Profano

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EPITÁFIO D’UM AMOR

Fui extenso, limitado, fui belo, fui pródigo, fui profano,fui...Hoje nada sou, de mim resta quase nada, muito pouco, não mais o bastante, talvez lembranças, sonhos, mas foram-se as ilusões. As esperanças devoram-me dia após dia como um vapor que leva a última gota do que já foi um oceano, mas não me rendo, vou até o fim, mesmo que não mais me percebam, que não falem mais de mim, ainda estarei aqui, alimentando-me do que me devora, e quando tudo de mim se for irei ao meu mausoléu e lá ficará em memória esse meu epitáfio, que aos poucos se diminuirá, mas jamais se findara totalmente, pois, não fui eterno mas o que restará de mim será.
Quando for-me deixarei tudo preparado para um próximo, meu espaço vazio, minhas duas metades desfeitas, ambas buscando outra metade, que provirão dois amores, mais duas histórias de amores que podem terminar igual a mim.

Inserida por vitalvesilva

Nesse mundo profano em que vivemos, limitados, que somos, pela irrealidade dos conceitos de vida, somos cegos. Nossa cegueira nos impossibilita enxergar a realidade explícita que nos circunda. Nos enxergarmos e reformularmos os conceitos de nossa personalidade é a possibilidade de encontrarmos em nós e nos outros,o SAGRADO.

Inserida por GACO

... Em verdade, verdade declamo... O amor pode ser profano... Mas seguindo seus passos, eu entendo seus atos... Profano ao longe de quem o vê, pois na amargura ele ha de viver ... Lindo e esplêndido de quem perto o sente, pois a alegria vare sua mente...

Inserida por RGoDeguezi

GARIMPO

NA MINHA LONGA PROCURA
EM BUSCA DO MAIS HUMANO
COLHI DO BELO AO PROFANO
MIL FORMAS DE LOUCURA.

Alvaro Acioli

Inserida por alvaroacioli

Entre duas almas que se amam não deve existir nenhum
programa hostil ou profano, que comprometa a sua duradoura companhia e quebre o dique de uma confiança recíproca.

Inserida por HelgirGirodo

Você provoca em mim certo desequilíbrio.
Um desejo profano,
Uma personalidade oculta,
Gosto de me sentir assim.
Gosto quando faz sentir-me assim.

Inserida por nynamake

Uma camisa de grife tem seu valor, mas de nada adianta um profano vesti-la quando seu coração está sujo, enganando a sua própria aparência.

Inserida por HelgirGirodo

É interessante transitar no terreno social e ver como o sagrado se mescla com profano.

Inserida por eliashenrique

O santo diz: Glória a Deus e o profano duvida, mentindo: Se Deus quiser.

Inserida por HelgirGirodo

Respeite o insano
Sagrado e profano
Que foi nosso amor.

Inserida por MarcioOrange

█ SAGRADO E PROFANO

De posse de um conhecimento meramente especulativo e segundo um conjunto de regras ou leis, precariamente estabelecido como isento de falha, erro ou defeito, o indivíduo, com simplismo ou impropriedade, atribui os atos próprios como sagrados, e os de terceiros, se não lhes agradam, como profanos. É uma prática um tanto quanto precipitada porque é costumeira a condescendência com as próprias atitudes, bem como a contundência com as do próximo.

É oportuno esclarecer que neste texto não é atribuído ao profano o caráter clerical e sim o traço distintivo daquilo ou daquele que deturpa ou viola as coisas e direitos individuais; da mesma forma, ao sagrado é conferida a qualidade peculiar daquilo que se sagrou pelo uso e costume como bom para o espírito e/ou para o intelecto. As nossas palavras não se abeiram, pois, da Teologia, do Cristianismo, da Teosofia ou do Iluminismo.

O mundo está repleto de pessoas que julgam que sua faculdade de agir e também o resultado de suas ações são invariavelmente corretos; que seus vícios não se caracterizam como tal e que todos os pontos negativos que se somam em seu currículo aconteceram por obra e culpa alheia. Para estes, a vida estabelece como direito legítimo ou mesmo suposto, que se faça uma escolha, e a preferência rotineiramente se situa entre o profano e o sagrado; entretanto, qualquer opção por um ou por outro resvala numa certeza irrevogável: escolher uma coisa é renunciar a todas as outras.

