Prosa para Crianca
Percebi que sou feliz quando passei a sentir e enxergar Deus, no sorriso de uma criança, no cair da chuva, num gesto de carinho, num olhar com ternura... Porque Deus não bate a nossa porta para entrar, não! Ele está e sempre esteve na parte de dentro!
Ele sussurra a mente e ao coração: "mostre ao mundo que estou aqui, que faço parte de ti."
"ha uma palhaça em vc..uma adolescente...uma criança... e uma força tão grande que chega a ser brutal... o problema é que todos preferem ver seu ego destruidor e ficam atormentados com ele... pq eu que vejo tudo de bom que vc tem....aah eu tenho o melhor dos seus mundos."
É ASSIM...QUEM ME CONHECE, ME DEFINE BEM..
Capim de saudades
Comprei frutas frescas
Correndo rindo, me levei de criança
E espalhei tudo pelo seu jardim
Penduradas uma a uma em mim
E as suas flores todas que eu vi lá
Abriram se como se eu as deixasse
Num cair de cada pétala, feito plumas
Roçado fino na solidão de espinhos
Dançando no vento em num “polir” do chão
Feito pensamento que desmancha...
De maços vagos me catapulto em anseios lúdicos
Enrolados como fumo de raízes de amor puro
E aquelas cores todas de no seu pomar e as folhas soltas...
Foi-se no tempo tornando-as ocres, terra nova que pousava
E aquelas frutas-eu que eras pra te aguçar
E morder me suculenta em matar sua fome
E foi-se temporada...
E agora da varanda daqueles seus sorrisos
Alegrava se uma saudade feita de um casal na rede
Dessas paixões de boa tarde
Delicado tempo venta porta de trás
Até me invade porta a frente
Capim de saudades
Ao ver uma flor, uma criança, a si mesmo no espelho ou qualquer outra criação do universo, do Pai, do Criador, emanem amor.
Ao levarem “O Amor do Lírio” para suas casas, saibam que ao visualizá-lo vocês elevam a sua frequência para uma vibração tão alta, pura e abnegada que sua atitude ajudará inúmeras crianças.
Respondam sempre com o Amor.
Porque nossa meta é desativar da Terra o padrão de sofrimento.
Imaginação de criança
Imaginação de criança
É como nuvem
Livre, leve e solta
Ou como o Sol
Que ilumina dia a dia
Imaginação de criança é como melodia
Às vezes desafina
Mas é também como poesia
Obra divina
Imaginação de criança é como avião
Voa lá nos altos
No ritmo dos pássaros
Mas sempre tem que pousar no chão
Criança. Ser cândida
Criança
O adorno do jardim indesejado pelo seu possessor
O ser candente espelhada na bondade de um ser seguidor e perpétuo na firmeza
Criança: sorriso reflectindo o amor de Deus para com os homens
É o nosso gesto de caridade e de irmandade,
Que faz sobrevier a luz do sol na opacidade
O nosso amor caído para segurar a mão de quem carece.
Por que poesia?
o nascimento de uma criança...
o desabrochar de uma flor...
o canto de um pássaro...
o encontro de um casal...
A medicina, advocacia, administração a engenharia
São objetivos nobres e necessários para manter a vida
Mas a poesia, a beleza, o romance,e o amor...
Esses são os motivos pelos quais vivemos
Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho
Lemos e escrevemos poesia porque...
Somos humanos e a raça humana está repleta de paixã
O que se diz quando não se quer,
O que se quer, mas, não se diz...
Quero ser como criança
Com direito de ser feliz.
Já roubaram o meu sorriso
Infiltrou-se o desamor
Digo a deus quero de volta
A paz que a vida me tirou
Sou apenas pequenina
Que um dia sentiu a sua dor,
De ser feliz chegou meu dia
E distribuo meu amor...
Facebook não é casa pra fazer morada,
É lugar pra se distrair.
Não é brincadeira pra criança,
O nome disso se chama playground.
Não é lugar para exercer convivência,
Nome disso é amizade.
Facebook não é paraíso de pessoas felizes,
Isso se chama fuga de realidade.
