Presa Alma
" DESSA MANEIRA "
Quando ela lança o olhar desta maneira
me sinto a própria presa na emboscada
sentido o abate ali, sem escapada,
chegando de surpresa, na cegueira…
É fera, nesse lance, acostumada
a preparar a carne pra fogueira
e se eu vacilo, caio, dou bobeira,
me janta até o raiar da madrugada!
Tem ela, nesse olhar, o seu feitiço
que, ao seu querer, me faz ser submisso
e acabo que desperto em sua cama…
Assim, dessa maneira, o olhar me dado
me põe, a tal desejo seu, atado
até que eu me consuma em sua chama!
O porquê, entendo que reflete as mudanças, os desafios e os obstáculos, mas como a natureza presa há sempre uma resposta para as terríveis perguntas da vida!
Beleza me chama atenção sim não serei hipócrita mas depois eu penso: e se eu ficasse presa em uma caverna com essa pessoa sobre o quê nós conversariamos?
Eu faço isso com todo mundo que conheço com minhas amizades também, eu gosto de conversar e saber coisas aleatórias, eu tenho curiosidade em tudo, gosto de aprender, gosto de pessoas que eu estou conversando e elas complementam as conversas, tipo hoje eu viajando e falando de enxerto de plantas, acabei aprendendo mais algumas coisas. Eu gosto que venham me contar coisas curiosas, eu quero falar de tudo com a outra pessoa, então se a pessoa for só bonita e eu ficar presa na caverna com ela sobre o que ela vai falar? O assunto acaba, e não é com todo mundo que você fica à vontade sem conversar... Enfim em resumo, gosto de gente interessante e curiosa, beleza é o de menos.
Me sinto sufocada e presa em um sentimento forte e profundo, que a cada dia que passa aumenta, sinto que meu coração está clamando por você, mesmo sem saber o porquê, quero sentir o aroma do teu perfume e sentir o calor do seu corpo.
CISMA
Minhas letras são livres enquanto as palavras morrem presa em sua liberdade
E junto ao verbo, a ação contradiz o ato
Não conheço o sabor do inteiro, apenas o desconhecimento da metade
Crio atalhos para percorrer mais rápido, as entrelinhas do passado
A única justificativa para o esquecimento, é o repúdio das memórias não vividas
O ganho de uma guerra causa desglória aos mortos estando em vida
Antes de qualquer perca, janta em minha mesa
O ciúme e comemos juntos as vontades da ironia
Sou testemunha do divórcio do meu sentir com o meu pensar
Porém, não consigo carregar o peso de tal tragédia
No contrato, um ficou com a humilhação e o outro com a índole de não falar
Entre as benévolas da maldade, não há quem faça ter-me com a paz trégua
A matéria implanta no espírito o que não pode ser contido no corpo
Assim não posso negar as razões cordiais do tormento
Quando se envelhece um desejo, matamos os motivos para ter um novo
Pois, breve são as desvantagens do triunfo de um momento
A sociedade transpira enquadramentos, sistematizações e normas. Nossa humanidade está presa na garganta.
Judá é um leão novo. Você vem subindo, filho meu, depois de matar a presa. Como um leão, ele se assenta; e deita-se como uma leoa; quem tem coragem de acordá-lo?
Gênesis 49:9
Por fim os oficiais acrescentarão: 'Alguém está com medo e não tem coragem? Volte ele para sua casa, para que os seus irmãos israelitas também não fiquem desanimados'.
Deuteronômio 20:8
Quando soubemos disso, o povo desanimou-se completamente, e por causa de vocês todos perderam a coragem, pois o Senhor, o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra.
Josué 2:11
Todos os reis amorreus que habitavam a oeste do Jordão e todos os reis cananeus que viviam ao longo do litoral souberam como o Senhor tinha secado o Jordão diante dos israelitas até que tivéssemos atravessado. Por isso, desanimaram-se e perderam a coragem de enfrentar os israelitas.
Josué 5:1
As lanternas estavam nas mãos, todos a procura da felicidade, e ela ali, presa ao cotovelo, sofrendo ferroadas de insetos que se propagam na escuridão
DIANTE DA PRESA, O DEUS DO LEÃO SE CHAMA FOME E É ELE QUE MANDA... É QUEM DECIDE!
Almany Sol - 18/08/2012
Grãos de Areia (Marita Ventura)
Coração apertado
Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.
Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.
Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.
Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.
Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.
E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.
Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.
O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.
Um amor mal resolvido é como uma canção presa no repeat: você sabe a letra, mas não suporta mais ouvi-la.
Era díficil admitir esse sentimento. Ou uma emoção?
Estava dominada por aquilo, presa em uma cela fria e escura. Sem qualquer raio quente repousando sob meus ombros.
A ironia de tudo isso: eu ainda tinha a esperança de sair dali. Das correntes caírem e eu correr dali, correr, apenas correr sem olhar para trás.
Tentamos um recomeço, mas por vezes a mente está presa ao passado, o presente oferta novas oportunidades e as escolhas terão seu significado.
O amadurecimento emocional vai se fortalecendo e aprender passa a ser gratificante e prazeroso.
O seu limite já não é tão raso e suas emoções saudáveis, o respeito começa em você.