Sob ótica geral, talvez para muitos, o sagrado e o profano, não se qualifiquem como tal e tampouco como prioritários, no entanto, um ou outro pode colocar-se nos pequenos detalhes que dão consistência ao dia a dia. Assim, os que estão afeitos a atitudes impolidas, escolhem o profano porque está de acordo com o seu caráter, mesmo porque a postura descortês é aparentemente mais rentável e pouco esforço exige; sem dúvida que para estes é mais satisfatório a recusa em ser perturbado pelo mundo e pelas pessoas ao seu redor, do que ceder espaços, muito embora por várias vezes e variados motivos se decidam por perturbar tudo e todos e ocupar espaços que não lhes correspondem.

Em determinadas situações a opção apoucada tomada por alguns nanicos é movida pelo ego (ísmo ou centrismo), que reclama direito ilegítimo, forçando que outros se tornem seus ser-viçais ou que se submetam à sua vontade - deteriorada por princípio e corrompida pela prática.

Para outros, é o da apatia, o estado de prostração e moleza. Para estes, o sofá é útil frente à televisão e quase não se presta ao exercício do acolhimento e troca de ideias com os que lhes compartem o lar. Em qualquer situação, diálogo recusado é entendimento perdido. Descartar a gentileza e a prosa significa desprezo à perfeita convivência. É oportunidade posta de lado, sem considerar que esta não costuma se repetir e quando repete, o objeto para o qual converge o desejo, provavelmente já terá perdido o sabor.

Profanidade a encontramos no homúnculo que incontáveis vezes escolhe não prestar reverência às pessoas ao negar-lhes o cumprimento, a cortesia, o sorriso, o pedido de desculpas; também é profana a usurpação de espaços restritos ou especiais, não permitindo o direito aos quem têm direitos.

Os que vivem em sociedade ou em comparticipação temporária ou demorada de espaços tem o dever, como elemento integrante, de conhecer e observar os costumes da vida social. Os que se recusam agir ignorando as formalidades e procedimentos que retratam boas maneiras e respeito entre os cidadãos, devem se encaminhar urgentemente ao adestramento...

A vida é uma sequência de uniões e separações. Por opção, por imposição ou necessidade ficam para trás, às vezes sem oportunidade de despedida, pessoas, lares e empregos, cuja satisfação deles advindos seria prazeroso usufruir por longo tempo. Se levadas a sério, todas as uniões serão sagradas, porque representam a somatória ou a multiplicação de bens que engrandecem ou esclarecem os agregados; de outro lado, os reciprocamente afastados por di-vergências ou desavenças, não devem jamais assumir o caráter de profanos, ou seja, cada qual atirando para todos os lados na esperança de que o outro seja atingido.

Lao-tsé, filósofo chinês que viveu no século 4º antes de Cristo afirmava: “a bondade nas palavras cria a confiança, a bondade nos pensamentos cria a plenitude, a bondade nas doações cria o amor”. O ensinamento é oriental, mas a sua prática deveria abranger toda a humanidade. A palavra compreensiva entrelaça a amizade e não a deixa esvair-se. O pensamento sensato organiza e rege a harmonia e o equilíbrio mental. A doação é a materialização do amor. Agindo assim fugimos do profano e adentramos ao sagrado. Necessitamos falar e ouvir palavras doces para que a vida manifeste todos os valores que o profano tenta ocultar. É urgente disciplinar pensamentos e projeta-los quando o sagrado lhes dá matizes multicores. A doação é o braço direito da caridade e assume a fisionomia do sagrado, pois que é a manifestação a sobressair o amor ao próximo e a resumir o amor a Deus sobre todas as coisas.

A vida não é apenas o que nos acontece, o que fazemos acontecer ou o que se recusa acontecer. Ela é a somatória dos momentos que se arquivaram no passado, dos momentos que impulsionam o presente em busca do futuro. Mesmo que esses momentos não sejam tão bons como é o desejo que fossem.

Cabe a cada um administrar a própria felicidade ou tristeza. Alegrias e mágoas são condimentos que temperam o dia a dia às vezes sem consulta ao paladar, e sempre por questões de sobrevivência é aconselhável aceitar o tempero por mais apimentado que seja.

