apoiar
No que precisar
Não importa o tempo
Que levar.
#QUASE #UMA #PRECE
Para alguns falta o pão na mesa...
Para outros, a alegria de viver...
Alguns são ricos e abastados...
Outros tantos nada fazem por merecer...
Não há mentiras...
Não há mistérios...
No escondido...
Aonde nascem as preces...
Nossas vidas precisam recomeçar enquanto há tempo...
Enquanto ainda existir horizonte...
Sempre sonhando...
Adiante...
Mas se você não acredita nisso...
Lamento...
Assim eu creio...
Posso e quero...
Mude seu destino e tenha fé...
Se cair...
Ponha-se de pé...
Veja no amor a chance da luz aflorar...
Em tudo...
Que está no ar...
Onde os minutos fazem toda a diferença...
Possa Deus, meus pensamentos, silenciar...
Encher-me de paz...
Preparando minha jornada...
Colorindo...
Com muitas flores...
Minha estrada...
Sandro Paschoal Nogueira
“Porque lentos demais em acompanhar os pensamentos que céleres voam, quedamo-nos quase sempre impossibilitados de captá-los e descrevê-los com exatidão se nos propomos a escrever. Do lúcido e bom escritor se poderia dizer que é o homem comum, com algo a mais que o distingue: a capacidade de voar na esteira das próprias ideias, dominando-as, conduzindo-as, sem perder-se nos labirintos do ego.”
O maior obstáculo que temos que enfrentar praticamente todos os dias, é a nós mesmos, e para quase tudo na vida temos que encarar esse nosso "eu".
Para vencer a nós mesmos, temos grande aliados que precisamos colocar em prática: A perseverança, determinação, paciência, e acima de tudo isso, ter fé em Deus.
Temos também que vencer o orgulho, temos que reconhecer os nossos próprios erros, precisamos nos desculpar e a perdoar, mas porém, primeiro temos que combater o nosso "Eu" para avançar com sucesso para esses objetivos.
Por isso Platão (Filósofo e Matemático) tem a seguinte frase: "Vencer a si próprio é a maior das vitórias".
Cada dia que passa percebe-se que a sociedade quase que no geral tem banalizado os mestres da vida, ou seja, os nossos pais, pois a mesma não tem valorizado e exaltado àqueles que por excelência nos passaram as primeiras lições que um limitado ser humano nascente não saberia por si só realizar.
Pessoas que se vêem superiores às outras
Quase sempre estão em busca da felicidade.
Porém aquelas que sabem reconhecer a grandeza alheia, já à encontrou!
SINCERIDADE
Não é nada
Ou quase nada
Ainda não sei.
É só essa vontade de ti
De te beijar em silêncio
Acariciar te o rosto
Como algo sagrado
Que se quer tocar
Mas teme.
Um desejo enorme
Quase infame
De adentrar pelas portas
Escancarar as comportas
E se render. ..
...sem caos algum
Sem explicações
Se doar
E que lá fora a vida siga seu curso.
Apenas um pensamento ambíguo
Um querer bem
Mas não é nada
É quase nada
Sinceramente
Eu não sei!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados )
A derrota vem quase sempre dos números, nunca das letras. Homens e mulheres procuram somas inexplicáveis: não é natural que mais poder signifique mais saber. O que dói é a possibilidade: ninguém resiste ao que podia ser.
A sociedade busca dinheiro para ter poder. O poder tem o poder de superar tudo ou quase isso! Regras são quebradas, facilidades aparecem e a luxúria aumenta. Você vira pop star, utopia perigosa que todos querem um dia provar.
Tenho observado o quanto o significado da palavra amor-próprio, tem sido associada, quase limitando o sentido da palavra para algo relacionado somente ao autocuidado do corpo, como estética, vaidade. Como se uma tarde de compras ou no salão de beleza fossem a solução dos teus problemas.
Cuidar de si mesmo vai muito além da estética e da aparência exterior, apenas “mascarando” seus desconfortos físicos. A magia do amor próprio não irá funcionar se tu cuidar da tua beleza e continuar maltratando o teu mental. A essência do amor-próprio é mental. Consiste em se auto cuidar, sendo seguro, justo e gentil consigo mesmo e neste processo ir adquirindo controle emocional. Assume a tua responsabilidade pelos teus próprios atos, sem culpar outras pessoas e se dando a autonomia necessária para consertar coisas que tu mesmo causou. Tu se ama quando aceita teus erros, mas os reconhece, não se castiga e não carrega fardos, tu se perdoa por isso e se permite mudar, assumindo o controle dos atos futuros. Teus defeitos não te tornam inferior a ninguém.
