Quarto Privacidade
Alma inquieta
Alma inquieta que chora aos prantos
Suspira enquanto ora de joelhos
No quarto fala dos seus desenganos
Não consegue se quer olhar no espelho
Chora e suspira por clemência
Crer que está sendo ouvida
Alma pura e cheia de inocência
Longe de Deus se vê como maldita
Mulher linda, de fé e amorosa.
Acredita que Deus escreveu a sua sina
Age sabiamente, é sempre esplendorosa!
Vive momento difícil em sua vida.
Esperança é a sua palavra de ordem
Sabe viver pela direção do espírito
Paciência só tem porque ela pode
Crer no Deus que já tinha lhe ouvido
Recebeu sempre as suas bênçãos
Seu Deus nunca lhe desamparou
Sua inquietude provocou tensões
Desnecessárias pois a vitória chegou
Frase do dia 11/10/2016
Não é o conforto de um quarto luxuoso que te faz ter uma boa noite de sono e sim os problemas que superou durante o seu dia.
Anna e o Corvo
Quando o corvo pousou no caibro do quarto de Anna
Chovia uma chuva fina, o ar estava parado e denso
Em seus pensamentos não havia nada. Alma vazia
de qualquer sentimento;debilidade e alheamento...
Entreabriu os olhos, cerrou seus longos cílios negros
e fitou o olhar vermelho da criatura... Insondável!
Mas de certa forma, ela sentiu que o bicho sabia dela
Que podia ver além... Prescrutar seu ser desolado,cético.
Silenciosa, mas sem temor algum, Anna se moveu
Andou pelo quarto,tropegamente, porém sem temor algum
Nada havia naquela ave espantosa que a afugentasse
De certa forma, o universo de ambos se confundiram...
A escuridão da alma de Anna e da ave se substanciaram
Nada havia para ser dito, entendido ou explicado...Enfim,
ambos eram seres da escuridão... Mortos de calor ou amor!
Ela continuou a mesma; mas o corvo não partiu, nunca mais.
Jandaias
Canto das jandaias, ouço de dentro do meu quarto.
Janelas abertas, para um final de domingo tranquilo
A TV desligada, o trabalho realizado, o amor presente
Minha filha na sala, o soninho de uma noite perdida
Alegra-me tudo, mais leve a vida ao som do canto das jandaias!
Atenção e sorrisos falsos dessas garotas, me deixam em um quarto vazio, que a meu copo se assemelha;
Mas enche só o copo que não quero cair no canto da seria.
Essa noite, no meu quarto, o* Rivotril deitou-se ao meu lado, e papeando vaziagens, ficamos olhando você dançar loucamente nos braços da minha insônia...
odair flores
* OBS. Nunca tomei, não tomo e jamais tomarei enquanto lúcido estiver, qualquer medicamento químico!É só uma ilustração
SOTURNO
Eu tenho criado mudo...
Mudo no quarto não fala
as vezes mudo do canto
mas nunca chega na sala.
Mudo sempre na casa
sem palavra ali, pronto
aonde guardo as cartas
e lagrimas desse pranto.
Já tentei falar com ele
ele... Sem fala não fala
silencio eu sei, é d'ele
as lembranças nos abala.
Criado mudo me ensina
viver sem nunca chorar,
padecer é minha sina...
porque choro no amar?
Antonio Montes 24/10/16
Embriago-me
Embriago-me em seus beijos,
Na madrugada, no quarto vazio...
Na vontade louca dos meus desejos,
Meu sonho termina cansativo...
Tenho o meu sono interrompido,
Com uma linda musica ao fundo...
Sinto saudade do tempo de menino,
Onde não sofria neste mundo.
O sentimento guardado numa caixa,
Dentro do meu triste coração.
Aguarda a vida sorrir na hora exata,
Para poder revelar a minha paixão.
Como expressar o que acontece.
Face a face, bem junto a ti!
