Promessa

Cerca de 1458 frases e pensamentos: Promessa

⁠Tomar remédios é andar sobre um fio. Cada comprimido é um pacto, uma promessa de silêncio na mente, mas também o risco de naufragar mais fundo. É um mar instável, uma química que tenta domar os monstros, mas às vezes os alimenta. Vivo entre marolas e calmarias artificiais, tentando não me perder no balanço frágil do que chamam equilíbrio.

Inserida por TiagoScheimann

Eu não sei fazer jura de amor nem dividir sonhos...
Você é a única promessa que quero e não quebro
O minha realidade festiva e eterna

Então de peço,
Nunca me diga adeus sem dizer que volta
Nunca tires os olho de mim quando falo te amo
Jamais durma se prometer que manhã levantaremos da cama juntos

Afinal ...
Você é minha vida e o sentido que dou as minhas horas
Você é o motivo que me mantém vivo
E a uma razão por que vale a pena lutar

Então te prometo
Que sempre voltarei para seus braços
Que esquecerei o orgulho e sempre te perdoarei
E que irei viver todos
Sem deixar um minuto sequer
De pensar em você

Inserida por Mlcb

⁠A primeira promessa da verdadeira filosofia é o sentimento de companheirismo, simpatia e comunhão com outras pessoas.

Sêneca

Nota: Trecho do tópico 4 da carta 5, Sobre a virtude do Filósofo.

Inserida por johnbcoelho

A cada dia ele renovava seu destino fazendo uma promessa. Usava uma promessa de cada vez para se perdoar.

Inserida por AlessandroLoBianco

Digo-te que sou a promessa do bem, então não me confies ao mal. Desejo tão só a festa do teu carinho...um abraço apertadinho!

Inserida por MariliaMasgalos

⁠Triste é sonhar na solidão, na doce falsa promessa de uma ilusão. Que devora nosso peito nu, de fraco coração. Como se o amor, não tivesse fim, mesmo na incompreensível imensidão.

Inserida por ricardovbarradas

⁠Toda a palavra dada, hoje em dia não é mais lei e sim promessa a ser cumprida ou esquecida, mediante sua vantagem ou conveniência.

Inserida por ricardovbarradas

⁠Entre o verbo da promessa e a carne da ação, reside o abismo onde muitas vezes naufraga a fé cristã. A fidelidade não se veste de intenções futuras, mas se revela na presente e constante conformidade com a sabedoria perene das Sagradas Letras.

Inserida por fabiocabral

⁠Desfilou de coração
blindado o descaso
com a expectativa
pela promessa
por uma mesa
de diálogo nacional
para libertação
dos presos políticos
antes do Natal:

Mais uma vez não
desisti de pedir
que libertem antes
do Ano Novo
a tropa e o General;

Por muitos que
nem sei quem são
venho pedindo
a libertação,
Só sei que alguns
tantos da mesma
forma que um
civil e um coronel
desaparecidos
eles estão,
Uns de ouvidos
blindados vão
e outros para
a diplomacia
os ombros dão;
E eu não tapo
o sol com
a peneira não.

Inserida por anna_flavia_schmitt

MINHA PROMESSA ESCOTEIRA, NO ANO DE 2007:

"Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;
Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião;
Obedecer à Lei Escoteira."

Inserida por kamorra

⁠Seja fiel à sua promessa, mesmo que não haja ganho pessoal.

Inserida por kamorra

⁠O mundo é promessa grandiosa; avida, dela eterno suspiro.

Inserida por Roberto_de_Nasim

⁠É incompreensível
A promessa ainda não
Cumprida de liberdade,
O mundo está assistindo
O homeopático massacre
De um povo exaurido,
Que no vazio das ruas
Deu o seu augusto grito.

É infinitamente noite,
De espera por cada preso
Político que me irmano,
Porque o fatal desprezo
É mais do que um acinte,
É o abandono da vítima
Sem aparentes marcas
De um chocante crime.

