Preferida Perdeste a minha Preferencia
Cigana do Deserto
Conta-me cigana errante...
Mulher do deserto,nunca perdeste uma trilha...
Cigana sem rei...
Mil homens te querem...e quem tu queres,não saberei...
Morena dourada de mito e magia...
Com ervas,sete sangrias...
És bruxa,feiticeira,Deusa,bela...
Ser imaginário de mito e magia...
pareces pintada em aquarela...
Como oásis perdido te quero...
Entrega-te a mim,cigana andante...
Ardente,misteriosa...com este corpo de areia coberto...
És tu a flor do deserto e eu areia quente...que não te liberto
O que procuras já à muito que perdeste...
...ficou na meninice. Na medida em que de ti te esqueceres e disposto a
grandes sacrifícios, fizerdes alguém sonhar. Serás feliz. in «Os Castro» Capitulo - regulamento do escudeiro da ordem de Gondarén
de
Palavras do Tempo
Oh tempo! Quanto tempo perdeste para me encontrar aqui mesmo, neste pedacinho de chão, tão perto da tua suave brisa? Quanto tempo deixaste de me procurar, enquanto vagueei à procura daquela linda mulher? A causa principal do meu sofrimento é a tua pressão nos meus dias de tempestade, sobre a força do meu querer na conquista de uma linda criatura, tão humana quanto a minha maneira de ser. Meus sonhos limitam-se a imaginar a tua coragem, tão frágil como a minha linda declaração. No meu pensamento e aqui repousado na minha calma, são suspeitas as delicadas primaveras quentes em tempos de inverno.
As suspeitas levam tormentas e turbilhões de emoção sobre a minha culpa, quando feri um coração apaixonado. Fui descartado pelo tempo, despejei a minha angústia no coração de uma mulher e, sem culpa nenhuma, ela chorava pasmos enraivecidos com minha atitude. Fiquei preso aos meus próprios braços, ali mesmo, por detrás do tempo sem poder fazer nada. Pensava eu, não poder fazer nada, pensava ela que eu me ajoelhara para lhe pedir desculpa sobre minha atitude descontrolada.
O tempo fez-me ver que choravas um rio de raiva e confusão de sentimentos, mas afinal, ajoelhei-me pedindo-te desculpa. São leves e claros os preceitos da tua beleza, são estranhas as lindas rosas em forma de borboleta, que deixam a minha alegria tão admirada com a tua existência. Oh ramo saído da minha vida! Ramo que levas a transparência do amor ao encontro apaixonado nesta linda avenida. O tempo leva a minha dignidade para onde bem entender e eu levo-te comigo, para onde tu quiseres, minha linda mulher, mas lembra-te que o tempo não perde tempo , porque nosso amor não perde por esperar as nossas formas de amar. Tu és o tempo, eu sou apenas uma palavra em ti vivida, sou a tua esperança, o amor da tua vida.
PERDESTE A NATUREZA
Perdeste tua natureza
O mergulho no asfalto,
afastou a beleza
Esqueceste o silvestre
E sua sutileza
Teu mundo é submundo
Artificial
De homem tornaste pedestre
banal
Perdeste o eclipse
Obscurecido pela cidade
Não viste o meteoro
Teus olhos eram vaidade
As estrelas tornaram-se lâmpadas
Fugazes
Perdeste a primavera
Em um jardim de plástico
Mataste o beija-flor
A chuva virou quimera
Consumo tornou-se amor
A brisa é condicionada
Eletrodoméstico e motor
Perdeste a cor das nuvens
Substituídas pela fumaça
Não ouviste mais os pássaros
Tua floresta é uma praça
O dinheiro teu coração
Animais são as máquinas
Cessaram beleza e paixão
Perdeste os verdadeiros valores
Humanos e naturais
Rotulaste os sentimentos
A flora, a fauna e a água
No prazer individual
Preso ao teu egoísmo
Consideras tudo normal
Perdeste a afetividade
Já não enxergas o brilho da lua
Insensível ao falso humano
À indiferença tua
Da amizade trabalho fizeste
E do amor, destroços
Restrito ao teu ambiente
Esqueceste o ser que és
De carne, sangue e ossos.