A opinião dos outros são dos outros e observar o silêncio é mais gostoso que um aglomerado de pessoas que não agregam sinceridade em suas atitudes.
Poucas falas, mais ❤️.
Demorei para enxergar o mundo por outros ângulos. Vivi muito tempo presa em crenças limitantes, julgamentos e na busca pelo que era 'certo' ou 'errado'. O mais doloroso? Usei essas crenças contra mim mesma, nunca me sentindo boa, bonita ou capaz o suficiente.
Sempre tentando agradar a todos, não sabia dizer 'não' e me anulava, suprimindo meus desejos e necessidades. Isso me levou a um vazio profundo e uma sensação de falta de autenticidade. Carregava culpas e responsabilidades que não eram minhas, acreditando que precisava cuidar dos sentimentos e bem-estar de todos.
Ontem, uma amiga me perguntou se já consigo dizer 'não'. Percebi que isso faz parte de crescer e amadurecer. Não nascemos mulheres; nos tornamos mulheres. Entendi que a anulação da 'boazinha' está ligada ao medo da rejeição e à falta de reconhecimento do próprio valor.
Liberar-me das lealdades invisíveis e padrões familiares não foi fácil, mas necessário. A constelação familiar me ajudou a enxergar que posso seguir meu caminho sem culpa ou medo de desapontar os outros.
Agora, estou em um processo de cura, resgatando minha autenticidade e aprendendo a viver de acordo com quem realmente sou. Se você se identifica com essa jornada e precisa de apoio para resgatar sua autenticidade e viver de forma mais plena, estou aqui para te ajudar. Agende uma sessão comigo e vamos juntas trabalhar essas questões.
29/08/2024
Karina Megiato
_KM_
*A Espada na Boca*
Havia uma mulher que nascera com uma espada presa na boca. Desde pequena, toda vez que falava, cortava. Era o que aprendera: quem fala mais alto sobrevive.
Cresceu entre muros altos e vozes que não escutavam. Então aprendeu a gritar.
Quando os outros sangravam por suas palavras, ela se orgulhava: “Pelo menos, ninguém vai me calar.”
Mas, certa noite, sonhou que tinha um jardim na garganta. Flores queriam crescer, mas a lâmina impedia. Acordou com gosto de ferro e silêncio.
Começou a falar menos. A ouvir mais. A espada ainda estava lá, mas, pouco a pouco, foi deixando de ser arma — e virou ferramenta.
Porque aprendeu que verdade sem ternura vira corte. E a coragem não está em falar tudo, mas em acolher o que o outro não diz.
NO AR
Tornei-me presa fácil, alvo inerte esperando ser atingindo pelas suas carícias e pelo teu afago.
Levantei-me à pronto, mesmo quando o corpo clamava por descanso e conforto, deitado sob teu manto azul.
Ali, percebi sem querer, que era mais abrigo do que repouso.
Então, como escolher ficar ao chão, quando há asas a disposição?
Mesmo que frágeis, mesmo que feridas e quebrantadas, elas ainda me lembram que há o céu.
Difícil escolha, quando se conhece a necessidade de chão firme e raízes
E a liberdade de estar entre nuvens.
Sigo, então, sobre trilhas instáveis,
entre ruínas de planos e os cacos de vontades antigas.
As promessas feitas a mim mesmo se foram, junto com a brisa que efemeramente passou.
Fico aprendendo sobre esperar com resiliência e prontidão
Coração em vigília, pronto para enfrentar algum outro vento incauto.
Esperando, numa expectativa quase ingênua, para que surja rumo e caminho seguro para seguir,
mesmo tendo ciência que não há terreno firme para seguir marchando com tanta convicção.
Como entender que teu seu silêncio vem antes da palavra?
Que o verbo te chega como quem organiza livros cuidadosamente em uma extensa biblioteca?
Como permear essa exatidão acompanhada de um carinho que preenche?
Como não me perder em meio aos teus corredores que ecoam sem alarde?
Assim mesmo, prefiro lançar-me num salto no escuro,
embora de olhos bem abertos, crendo que alguma asa, mesmo rota e trêmula, ainda esteja à minha disposição.
Há missões que nos são dadas
sem que saibamos como executá-las.
Há medos e anseios,
há um temor de falta grave
da qual não queremos nos apoderar.
Contudo, um bem precioso só mantêm o seu valor quando não o enterramos, nem o deixamos esquecido no fundo da mochila
Como temer perdê-lo e, por isso, o esconder de si mesmo?
Os caminhos à frente podem nos parecer tortuosos demais para confiar.
Prometo então
Deixo que me desnude inteiro.
Até que toque a alvorada.
Para entender que, entre possíveis refúgios e grandes aspirações
Algumas entregas
não precisam de resposta
apenas espaço para que possam acontecer.
Dia 66
A saudade é minha companheira,
Fiel escudeira,
Ou seria ela carcereira?
Presa dentro de um tempo em que nada posso fazer,
Ainda que eu grite,
Não podes me ouvir,
Ainda que em gargalhadas,
Comigo não pode rir...
Síndrome de Estocolmo,
Estou como?
Me cuidando à esperar você.
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