O filósofo alemão Friedrich Nietzche, talvez escorado pela revolta, afirmou: “Deus está mor-to”. Não sabemos com que autoridade tenha firmado esse atestado de óbito. Talvez as suas palavras retratem uma alma atolada na solidão, talvez vitimada pela indiferença e desprezo, talvez ferida em suas mais caras aspirações. Hoje nos sobra a certeza de que morto está o filósofo Friedrich e que Deus permanece vivo em bilhões de corações.

Há pouco mais de dois mil anos, um Homem veio ao mundo para pregar amor, bondade, perdão e humildade. Muitos aprenderam, outro tanto, não! Para os que se demoram aprender, o profano lhes é sagrado; para os que pela conscientização guardaram na memória e nas atitudes esses ensinamentos, o sagrado lhes é profundamente sagrado.

Autor: Gérson Gomide

Inserida por GERSONGOMIDE

Sou o sagrado e o profano,
a mulher e a amante,
a ouvinte e a falante,
o céu e o inferno,


Sou o paradoxo e a redundância,
a escassez e a abundância,
a confiança e a deslealdade,
o mito e a realidade,

Sou viciante e o saudável,
a sadio e o incurável,
o descaso e a compaixão,
conceito e contradição...

Sou, enfim, os dois lados da moeda,
o sim e o não, pois pra mim não há definição.
Abruptamente surpreendente.

Inserida por kevenbrandao

Entre o céu e a terra
Qual o limite do amor?
Um castelo de sonhos.
Divino, sublime, profano...
Qual a imensidão de um sentimento?!
Ate onde ir, onde chegar?!
Quais as fronteiras a atravessar
Que perigos, mentiras ou verdades?!
Respostas?! Nenhuma.
Apenas deixo levar-me
Por esse amor que apenas tu me causas.

Inserida por HannaLessa

Flor Maldita

Embora tivesses tu,
Pisado em solo profano
Sentia-se a alegria virginal
Que só existe em ti.

Doce pecado maléfico,
Que andas perambulando
Pelas covas do cemitério maldito
Com o mel sujo de sangue.

Ah! Carnes amáveis,
Fujam de minha presença;
Pois odeio amá-las.

Flor maldita e abstrata,
Por que corrói meus ossos e
Carnes com teus amáveis beijos?

Inserida por YuriMeireles

Entre o santo e o profano, fervilham nossas vontades.

O certo e o errado são irmãos presentes a todo momento. São, por vezes, cruéis.

Querer e não ter ou ter e não poder... mexem com o nosso estar no mundo.

Que o profano seja santo como bem determinar a consciência que é mais poderosa detentora da paz.

Atitudes incompreensíveis absolvidas !

Inserida por Rossantos

Sei que nada sei, mas sei que tento saber as coisas que movem o mundo, esse é profano e profundo, e sei que tenho que ir até o fundo para no fundo tentar encontrar, os porques, os que, os para ques, e um dia haverei de encontrar e dizer finalmente eu sei.

Inserida por NandaLopes

Profano é todo aquele movimento que incita alguém a desprezar o próximo pelo fato de que apenas tem uma opinião diferente em relação a um assunto qualquer.

Inserida por LLSantos

Ser humano

Ser humano é amar,
e mesmo vivendo em um tempo profano,
sonhar.
Ser humano é sorrir,
e mesmo sabendo que não pode conseguir algo,
insistir.
Ser humano é querer,
e mesmo tendo que lutar contra tudo e todos pra conseguir o que deseja,
obter.
E se humano me tornei, foi por amar você.

Inserida por Rone14

Profano coração ate no profundo dos meus sentimentos.
entre cortes e desejos, sentimento faminto.
devoro tua carne com desejo dos mortais.
virtudes relapsas em sonhos atrevidos.
ditos de anjos que domina tua alma, entre aqueles...
desejos tão famintos na minha alma...
sentimentos perdidos...

Inserida por celsonadilo

Tomo a liberdade de propor um novo e profano princípio constitucional: o princípio do ateísmo jurídico, que consiste basicamente em não acreditar que juiz seja Deus.

Inserida por Hugopires

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