Profundo

Cerca de 3692 frases e pensamentos: Profundo

⁠A renovação da vida começa em um profundo processo de limpeza.

Compaixão da Virgem na morte do filho

Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!

E no profundo silêncio, lágrimas mesclavam-se com a escuridão... apenas um som: o seu coração. Esboçou um leve sorriso. Ainda viva, apesar do imenso amor... apesar de imensa dor... Ainda viva, bem viva.

⁠Poderia estar,
profundo vazio,
mas escolho caminhar.

⁠Que eu busque sempre a brisa fresca da Humildade, o perfume profundo da Sabedoria e o sorriso luminoso que a verdadeira Gratidão nos trás a tona.

⁠Vida

Sigo nesse mundo cheio de amor profundo, sabendo que a vida nos revela algo que nos alegra e nos desespera.

Unimos sempre força para seguir e nunca desistir .
Somos fortes e persistentes, levando mensagens positivas para todos aqueles que estão presentes.

Oh! Vida, Oh Vida! deixa eu seguir meu caminho e assim sofrer sozinho .

Quando ela chegou, me tocou, meu mundo mudou .
Foram muitos planos depois de tantos desenganos .

Oh! Vida, Oh! vida, deixa eu ir para um lugar distante daqui!
Amanhã serei mais forte e resistente, levando mensagens positivas à todos presentes .

Vida! Oh! Vida! Seguimos nessa corrida, agradecendo sempre, Vida!

AMO-TE (soneto)

Amo-te no meu maior, largo e profundo
sentimento da alma, é amor, mais nada
Te uivo no peito em graça entressonhada
onde paz, calma, faz-se em cada segundo

Amo-te no ringir da noite por ti poetada
que verseja a paixão de que me inundo
deste afeto que é o maior do meu mundo
num regozijo duma felicidade estacada

E é tão puro e é tão feliz e é tão fecundo
que as lágrimas são preces transfigurada
de fé ingênua e fausta, neste amor rotundo

Amo-te na pequenez de minha morada
tão simples, mas cheia de zelo jucundo
Pois tu és rogo da vontade tão desejada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

CERRADO ALVORECENDO

Um raiar grande e luzidio, um alvoroço profundo
O amanhecer no horizonte em histeria tremenda
As maritacas nos buritis já se fartando da merenda
E o cheiro do chão duro, do bafejo manso é oriundo

Preme pela janela o raio de sol rachado na fenda
O vento seco trovando suspiros vindos do fundo
Da melancolia, que traz a saudade num segundo
E que desperta no sertão com a mais bela legenda:

De vitalidade, pois é a diversidade já alvejando
Vê! Tudo é magia, leve, com toda a sua ousadia
Brilha o capim dourado no campo, em bando...

E tudo vai demudando, tal uma doce poesia
Escritas com as mãos do Criador, ali rimando,
A vida com a lida do alvorecer de mais um dia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
*no olho do furacão do COVID-19

Há pessoas que só atingem a superficialidade, algo ou alguém mais profundo (a verdade) os assusta!

É tão frustante ser profundo em um mundo de pessoas rasas.⁠

Mergulhar de cabeça em pessoas rasas, é bem pior que se ⁠afogar no mar mais profundo de sua existência.

Neste mundo FARTO de pessoas rasas
Eu estou FARTO de conhecê-las
Prefiro contemplar oceanos profundos que me fazem submergir em águas desconhecidas e que um dia foram habitadas mas não zeladas
Zelarei


BH

Você está por aí,
perdido longe de tudo.
Não há lágrimas,
mas um sentir profundo.
Não sei onde está
ou o que passa
em seu coração,
e essa mente fértil
Eu só sei que eu quero
te abraçar nesse momento,
e sentir todo o seu querer
nesse abraço .
Acalma coração
estou aqui por você.

Poesia de Islene Souza

⁠Com lábios estranhos e som insuficiente
eu me esforço para juntar algumas letras,
tão profundo que preciso encontrar novas
maneiras de expressá-las

⁠⁠Nesta noite Fechei meus olhos e viajei no mais profundo silêncio Ali me entreguei aos braços do acaso esperando em algum momento ser encontrado Vou embarcar em um mundo que é todo meu. Um mundo que faz com que os meus sonhos sejam mágicos. Vejo seus braços envoltos em meu corpo, uma brisa suave sussurra em meu ouvido a ausência de um ser amado acende dentro da alma a maravilha dos sonhos. Em um canto meio escuro de repente, nossa!! Por essa eu não podia esperar esperar . Logo quando íamos nos beijar alguém veio me chamar e eu tive que acordar. Descobri que quando dormimos as almas viajam e se encontram a sorrir. Boa noite

Teu olhar é meigo, sereno, mas tão misterioso e profundo quando o mar, me atrevi a mergulhar e me perdi na doçura do teu olhar.

Olhar ao redor é uma habilidade exclusiva daqueles que possuem profundo interesse no próximo...

⁠Um jeito diferente de imaginar.
personalidade forte.
olhos castanhos escuros marcantes e profundos
Ela ri do nada, mas só ela sabe o que a fez rir.
com sono, mas atenta a tudo que acontece.
Tenho defeitos irreparáveis, te irrito de uma maneira suportável.
Meu coração nem sempre é rítmico. Quase explode quando não conversamos,
quase não bate, quando você não me chama.
É tão triste conversar e não pode te tocar.
Te ouvir e não poder te abraçar, quando você está triste.
Seus olhos me chamam para ti, como o luar chama o anoitecer.
Seu jeito me fascina.
Palavras mais profundas serão ditas, quando enfim sentir os teus lábios aos meus, talvez palavras nem fossem necessárias
Os meus desejos mais profundos
Estão no fundo do meu ser.
Talvez eu mesmo não saiba dize-los, mas posso afirmar...
Pensamentos profundos como o mar
O mar de teu nome (Nah).

As Rosas não falam!
Mas anunciam
Com a musicalidade
Do seu profundo aroma,
A existência de um Amor Oculto.

Você é sua companhia eterna, ninguém mais. Então, ame-se o mais profundo que puder, só assim não aceitará migalhas de quem quer que seja!