Prosa Poetica Vinicius de Moraes
No sótão da lua...
existe um poema que jamais foi lido.
Existe um canto, um hino, muito bem ocultado,
muito bem escondido, plasmado
na tinta indelével de um pergaminho.
Fino, tão fino!
Fala de brancas tardes, de infinitas estrelas.
Fala de nós meninos, de nós crianças,
de cordas d'amarras e de longas tranças.
Fala igualmente de ignotas rotas
e de uma epístola sagrada.
Fala de um rumo, de um áureo prumo,
de um pirata, de um corsário,
de um marinheiro… de um Mundo inteiro.
No sótão da lua, existe traçado, um beco
e, tal como o da rua, é quelho, solitário, ermo.
Esconsado, sombrio, covil sem fumo, furna
de marés e de rurais chaminés …
Magoada viela, igual aguarela.
E sobre o esconso, passam dispersos,
rimas, poemas, prosas, líricos versos.
E neles, todos os sons, todos os tons,
dos nossos passos, dos nossos abraços.
Do nosso cheiro. Da nossa história.
Dos nossos pés … calcorreados, doridos
de tão magoados.
Na greda e no sal, na lava e na cal.
No gelo e no sol.
Híbridos. Acasalados, colados,
de braços abertos!
No sótão da lua, inteiros, convictos,
de tão completos, percorrem-se lentos,
famintos, sedentos, de lés-a-lés.
Em troféus de fados, atravessam nuvens,
amam-se em glória, rezam-se afetos.
A diferença está em como eu me coloco... em como eu me mostro para vida e em como eu a enxergo.
Se sou o responsável pelo que cativo de que vale cultivar o que não faz bem?
Se tudo o que se faz gera consequências porque optar por fazer o errado?
Se a batalha é diária porque baixar a guarda?
O bom guerreiro tem FÉ dentro do coração. Se sei que não existe bom combate sem as armaduras certas, então como se deixar desacreditar?
O renovo é diário. É uma decisão. É uma escolha que vai causar novas atitudes. Se não existe renovo sem mudança, porque andar no mesmo caminho?
A luta é diária. Guerreiro de Fé não volta atrás! Avante.
"E ao partir me vi, eu sou indigno. Mas sua voz me diz não vá meu filho"
AS VEZES PENSO QUE JÁ PERDI
De tudo aquilo que eu queria, ainda tenho pouco, acho. Já tive chances de ser o vilão mas acredito na honestidade, e por acreditar já perdi, mas perdi para aqueles que se entulham sobre seus fracassos num canto escuro de um quarto, mas mesmo me ferrando acredito vez ou outra que as pessoas possam ser sempre verdadeiras com o que sente e pensam, alguns deixo que pense que sou um retardado mental que só sabe fazer graça e vive se ferrando, até acho que me cairia melhor o retardado, pois é assim que me sinto as vezes, esperando demais das pessoas ou ganhar a mega.
Ah….quer saber, esquece o roteiro isto é para novela, vou fazer uns rabiscos e guardar tudo em uma caixa velha. Quem sabe daqui a alguns anos eu não me disponha a sentar e me fazer entender que atropelei os sonhos, venci as mágoas, convivi com os fracos, suportei os falsos, e hoje sei a força que eu tenho para enfrentar qualquer obstáculo.
Vento, brisa suave sem direção
me fez perder os rumos da razão.
O cheiro das cores perfumam as flores que e emanam amores ao te tocar;
Anseios, rumores, desertos e dores desaguam surpresas nesse mar,
Que é viver, surpresas do amanhecer...
O teu olhar me faz viajar
nas ondas da ilusão de um sonho acordado,
não importa o lugar,
de inverno à verão me vejo ao te lado
é só você notar o calor do meu sorriso apaixonado
ao te encontrar,
meu sonho, toda noite espero você.
O que algumas pessoas fazem por amor é incrível. O que algumas pessoas fazem por interesse, é inacreditável...
Por amor...Lute,declare, se abrace e beije ...
Mas por interesse , nunca traiam quem esta ao lado, não enganem nem mintam por interesse material, não se esqueça que deste mundo não se leva nada... Que a gente colhe o que planta e que no final, vamos pagar pela nossa estupidez...