Não sei se acontece dentro de você,
Eu só posso responder por mim.
Vou tomar coragem e lhe falar,
Moça linda como eu te amo...
E quero você bem pertinho de mim,
Por favor, não ignore os meus prantos!
Pecado
Que todo o nosso pecado
se transponha da sala pro quarto
porque meu peito de aço
não tem mais espaço
pra levar bala
Só peço ao seu juiz
que a minha sentença seja de morte
e que você não tenha a mesma sorte
porque todo pecado tem julgamento
mas o fundo poço não
nada sobrevive à própria vida que leva.
Nessas madrugadas cinzentas, de frio, sem animação nenhuma a não ser pra ficar nesse quarto escuro, e pensando em tudo. Tem horas que parece que vou enlouquecer. Em um desses flashes de viagens na minha mente, lá vem você, outra vez roubar o rumo dos meus pensamentos, um ponto me fez ficar por horas tentando entender o porquê de nós não estarmos juntos. Alguns dizem formaríamos um lindo casal, outros dizem que isso seria loucura. De tantos outros olhares, e promessas, juras de amor já passadas na minha vida, você é aquele enorme ponto de interrogação que vira e mexe me deparo com ele, e nele está lá você como um fantasma que as vezes me assombra. Assombra minha vida, meus planos. Era pra ser simples, pensa comigo, Eu gosto de você... e aquele seu brilho nos olhos quando estamos juntos não me deixa enganado, tem algum sentimento. Complexos, imperfeitos, orgulhosos, impossíveis, já falei orgulhosos? rs Cada dia mais...Com menos tempo... Enquanto isso a vida tá correndo a passos largos, Eu seguindo meu caminho daqui, você tocando sua vida daí. Eu, errado pra variar, prefiro o silêncio de um olhar carregado com milhões de palavras não ditas, você prefere meias palavras, e o orgulho de não tentar, talvez muitos são os obstáculos que teríamos que enfrentar pra viver isso... Estaria disposto a passar por cima de cada um deles, encorajado pela força e a paz que o seu sorriso me transmite. A gente é certo um pro outro! Mas é errado pra ficar junto? A gente não se merece, não combina?! Mas, sei lá, não parece certo ficar separado. Do mesmo jeito que parece totalmente errado ficar junto. Tem tudo pra dar certo. Mas é que a gente só sabe fazer dar errado...Nessas palavras escritas nesse velho caderno, misturando realidade com fantasia, pedindo a Deus pra entender essa história.
Dez.2015
Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.
Eu estava aqui deitada, olhando para o teto do meu quarto, pensando na vida, nos planos, nos sonhos e, no quanto ela tem um jeito peculiar de te fazer relembrar cenas que você atuou, viveu, ou apenas sentou ao lado e assistiu tudo passar na sua frente. As vezes somos apenas mero coadjuvantes e, vemos as pessoas entrarem e saírem das nossas vidas, outras até sem ser notadas. Penso ainda em todos os caminhos, nas esquinas do mundo e, nas trilhas que encurtamos, nos montes que escalamos, entao, abro os olhos e, me pego agora chorando, dedilhando as cordas do violão e, como um sopro, surge uma harmonia, surge das notas ensaiadas, uma canção.
Existem canções que queremos cantar, não importa quantas vezes, queremos ouvir a melodia que parece saltar do peito e aí mesmo em meio a calmaria de um arranjo, a doce e suave harmonia, traz a paz, traz consigo a esperança de que quando a música parar, tudo vai ser diferente.
Me pego viajando pelas linhas do pensamento, eles não me decepcionam, consigo voltar no tempo em um flash de um segundo, assistir onde a vida deveria ter recomeçado, zerado o papel. Bom seria que como uma letra mal escrita, pode ser apagada, assim também, algumas histórias que não traduzem o simples gesto de amar, pudessem não existir.
