Presa
O Reino da Nostalgia
Deitada em minha cama, ouço os barulhos minuciosos do silêncio. Aqui, presa nesse mundo, perdida nessa solidão, sendo guiada por essa nuvem negra acima de minha cabeça, estática e sem ação.
Nesse mundo não há oxigênio e ele nem sequer tem movimento. Tudo é escuro e não há cores, nem vida. Estou a beira de um abismo e posso sentir o vento frio do abandono. Aqui não há dia, as trevas são eternidade. Não há música, sorrisos, nem mesmo sabores ou abraços. Há apenas espaços vagos, há falta de amor e inexistência de esperança. Aqui, nada tem brilho e eu já não consigo ficar de pé.
Abrir os olhos e contemplar o vazio do meu ser é uma dolorosa rotina, a tristeza é minha fiel companheira e a amargura fala aos meus ouvidos, me cobrando uma razão para continuar acordada.
Olho no espelho mas já não tenho reflexo, meus lábios estão vedados e meu corpo imóvel, mas isso não me traz o mínimo espanto ou desespero. O descaso no meu olhar cansado e o vazio do meu sombrio coração são a impressão do desgosto, da dor, do sofrimento, de tudo de ruim e de pior que habita minh' alma. Se é que ela ainda existe...
Recolhida em minha mediocridade, permaneço completamente inerte. Tudo que eu tenho é nada. Eu desisti, me rendi e estou entregue à esse sentimento malévolo que reina tão predominantemente nesse mundo. Mundo que devorou minha lúcidez, mundo do qual eu sou a única habitante.
A atmosfera está me matando lentamente, como que se deliciando com meu martírio. Atmosfera pesada, criada especialmente para me sufocar.
A nostalgia é a estrela do meu mundo escuro e já não é difícil reconhecer e aceitar minha infelicidade.
Morrer não faz diferença pois eu não existo. Ninguém sentirá minha ausência porque não há ninguém.
Mas a minha causa é uma razão digna: Não sou capaz de suportar o meu próprio peso. Esse fardo sempre foi bem mais pesado do que eu posso assumir.
Ainda com todos os fatores, a verdade sempre será que eu não resisti a uma overdose de mim.
Liberdade
A liberdade está dentro de nós
Como o voar de uma borboleta
Que se faz presa para depois deslumbrar
Na fascinante transformação
Libertando-se do casulo do limite
E descobrindo a mágica alegria de viver
Desbravando horizontes que não se sabem
Se foram feitos pra elas ou a elas se faz por merecer
E quando se libertam não mais voltam atrás
Assim é a liberdade humana quando adquirida
Renova um viver de uma vida
Que se parecia perdida
Mas como se num novo revoar
acabam descobrindo um novo começo
Onde nada é mais importante
Do que poder ir, e quando quiser, poder voltar.
Nunca fui presa a quantidades, sempre o que me prende são qualidades e sinceridades. Cultivos vários conhecidos, porém são alguns poucos, talvez raros meus amigos. "AMIGOS estar com você" perto ou longe, mas que possamos sentir sua presença e seu carinho sempre constantes.
Vejo o medo em cada passo teu tu andas assustado como um animal que foge de sua presa, como algo que não tem para onde ir se quer destino a seguir.
As vezes parece que não tenho escolha. Sou presa, pressionada, a sempre obedecer as leis, humanas ou naturais, que escolhem o que fazer de mim, de minha vida, de minha existencia. Isso me entristece, não ser livre, sem liberdade, sou triste, como uma criança que nasce em familia miseravel e que parece que por mais que se esforce, seus sonhos nunca acontecerão. Por mais que tente, por mais que queira. Eu odeio necessitar dessa liberdade, que nem eu, nem ninguem tem. Odeio precisar de algo que eu não conheço, nunca senti, só posso imaginar, devanear... Vejo que por mais que digam que não há limites para quem quer, existem sim muitos limites, prendendo a pessoa a esse ciclo de hipocrisia e egoismo. Nascemos bons, morremos poluidos, nunca conhecemos o que é realmente ser livre.
Posso dizer que viver presa nessa película invisível me tornou forte. Que a sorte me tornou distraída a ponto de não me importar com ela. Que o vento me mostrou que a leveza das coisas encontra-se na parte pesada que se deixa libertar. Que os dias me mostraram que as dores são remédios cheios de contra-indicações. Que há sempre cura para o coração que bate por uma causa. Que não há tempo que explique como os sentimentos se libertam todos loucos procurando seus respectivos donos até descobrirem que nunca existirão donos. Que os sentidos, às vezes, falam mais bonito que as palavras dos tão valorizados sentimentos. Que o mundo é realmente um moinho e que toda esta lama um dia te suja de alguma forma, não adiantando tentar vestir branco o tempo inteiro. Que aqueles que não te dizem muito, podem te ensinar muito sobre você em silêncio.
Não há mal em ser solteira. Você pode ser feliz sem estar presa a alguém. Não há mal em aproveitar os seus momentos. Deus, no momento certo, sabe quem vai te acrescentar e não diminuir.
Liberdade é não estar preso. Já estive presa aos meus conceitos, idéias. Não queria “abrir mão”,“dar o braço a torcer”. Depois descobri que o melhor é ser flexível, adotar novos pensamentos, admitir meus erros. Quero que me convençam de algo que faça as coisas terem mais sentido. Pois sei, que das coisas que sei, não tenho certeza de quase nada. Mas também não quero estar presa a isso.
Fico presa na solidão querendo pensar, querendo esquecer o que me fez mal! Mas quando volto, vejo pessoas ali me esperando. Diferentes, mas todos unidos por uma única coisa, a amizade!
Quero apenas mergulhar no universo...
Do teu corpo ser tua presa
Lançar-me despudoradamente no infinito
Do teu oceano...
Soltar minhas borboletas douradas
Com cheiro doce de framboesa
No cio.
Foi-se o tempo em que ver o recado de alguém na internet significava que a pessoa estava presa a um computador em algum lugar antissocial.
Estou fraco das idéias, estou sensível, por causa de uma presa supresa! O caçador que se assustou agora.
Uma vez em minha vida alguém falou que o amor ou ama alguém, e como te um corrente presa ao corpo agora eu quero a chave cansei!
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