"Pensas que é tarde pra te levantares do chão. Pois eu te digo que, não perdeste tempo nenhum. Seu tempo está virgem, porque mal começaste a levantar"
Coisas perdidas...
Aquelas coisas...
Onde foram parar? As perdeste ou as perdi? ou alguém as perdeu por nós?
(Fabi Braga, 03 jun 2011. Editado.)
"ENCONTRO/S"
Perdeste-te de mim
Perdi-me de ti
Morreste sem mim
Morri contigo
Solidão perdida
Perdida de ti
Escuridão sentida
Sentida de ti
Corpo suado
Suado contigo
Tempestade escondida
Escondida de ti
Horas esquecidas
Esquecidas de amor
Vividas contigo
Vividas sem ti
Amo-te com loucura
Loucura de amor
Entrelaçado com alma
Sempre contigo
Talvez vives sem mim
Não vivo sem ti.
❝Há dois meses que perdeste o pai, nove meses depois perdeste a mãe, actualmente passas dificuldades em termos de vestimenta e alimentação. Desculpe por invadir os teus sentimentos mas esses não são motivos suficientes para tirares a coisa mais preciosa que há em ti, a VIDA.❞
A poesia é como uma piada,
se tiveres que descrevê-la perdeste a graça.
Eis como uma ferida aberta,
que um dia se sara
com o amor de um poeta.
Prostração
Os teus olhos estão vermelhos.
E por que choras?
Perdeste o teu amor?
Já refletiste porque perdeste?
Achou que tiveste dado tudo de ti
Mas não foi o suficiente?
Agarraste no inútil pensamento
Que o concebido
Já era teu?
Agora achas que ao trocar as fotografias dos porta-retratos
Trará as forças para esquecer?
Olhará para ele
O quê verás?
Não será a nova foto que irá entrar pelas retinas de teus olhos
É a que já está registrada nos teus neurônios.
E todo o enxoval que te acompanha
Terás de queimar ou quebrar?
Faça todas as tuas cenas por agora
Destroçando tudo o que é material.
Estás a te sentir mais leve?
Mas não imaginas que em breve
Tudo que colocares na tona
Irás desaparecer nos rios de Goa
Levados ao mar.
Com o tempo e o oceano revolto
Devolverá os pertences
Devastados nas areias das praias.
Em todas elas encontrarás os pedaços
E toda a fantasia recomeçará.
Não, não é bem assim que te livrarás.
Acho que perdeste o senso
Não poderás reduzir a cinzas as memórias
De tudo o que te fez sonhar.
PENSANDO QUANTITATIVAMENTE
Quanda pensares que perdeste tudo porque estás no ZERO.
Lembre-se que para uns o dobro de zero é
UM ZERO
Mas para outros o dobro de zero são
DOIS ZEROS
Quero-quero
Eu te perdi
Tu me perdeste
Perdeste-me mais
Do que te perdi
Perdi-te porque eu quis
Perdeste-me por ilusão
Perdi-te por decisão
Quere-me e não te quero
Quando queria não me quiseste
Agora tentas o quero-quero
Mas faz coisas que não tolero.
Ora, escutemos as estrelas! Ah, sim,
Poderão dizer: "Perdeste o senso!"
Mas, ainda assim, desperto, eu sim,
Para ouvi-las, mergulho em extenso.
Conversamos, noite adentro, sem fim,
Enquanto a Via-Láctea, num imenso,
Pálio se estende, um véu de cetim,
Cintilante em seu manto suspenso.
Ao romper da alvorada, em pranto,
Ainda as busco no céu, solitário,
Perdido num universo de encanto.
Dizeis: "Tresloucado, imaginário!"
Mas vos digo: "Amai para compreender!
Somente o amor pode estrelas entender."