Facebook não é psicólogo,
Pra gente contar nossos problemas,
O nome disso se chama imaturidade.
No Facebook nem todo mundo é quem diz ser,
A vida acontece lá fora no mundo face a face,
Suas amizades são as pessoas que te aceita como você é,
Com todas nossas limitação e imperfeição.
E conhece seu endereço, telefone, suas manias,
Suas chatices... Seus devaneios e sua rotina,
Facebook não é tudo mar de rosa e poesias,
Nossas declarações devem ser faladas e de maneira
Quem te ouve te ouça em claro bom som,
Sua gentileza deve ser exercita no dia a dia,
Deste o ” bom dia” até ” não há de quer”
Delicadezas é sorrir de volta,
E deixar que alguém passar na sua frente na vila do banco,
Facebook não é perder tempo com indireta,
E deixar pra lá, o que não te acrescenta.
Aí você pode me perguntar :
Juh, por que você está conectada 24h á essa ferramenta?
Eu te responderei:
E quem disse que estou escrevendo isso pra você ?
Estou deixando isso de aviso pra mim,
A vida acontece todo dia,
Lá fora...
São pessoas que marca a gente,
São livros que forma nossos conhecimentos,
São Viagem que nos mantém distraído,
São dialogo que mantém as famílias...
São Abraços que curam nossas enfermidades sentimentais,
São momentos a dois que mantém aceso os casal.
Enquanto fico aqui... Vejo o tempo passando...
E deixamos de viver uma poção de coisas.
Deixamos de cultivar nossos amigos reais,
Cara a cara...
Como gesto
Escrever cartão de natal,
De receber um presente e parabéns pessoalmente,
Ficamos condicionado as mensagem em mural.
Esquecemos de priorizar momentos em família,
Pois o mundo virtual nos mantém conectado,
Porem frios e distantes do toque verbal.
E passamos mais tempo aqui,
Do que namorando.
E quando ponho tudo na balança.
Facebook é roubador de tempo de vida,
Vida vivida em tempo real
A se eu pudesse voltar,
ao tempo de infância,
onde tudo o que eu queria,
era ser mais uma criança.
Andar descalço,
correr na chuva,
brigar na rua,
e rir de tudo depois.
Falar alto,
estusiasmada,
sem nenhuma vaidade,
apenas a felicidade,
de ser tão desvairada,
Se eu pudesse voltar a infância,
seria sempre criança,
muleca pra toda hora,
falaria tantas bobagens,
esqueceria toda a saudade,
num simples chute de bola.
Se eu pudesse voltar o tempo,
em que eu nem me olhava no
espelho,
apenas gastava dinheiro,
com balas e bigudins.
Teria o cabelo enrolado,
andaria com o rosto suado,
sem me importar com os outros,
que de tanto se retocarem,
ja nem se olham no espelho,
pois não enxergam a alma,
que mora no corpo alheio.
Se eu voltasse!
Eu não teria problemas.
Apenas seria criança.
Como muitas que por ai tem.
Arteira...
Faceira...
com vontade de crescer,
sem a menor noção de vida,
apenas a ânsia de amadurecer.
Brinco de ser criança
Brinco de ser mulher
Brinco com os teus olhos
Brinco com o que eu quiser
Brincadeira de lero-lero
Vem cá que eu te quero
Vem brincar de ser menino
Vem menino vem brincar
Te dou teu doce predileto
Doce de algodão
Te dou beijo na boca
Seguro em tua mão
Vem brincar de namorados
Vem, me pega no chão
Vem brincar de esconde- esconde
Vem roubar meu coração
Tem um poço lá na frente
Cai no poço que vou te tirar
Vou te tirar com um abraço
Nos meus braços te apertar
Vem garoto brincar comigo
Vem brincar no salão
Me rouba um beijo
Me carrega pela mão
Vamos ser namorados
Se agarrar na escuridão
Vem brincar de quero- quero
Vem, me mata de paixão.
Vem garoto vem comigo
Que eu te ensino a dançar
Toco a música que tu gosta
toco teus olhos a me olhar
Vem garoto ser menino
Ser tudo o que quiser
Vem ser homem
Me ensina a ser mulher.