Agradeço a ti meu Deus, por não deixar em meus olhos a ganância , por não me deixar subir na vida usando meu próximo de degrau e por me dar forças para me levantar depois de cada tombo que a vida me dá... E se for para um dia eu conseguir triunfar na vida , que seja com o meu caráter,por meu merecimento e pelo meu suor. E que eu possa olhar o meu próximo sem precisar abaixar a cabeça ,porque de vergonha eu não vou morrer... Junio SMarques Sad Poet
"Momento Resenha Psicológica do meu ano" :(Que pela primeira vez nesta vida é só meu)
Meus amigos do meu mundinho real e virtual...
Estou ainda na “resenha psicológica” deste último ano, creio que depois destas magníficas férias no meu amado país; consegui estabelecer uma conexão menos dramática "eu versos eu", consegui resgatar algumas "Ana Terezas" que se perderam em alguns capítulos desta minha vida e creio eu está com muita designação tentando enterrar outras "Anas Terezas" que por força deste meu "destino sentimental" insistiam em tomar conta do meu espetáculo.
Acredito que por menor que seja uma viagem, nunca voltamos os mesmos destas...
Também creio que meu mundo virtual é uma extensão do meu mundo real, portanto sempre estou compartilhando com vocês meus sentimentos e imagens de momentos de minha vida...Por isso resolvi fazer uma faxina nele, assim como tenho feito na minha vida...
Aos que estou excluindo simbolicamente, não tenho nada contra e tão pouco a favor, pelo simples fato de não ter tido oportunidade e tão pouco percebido que tentaram criar alguma, para nos conhecermos melhor, ou aceitado as minhas investidas em conhece-los e feijoada com maionese e farofa rs.
Esta Ana Tereza e todas as que resgatei e todas que virão, está com o firme propósito de querer que permaneça na vida delas; só as pessoas que sinto e que demonstram reciprocidade na amizade...
Um beijo grande aos meus amigos e familiares que me alegram com sua amizade e me fazem sentir querida, amada e prestigiada...
Aos que existem aqui suponho eu,( no meu mundo virtual) só para saberem de minha vida e que nunca demostram nem um gesto de querer fazer parte dela, foi um prazer e o dia que quiserem realmente serem amigos e familiares estarei esperando de braços abertos para também ser amiga e familiar...
Ana Tereza A. B.
ESTRADA DE UM PENSAMENTO
Quando eu pensei em voltar
Tudo parecia desabar
Pensei qual estrada parar
Fiquei olhando o tempo passar
Pedi a Deus para me ajudar
Se ele me escutar juro rezar
A Rua que está minha casa não tem onde estacionar..
Tentar marcar hora é se julgar.
Se eu plantar pode não vingar...
Pensar em voltar é apostar em chegar...
Chego comigo.... chego sozinho ....
Vejo o vizinho seguindo seu caminho....
Paro para olhar e vejo um lugar.....
Quando eu pensei em voltar, tudo parecia mudar....
Gira mundo gira estrada, girassol na parada, não deixando sair as palavras, de lá, giro a vagar querendo chegar....
AUTORA: ANA TEREZA DE ARAÚJO BULCÃO
Quando a gente se permite fugir da mesmice, a vida ganha ânimo e frescor. Nós nos sentimos até mais animadas. Por isso, dê a si mesma a chance de fazer coisas que normalmente você não faria. Surpreenda a todos com atos inusitados, ande por lugares lindos, onde tenha muitas flores sem hora marcada para voltar.
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro com o coração aberto
Hoje fazem 10 meses que você voltou e deixou plantado no meu coração a semente da saudade...
Semente esta que todos os dias rego com lembranças de amor, carinho, e adubo com os nossos melhores sorrisos...
Uma saudade que faz a voz da lembrança sempre cantar em meu coração;
como balsamo de esperança de novos caminhos na eternidade
Uma saudade que me faz sentir a sabedoria de Deus em seu falar natural ao coração...
Uma saudade que me faz capaz de entender minhas limitações e que estes limites de ser humano não o fazem menor mas o tornam grandes em seu espírito
DE UMA FORMA SUBLIME DE ETERNIZAR NOSSOS SENTIMENTOS, ENQUANTO A IMORTALIDADE NÃO VEM
Saudade esta que se transforma em uma ponte que liga o futuro ao passado
Palavras, apenas palavras que refletem a vida da forma como a saudade deve ser reverenciada sentida, e, interpretada para quem já partiu pela morte não se perca pela ausência, mas possa sentir a presença da aura, do espírito, da Alma, através da lembrança...
