Quando Suspiro meus Tristes Ais
Sinal De Deus
O caminho que leva
Suspiro no ar
Um pé na terra
E o outro no mar,
Vento que sopra
Em qualquer direção
É fe que mora aqui dentro
E nunca vai desabar,
O carinho que eleva
Em qualquer coração
Moradia que releva
Qualquer estado de conservação,
O caminho é o destino
E aflito é o menino
Que segue sozinho
Num louco e triste desatino,
Pelas escadas da vida
Pelas ondas do mar
E o suspiro do ribeirão,
Fazendo o menino chorar
Desde muito pequenino
Já soltava o pranto no chão,
A mão da vida era muito pesada
E a criança não podia aguentar
Ela sempre caía da escada
Sem ninguém pra te amparar,
É destino malino
E jornada
É vestígio de pó
E resto de nada
Mas viver era sempre um capricho
Um aprendizado meio esquisito
Não tinha brincadeira
Nem banho no riacho,
Só tinha vendaval
E braços acenando a bandeira
É como se eu vivesse
E ninguém soubesse
Que eu existo,
Mas assim que o dia amanhece
Já tô na estrada
E os meus sonhos persiste
O meu caminho
Só quem sabe sou eu
Ninguém deitou no meu ninho
Pra entender de dor como eu,
Que viu a vida valente
Surrando a cara da gente
Jogando poeira nos olhos
E nos obrigando a olhar pra frente,
Sem conhecer o fim
Nem a estrada onde ir
Esquecendo do sim
E batendo sempre em porta errada
Foi vida e destino se cruzando
Foi mágoa e o tempo levando
Pela correnteza do tédio
E o tempo
Que se perdia sonhando
Foi voz que dizia que não
E força que insistia a lutar
Contra toda e qualquer multidão
Que no chão queria derrubar
Caminhei,
Como jamais quis andar
Lutando e aspirando a pé
Com um passo bem devagar
Mas seguindo sempre com fe
Foi chão
Foi grão
E migalhas
Quase um lixo
Quase sem pão?
Um corte de navalhas
Deixava sempre aberto
Dentro do peito um vão
Que já parecia um deserto
Foi quando eu avistei uma luz
Tocando na minha direção
Eu já fiz logo o meu sinal da cruz
E confesso que foi tanta emoção,
Era um sinal de Deus
Avisando que estava no fim
Toda aquela peregrinação
Com vozes do além
Dizendo que sim,
Pra um coração
Que já agradecia
Gritando bem alto amém
Porque não mais padecia.
"E o suspiro se tornou vazio, antes toda inquietude e agora nem guerra ou ternura. Um ar de calma despercebida se põe a caminhar e tenta um sorriso, vez sim é verdadeiro, outras somente mórbido. Longe de químicas, ele se entrega ao mundo cinza, não encolhe mais o peito, trabalha arduamente no projeto, ficou mais esperto, amarelo como antes com ausência do sol e isso tudo com planos. Se isso é um novo caminho, como ainda pode sentir? "
Em Um Único Suspiro
Se da tua beleza fosse feita a primavera,
seria a primavera então a coisa mais bela.
Quanta alegria enchia-se os olhos meus,
com um simples retrato teu.
Vivia meu coração então pela distancia
a bater de esperança.
Colhi em um único suspiro toda tua
graça e esplendor feminino.
Através dos teus olhos e tuas virtudes.
Tão suave quanto doce, repousava-se no
coração da minha alma tuas lembranças.
Que em cada lembrança suspirava-me
de amor.
E que quando o amor é verdadeiro,
brotava-se no peito a flor da eternidade.
Por mais que o tempo passe jamais
deixarei de ter, a ti, o amor, pôs em
minha alma tua imagem já está cravada.
Tão doce era o encanto que nela se fazia-se
tão nobre quanto humilde.
E no amor eu me deleito na lembrança
do brilho do teu olhar.
Tal suave brilho que lembra cada
estrelas do céu.
Uma caminhada com você no silêncio da noite, quando pode sentir cada passo, cada suspiro, quando o calor da sua mão pode compartilhar o seu estado emocional e cada pensamento tem um significado especial.
Quando perceberes o bem danado que a mudança lhe causou, pensarás em teu intimo, num súbito suspiro... Se eu soubesse teria feito antes.
Colocando a cabeça no travesseiro, busco a esperança no amanhã e, o suspiro da vida me leva ao próximo nascer do sol.
Às vezes me perco a noite, em meio aos meus pensamentos e nesse instante um suspiro profundo da alma, onde o vento leva e traz mistérios do dia e da noite. Olho a mim mesmo, me conheço, todavia perco-me em pleno ar Conspirando sobre o outro lado Como um marinheiro sem mar. No silêncio da noite, a solidão vem de açoite e num amanhecer gelado, assento-me calado. Olhar para trás é uma escolha arriscada, Pela janela embaçada vejo a cidade a passar. Decidi deixar nela uma marca Para cada pessoa que amei, dei nome a uma estrela. Por fim, mesmo nas noites mais escuras, terei pra mim um céu de estrelas a brilhar. Boa noite.
Serve-me apenas um suspiro, um alento, para que haja o hoje, o sol; ao menos, um outro sonho, uma nova chance, um outro sopro de vida ou simplesmente um sorriso.
Porto do horizonte,
Solidez,
Sob o olhar distinto,
Deflago o ultimo suspiro,
Tal entregue ares que se destina,
Passageira gravidade,
Ato da imaginação que surpreende...
Em que estrelas são parte do teu coração,
Exatamente...
O por do sol exclama o teu desejo,
Nas profundezas sinto o céus,
Por sentir mais um sentimento,
Sem um rumo olho no teu sentimento,
E ela foi embora.
Sabe um dos momentos mais feliz da vida, é
aquele que você dá um suspiro da alma e pensa, realmente valeu a pena.
UM LUGAR ESCONDIDO
A sutileza de um suspiro
Onde as emoções são guardadas
Esperando serem libertadas
Por um sol, um sol que as aqueça
Um sol que não se esqueça
Que elas devem ser guardadas
Que elas devem ser cuidadas
E que as faça encontrar
Um novo lugar
De tantos esquecidos, alguns já perdidos
Mas esse escondido, esse sim
Vai ser seu novo lar.
Vivo roubando bem mais de mil palavras de meus pensamentos para no final encorajar um breve suspiro frente ao tamanho sentimento. A timidez por certas horas me devora. Não há como sempre falar com o coração. A indecisão faz parte da linguagem e do fugaz movimento contrario a tudo que se quer ser e viver.
