Precisamos Mudar
Precisamos de um mundo
onde haja menos dor.
Um mundo com mais tolerância, mais paciência, humildade,
muita paz e mais amor.
Precisamos sofrer um martírio em nosso orgulho, precisamos permitir a morte do que nos afasta da realidade do Evangelho. Permita o martírio de cada pulso que te leva à distância de um relacionamento com Ele. Seja martirizado por Ele por espontânea vontade, não por leviandade, mas por saber que a morte pode ser a fonte de vida em suas emoções.
Pensei em diversos motivos bacanas para sugerir que você SORRIA...mas cheguei a conclusão de que para sorrir, não precisamos de explicação, não precisamos de motivos, enfim, não precisamos de absolutamente nada,nem sequer das mãos.
Mais de 20 milhões de evangélicos!! Um país que já poderia ter sido alvo de um avivamento, hoje vive um dos estados mais decadentes da sua religião. A infâmia do evangelho se desviou para caminhos mais largos. Não precisamos de milhões. Precisamos do que Wesley precisava; 100 homens que não temam nada além do pecado e seu Deus, aí sim, mudaremos a história deste país.
O que mais precisamos...
É o que temos de graça...
Amanhecer dourado...
Bom dia para viver...
Orvalho subindo ...
Para o céu azul...
Pássaros em trinados...
Doce melodia a ouvir...
Aquela flor tão esperada...
Se abrir...
Se a tarde for nublada...
Vai faltar...
Noite prateada pelo luar...
Tranquilidade na vida...
Esperança a sorrir...
Viver mais simples que puder...
Só bem observar...
Toda essa teia...
Onde tudo está ligado...
Correr atrás do tempo é tolice...
Nunca vamos alcançar...
O que não existe...
Tempo é uma palavra ...
Que é muito usada...
Para definir um momento a sentir...
O seu não é o meu...
O meu não é o seu...
Contar anos...
Contar horas...
Para que afinal ?
Vai recuperar as que se foram?
Vai adiantar as que vão chegar?
Eternidade?
Deixa para lá...
Prefiro andar lentamente...
Sentar em um banquinho quando der vontade...
O café da rodoviária tão quentinho...
As andorinhas procurando seus ninhos...
Ah..
Como é bom viver...
Como é bom tudo sentir...
Escutar , no fim dessa tarde, conversas fiadas lá longe de pessoas a sorrir...
Noite que anuncia...
Sem lua...
Mas sei que está lá...
Ver minha novela...
Dormir...
Amanhã novo dia...
Se Deus permitir...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Trav. Profa. Geralda Fonseca.
Tudo que vale a pena e é para o nosso crescimento tem suas dificuldades, precisamos contorná-las.
Insta: @elidajeronimo
Não precisamos cumprir esses requisitos para nos sentir aceitos
O sofrimento da separação é passageiro, mas os rótulos permanecem com quem convive ou não com a gente. Nesse caso não houve tempo para aceitação, a jovem se matou porque não suportou a rejeição do ser amado.
É sempre um mau sinal quando passo um tempo sem escrever, mas mexeu demais comigo o fato de você morrer pelo outro. Não, não a culpa não é do amado, a culpa nem é das expectativas ou do sofrimento de não o ter. A culpa é a confusão mental da paixão incondicional.
Estar com a família era adoração e mediante tudo isso parecia insensibilidade dos sentimentos. Não há cantinho de luz que resgate o desenvolvimento do ser humano por ele mesmo.
No final decidi por não contar como me chocou a atitude dela. Ligar a alma humana com o divino é um processo natural e contínuo, nascemos para a felicidade e nem dinheiro, nem amor aumenta o seu grau de felicidade que vem de dentro.
Atração pelo céu chegou, chegou a vontade de parar de crescer e ir para m lugar onde todo o sofrimento terreno acaba. Ninguém tem o complemento que lhe falta, mesmo que existisse constante disputa dentro do lar para mostrar quem é melhor, não somos iguais, nem melhores, nem piores, nem grandes, nem pequenos. Somos a confusão de nós mesmos e a interpretação, nem sempre justa do que está dentro.
Achava que eu vinha me tornando sentimental demais. Estava com medo de passar por isso. Se aconteceu com ela, pode acontecer comigo, com os meus, com as pessoas mais próximas. Desta vez não quero mais errar. Não quero ser inflexível, não quero consertar o seu passado.
Quero a simplicidade da urgência de uma vida bem vivida. Ninguém jamais poderá interferir na minha atitude mental. Tenho que abstrair aquele tédio antigo, que vai e volta. Houve um momento crucial em que ela poderia ter voltado atrás, mas ela não percebeu o tanto de amor que tinha ao redor.
Estava sonolenta para muitas coisas e acordei para investir nos relacionamentos. Lembrar de todas as pessoas e o começo de nossa amizade. Dar amor e corresponder a todas as emoções.
Fazer com que os relacionamentos deem certo em todas as áreas, no trânsito, no trabalho, na faculdade, na vida. É completamente inaceitável alguém conviver conosco e não sair um pouco mais feliz.
Tudo que precisamos está há um passo tão pequeno, então porque fazemos nossos pés incharem ao tomarmos longas distâncias?
Estamos num ano de muitas tragédias, e nos faz pensar na segurança que pouco temos e o medo que nos rodeia. O que esperamos, é que o amanhã continue com esperança, de novas e boas histórias, notícias que nos encorajam e nos traz tranquilidade. Precisamos de mais amor, de paz!
