Prazo de Validade
A sua vida é como um produto com a validade ilegível, você sabe que tem prazo de validade, mas você não sabe até quando vale.
Não temos rótulos indicando o prazo de validade! Hoje pode ser o último bom (dia,tarde, noite), poder ser o último beijo,abraço, olhar, adeus, encontro, briga, sorriso! A última chance de agradecer uma gentileza, pedir desculpas ou comemorar uma vitória! Quando o hoje passar, será somente lembrança, será história!
Às vezes, chego a pensar que minha felicidade tem um prazo de validade, e as dores que sinto, são apenas os efeitos colaterais de uma alegria vencida.
A esquerda é um remédio para qualquer país pobre e em desenvolvimento, mas com prazo de validade, se deixar muito tempo o extremismo vira veneno.
Houve um tempo em que a vida respeitava um prazo de validade, hoje, ela se deteriora muita antes da sua expectativa.
Prazo de validade
Há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar
Ser romântico no início raramente é um problema. O problema é ser romântico no fim – recusar-se a perceber que as coisas acabaram, persistir, contrariar a realidade, a inteligência e os próprios sentimentos. Não interessa se é uma semana, um mês ou se são 10 anos depois do primeiro beijo. Quando as coisas terminam, deveríamos ser capazes de perceber e aceitar. Raramente é o caso. Nos recusamos, coletivamente, a reconhecer o prazo de validade de sentimentos e relações. Queremos que durem para sempre.
Há um paradoxo aí. Aquilo a que nos apegamos no final nada tem a ver com a beleza do que sentíamos no início. O encantamento pelo outro sumiu. O desejo tomou um ônibus e foi morar em Barra do Piraí. A paciência, o carinho, o prazer de estar perto do outro quase desapareceram. Os planos estão cada vez mais turvos, enquanto as conversas se tornam cada vez mais ásperas. Ainda assim, nos agarramos. A quê? Provavelmente ao pavor da solidão e a suas implicações sociais, que não são pequenas.
Nessas horas, sinto que nos falta coragem e memória. Coragem para saltar no escuro insondável do futuro. Memória para lembrar que já fizemos isso antes, dezenas de vezes, com enorme sucesso, desde que éramos bebês e começamos a nos aventurar longe do colo da mãe. O mundo sempre foi uma sequência misteriosa de deslumbramentos e decepções que se renovam. É preciso acreditar e caminhar. De certa forma, há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar.
Uma das coisas que acontecem quando perdemos contato com o amor é secretamente deixarmos de acreditar nele. Afundados na rotina insípida da sobrevivência emocional, ou mergulhados na solidão brutalizante, passamos a dizer a nós mesmos que aqueles sentimentos de exaltação e esperança que chamamos de amor não existem. A lembrança da existência deles é tão dolorosa que preferimos negá-la. Tratamos o assunto como ilusão, imaturidade, pieguice. Nos esquecemos, espantosamente, que um mês antes, um ano antes, dez anos antes, nos sentíamos apaixonados – e não pela primeira vez. Perdemos a memória de um sentimento que deveríamos cultivar com carinho. Ela nos permitiria comparar. Também poderia nos guiar quando fosse a hora de procurar de novo.
Como saber que essa hora chegou? Cada um tem seu jeito de perceber.
Há quem use o termômetro do desejo: acabou, já era. Mas o desejo pode ser vítima de um zilhão de circunstâncias alheias ao relacionamento. Às vezes, basta um fim de semana tranquilo para renová-lo. Como saber? Outros usam o carinho, tão essencial no dia a dia de quem vive próximo. Mas ele está sujeito aos diferentes temperamentos e humores de nossa vida profissional e familiar. Há que levar em conta essas circunstâncias. Muitos se fiam na queda nos padrões de paciência e no outro lado da moeda, a irritação com o outro. É um bom teste, mas poucos casais que partilham a intimidade há muitos anos resistiriam a ele. Rabugice passa a ser quase uma norma.
Não é fácil. Mais simples, acho, é captar o conjunto da obra e os sinais emocionais que ela nos manda.
Quando o olhar do outro não nos comove mais, quando seu corpo não nos diz mais nada, quando ouvir não é mais um prazer, quando falar parece um cansaço inútil, quando a beleza que se via antes não se acha, quando a personalidade vira resmungo, quando chegar em casa parece um saco, quando sair para encontrar torna-se um fardo, quando já não se ri, já não se enternece, já não se tem vontade de chorar na despedida, parado na esquina, abraçados – bem, então talvez tenha chegado a hora de acabar e começar de novo. Cheio de dor, cheio de esperança, cheio de medo e excitação pelo futuro que há de vir.
Ivan Martins para Rev.Época
Quando pessoas tem prazo de validade
a luta é por não acabarmos homens pela metade.
mas do que vale tanto tempo perdido em vão
ou a busca inconsciente por novas cicatrizes então?
se ao deitarmos a cabeça no travesseiro ao anoitecer
milhares de lembranças irão nos fazer perceber
que somos mais fracos do que podemos entender.
Eu sempre acreditei que todas as relações tem um prazo de validade hoje mais do que ninguém sou a prova disso pela terceira vez consecutiva verifiquei no prazo da embalagem e descobri que eu estava a tentar manter uma relação que não existia mais ou talvez nunca existiu e pela minha surpresa essa pessoa teve a decência de me dizer que a nossa amizade ficava por aqui juro disto já estava a espera a muito tempo
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