Difícil pensar na vida, organizar a sintonia das notas, enquanto o dedilhado suavemente acontece cantando o amor. Não há tema mais lindo, não a canção que traga prazer que não contemple o amor, mas será que é porque é fácil falar de amor? cantar o amor? Eu não tenho as respostas, porque o tema mais cantado, mais falado, mais usado nas declarações, não surge apenas nas palavras, mas se concretizam nas ações.
Já dizia o apóstolo, o amor é paciente, ciente de que o amor espera o tempo que for para ser amor. Porque não existe contagem do tempo para acabar o amor, mas existe um relógio bem maior, que define que quem ama não tem tempo para amar, não existe tempo para voltar a amar, nem muito menos tempo, para pedir para deixar de amar.
Pedir para deixar de amar, é como se dissesse que é possível apagar as letras escritas da história, embora a mente apagasse existiriam todos os sentidos aguçados, para fazer lembrar.
O amor é uma dádiva, que nao escolhe classe social, nao escolhe cor, idade ou qualquer outra caracteristica que, só quem ainda não amou é capaz de citar.
DORES DA VIDA
A dor passa pelo quarto,
pela calçada da velha rua...
pela praça do abstrato
de uma vida toda crua.
Passa por entre os dentes
e pelas famílias dos outros
pelos meus e seus parentes
e o futuro d'aquele garoto.
A dor passa pelo seu corpo
na viagem do além
trespassando cães e loucos
e o sopro dos santos também.
Passa lá pelos jardins
campos de guerra e concentração
por aqui e pelos confins
d'aquela triste paixão.
A dor passa pelos trilhos
dessa vida toda torta
passa por aquelas janelas
e pelos trincos dessas portas.
Pela cama da saudade
nos quatro cantos do mundo
por mentira e por verdade
e por aquele amor profundo.
No frio da noite, a dor
passa pelos vagabundos
no lixo o choro do horror
no escuro olhos do mundo.
Passa a dor n'aquele voou
e na carreira da ambulância
no choro que hospital chorou
e no tapa dada à criança.
A dor passa pelos ventos
com a arte da poluição
pelo verde todo sedento
e pelas válvulas do coração.
Passa lá pela atitude
e ao ataúde fúnebre
necrosando a velha saúde
com bactérias e febre.
Passa, a dor já a cavalo
pelos ventos do destino
careta moldando embalo
em artimanha de menino.
A dor passa pela juventude
de um viver e tempo passado
pela vaidade, liberdade, grude
e sentimentos desconfiados.
Passa, querendo voltar
ao alicerce de todas as linhas
aos bilros de todas as rendas
e aos novelos das contendas.
A dor passou pelos currais
mourões chibata de couro
passou pelo povo de ontem
e hoje, passa de novo.
Quanta dor passa calada...
Sem suspiro choro ou vela
seca sem nem uma lagrima
dor minha d'ele ou d'ela.
A minha dor, passou e passa
assim como passa a sua
passa triste ou com graça
com belo sol ou com lua.
Antonio Montes.
O quarto em minha casa.
_Em uma vida em preto e branco
voce tenta existir,
sentado pelos cantos
sem querer dormi
sorrisos e prosas falças
onde nem devia estar,
tua força vem de longe
e nem loge chegara.
Sua vida, simples vida
um caminho só de ida,
onde ha de se afogar
no seu mundo de desordem,
injustiça e solidão
todos vivem,niguem entende,
passos e passos
e agora na contra-mão.
Olhos vermelhos,
sem existir,
cabelo preto opaco,
e chegam as noites sem fim,
e os socos nas paredes
o qual pode nos ferir ,
seu suspiro é tão fraco,
ja nem são mais de amor,
agora tem medo,
do odio e do rancor.
O amor não é tão fraco, o amor ainda existe
de tão covarde, o amor te deixa triste.
