Prisioneira
A metade do seu beijo
O corpo era desejo
Mas a alma, prisioneira
Eram metades
Desejando ser inteiros
Beijos quentes, incendiários
Mas pela metade
Meias entregas, meias conversas
Verdades inteiras que não venceram o que era metade
Uma meia história
Uma história sem meio nem fim
Só um começo inteiro
Um beijo pela metade
E a metade de um beijo
LIBERDADE PRISIONEIRA
23/01/2015
Olhem o comentário que o Papa fez, ao falar sobre os atentados da França: “Se xingar minha mãe, espere um soco!”. Este exemplo foi para dizer que não devemos provocar uns aos outros insultando a fé alheia. Porém, disse que não devemos agir com violência.
Muito contraditório este discurso. Soa como uma justificativa à ação dos assassinos, que realmente deram um soco na boca do estômago da França e do mundo. Agora, penso que este comentário traga autorização para próximos atos, autorização esta que nem seria preciso, pois já se sentiam autorizados há tempos.
O sentido bíblico do novo testamento para tratar a violência é que ao recebê-la, déssemos a outra face, fugindo do “olho-por-olho” do antigo testamento. Esta deveria ser uma regra básica de convivência humana, mas nunca foi. É ai que surge então a figura do Papa humano. Cai por terra a imagem de alguém santificado, imune, limpo. Indiscutivelmente, nenhuma figura religiosa deixou algum dia de ser humano e com o Papa não seria diferente. É assim mesmo. A violência faz parte do ser humano. Ninguém consegue ser ofendido e ficar quieto sem revide, seja ele físico ou verbal, nem mesmo o Papa!
Quanto à liberdade de expressão, no fundo, nunca esteve liberada. Tem sempre alguém sondando o que se faz, o que se escreve, copiando o que se pensa. E é normal, porque a partir do momento em que escrevo livremente o que penso, outrem adquire o direito de, livremente, comentar. Freud já disse "O homem é dono do que cala e escravo do que fala". Assim, falou, dançou! Espere livremente por tudo o que vier, inclusive um soco...
E eu aqui...prisioneira de mim mesma...de minhas atitudes...dos meus medos...até quando?...até quando minhas atitudes continuarem sendo as mesmas...até quando meus medos gritarem mais alto que minha vontade...mudar é preciso...enfrentar é essencial...do contrário, prisioneira sim!...por que não?
Sou tão livre que me torno prisioneira...
Prisioneira da esperança em Deus que não me permite deixar de crer em Suas promessas, de crer no Seu amor, de crer que sua fidelidade é tão grande.. que mesmo quando sou infiel ...Ele permanece fiel...
Sou prisioneira do Amor Dele que me conquistou ao morrer naquele cruz por mim, me amou antes mesmo de eu nascer, me amou primeiro e e aceitou ... Amor como esse eu nunca vi...
A pior Tristeza é aquela criada pela própria mente, onde a domina e a faz de prisioneira, dominando o seu senso de liberdade, ficaste preso porque queres ficar preso.
Ficava sozinha, trabalhando com as próprias idéias, lendo as próprias entrelinhas. Prisioneira dos próprios sonhos, uma alma leve sendo levada pelo vento.
Prisioneira!
Essa paixão que me consome, que move os sentidos inspira a minha alma, me dá e tira as forças, frenética e suave dentro de mim, que explode em erupções de prazer, é um suspiro e um grito. O que alimenta o corpo e ilumina os olhos. Tudo isso vem de você, que é um bruxo, um mágico, sei lá o que! Sei apenas que possui a chave que libera e me faz livre, livre pra quê? Para correr para os seus braços, pra seu prazer, como? Se um mundo de oceanos me separa de você! Continuo assim, prisioneira, ”sua”.