Doce Criança
Segredos da juventude
És agora uma mulher
Desabrochando para a vida
Tal qual a rosa
Que desabrocha para o Jaardim
Quantos segredos existe
Mais que isto
Acalantos de uma tarde sombria
O barulho da chuva
Caindo lá fora
Como lagrimas de felicidade
Neste momento solene
Te abraço
Te prendo junto a mim
Te envolvo
Tal qual bicho da seda
E com gestos simples
Com muito carinho
te faço minha
minha, minha, Mulher
DOCE LEMBRANÇA
QUE ME FAZ CHORAR
QUANDO LEMBRO DE VOCÊ
E NÃO POSSO FAZER NADA
POIS O PASSADO NÃO VOLTA JAMAIS
NEM TÃO POUCO TIRA-LA
DO SONO PROFUNDO
QUE É A MORTE
Voe como pássaro, solte risos longos e altos assim como uma criança.
Dance, dance, mostre sua saia de estampas africanas.
Sinta, sinta o frio e se esquente, passe este calor para outros esquentarem também.
Devolva, devolva para eles o que eles querem. Nada do que eles possuim eles usam.
Nada de tudo eles realmente usam, nada disso eles realmente precisam.
Deixe, deixe eles se atolarem, afundarem, afogarem. Reze, só nos resta rezar para eles se salvarem.
Não, não está perdido, continue voando, voe, deixe seu ninho em vários e vários lugares
para que possamos lembrar de você. Mas continue voando, não pare. O céu é infinito.
Descanse, beije e dance novamente, continue rindo também e sonhe, sonhe mais.
Aceite e deite, durma, descanse mais, amanhã você estará voando. E voe.
Ame também, ame muito, o quanto for necessário, muitas vezes ame.
Chore um pouco, chore de saudades, de raiva, de tristeza, de alegria. Chore pouco, mas ria muito.
Faça o bem, assim como diz platão: “O homem se torna feliz e bom ao mesmo tempo.” Seja feliz.
Eu sei que você está sonhando, então sonhe, não se preocupe em ir, não pense. Só vá.
E as pessoas que você alegrou? As pessoas que você amou? O ninho que você fez por aqui?
Não se preocupe, todos sabemos que sonhadores vão, sonhadores partem, eles viajam, mas eles sempre estarão por aqui.
Ser criança deixou saudades
Já subi serras de fragas e montes
Desci montes, lameiros e planícies
Entre giestas, estevas e fragas
Pisei areia branca, preta vulcânica
O asfalto quente da estrada
A lama sujou o meu vestido bordado
Rasguei as minhas calças ao descer da árvore
Andei a beira do rio e tomei banho
Vasculhei uma gruta e entrei num buraco escuro
Corri muito, hoje muito pouco, confesso
Como era bom ser criança, as saudades já são muitas!
Exórdio de um sonho
Quando tudo começou, eu era uma simples criança que desejava flutuar nas praias
de tinta de caneta, nos barcos feitos de papel A4, no meio uma mesa de madeira,
escrevendo minhas emoções em sistemas linguísticos, conversando sobre meus
sonhos com os peixes que eu pescava com o anzol de ideias, matando a minha fome
na fonte da beleza dos olhos do mar, saboreando cada letra que se fazia à minha
boca.
Quando isto começou, eu não sabia ler nem escrever, era tudo um sonho, eu
desejava retirar do mar, mariscos de palavras, para refogar os meus poemas, da
terra o arroz de pontos, vírgulas e acentos para cozer o meu vocabulário, fazer das
minhas ideias um lindo livro escrito por mim a tinta preta, no papel branco
aformoseado de imagens e textos apetitosos para que de longe sintas o cheiro dos
lindos versos, estrofes, histórias, poesias com sabor a literatura, fazer das minhas
frases uma receita com um conteúdo repleto de episódios forjados pelas minhas
loucuras.
Quando me dispús a fazer, comecei a escrever frazes lindas, com o cheiro da
natureza, cor do céu e tamanho de um grande sonho que já o via à vista dos que se
deliciavam dos meus pequenos textos gostosos de se ler, apetitosos de se ouvir, fruto
de uma inspiração de vontade de ser um poeta.