Autoconhecimento é fundamental para adquirir uma autoestima saudável. Aprenda a lidar com tuas próprias emoções e momentos difíceis. Seja seguro de quem tu é no mais profundo do teu ser e não te coloca no alvo de críticas destrutivas. Descarta da tua vida coisas que não te fazem bem, te desapega com facilidade de coisas que já não fazem mais parte da tua evolução.
Desconstrua-se da crença de que o amor-próprio significa satisfazer todos os teus desejos e estar sempre mantendo uma postura inabalável de ter razão em tudo, não levar em conta a opinião de mais ninguém, isso é soberania, excesso. Quem se ama, se aceita de forma verdadeira. Quem tem falta deste amor, ama uma imagem distorcida de si próprio, que o cega para o que é real.
Amor-próprio não se resume a uma ação, trata-se de uma maneira de ser e agir.
Isto não é uma história. Isto é história. Isto é história e, no entanto, quase tudo o que tenho a meu dispor é a memória, noções fugazes de dias tão remotos, impressões anteriores à consciência e à linguagem, resquícios indigentes que eu insisto em malversar em palavras.
Ao Brasil
De uma árvore recebes o nome
Que como quase tudo aqui some
Povos língua e cultura
Por uma nação futura
Pretos brancos e pardos
Cada um com seus fardos
Um presente sem origem
Com o passado em fuligem
O teu futuro é um desejo
Sempre em busca de um ensejo
És sempre o futuro de um passado
Rasgando esse mundo raçado
Ó Brasil que não se atém
E dos outros tem desdém
É um espelho que te falta
Que te porias em pose alta
No Pão-de-Açúcar tuas curvas
E na calçada peles turvas
Opacidade de todas as cores
Ocultada por tantos amores
Amores que frutos produziram
E que as diferenças reduziram
Não és senão mestiço
Nem tão bom és por isso.
Raças que sim resistem
Raças que não existem
Raças que se intitulam
Raças que se misturam
Brasil o país da mistura
Que só pode ser pura
Deixa a mulata entrar
Pro samba aqui passar
Deixa o boi entoar
E o pajé mostrar o cocar
E aquele não é alemão
Só apelido de antemão
Índios, brancos e pretos
E estrangeiros fora dos guetos
Brasil terra do todo
Que logo saias do lodo
Não precisas de salvador
Tens o grande redentor
Tudo o que és tu Brasil
É o mundo que aqui se uniu
Brasil, mostra tua cara
Que ao mundo será odara
Tomara meu Deus, tomara!
SÓ TEU
Difícil, ou quase impossível é
escrever, tendo você à minha
frente.
Ver teus olhos amendoados que
olhando para dentro de nós
encontram coisas que nem sabíamos
existir.
Usas a tua arma maior , o doce
encanto do teu corpo, e com que
sutileza o fazes.
Quando te determinas a dominar
de vez, colocas esses cabelos soltos
sobre mim, e com esses lábios quentes
e lindos, me questionas, e só paras
quando sorrio e fico pronto para te
amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
É o presente, que quase nunca está presente em nós, que devemos vivenciá-lo em espírito e em verdade, pois é a vida vivida de fato.
Amei!
Amei tanto a ti
Que me perdi.
Quase morri.
Porém, renasci.
E estou pronta
Para amar outra vez.
Porque a vida foi feita para morrermos de amores.
Retorno
Um tanto confusa quase insensibilizada, sendo que só agora neste instante, espertasse, ante perda parcial da consciência, ou seja um coma profundo, qual quietude de um espírito inquieto, perturbado, gerando temores, e neste ínterim, flashes, lampejos muito rápidos, turbulência, idealização e acontecimentos mesmo embaralhados se tornam perceptíveis, nítidos e recentes no meu cérebro, min'alma, contestando todo o meu ser.
Foram décadas paralisada, inconsciente e só agora desperta, prevenida, retorno á minha vida, num novo começo, suponho reviver, levando-me ao questionamento, querer entender, sentindo-me que retornei!
PERDA
Para de colocar minhoca nessa sua cabecinha, meu quase amor.
Eu te amo, por isso eu jamais faria algo que pudesse te perder...
Muito pelo contrário, o que eu fiz foi para não te perder,
E mesmo assim, acabei te perdendo.
