Prometi
AA
Só um dia mais
Um de cada vez, uma vez prometi
A mim mesmo que um por vez, ia viver
sem olhar pra trás e nem pra frente
Um dia de cada vez
Prometi que hoje ia viver só o hoje
Só um por vez
Sem pressa e no tempo certo
Os problemas iam posar na fila pra resolver
Sem colchão e nem cobertor
E porque? Porque o sorriso do amanhã
Me olhando, obsceno, acenando
Me assustava e torturava.
Optei por uma dieta mental
Esse apetite pelo amanhã vai ficar
Nas rédeas curtas
Me chamaram de louco, devo mesmo ser, pois criei um grupo novo
Confesso: agora participo do AA
Os Ansiosos Anônimos
Eu já prometi, nunca mais escrever sobre você
Tantas vezes, mas você insiste em fazer morada nos meus pensamentos, nas minhas lembranças e nos meus sonhos
Essa noite sonhei com você
E foi esmagador, o que ainda me perturba é o nunca mais
Nunca mais amar alguém como eu te amei
Nunca mais entregar o meu coração como eu te entreguei o meu
Nunca mais me entregar a alguém como eu me entreguei a você
Nunca mais viver o que nós vivemos juntos
Nunca mais olhar nesses seus lindos olhos azuis
Nunca mais te beijar, e eu amava te beijar
Eu amava pertencer a você
Ninguém nunca me amou como você
Nunca mais ouvir a sua voz
E eu nem lembro mais o som da sua voz
E isso parte o meu coração, te esquecer
Dói tanto, te esquecer
Dói tanto, o nosso fim
Perder você acabou comigo
De tantas maneiras que ainda não consigo colocar em palavras
Mesmo depois de tanto tempo, eu ainda penso
O que eu poderia ter feito de diferente?
Será que você ainda iria me deixar
Será que você iria deixar de se importar comigo
Será que você iria deixar de me amar
Você foi o amor da minha vida
Você me fez tão Feliz
E você foi embora, simplesmente se foi
E te perder ainda consome a minha alma
Te perder me deixa louca
Te perder me mata dia após dia
E não há nada que eu possa fazer
Me sinto tão impotente
- 01 de Março de 2025
Mil vezes me prometi
milhões de vezes,
não me perdoei.
Não é que falte vergonha,
é que tudo trás teu cheiro.
Em qualquer canto
vejo teus olhos
onde vou,
te encontro.
No rio
nas flores,
nas ondas
no mar.
Prometi te arrancar dos meus versos; apagar! Mas como ? Como fazer, se são teus olhos, teu riso...se é tua voz que me inspira...canta !
12/05/2017
Eu não prometi te amar, apenas te fazer sorrir em quanto estivesse comigo.
Não me cobre agora o que você não conquistou.
Sou um pássaro livre, não me prendo onde não há lugar para mim.
.
Frase de Islene Souza
Um dia fiz promessas , e prometi que nunca mais iria chorar ,e essa foi outra promessa que não consegui cumprir , pois a sua ausência me enlouquece me leva as lágrimas , me desespera e me faz gritar .
FEIJOADA À MINHA MODA
Amiga Helena Sangirardi
Conforme um dia eu prometi
Onde, confesso que esqueci
E embora - perdoe - tão tarde
(Melhor do que nunca!) este poeta
Segundo manda a boa ética
Envia-lhe a receita (poética)
De sua feijoada completa.
Em atenção ao adiantado
Da hora em que abrimos o olho
O feijão deve, já catado
Nos esperar, feliz, de molho.
E a cozinheira, por respeito
À nossa mestria na arte
Já deve ter tacado peito
E preparado e posto à parte
Os elementos componentes
De um saboroso refogado
Tais: cebolas, tomates, dentes
De alho - e o que mais for azado
Tudo picado desde cedo
De feição a sempre evitar
Qualquer contato mais... vulgar
Às nossas nobres mãos de aedo
Enquanto nós, a dar uns toques
No que não nos seja a contento
Vigiaremos o cozimento
Tomando o nosso uísque on the rocks.