Gilsa era uma criança de sítio. Vivia em uma cidadezinha perto da cidade central, a mais rica do Norte, porém era esquecida pelo governo e habitantes do estado. Ela tinha pai e mãe, ambos fazendeiros, cuidavam de vários gados fofinhos e porcos assustadores. Cães imundavam o local com segurança e alegria. Havia gatos também.
Na escola, Gilsa era nove e meio. A menina estudava e conversava demais, sempre era sobre seus sonhos e desejos, que, desde criança, sabia que era pobre demais para conseguir realizá-los.
- Minha filha, você sabe que quando crescer... terá que trabalhar com o pai e comigo, não sabe? - Dizia sua mãe. Gilsa concordava. Sempre concordava com a verdade.
Algumas semanas mais tarde, ela recebeu o aviso que teria um passeio para o planetário da cidade central. Ela nunca tinha saído de seu próprio bairro minúsculo. Seus pais ficaram desesperados. "E se ela passar fome? A viagem é um pouco longa até lá!", "que roupa ela vai? Não pode ir como uma menina do mato, vão pensar que somos atrasados!". No fim deu tudo certo. Eles tinham preparado um pão francês com margarina e leite para algum imprevisto. Sua roupa era simples, uma camiseta branca com estampa de um sorriso, um shorts de pano preto e um tênis preto-quase-cinza.
Os colegas e Gilsa foram com o ônibus que puderam arrumar. Estava caindo aos pedaços, era mais velho que a própria professora Loiza, uma senhora que vivia com seis gatos, vivia dizendo que não queria mais um porque era muito comum. Queria ser diferente. Mas todos os alunos sabiam que era porque ela tinha medo de ter sete gatos e morrer sozinha. Quem alimentaria os gatinhos? Ela acreditava na lenda local Senhoras com Sete Gatinhos e Zero Namoradinhos.
O passeio foi legal, segundo a pesquisa. Eles foram entrevistados por serem da primeira escola de outra cidade que foi para aquele planetário. "Foi muito louco, senhora... tipo... parecia que eu estava a sete palmos das 3 Marias!", disse Gilsa em sua vez. Naquele dia, Gilsa do Rosário percebeu que tudo que sabia estava errado. Os seus sonhos eram toscos demais perto das estrelas.
Depois daquele grande dia, suas amiguinhas Carol e Aline viviam falando do luar, das estrelas lindas que haviam no céu acima de suas cabeças.
- Um dia eu irei lá pra cima! - Gilsa falava enquanto apontava para cima. - Daí poderão me ver dá tchau para vocês duas do céu.
Elas sonhavam neste dia, brigavam para saber quem seria a primeira a vê-lo. Suas Barbies feitas de feno, pano e botões achados na estrada eram ricas, humildes e astronautas em todas as brincadeiras perto do riacho, tudo por causa do maldito passeio.
Nadadoras Astronautas, Astronautas Corredoras, Mecânicas Astronautas, Caçadoras Astronautas, até mesmo: Humanas de Outro Planeta, Humanas Visitantes do Espaço, Humanas Loucas pelo "Astronautismo", Humanas que não São da Terra mas sim de Marte.
As três cresceram. Afastaram-se uma das outras. Viraram estranhas em meio de outros estranhos. Nem se lembravam dos sonhos, dos desejos, das conversas.
A família de Gilsa cumprimiu o que tanto falara: ela trabalhou com os pais na fazenda. O seu sonho de ser astronauta nunca foi realizado. E nunca seria. Ela nem chegou a pesquisar sobre. Perdeu o belo interesse.
- E seu sonho de ser astronauta quando criança, filha? - Perguntava seu pai já idoso.
- Ah, pai. Sonho de criança. - Sempre respondia. Para o presente e futuro de sua vida a única coisa que existia era a fazenda. A bela fazenda com os gados, porcos e cachorros... ah, e havia gatos também.
Num dia eu era uma criança, e desejei sê-la para todo o meu sempre.
Odiava adultos, jornais, política...
Cerveja era ruim, crucificava meus pais por tomá-la.