Não pense que dos meus
Versos tu escapará livre,
Eles não entram em greve.
Versos que irão atrás
De você até te capturar
E farão pelas tuas mãos
A liberdade regressar
Do jeito que prometestes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não é promessa,
vai ter na nossa mesa
Arroz com Pequi
Chico Angu e poema,
Pode ter certeza
que não vou dar espaço
para outra na sua cabeça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Com espera em excesso
sei até como lidar,
Com promessa
não cumprida
ainda não aprendi
como ignorar,
Só sei que a beleza
de um Ipê-Roxo
é bem melhor apreciar
neste mundo queem poucos
vale a pena se esperançar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Livro:
NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Capítulo X
RÉQUIEM AO SOL, PROMESSA À NOITE.

Vultos dançam nas bordas das sombras, evocando os espectros de reminiscências sepultadas sob o lodo da ausência.
São murmúrios de passos nunca dados —
rastros de uma presença que, mesmo morta, ainda transborda ruína no porão da consciência.

Eis que o sol, alquebrado em seu estertor, entoa um réquiem à lua —
Não com voz, mas com luz exangue,
como se os próprios astros sepultassem o dia em silêncio.
Talvez seja nos delírios oníricos que a existência se insinua,
ou, quem sabe, nos pesadelos que anunciam dilúvios e ruínas.

O vazio que habita estas paredes não é silêncio,
é gestação de mundos que jamais nascerão.
E mesmo assim, o oco permanece grávido.
As sementes são escassas,
mas algumas ainda dormitam sob o limo do esquecimento.

Foi então que a aparição retornou —
Camille Monfort.

Não atravessou o espaço como os vivos o fazem.
Não caminhava.
Movia-se com a gravidade de uma lembrança que nunca soube morrer.
Deslizava como as brumas que sangram das frestas de um túmulo mal selado.
A atmosfera, diante dela, contraía-se em silêncio espectral.
Era presença e lamento.
Era epitáfio em forma de mulher.

Ela se postou diante do espelho esquecido — aquele onde os reflexos recusam habitar.
Ali, não havia imagem, apenas a insinuação de uma ausência.
O espelho a temia.
E a noite, também.

— Chamaste-me do subterrâneo da memória?
A interrogação ecoou como um sussurro no interior de uma cripta.
Não foi voz — foi sintoma.

Tentou-se responder, mas as palavras, apodrecidas no palato, desmancharam-se antes de nascer.
Falar diante dela era transgredir o sagrado do silêncio.

Camille aproximou-se da madeira corrompida que geme sob os pés dos esquecidos.

— O receio ainda te habita?, murmurou ela,
como quem não pergunta, mas sentencia.

Negar foi instintivo.
Mas naquele instante, não se sabia o que era instinto ou delírio.

— Talvez a noite seja apenas o útero de realidades não encarnadas, continuou.
— E o pranto, uma liturgia mal compreendida pelos vivos.
Mas há aqueles que compreendem… os que redigem livros com a pena embebida em saudade e treva.

Ela então se inclinou sobre a alma que não ousava respirar e, com voz de sopro ancestral, murmurou:

"Os vivos sonham. Mas as sombras se lembram."

Um toque — e a razão sucumbiu.

Desconhece-se o que sucedeu.
Se foi sono ou êxtase.
Morte breve ou vida suspensa.
Apenas silêncio… e a certeza de que algo se foi,
ou veio para ficar.

Sobre o assoalho enegrecido, repousava uma rosa — não vermelha, não branca — mas negra como a ausência de retorno.
Ao lado, uma página molhada pela umidade de um mundo interior que nunca secou.

Em tinta densa, o nome que jamais deveria ser esquecido:

Camille Monfort.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Txunô cumpriu
a promessa
de levar o menino
pro céu,
De Txunô tenho
um pouco
até mesmo de voo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Vou até o Rio São Francisco
pagar a minha promessa
ao Bom Jesus da Lapa,
Rezarei uma oração
no túmulo do ermitão
e vou me reunir com a multidão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A promessa ao trabalhador de se tornar burguês com o trabalho esconde que a burguesia não trabalha. Ela sobrevive explorando o trabalhador.

Inserida por Angelus_du_Soir

⁠Cada ciclo que se encerra traz consigo a promessa de um novo recomeço. Assim como as folhas que se desprendem das árvores, preparando o terreno para uma nova primavera.

Inserida por fluxia_ignis