Praia Mar
Sentado, na beira da praia
Olhando para os seus olhos eu posso ver o mar
Pego meu violão, escrevo essa canção
Sobre a sua beleza onde quero me afogar
Menina morena, não é a garota de Ipanema
Mas eu corria até o Rio se fosse só pra te encontrar
Pego na sua mão e sinto a sensação
Sinto essa paixão que faz meu coração acelerar
Menina
Sente essa brisa
Solta esse cabelo e deixa a onda te levar
Pega o meu coração
E leva com você
Porque onde você for eu quero te acompanhar
Menina
Que encanta e fascina
Abre esse sorriso que faz minha vida iluminar
Me dá seu coração
Me deixa te amar
Eu atravesso esse mar se for para te conquistar
E tudo era tão certo, tão exato.. como as ondas que vêm do mar para banhar a praia: podem até mudar com a maré, mas nunca esquecem quem são.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo.
ela era mar,
entornando na praia,
só de saia,
era sol,
só minha, era sal,
meu lual
mulher areia,
grudada no corpo,
era sereia
era amanhecer,
final de tarde,
meu bem querer
era Vênus, Hera,
heresia,
era eu
(era mar)
Assim como as ondas do mar
Vêm e vão na areia da praia
Eu vou e volto pra você
Hora mais forte, hora mais fraca
Mas sempre pra você.
Você é minha praia
E o sal do meu suor
Cura a ferida que deixei
Na última vez que te abandonei
Cada partícula de areia é minha
E eu conheço suas feridas
Que não cicatriza com
Outras meninas
Tu é forte e intensa
Como as ondas do mar
Que vem beijar a areia escura
Na beira da praia, na beira da vida.
Sentir o teu baque, o teu beijo e toque
É o que move
Esse corpo movediço.
Como foi contemplar teu intenso azul?
Como foi inalar teu gosto de (a)mar?
Sorte!
Foi no teu mar revolto
Que tive a sorte de me encontrar.
O Jovem e as Estrelas-do-mar
Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.
– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.
– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.
– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!
O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:
– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?
O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:
– Pra essa eu fiz diferença.
No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Na onda da maré cheia
é o mar que te enleia,
minha amiga, quase sereia.
Na praia do sol que amola,
a areia é calor de pura marola,
em teu decote sem gola,
em tuas coxas de gala.
A onda rola, enrola, roda
um baile em sala aberta,
e você toda se evola
na canga de voil ou cambraia,
na luz que estala solar,
você é a rainha da praia!
Pequena Praia.
Vem que sou eu e você,
pra navegar nesse mar.
Oceano azul da imensidão,
loira do ensolarar.
pele branca da praia,
onde mora as areias.
Delicada por natureza,
aos passos lentos junta as
marcas do chão.
Guiados pelo criador,
soprando o vento cantou
e a gaivota avisou.
Que ser livre e viver,
florir e entender.
Que roubar o mundo faz bem,
chorar e sofrer também.
Sentimento bom, eu e você na praia ouvindo um som, eu você no mar da imensidão. Eu e você, numa tarde de verão.
Numa tarde de verão,
Sol, praia e mar, senti a onda bater.
Bateu também meu coração
E logo me lembrei de você.
Imaginei nós dois aqui,
Algo que não podia explicar
Só conseguia sentir,
Queria você para amar.
Um dia, então, pude realizar
O meu desejo por seus beijos,
E com você me encontrar
Depois de tudo você partiu
Em outros cantos encantar,
A solidão sempre existiu,
Então voltei para a beira do mar.
Lá ainda estou
Com o céu a me abençoar,
E o amor que restou
Procuro alguém para entregar.
Alguém que me dê o amor
Que você não soube dar,
Alguém que me ame
Do tamanho do grande mar.
Até lá busco ir vivendo,
Vou amar, vou sofrer, o importante é aprender,
Te amando, te querendo.
Um dia encontro... VOCÊ!
Vida pra mim é ouvir os pássaros cantando, o sol brilhando, as ondas do mar invadindo a praia, as crianças sorrindo, as folhas de árvores caindo,um gesto de amor, um beijo estalado, mãos dadas, um grito de felicidade, uma palavra amiga, uma celebração de amizade...Vida pra mim é isso !
o sol vai ao longe se apagando
o mar vai engolindo o sol
e os navios na praia chegando
as luzes vão ascedendo
e o meu amor morrendo
na trilha sonora dos desesperados
a lua lacrimeja a noite
serenando em terno açoite
os corações apaixonados.
BRASÍLIA
A flor do cerrado
não tem praia nem mar
mas tem lindo lago
de lábios rosados
e olhos azuis
que se prendem ao céu.
Tem pedra bonita
tem luz de pepita
e lua de cristal
Brasília é infinita
constelação de poderes
estrelas soberbas
que sobem e que caem
do alto da torre
à rampa do congresso...
Brasília é rock roll
da Capital Inicial
das Plbes Rudes
e Renatos Russos
de camelos e Para-lamas
do voo da gaivota
da Asa Norte à Asa Sul
Brasília é uma flor
que ainda desabrochou
da praça sem poderes
ao autódromo esquecido
governo falido
servidor ausente...
Brasília de presente
de passado distante
da fé do bandeirante
do padre sonhador
Brasilia ainda é menina
de laços de fita
que o poeta cantor.
Eu amo Brasília
em suas grandezas
e em suas carências
quem dera que um dia
o vale perdido
o dito paraíso
sem medo e sem culpa
assumisse a sua sina
de ser jovem menina
na paz entre os homens
na justiça e no amor.
Evan do Carmo
MORTE E MAR
A morte morre na praia,
a pérola morre no mar...
Enquanto a baleia nada,
sereia esconde o chorar.
Antonio Montes
Eu, você e o mar
Sentada na areia da praia,
observava o mar,
a luz do sol refletia nas águas cristalinas,
fazendo-as brilhar.
A maravilhosidade me encantava
a calmaria, relaxava
Você do meu lado, eu com violão
Perfeito! Melhor combinação!
Com a tua cabeça em meu ombro,
ouvindo o meu cantar apaixonado,
fazendo do meu melhor,
para tu ficar sempre ao meu lado.
MAR REVERSO
*******************
Eu tenho um mar inteiro à minha espera,
na praia que me acolhe ao fim do dia,
com águas ressurgidas da quimera,
que afogam, no seu leito, a nostalgia!...
Marulha, neste inverno, a primavera,
trazendo um sol sereno à noite fria!...
Mergulho, sem pensar em quem eu era,
nas vagas doutra luz que me inebria!...
Eu mato o meu marasmo nas marés,
fazendo do meu barco sem destino,
a nau que há de alcançar outro universo!...
Nos versos destas ondas sem revés,
sou puro como os sonhos dum menino
e vejo-me a fluir num mar reverso!
© Pedro Abreu Simões ✍
in “MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida)”, 2015
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