Presa

Cerca de 1060 frases e pensamentos: Presa

As lanternas estavam nas mãos, todos a procura da felicidade, e ela ali, presa ao cotovelo, sofrendo ferroadas de insetos que se propagam na escuridão

Inserida por JanainaCruz

Quem era pedra
Virou vidraça
O que era presa
Agora laça
Quem reclamava
Que agora faça

Inserida por UlissesFormiga

DIANTE DA PRESA, O DEUS DO LEÃO SE CHAMA FOME E É ELE QUE MANDA... É QUEM DECIDE!

Almany Sol - 18/08/2012

Inserida por almanysol

Grãos de Areia (Marita Ventura)


Coração apertado

Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.

Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.

Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.

Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.

Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.

E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.

Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.

O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.

Inserida por marita

⁠Um amor mal resolvido é como uma canção presa no repeat: você sabe a letra, mas não suporta mais ouvi-la.

Inserida por matheus_craft

⁠Era díficil admitir esse sentimento. Ou uma emoção?
Estava dominada por aquilo, presa em uma cela fria e escura. Sem qualquer raio quente repousando sob meus ombros.
A ironia de tudo isso: eu ainda tinha a esperança de sair dali. Das correntes caírem e eu correr dali, correr, apenas correr sem olhar para trás.

Inserida por violoedeus

⁠Tentamos um recomeço, mas por vezes a mente está presa ao passado, o presente oferta novas oportunidades e as escolhas terão seu significado.
O amadurecimento emocional vai se fortalecendo e aprender passa a ser gratificante e prazeroso.
O seu limite já não é tão raso e suas emoções saudáveis, o respeito começa em você.
A opinião dos outros são dos outros e observar o silêncio é mais gostoso que um aglomerado de pessoas que não agregam sinceridade em suas atitudes.
Poucas falas, mais ❤️.

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Eu vou comprar liberdade antes de ser presa.

Inserida por pensador

⁠Demorei para enxergar o mundo por outros ângulos. Vivi muito tempo presa em crenças limitantes, julgamentos e na busca pelo que era 'certo' ou 'errado'. O mais doloroso? Usei essas crenças contra mim mesma, nunca me sentindo boa, bonita ou capaz o suficiente.

Sempre tentando agradar a todos, não sabia dizer 'não' e me anulava, suprimindo meus desejos e necessidades. Isso me levou a um vazio profundo e uma sensação de falta de autenticidade. Carregava culpas e responsabilidades que não eram minhas, acreditando que precisava cuidar dos sentimentos e bem-estar de todos.

Ontem, uma amiga me perguntou se já consigo dizer 'não'. Percebi que isso faz parte de crescer e amadurecer. Não nascemos mulheres; nos tornamos mulheres. Entendi que a anulação da 'boazinha' está ligada ao medo da rejeição e à falta de reconhecimento do próprio valor.

Liberar-me das lealdades invisíveis e padrões familiares não foi fácil, mas necessário. A constelação familiar me ajudou a enxergar que posso seguir meu caminho sem culpa ou medo de desapontar os outros.

Agora, estou em um processo de cura, resgatando minha autenticidade e aprendendo a viver de acordo com quem realmente sou. Se você se identifica com essa jornada e precisa de apoio para resgatar sua autenticidade e viver de forma mais plena, estou aqui para te ajudar. Agende uma sessão comigo e vamos juntas trabalhar essas questões.


29/08/2024

Karina Megiato
_KM_

Inserida por karina_megiato

⁠*A Espada na Boca*

Havia uma mulher que nascera com uma espada presa na boca. Desde pequena, toda vez que falava, cortava. Era o que aprendera: quem fala mais alto sobrevive.

Cresceu entre muros altos e vozes que não escutavam. Então aprendeu a gritar.
Quando os outros sangravam por suas palavras, ela se orgulhava: “Pelo menos, ninguém vai me calar.”

Mas, certa noite, sonhou que tinha um jardim na garganta. Flores queriam crescer, mas a lâmina impedia. Acordou com gosto de ferro e silêncio.

Começou a falar menos. A ouvir mais. A espada ainda estava lá, mas, pouco a pouco, foi deixando de ser arma — e virou ferramenta.

Porque aprendeu que verdade sem ternura vira corte. E a coragem não está em falar tudo, mas em acolher o que o outro não diz.

Inserida por DaniLeao

⁠Água presa numa forma acaba apodrecendo; do mesmo modo, quem para de pensar.

Inserida por paulodgt

⁠NO AR
Tornei-me presa fácil, alvo inerte esperando ser atingindo pelas suas carícias e pelo teu afago.
Levantei-me à pronto, mesmo quando o corpo clamava por descanso e conforto, deitado sob teu manto azul.
Ali, percebi sem querer, que era mais abrigo do que repouso.
Então, como escolher ficar ao chão, quando há asas a disposição?
Mesmo que frágeis, mesmo que feridas e quebrantadas, elas ainda me lembram que há o céu.
Difícil escolha, quando se conhece a necessidade de chão firme e raízes
E a liberdade de estar entre nuvens.
Sigo, então, sobre trilhas instáveis,
entre ruínas de planos e os cacos de vontades antigas.
As promessas feitas a mim mesmo se foram, junto com a brisa que efemeramente passou.
Fico aprendendo sobre esperar com resiliência e prontidão
Coração em vigília, pronto para enfrentar algum outro vento incauto.
Esperando, numa expectativa quase ingênua, para que surja rumo e caminho seguro para seguir,
mesmo tendo ciência que não há terreno firme para seguir marchando com tanta convicção.
Como entender que teu seu silêncio vem antes da palavra?
Que o verbo te chega como quem organiza livros cuidadosamente em uma extensa biblioteca?
Como permear essa exatidão acompanhada de um carinho que preenche?
Como não me perder em meio aos teus corredores que ecoam sem alarde?

