Procuro em Amor que ainda Nao Encontrei
O amor é para o espírito assim como o oxigênio é para o corpo: o ser humano que não os possui é um cadáver
Amor não tem explicação, não precisa de incentivo das qualidades alheias, não precisa de análise como se fossemos ler um currículo de alguém. Da admiração pode romper no amor, mas amor nunca será somente admiração. Os que confundem admiração com amor estão se focando em algo perfeito e não existe perfeição em ninguém. Enfim, nunca amaram de verdade. Amaram amar.
Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.
Tropeços
Não pense que me tem na mão
Eu mereço coisa bem melhor
Amor mal resolvido não dá
Desse jeito é melhor terminar
Do que esperar para ficar só!
Você conseguiu me decepcionar
Talvez seja melhor assim
Mas você bem que poderia avisar
Porque essa mania de ignorar
Alimenta um rancor sem fim.
Talvez fosse bem mais fácil
Se não houvesse tanta covardia
O sentimento poderia ser vivido
E o problema de amor mal resolvido
Já não mais existiria!
Não há tanta complicação
Quem complica é você
Tenha coragem para decidir
E se amanhã eu não estiver aqui
É porque decidi ir ali viver!
"Uma das explicações simplórias que se dá à infidelidade é a falta de amor. Entretanto, não há nenhuma pesquisa que demonstre que tal premissa seja sempre correta. Conforme conta o psicólogo Martín Camacho em seu livro sobre a infidelidade, todas as seguintes opções são possíveis: casais que se amam e não se traem; casais que se amam e se traem; casais que não se amam e se traem; e casais que não se amam e não se traem.
O sofrimento dá boas lições a quem sabe prestar atenção. Nesse caso, uma delas é perceber que o ego precisa aterrissar das alturas. Precaver-se da necessidade de eliminar o pensamento isso-nunca-me-acontecerá.
Se conseguimos baixar o ego lá de cima sem nos machucar demais, nos tornamos mais humildes; mais sábios. E isso ajuda a confrontar não só a infidelidade, mas também futuros golpes, tanto do mundo conjugal como de outros âmbitos."
Amor? O que é o amor? Amor não se tem cor, raça, sexo ou preferência distinta, é um sentimento sublime que desenvolve no nosso interior.
Ao contrário do ódio, não é o amor que sentimos que nos faz mal, mas a reciprocidade que esperamos dos outros, por senti-lo.
Sabemos odiar sozinhos, mas só sabemos amar a dois.
“Amor… forte amor”
Tudo em nossa vida começou de maneira simples…
Não fizemos planos de nada… mas ali nascia o nosso amor.
De palavras que sempre brotavam em nossas conversas… acendeu uma forte chama, em nossos corações.
Que belo e maravilhoso início!
Um início que já começou cheio de um carinho sem medidas.
De um afeto Inocente, de uma simplicidade enorme… e nada mais.
Esse sentimento foi crescendo dia a dia… e foram ganhando formas e outras dimensões.
Em seguida, nasceu aquela vontade de querer estar por perto.
Aquela vontade de conversar por horas… e esperando que o tempo parasse.
Que belos momentos!
Nunca procuramos, por nenhum assunto que fosse tão importante.
Pois o importante era ouvir um ao outro.
O silêncio por algumas horas… era sempre uma tortura.
Sim!
O silêncio já era um motivo claro…
Pois ele se transformava em saudades no meio do dia.
As noites passaram a se transformar em eternas horas.
Pareciam não ter fim.
Isso tudo se dava a imensa vontade de passar o tempo todo... sempre juntinhos.
De mergulhar um no mundo do outro… e descobrir jeitos, gostos… e desejos, que nunca antes conhecíamos.
Passamos a nos imaginar um ao lado do outro…
A descobrir coisas em comum entre a gente.
Então nasceu aquela forte vontade de cuidar, proteger, fazer sorrir… e de sempre fazer o outro feliz.
Fizemos juntos milhões de planos… e sonhamos em realizá-los.
E o mais lindo!
Nunca foi necessário mais que um simples oi... para que nossos corações se disparassem.
Pois a forte emoção do eco de nossa voz… já despertava, e pulsava o nosso grandioso amor.
Este amor que vive da doação, de um para o outro.
Este amor que criamos… e construímos raízes.
Este amor que cresce…
...e nos preenche por caminhos incontáveis.
Este amor que sonhamos...
E desejamos ser eterno....
Admilson
Pôr do sol.
Esse quadro foi pintado
pelos pincéis do amor
não pode ser rabiscado
porque é pura a sua cor
tem o molde detalhado
pelas tintas do sagrado
sangue do Nosso Senhor.
O amor é como uma criança e um relógio. A criança chora e o relógio desperta. Se não fazem isso, não podemos ter certeza que existem!
Não existe vendaval ou força contrária que vá tirar você de mim
Nosso amor está no coração de Deus e, com Ele, iremos até o fim.
Que seu romantismo não seja por falta de amor, nem seu casamento por falta de companhia, pois seria perda de tempo onde muitos acham ser alegria.
Eu queria que fosse ela,
somente ela, todo o meu
amor lhe entregar, mas
já é tarde e não tem
como mais voltar.
Descubro a algum tempo
que me amava desde sempre,
mas tarde o suficiente para
me esquecer de sua mente.