No fundo das cores e das ruas
Perdida nas batidas do funk da favela
Prisioneira
Dançando na favela
Segura na baía de Ipanema
Fazemos um brinde em um feriado
É um mundo desequilibrado
Quando você é uma garota
Nascida em um nada
"Pensamentos soltos, induzindo a sensação de liberdade, quando que na verdade, sou prisioneira de grades invisíveis."
Refém
Já fui refém de um engano,
Já fiz prisioneira a minha liberdade,
Fui promíscuo e fui profano,
Fui guardião da lealdade.
Os teus caminhos jamais os conheci,
Teus pensamentos ao menos decifrei,
Suas verdades cheias de si,
Esse abismo que quase me joguei.
Sombras e grandes enigmas,
Totalmente indecifráveis,
O significado desses estigmas,
Torna o ser mais vulnerável.
Odiar ou amar,
Enfrentar ou correr,
Desistir ou esperar,
Subir ou descer.
Como entender essa vida,
Como desvendar os teus mistérios,
Como curar essa ferida,
Como sair desse cemitério.
Cemitério de idéias mortas,
Onde o passado é assombração,
Insiste em abrir várias portas,
Libertando essa solidão.
Essa solidão é um vazio,
Que perturba a nossa mente,
Vários barcos se perderam nesse rio,
E ficaram a deriva eternamente.
Lourival Alves
Prisioneira da poesia
Poderia ser um lago de águas cristalinas
Um oceano Atlântico
Quem sabe o mar
Mas não sou!
Sou mulher, prisioneira do amor
Apaixonada pela vida
Sou fonte de inspiração
Alimento meu coração sedento com o perfume que exala das minhas poesias
Escorrego pelos versos que voam para fora do meu âmago
Autora:Simone Lelis
Aí você acorda assim...
Parada
Perdida
Prisioneira
Depois que seus pés tocaram o chão gelado.
Não tenho o que falar de mim.
Mas as vezes quero cuidar de um sapo.
"Pensei que pudesse controlar e dominar as palavras. Mas, seu poder tornou-me prisioneira de seus enigmas e significados a um tal ponto de não mais poder interpretá-las. Como entendê-las sem desvendá-las? como dizê-las sem que sejam compreendidas? como fazê-las dizer o que penso? Não, ninguém pode calar o que não se fala."
Posso ser passageira, posso ser hospede, posso ser dona, posso ser turista, posso ser prisioneira, posso ser companheira, posso ser a médica, posso ser a doença, posso ser tudo, dentro do seu grande coração.
Prisioneira de mim
Estou cravado em teu querer
Tuas carnes sentem falta do meu corpo
Tua alma necessita do meu viver
Tu és escrava do teu desejo
Tuas vontades serás sempre de me ter
Calarei tua boca com um beijo
Lutarás pra sempre...
Tentando apagar as cicatrizes gostosas que deixei em você
Tentativas em vão...
Pois não se apaga, o que se faz com o coração.
Prisioneira
Poeta,queria agradecer por tamanha inspiração!
Deus te deu o dom e esse coração
Nasceu assim, como eu
Do barro belo e singelo
Vai viver e ser feliz
No meio da multidão
Não percebe que em você brilha uma estrela
Que é luz desde o sertão
Minha verdade é uma só!
Hoje preciso te falar
Sou poetisa morta
Nesse mundo a vagar
Recebo nome de estrela, porque devo continuar
Te encontrei nessa jornada
E seguirei a caminhar
Aqui dentro quem vive,continuará a reinar
A alma da poetisa morta
Que jamais desaparecerá!
"Sinto você como uma prisioneira aos meus pensamentos, parece ter formado algemas, e do nada perdido as chaves"
Acorrentar a alma e ser prisioneira de mim mesma;ser triste ao ponto de não ter como oferecer felicidade;ser seca como um fruta sem vida ,estar parada sem ter para onde ir,me manter presa por correntes que fazem a alegria se perder e os sentidos confusos e contraditórios não podem mesmo fazer bem para a vida.