"Precisamos nos movimentar constantemente, mas em movimento de evolução e não de recreção. Não pare, não volte, mas prossiga rompendo metas e objetivos!"
Não precisamos está com alguém para ser trocha, mais se você quer começar um relacionamento, antes de tudo as qualidades tem que está em você!
Quando existe bondade na alma,
Existe naturalmente compreensão, entendimento, empatia e uma vontade de que as coisas melhorem.
Quando você ataca, ofende ou machuca alguém c/ palavras, você está mostrando uma parte sua que necessita de cura.
Discorde c/amor, questione c/ amor e entenda q o mundo já tem pessoas demais p/ colocar o outro p/ baixo.
Deixe a paz dominar seu espírito e o Amor de Deus q a tudo transmuta.
Precisamos ser mais leves, a vida já é pesada demais conosco.
Existem momentos da vida que precisamos ousar a coragem em vez da covardia para identificarmos a melhor versão de si.
A Previdência e as viúvas
DEBORA DINIZ
Antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.
Artigo publicado em 6/1/2015 no jornal
Cara presidente Dilma Rousseff, estou indignada: nós, mulheres, não somos as responsáveis pelo “rombo das contas públicas”. O ano suspirava seu final quando o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou medidas provisórias que alteraram as formas de proteção às famílias trabalhadoras. Tempo de conjugalidade, período de contribuição, idade dos beneficiários foram modificados e sem regras de transição. Trabalhadores jovens e velhos serão igualmente afetados por medidas econômicas que ignoram características fundamentais não só do mercado de trabalho, mas do modo como as famílias se reproduzem no Brasil. Tenho vontade de gritar minha surpresa — o tema não foi discutido, sequer anunciado durante a campanha presidencial —, mas guardarei minha indignação para os fatos. Entre as medidas de contenção, está o corte de 50% da aposentadoria para o cônjuge do trabalhador falecido. As medidas provisórias se protegem nesse falso universal neutro da língua portuguesa, pois o correto seria dizer “haverá corte de 50% na aposentadoria das viúvas idosas”.
Sou de uma geração em que as mulheres trabalham na casa e na rua — cuidam dos filhos e recebem salários. Muitas enfrentaram a difícil decisão sobre como cuidar dos filhos e se ordenar no mercado do trabalho, esse ambiente que ignora que as crianças vão à escola, adoecem, reclamam cuidados. Conheço mulheres mais jovens do que eu — e uma multidão de velhas — que optaram por cuidar dos filhos, pois consideraram que o salário de seus companheiros seria uma garantia de aposentadoria integral a ser compartilhada. Algumas delas escolheram empregos com menor remuneração, como forma de ajustes domésticos para os deveres de cuidado.
Uma divisão do trabalho doméstico e da rua foi acordada no passado com projeção para o futuro: cuidariam dos filhos — ela na casa e ele na rua —, mas casa e rua teriam a mesma proteção na velhice. Fizeram escolhas de longa data, pois acreditaram na estabilidade democrática. As medidas provisórias ignoram como as famílias se organizam no Brasil, mas principalmente ignoram a vida das mulheres que nos antecederam. Pergunto-me se essas mulheres não seriam também mães dos senhores que anunciaram as medidas provisórias — talvez uma amnésia os tenha feito esquecer quem os amamentou, limpou suas fraldas ou revisou seu dever de casa de matemática.
Em nome de uma economia que se anuncia como de bilhões, as medidas provisórias dizem a cada uma das senhoras idosas perto da viuvez que, além do luto, experimentarão empobrecimento. O Estado brasileiro passou a entender que o direito à aposentadoria é como patrimônio — a esposa teria direito a 50% dos bens. Por que falo em mulheres velhas? Porque é para elas que as medidas provisórias de “reforma da previdência” apontam o dedo como as responsáveis pelo rombo: elas seriam como sanguessugas do dinheiro público, mulheres que não trabalharam na rua, mas herdaram o direito conquistado pelo suor de seus companheiros. Há muito erro e injustiça nessa análise rasa das formas de conjugalidade e reprodução social. A aposentadoria não é apenas um direito do trabalhador, mas uma forma de proteção às famílias.
Na velhice, senhora presidente, a família se reduz à viúva. As mulheres morrem mais tardiamente do que os homens. Há explicações epidemiológicas e demográficas para a longevidade das mulheres que alcançam a velhice: cuidam melhor da saúde, e são mais jovens que seus velhos maridos. Nem perco tempo com a nova fantasia da previdência social sobre as mulheres — homens velhos que se casam com meninas jovens, eles oferecem segurança, e elas, juventude. Até mesmo para esse roteiro amoroso, as medidas provisórias lançaram a rede: o direito à aposentadoria não é mais vitalício para mulheres com menos de 44 anos e é preciso, ao menos, dois anos de conjugalidade para o direito. Sim, o alvo são as mulheres.
Se minha indignação por cada mulher idosa não for suficiente para fazer este governo envergonhar-se das medidas provisórias, apelo à estabilidade democrática. Essa é uma matéria da mais absoluta centralidade para o justo: não pode ser decidida por medidas provisórias e em período de recesso da atenção pública. Por isso, repito, não estamos falando de reformas, senhora presidente, mas da seguridade social, de desrespeito à boa democracia e, mais ainda, de fragilização da velhice.