A saudade não pode ser sofrimento!
Palavras, apenas palavras, mas....
Sempre tento refletir sobre elas e entender que a saudade somente será um obstáculo para a felicidade se eu assim o quiser...
Não prego palavras, apenas as articulo da forma mais simples, para assim conseguir compreender meus pesares, ou transforma-los em digestivo para as minhas dores;
Para que eu possa entender outros caminhos pelos quais meus passos possam seguir
Tudo é relativo ao conhecimento (esta é outra Lei da Natureza) ...
O seu conhecimento Natural está armazenado dentro de sua memória e
aflora através das lembranças e sua busca é impulsionada pela saudade...
Creia, a saudade nos faz bem....portanto não a maltrate, pois estará maltratando a si mesma....
Estou onde sempre estive, distante talvez, ausente nunca....
comungando minha vida simples com a saudade
que me faz sentir apenas um ser humano diante deste Universo....
Saudades de filha, saudade de amiga, saudade que faz parte da vida...
Saudade da alegria que é magia para quem espera em um novo dia a esperança revivida ...
Por que a vida mesmo quando finda: é sempre vida, mesmo quando não entendida...
Saudade gostosa para sempre mamãe Sisi
Felicidade...
Parece simples falar sobre ela, mas não é não.
Ser feliz pra mim, significa muito mais do que pequenos e fugidios momentos.
Eu procuro guardar na minha lembrança os momentos felizes, os tristes, vou jogando numa lixeira, onde ficam os problemas, as tragédias, as doenças e as pessoas insignificantes.
Tenho memória seletiva.
Já fui muito magoada.
E já magoei também.
Mas, procuro viver dentro do que considero minha verdade.
O que me fizeram de ruim, procuro esquecer.
Alguns eu perdoo, outros é difícil, mas tento não pensar.
Marilina Leão 2014
Biografia de Marilina Baccarat de Almeida Leão.
Nascida em São Paulo - Capital, radicada em Londrina desde 1964. Escritora e músicista, com 13 livros editados.
Seu avô José Baccarat, foi prefeito e delegado de Santos na década de quarenta.
É acadêmica imortal, na academia de Letras de Vitória ES
Pertence a REBA - rede de escritoras do Brasil e pertence também a AJEB - associação de jornalistas e escritoras do Brasil.
O Relógio
Ao redor da vida do homem
há certas caixas de vidro,
dentro das quais, como em jaula,
se ouve palpitar um bicho.
Se são jaulas não é certo;
mais perto estão das gaiolas
ao menos, pelo tamanho
e quadradiço de forma.
Umas vezes, tais gaiolas
vão penduradas nos muros;
outras vezes, mais privadas,
vão num bolso, num dos pulsos.
Mas onde esteja: a gaiola
será de pássaro ou pássara:
é alada a palpitação,
a saltação que ela guarda;
e de pássaro cantor,
não pássaro de plumagem:
pois delas se emite um canto
de uma tal continuidade
Sabe aquela lágrima fina e leve que escorre bem no cantinho do olho?! Pois é.
Lágrima de desabafo. De tormenta. De indecisões. De insegurança. Da pessoa se sentir um lixo por ser quem é.
Um descaso. Um grande descaso. O coração grita. A boca fala. Os olhos dizem. E as lágrimas revelam aquilo que ninguém pode dizer. O indecifrável. O sonho surreal.
As lágrimas, sim as lágrimas. São elas que gritam mais que o silêncio. São elas que dizem o que a boca não consegue dizer. São elas que sentem o que o coração não consegue sentir. Sim, sim. São elas.
Nada custa, mas cria muito.
Enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores.
Dura apenas um segundo, mas, muita vez, a memória o
guarda para sempre.
Ninguém é tão rico que possa ir adiante sem ele, e ninguém
é tão pobre que não fique mais rico com seus benefícios.
Traz a felicidade ao lar, alimenta a boa vontade nos negócios
e é a senha dos amigos.
E repouso para o fatigado, incentivo para o desanimado,
alegria para o triste, e o melhor antídoto da Natureza para o
mau humor.
Não pode ser comprado, mendigado, emprestado ou roubado,
pois é alguma coisa que não é artigo de valor para ninguém
senão quando dado naturalmente.
Se no último minuto de confusão das compras de Natal
algum dos nossos vendedores estiver tão cansado que não lhe dê
um sorriso, poderemos nós pedir-lhe para deixar-nos um dos
seus?