Uma vez cozido o feijão
(Umas quatro horas, fogo médio)
Nós, bocejando o nosso tédio
Nos chegaremos ao fogão
E em elegante curvatura:
Um pé adiante e o braço às costas
Provaremos a rica negrura
Por onde devem boiar postas
De carne-seca suculenta
Gordos paios, nédio toucinho
(Nunca orelhas de bacorinho
Que a tornam em excesso opulenta!)
E - atenção! - segredo modesto
Mas meu, no tocante à feijoada:
Uma língua fresca pelada
Posta a cozer com todo o resto.
Feito o quê, retire-se caroço
Bastante, que bem amassado
Junta-se ao belo refogado
De modo a ter-se um molho grosso
Que vai de volta ao caldeirão
No qual o poeta, em bom agouro
Deve esparzir folhas de louro
Com um gesto clássico e pagão.
Inútil dizer que, entrementes
Em chama à parte desta liça
Devem fritar, todas contentes
Lindas rodelas de lingüiça
Enquanto ao lado, em fogo brando
Desmilingüindo-se de gozo
Deve também se estar fritando
O torresminho delicioso
Em cuja gordura, de resto
(Melhor gordura nunca houve!)
Deve depois frigir a couve
Picada, em fogo alegre e presto.
Uma farofa? - tem seus dias...
Porém que seja na manteiga!
A laranja gelada, em fatias
(Seleta ou da Bahia) - e chega.
Só na última cozedura
Para levar à mesa, deixa-se
Cair um pouco da gordura
Da lingüiça na iguaria - e mexa-se.
Que prazer mais um corpo pede
Após comido um tal feijão?
- Evidentemente uma rede
E um gato para passar a mão...
Dever cumprido. Nunca é vã
A palavra de um poeta... - jamais!
Abraça-a, em Brillat-Savarin
O seu Vinicius de Moraes.
Surgi no meio
desta multidão
para chamar
a sua atenção,
prometi à você
compromisso
e total sedução.
Daqui para frente
haverá bem mais
capítulos e vamos
nos pertencer de
uma maneira que
só a nós compete.
O mundo é grande,
e a vontade nos une
cúmplices mútuos
do desejo excitante
de nós encontrar
na certeza de amar.
Confio que ninguém
há de prosperar
para invadir com
o afã de desviar
do que importa
e roubar de nós
os nossos sonhos.
Enquanto houver cavadores de terras e mares, abrir-se-ão novos horizontes no espaço sideral prometido como redenção.
Tá, eu prometi estar sempre com você, mas, eu prometi pra mim mesmo estar sempre ao lado de quem me faz bem, e para o meu bem algumas promessas podem ser quebradas!
" Eu prometi um dia, que se a minha presença fosse felicidade eu estaria lá, mas se minha ausência não fosse sentida, eu também não incomodaria quem longe de mim, tem tudo para ser feliz...
"" Te prometi estrelas e te entreguei somente uma janela,
simplesmente, para ser por ela,
Que terias o mundo e os sonhos
Na palma da tua mão...""
/SONETO 02 - QUEDA LIVRE
Acima do Véu
Prometi a ti a vida que falei.
Rasguei os músculos dormentes,
Queimei a pele no sol quente
E até as lágrimas, enxuguei.
Mergulhei fundo na vida para ter o mundo.
Segundos duraram anos longe de você.
Profundos tormentos senti para vencer
E no fim vejo somente sorrisos imundos.
Quisera eu poder alcançar o céu
Sem precisar ver acima do véu.
Estaria você a me iludir com vagas esperanças.
Agora frágil e jogado ao léu,
Vivendo amargo feito fel,
Como poderia eu ainda ter confiança?
No estado natural, onde tudo é comum, nada devo aqueles a quem nada prometi. Só reconheço como sendo de outrem o que me é inútil. Isso não ocorre no estado civil, onde todos os direitos são fixados pela lei.
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