Assim mesmo, prefiro lançar-me num salto no escuro,
embora de olhos bem abertos, crendo que alguma asa, mesmo rota e trêmula, ainda esteja à minha disposição.
Há missões que nos são dadas
sem que saibamos como executá-las.
Há medos e anseios,
há um temor de falta grave
da qual não queremos nos apoderar.

Contudo, um bem precioso só mantêm o seu valor quando não o enterramos, nem o deixamos esquecido no fundo da mochila
Como temer perdê-lo e, por isso, o esconder de si mesmo?

Os caminhos à frente podem nos parecer tortuosos demais para confiar.
Prometo então
Deixo que me desnude inteiro.
Até que toque a alvorada.

Para entender que, entre possíveis refúgios e grandes aspirações
Algumas entregas
não precisam de resposta
apenas espaço para que possam acontecer.

Inserida por rafakoz

⁠Dia 66

A saudade é minha companheira,
Fiel escudeira,
Ou seria ela carcereira?

Presa dentro de um tempo em que nada posso fazer,
Ainda que eu grite,
Não podes me ouvir,

Ainda que em gargalhadas,
Comigo não pode rir...
Síndrome de Estocolmo,
Estou como?

Me cuidando à esperar você.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠"FRENESI"

(Para Caê)

Estou presa de novo na teia, na veia.
Gosto doce que já conheço...
Vou sorvendo, vou provando, me entregando
Instinto é dom, meu faro de *Loba se aguça, inalo seu cheiro, mostro minhas presas.
Não, não ataco.
Quero ser abatida como presa..
Dócil me entrego e me aninho nos seus braços e nos entrelaces de pernas.
De minha boca saem grunhidos, que só os amantes entendem.
Suores fundidos, aromáticos...
Na alcova, odores característicos de corpos em frenesi!
Me deixo abater, lânguida, lasciva, libidinosa, me sinto amada, desejada, possuída.
E depois desse duelo de amantes apaixonados, respiro fundo, ouço nossos corações se acalmando em sintonia rítmica, respiro fundo no torpor do descanso, e amanheço em seus braços.

Denise Fraga Loba

Inverno/2025

Inserida por denise_fraga_loba

⁠Se você viver como presa, seus filhos vão crescer como presas, então treinem, treinem os seus filhos, ative o extinto predador que existe dentro deles, com uma boa educação e instrução, seus filhos vão crescer como boas pessoas, mas sempre sabendo que o mal, nós combatemos com muita violência.

⁠Não brigue com Deus, há propósito e viés. A hora certa virá,
como o caçador e a presa ao revés.
Elogie, corrija com carinho e maestria,
valorize quem está ao seu lado,
com amor e harmonia.

Livro: O respiro da inspiração

Inserida por carlos_aguiar

Quando o predador arma uma arapuca, é interessado em fisgar a presa... Fique atento com as armadilhas, as vezes elas são tão doces (facilitadas) que não te dão oportunidades de correr para sair.

Inserida por IlzimarDantas

⁠A FORMA DA ÁGUA

Frenética demoníaca obscena
criatura presa secretamente
vida experimental aquática
descoberta por zeladora atenta
encanta-se em aventura fantástica.

Um corpo devasso pelo fogo clama
de animal em pecado então dormente
que solta do lábio misteriosa lama
macabro apraz donzela silente
o pelo na pele fêmea goteja regozijo.

Assassinada por revelar a criatura
pelo ser amado é revivida ao mar
e seguem na forma da água impura.

(Bia Pardini)

Inserida por bia_pardini

⁠Saio do serviço depois de um dia cansativo, me sentindo presa dentro de mim mesma, como se algo quisesse sair, mas, eu não sei o que.
Coloco meus fones e começo a caminhar sem destino enquanto aos meus ouvidos tocam Experience - Ludovico, uma bela trilha sonora para uma caminhada com o sol se pondo a minha direita, com um tom alaranjado que eu adoraria tocar, as nuvens se tornando como chamas, é incrível. As arvores se juntando ao longe, como se estivessem tocando o céu.
Nesse momento várias pessoas fazem caminhada, a maioria acompanhados de alguém, outros como eu, com a própria companhia e pensamentos. Os faróis começam a se tornar mais nítidos, e percebo que o sol já se foi e a lua vem me iluminando a esquerda. Os coqueiros se movendo com uma corrente de ar mínima, é quando eu me dou conta de que já faz uma hora que eu estou parada ali apenas admirando a vida, as pessoas apressadas com seus uniformes laranjas, vermelho, verde. Todos trabalhando e vivendo, uma cidade pequena, mas com suas belezas, pare e observe.

Inserida por HellenNeres

⁠aqui estou eu presa dentro dos meus sentimentos
Dentro de minhas dores
Dentro de minha mente
Será que eu peço socorro?

Inserida por Sradippel