Procuro em Amor que ainda Nao Encontrei
Pra Deus nada é impossível.
E eu só preciso de duas coisas na vida,
Ambas só podem vir dEle.
O Seu Espírito,
E um casamento com Fidelidade e lealdade, até que a morte nos separe.
Pessoas que querem meu corpo existem,
Já existiram,
Mas,
À essas somente presenteio com a minha ausência,
Quero amor de alma,
Amor de Deus,
Complexidade,
Quero alianças trocadas,
Altar,
Quero o pra sempre,
Até que a morte nos separe.
Posso ser leve como uma pluma,
Ou pesada feito bigorna,
Depende de como você interpreta meu senso de intensidade.
Ninguém me entende,
Ninguém é capaz de me suprir,
Ninguém suporta minha interiedade,
A dor do Amor,
Em mim suplica,
Deteriora o meu ser,
Derreto-me,
Como cera quente,
Queimo,
Arranho,
Arranco,
Avermelho,
Intrínsecamente,
Derreto,
No vazio do ser.
Três de Dezembro.
A mais bonita das bonecas,
De beleza natural,
Seus cachinhos,
Suas curvas,
Sim,
Ela não tem igual,
De idéias,
Sem balelas,
Sopra o vento,
Passa o tempo,
Sem lamento,
Voltamos ao nossos momentos.
E se eu deixar,
Meu coração esvoaçar,
Como uma pipa pairar sobre o ar,
Feita de papel de caderno,
Aquele branco de linhas azuis,
Azuis como o céu,
Quadro de nuvens,
Com rabiscos de versos,
Minha imaginação o levará,
À caminhos tão longínquos,
Que nem posso imaginar...
Você é meu poema,
Sonho escondido em meus versos que se fez presença,
Se materializou em sorrisos largos,
Em pensamentos sinceros,
Em cafunés de palavras de madrugada,
No som da tua voz fazendo concerto e canção dentro de mim,
Girassol,
Sinto seu calor e energia, Quilômetros de separam nossos corpos,
Mas, não existem limites para Alma,
Onde o corpo é apenas um instrumento temporário,
Vou fazer uma coleção de você,
Em canto,
Encanta,
Em poesias,
Te versifico,
Dá mais vontade de te ter comigo, Meu coração infla,
Feito balão de gás hélio,
Flutua, voa pra perto de ti,
Não há distância.
Profundidade,
Tão vasta raridade,
Desejei,
Mergulhei no teu aquário,
Logo eu,
Que era peixe do mar,
De pequenesa,
Imensa tristeza,
Rompi os vidros,
Entre choros e gemidos,
Desaguar-me foi preciso.
Você foi pra mim o maior arrependimento de mim,
Gostaria de ter amanhecido em você.
Meu cérebro não te esquece,
Embora meu corpo se insista em te conhecer,
Coração,
Quase perdendo-te em razão.
Quem sou eu agora?
Além de um grito de desejo contido na imensidão da madrugada,
Em resposta o silêncio,
Tão profundo,
Que desaguar-me-ei,
Em transbordar-me
Ao meu próprio espectro,
Invenção de mim,
Sombra amargável,
Como o próprio amargo,
Opróbrio,
Fel,
Rasguei o dia,
Amanheci,
Leito frio,
Cama vazia,
Saudade da história infinda,
Nunca vivida entre você e eu.
O que me ganha,
São as idéias,
Enquanto o físico se deteriora,
Oxida,
A Alma se aviva,
Criativa as palavras,
Despe em versos,
Se acalora,
Palavras inexistentes,
Tornam-se livres,
Liberto-as,
Que se dane o Aurélio,
Que é físico,
Sou um composto de Alma esculpido em versos.
Só se vê de verdade quem tem olhos para enxergar além da retina,
O olhar de Alma,
Desnuda,
Despe qualquer sombra de futilidade,
Só consegue-se entender,
Completamente a beleza de um ser,
Quando realmente se compreende,
Que,
O corpo é apenas um instrumento temporário da Alma.