Beijo na boca era nojento, ainda mais quando a língua era incluída naquela troca de movimentos distorcidos.
Quando minha mãe não tinha dinheiro, pedia pra ela fazer um cheque, você colocava o valor que quisesse e não pagava nada a mais por isso.
Odiava tomar banho ou escovar os dentes (que coisa desnecessária!).
Quando passava cenas picantes na TV quando estava assistindo com alguém mais velho, ficava sem jeito, olhava pro chão, tossia...
Ficava horas e horas na piscina, mesmo que estivesse geando ou no sol quente, a pele ficava mais enrugada do que a de uma senhora de 90 e tantos anos, ficava vermelha igual a um pimentão... e nem ligava...
Dormir no chão do quarto de meus pais era a parte mais legal da semana. Me sentia protegida.
Minha avó me dava apenas R$1,00 e eu comprava umas 30 balas e ficava com aquele sorriso de fora a fora.
Bolachinha com leite não podia faltar no dia. Era sagrada.
O edredom era o meu maior escudo e meus ursinhos meus eternos protetores, dos quais devo minha vida por todas as vezes que eles matavam os bichos papões que ficavam de baixo da minha cama...
Daí essa menina cresce... Cheia de lembranças... Inundada de sentimentos... E percebe que a nostalgia desses momentos é uma delícia, dá vontade de voltar para revivê-las... mas... está tão feliz por estar passando por todas as etapas da vida... Crescendo... Desenvolvendo... Porém nunca esquecendo o que realmente importa: VIVER! Cada fase na sua fase...
Eu quero viver com a pureza de criança
Descobrir pelo tato, pelo cheiro e pelo olhar
Só o que é inédito e puro
Encantar-me com a música
Ouvir só as palavras ditas pelo coração
Que não são pensadas
Aquelas que ninguém ainda disse
Que vivem presas na alma
Quero aqueles gestos puros
Nascidos do coração
Descobrir a beleza da noite
E os segredos que a lua esconde
Cintilar como as estrelas
Correr ao vento e à chuva
Olhar os pássaros que voam livres
Eu quero viver simplesmente feliz
Sem máscaras nem mascarados.
Pego-me em alguns momentos da vida como uma criança perdida no parque.
Sabe, quando sentimos no nosso mais profundo que perdemos ou que estamos perdendo algo ou alguém?
É, me encontro neste momento agora.
Incapaz de conseguir agir, porque todas as ações, são vistas de forma errônea e depreciativa.
Mas, o que fazer, continuar e me sentir assim, ou parar?
Mas porque só de pensar em parar, eu sinto como se minha respiração também parasse junto?
Porque os sentimentos abalam tanto uma pessoa equilibrada mentalmente?
É, me pareço com uma criança perdida no parque, sem saber para onde ir, nem para onde fugir nem a quem recorrer...
VIDA DE MENDIGO
Eu era apenas uma criança,
quando conheci os dissabores dessa vida.
Nunca tive brinquedos e nem mesmo um Natal
vivia nas ruas sozinho, abandonado como um animal,
usei sempre roupas rasgadas,
descalços, vivia com os pés no chão,
Dormia sempre nos bancos das praças,
muitas vezes com fome,
pois me faltava até mesmo o pão.
O frio da noite castigava o meu corpo,
que raras vezes era aquecido por um cobertor,
que recebia por doação,
de algum irmão benfeitor.
Muitas vezes, sonhava em ser rico
era apenas quimera de minha mente,
Nunca tive sequer remédios ou doutor
Pra me curar quando doente.
Ninguém nunca procurou saber meu nome
Se eu sentia frio ou se passava fome.
Vi pessoas de bom porte financeiro
Gastarem sem se preocupar
Por nadarem em dinheiro.
Mas...sem coragem de repartir um pão,
diante dos necessitados, não estendem suas mãos.
Esquecem que suas fortunas,
são talentos que Deus lhes confiou
E que amanhã no mundo maior
Terão que prestar contas ao Senhor
De tantos sonhos que tive na vida
somente um se realizou,
Tive sempre o amor do Cristo Jesus,
Filho de Deus Nosso Senhor.
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