Sua pele gelada, teu aspecto doentio
ta sempre no teu quarto,
ta sempre sentido frio
com seus livros e seus discos,
teu sapato cor marrom
ta sempre olhando o piso,e sempre chorando o chão
ta sempre revendo tudo, é tudo sem explicação
as vezes com a mente fraca
espelhos caem ao chao
e a cada passo errado
mais cortes em suas mãos,
E o cheiro do cigarro, adoça a bebida gosto cão
as vezes esta drogado, as vezes é invenção,
alguem tinha acabado, de fazer uma canção.
Em todos que tem a vida, em tudo vera a morte,
então basta levantar a cabeça, e vai ver, voce tem sorte.
De você restou as lembranças de cada momento vivido. Restou o seu perfume espalhado no quarto. E o flash em cada cômodo da casa. Restaram as risadas constantes. Seus gostos, rotina e seu modo de ser.
Olho as janelas e nestas muitas vezes olhei e vi você. Aquela angústia ressurge e as lágrimas insistem em percorrer meus olhos que se poem a ficarem perplexos imaginando o que vivemos e o que viria depois de tudo… Não houve despedidas. Muito menos pudermos dar nosso último abraço. Mas em meu silêncio em sinto sua falta. Na calmaria da minha alma a sua ausência desgasta a cada dia meu ser.
Rumo ao lugar de descanso
Pode ser o nosso quarto
A nossa cama
No meu caso é o meu rincão em Monte Verde
Geograficamente esta longe de mim
Embora visivelmente meus olhos veem e minhas mãos tocam ...
A grama molhada pelo orvalho
As nuvens que passam e se afastam ao sol
Pássaros nas árvores em uma cantoria e eu na cama
Mais um pouco de sono mais um pouco de silêncio mais um pouco de paz....
Transformou seu quarto em uma biblioteca e pensou que passaria o resto dos seus dias ali a escrever longas histórias sobre nada, até descobrir que já existia muita gente fazendo isso
Ele acordou com a claridade e o calor do sol que já invadia o quarto. Tentou uma leve carícia nos cabelos dela, mas desistiu para não incomodá-la em seu sono delicado. Levantou-se e foi fechar as janelas que ficaram entreabertas para que deixassem entrar a fresca brisa marinha que os acalentou durante a madrugada. A vista da praia apinhada de banhistas e o mar azul com tantos barcos de velas coloridas faziam a manhã tão bela como jamais estaria, pensou. Cerrou as cortinas e ligou o ar-condicionado, pegou o lençol e tentou protegê-la...
Como num golpe de jiu-jítsu ela o enlaçou com as duas pernas pela cintura e o jogou no meio da cama e por cima dele prendeu-lhe os braços dominando-o. Ele ali, subjugado, ria. Ria entre enternecido e surpreso: Enternecido por que isso é coisa de homem apaixonado e a surpresa foi por ela ter-lhe aplicado um perfeito golpe de jiu-jítsu sem jamais ter aprendido essa técnica. E por que ele ria, ela ria também.
Riam os dois. Um riso único, grande, superlativo, um riso encantado que só é permitido aos apaixonados e a paixão tem a soberania sobre todas as outras coisas. Do riso à excitação é uma tênue ponte que se transpõe com abraços. Ele deixou-se dominar enquanto ela ria, mas quando viu o brilho dos olhos dela aumentarem de intensidade e antes que as lagrimas da felicidade lhe derramasse no rosto, abraçou-a apertando contra si e inverteu a posição e com o mesmo movimento que as ondas do mar fazem nos barquinhos plantou nela uma ansiedade para descobrir o que eram aqueles apitos e os balõezinhos coloridos do outro lado do sonho.
A manhã continuava bela e colorida como sempre estaria...
🔥 Já são mais de 4.000 pessoas transformando seus dias com reflexões que provocam mudança.
Junte-se ao canal do Pensador no WhatsApp e dê o primeiro passo rumo a hábitos mais conscientes.
Entrar no canal