Pranto
Espelho
Mergulhei no sono eterno da alma,
Vi-me refletida no espelho moldurado
Em madeira entalhada ao molde europeu,
Pendurado na parede branca e fria
Analisei o espelho, e eu
De pé em sua frente procurei
Respostas para as perguntas
Que eu mesma formulei.
Meu rosto empalideceu.
Moldado pelo efêmero modelo
Que me fizeram usar,
Arranquei-o junto com toda tristeza e pranto
No chão espatifou-se a máscara fria.
Vi meu rosto em vários pedaços
Olhei-me no espelho novamente
Estava eu lá diante dele
Só a máscara caiu...
reconstruo sonhos, embriago-me até à última gota, não deixo que o futuro se torne num fio do meu pranto.
Se o frio que me lava nessa hora fosse lágrima sob a aurora, eu seria iceberg nos olhos de alguém que chora.
Passar pela vida como uma sombra escura
Não é grata missão nem bondosa elegia
Mas a minha batalha segue pelo dia
Nos versos de dor que encontra a cura.
Sei que poderei apenas relembrar
a pele cor pêssego maduro,
mas neste caminho perduro
onde pude no gozo de outrora beijar.
Mas sei que serei chamado num raio de luar
Para o umbral das nuvens e do céu, partir
E certamente há um momento sublime por vir
Onde até Sócrates e Galileu vou encontrar.
E meu semblante não estará mais pálido e branco
Pois sabia que pelo menos no céu poderia
Novamente ter quem eu tanto queria.
Com o coração vencer qualquer pranto.
Se naquele momento eu não tivesse pensado e achasse que não era loucura
Há..
E viajasse em teus planos,estaríamos juntos,
O amor me dizia vem ..
Não deveria mas fui razão e deixei o coração na cela ,assim não interviu a ocasião.
Porquê?
Amor hoje o tempo passou e por mais que eu tente o que me resta é só saudades..
Não quero ser louca sozinha e então tenho a poesia junto. Damos as mãos e seguimos, ora solavancos e ora arco-íris, riso e pranto. Lirismo pleno porque não sabemos o que é a vida.
Seria mesmo a poesia uma loucura ou apenas um santo remédio que sempre alguma dor pode curar ?
Filha do vento e tempestade
Sou intensidade
Amante do mar
Sou maré da diversidade
Alegre gargalhando
Se triste, vem o pranto
Esse desnível causa espanto
À outro olhar até encanto
Na ladeira sou descida
Ao sol aquecida
Pela maldade esquecida
Sempre protegida
Ao som das ondas me revelo
Sou Cristina.
Em um mundo preto e branco
Eu colori o meu recanto
Preferi manter o riso
Quando quis chegar o pranto
Decido o caminho ao qual devo trilhar
Assim vejo arco-íris
Mesmo onde não há
Minha fantasia faz graça à quem não quer acreditar
Que minha alegria me da asas
Livre à voar!
Substituo palavras por um sorriso e lágrimas pelo silêncio, mas nada substitui o amor de Deus por mim
Nostalgia
Dizem ser uma sensação obsoleta.
Desperta um sorriso largo,
gargalhadas indiscretas.
Uma lágrima tímida, ou um pranto.
As vezes a aprecio outras nem tanto.
Perdoa? Para que não doa.
Lamento tanto, mas tanto,
Ter quebrado o nosso encanto
E ser causa do teu pranto.
A visão da chuva caindo
Os olhos da menina chorando
As lágrimas do rio que sai
Dela secando o pranto
Amigo é um Ser Muito Especial....
A amizade verdadeira é coisa de outro mundo,
não dá nem pra explicar,
amigos verdadeiros se entendem com um olhar,
um toque, um aceno, um piscar...
Ser amigo é estar presente, sem ser chamado...
É secar o pranto.
É extrair o riso.
É saber quando se deve falar,
e quando o melhor é silenciar.
Amigo é aquele que te diz a verdade,
sem te ofender...Porque você sabe
que por trás de suas palavras, existe
um enorme Bem-Querer!
"Alguns se orgulham do passado,
outros nem tanto,
do meu sinto-me culpado,
pois ele me trouxe teu pranto"...
PALAVRAS PESADAS
Quando percebo, que existem pessoas amarguradas, clamando pelos cantos da alma, tentando achar os porquês de suas aflições, não sabem que as respostas estão nas palavras que saem de seus corações, usando suas bocas como canais, para transmitir isto ao mundo. Palavras estas, que casão uma alma ingênua, para afligir com a mesma intensidade, a podridão de sua origem. Palavras tristes, que não sabemos seus fundamentos, ou as quem criou. Carregadas de ódio, sufoco, choro, pranto e dor. Alma ingênua, pensando que alguns mililitros de lagrimas pudessem limpar estes pátios cobertos de uma espécie de sentimento, nem mesmo o Químico Antoine Lavoisier, poderia discernir seus componentes de clamor.
Passa-se a noite, vem um sol ardente e bruto
Morre a flor e nasce o fruto
No lugar de cada flor
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
Morre o amor e nasce o pranto
Fruto amargo de uma dor
A MINHA DOCE
A minha doce alma está sepultura
Esquecida...
Derrotada...
Aprisionada...
A solidão é tanta que a angústia parece sufocar-me
Sufocada numa mente vazia
Que grita para ninguém ouvir
Cativa por medos
Feridas abertas que tardam em fechar.
O desespero leva-te ao delírio
E o coração parece parar
As lágrimas que caem dos olhos
Queimam-te a face
Mas que fazer quando se perde o gosto pela vida?
Vou esperar ate a tempestade passar
Afinal isto não vai durar para sempre, vou acreditar
Que a minha alma vai voltar a sorrir!
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