Pois ninguém necessita mais de um sorriso do que os que
nada têm para dar!
"Cada dia chega trazendo seus próprios
presentes. Desamarre as fitas."
Ruth Ann Schabaker
Escrevo para eu mesma:
É fundamental receber cada dia "vazio" de expectativas sobre pessoas, fatos e coisas. Ansiedade e expectativas em excesso tornam nossos dias ruins. Livre-se de pesos inúteis e desnecessários!
Receba os presentes por inteiro e seja feliz!
A inutilidade de aprender a escrever
Quando eu era jovem queria muito aprender a escrever, para quem sabe um dia tornar-me um escritor. Bem... este sonho já abandonei a bastante tempo pois descobri que além de escrever faz-se necessário talento e isso não se aprende , ou a pessoa tem ou não tem. Agora com o passar dos anos me pergunto para que precisamos aprender a escrever? Em tempos de internet, poucas são as expressões que precisamos conhecer para nos comunicarmos, basta publicar em um determinado micro blog algo como: @cariocasumare #umidiotaem140caracteres e se obtivermos como resposta alguma coisa semelhante a \ô/\ô/\ô/\ô/, kkkkkkk ou asussausuausuausas, quer dizer que conseguimos nos comunicar. (seja lá o que signifique o que foi dito ou entendido)
Mas, saber escrever é inútil e tal inutilidade já foi vista até pelo principal fabricante de softwares do mundo, pois hoje compramos um micro computador relativamente bom, com processadores de ultima geração, com uma invejável velocidade de emulação, mas principalmente e o mais importante, com a plataforma do maior fabricante já instalada, por aproximadamente mil reais, inclusa na instalação a importantíssima e gratuita ferramenta de navegação na internet, todavia como escrever é pura vaidade de uns poucos mortais, para se obter o editor de texto deste mesmo fabricante, na sua versão mais completa, teremos que desembolsar outros mil reais. Estão certos, já dizia o poeta “... navegar é preciso...” escrever não é preciso.
Tenho pena dos jornalistas que todos os dias executam um árduo trabalho para escrever seus artigos, informar sobre fatos ocorridos no mundo ou em suas cidades, procurando sempre diversificar o vocabulário, temas etc., para não parecerem monótonos ou repetitivos, usando das técnicas de redação que aprenderam nas faculdades ou na pratica da redação de um antigo jornal, cada vez menos terão público para entender o que foi passado como mensagem, seja contextual ou subliminar.
Profetizo com certa tristeza o fim dos literatos, pois quem restará para entender seu linguajar prolixo, as nuances de suas minuciosas descrições de fatos ou personagens, a sutileza dos temas, a profundidade do enunciado. Entristeço-me quando vejo as letras de musicas que substituíram nos rádios as do Noel Rosa, que primavam pelo humor, a poesia complexa de Caetano Veloso e Gilberto Gil, a música critica de Gonzaguinha e Chico Buarque, bem como a cornisse refinada de suas letras ou da maestria da cornisse do Mestre Cartola, hoje substituídas por letras simples em rimas pobres de uma cornisse explicita e sem graça, cantadas em versos desconexos que forçadamente se juntam sem fazer o menor sentido.
Ainda me ressinto dos professores de minha juventude, que, diga-se de passagem, eram excelentes, pois naqueles tempos ser professor na maioria das vezes era vocação e não falta de opção, eles insistiram para que eu aprendesse a ler e escrever, contrariando a veia boemia que então existia em mim, eles fracassaram em ensinar-me a escrever, mas mataram o boêmio e o transformaram em um cínico de humor mordaz e duvidoso, com o qual hoje sou obrigado a conviver e que volta e meia me enfia em confusão por ter sido mal entendido. Também... Bem feito! Quem mandou se meter a escrever?!
Ter razão ou ser feliz
Passamos muito tempo de nossas vidas tentando provar que temos razão, vezes em uma, vezes em outra situação ou questão, quase todas sem importância nenhuma naquilo que nos é mais caro, passamos a vida tentando convencer nossos familiares, amigos, colegas de trabalho e até mesmo aos estranhos de que temos “razão” na discussão que estiver em tela naquele momento, gastamos nisso desnecessariamente muita energia, para que no fim da conversa sejamos no mínimo duas pessoas descontentes, frustradas com o desfecho do embate, que nada ganharam de positivo com o episódio.
Qual importância tem de fato se seu cônjuge ou filhos deixam roupas penduradas no banheiro, apertam o tubo de creme dental pelo meio, que seu amigo acredita que o insucesso do time de futebol é culpa do técnico ou daquele lateral esquerdo, que aquele outro acredite que sua alma só terá salvação se você adotar os dogmas da religião dele, ou se o colega de trabalho ao lado, tem mania de ouvir musica no computador, por que estressar-se por causa de uma vaga de estacionamento “roubada”, ou uma preferencial no transito que não foi respeitada?
Se você é do tipo de pessoa que se irrita com nestes tipos de incidentes, com certeza tem lá as suas “razões”, mas se você realmente fica transtornado com estas coisas ao ponto de deixar estragar o seu dia ou pelo menos algumas horas dele, você é do tipo que quer “ter razão”, independente da sua felicidade ou da sua saúde pessoal e social. Contudo, não estou afirmando que você deva abrir mão de sua fé politica, religiosa, sua paixão pelo futebol, nem mesmo deixar de lado seus princípios morais, éticos, etc., mas pode acreditar; ninguém consegue ser feliz, quando quer ter razão.
Eu pelo meu lado, decidi que não quero ter razão, prefiro “ser feliz”, como disse o Mestre Rubem Alves em seus escritos, o tempo e as jabuticabas: ”... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado do que é justo. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena”.
Não preciso que as pessoas concordem comigo, nem eu preciso concordar com elas, tudo que preciso é respeitar as opiniões diferentes e ser tolerante com aquilo que não me é agradável, para que não passe de desagradável e se torne o objeto de minha infelicidade. Assim vou seguindo meus dias, tentando em cada um deles ser mais feliz do que ter razão. Para que me servirá a razão quando estiver infartado em um leito de hospital ou sozinho na minha velhice, a levarei para além do tumulo, poderei compartilha-la com outros, o que dirão os amigos que não tive?... Ele tinha razão, mas coitado, foi tão infeliz!...?
O vento sopra,
Contorce as árvores,
Os pássaros param de gorjear,
Esperando que passe a grande tempestade.
Após o meio dia pássaros e aves faziam a festa nas copas das árvores,
Os cabritos brincavam nos terrenos das casas.
Quando, menos se esperava, uma nuvem escura cobre os céus,
E o mundo escurece parecendo noite.
A ventania tão forte, que contorcia as árvores,
E assobiava nas cumeeiras das casas, derrubando suas telhas.
Os Relâmpagos, com seus raios luminosos em todas as direções.
Os Trovões, ensurdecedores transformavam a tempestade em um grande pesadelo.
Os pássaros silenciaram e os animais procuravam abrigo.
As senhoras abriram seus oratórios, apanharam seus rosários e se prostraram de joelhos a rezar pedindo proteção aos céus.
A enxurrada abria valas de monte abaixo,
O ronco das correntezas torna-se fantástico.
A expectativa é total.
Passado um tempo a bravura do vento e da trovoada se calava,
A claridade surge novamente,
Os passarinhos voltam a subir nas copas das árvores.
As janelas das casas se abrem.
E no céu surge o anúncio da decomposição das cores:
Aparece um lindo arco-íris.
Feliz ao imaginar:
Mesmo que incompreensível, sorrir afasta os males, cativa os infelizes, espantando, desse modo, a caótica nostalgia. Afortuno-me ao vislumbrar o paraíso imaginário advindo da demência subjetiva. É excitante beirar-se pelos inacabáveis caminhos das almas, atribuído de vastidão alucinante. Existem ainda, inconsequentes bitolados que denegam a existência desse orbe. Quanta ignorância. Limita-se na realidade tangível, tornando-se escravo desta. Para Libertar-se da impureza do desconhecimento é saudar, com louvor, o fictício criado por si.
A maioridade de um homem não se dá aos 18 ou 21 anos!
Um homem atinge a maioridade quando descobre que é de aço!
Quando percebe que o "medo" nunca existiu!
Quando seus conceitos implantados culturalmente encontram a total falência!
Quando olha e não enxerga máscaras!
Quando não dá mais importância para o óbvio!
Quando descobre que ser tolo é chique!
Quando se realiza com pequenas coisas!
Quando não para de "tentar" ser feliz!
Quando simplesmente, VIVE!
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