Praia
Ah, o amor!
Você que me liberta, me atinge, me aprisiona
em seus braços de Milo, de Rio, de praia...
AMOR INFINITO
Descobri, sentado em uma pedra na praia,
enquanto cúmplice o sol se punha,
que o horizonte foi concebido
para que céu e mar
pudessem se beijar na boca.
CAMINHANDO....
Caminhando pela praia vi um lindo nascer do sol! Ao meu lado pessoas iam e viam caminhando na areia fina e ao fitar os seus rostos pensei: é DEUS assumindo esta forma. Olhei o oceano de um mar transparente e azul onde os peixes pequenos e coloridos brincavam de um lado a outro. Na frente havia montanhas verdes e pássaros a voar. Crianças sentadas construindo castelos de areia. Era um dia cintilante, ara DEUS pintando a minha tela!
Se algum dia , eu quiser andar na beira da praia contigo e sua linda pele não poder ficar ao sol , eu levo um guarda-chuva , só pra te ver bem
Praia
Pegadas curtas
na areia.
Eu me ponho a acompanhar.
Quando acabam
junto a água,
vejo longe
uma criança se afogar...
Pulei na água,
assustada,
procurando por aquele ser.
Nada vejo!
Talvez eu tenha
começado a enlouquecer.
Acabou???
Agora sim, posso ir a praia, recuperar minhas memórias, e repor minhas energias,
que foram deixadas com os verdadeiros amigos e acabaram na gaveta do esquecimento.
Passou?
Claro que sim, foram 5 anos, momentos felizes, tristes, decepções, mas muito aprendizado.
Construímos amizades que serão eternas grandes lembranças.
Acabou?
Acredito que não, assim como as lagartas, estamos apenas criando asas.
É a nossa metamorfose, agora é o nosso momento de voar, transformar, agir e colocar em prática o que aprendemos.
Sei que este é apenas o primeiro passo, da longa jornada que tenho a percorrer.
Agora é a retornada. O inicio de um novo fim.
"SOU PEDAGOGO EM FIM"
Domingo lindo de sol...
Na areia da praia, espreguiçadeira... preguiçar, lagartear, espreguiçar...
a brisa que vem do mar,
as ondas na praia a quebrar,
e quebrar, e quebrar, e quebrar...
o oceano no horizonte se quebrar
alligator lizards in the air...
gaivotas a voar,
voar direto pro mar... e um peixe pegar,
água de coco pra saborear...
e filtro solar... muito filtro solar.
Eu sou OCEANO.
Molhar os pés na beira da minha praia não me satisfará. Mas devo deixar-lhe saber que mergulhar na profundidade do meu ser não é pra qualquer um.
Não que sejam necessários dons mirabólicos. Só se faz necesssário C O R A G E M! Tanto pra ir fundo quanto pra suportar a pressão natural que aumenta à medida que muito se aprofunda e se sabe.
Prometo porém, que você verá uma paisagem única e fará descobertas incríveis. De tesouros não-explorados aos naufrágios da minha alma. Tudo tem uma forma única que só poderia ser moldada em mim."
Sento na praia , observo o mar , sinto a calma do lugar e sua presença ali. Entre minha pernas, cabeça encostada em meu ombro , olho no olho , algo leve no ar , um silêncio gostoso de sentir , o vento faz uma sinfonia e uma vontade de te ter ali naquele momento unico. Vou embora , tomo um banho e acordo de um sonho quase real .
Eu me lembro de nós dois naquela praia, naquela noite. O mar parecia nos admirar e a lua estava onde deveria estar. A brisa estava fresca e o teu perfume com o meu se misturavam sem querer. Sua mão quente segurava a minha, e davamos passo a passo como se nada mais importasse. Era o nosso tempo. Era eu e você. Nós dois e nada mais. De repente você me abraça com teu corpo quente e nossos pés pegam o ritmo das ondas, o mundo parou para nos assistir. A lua nos admirou e deu foco ao nosso amor.
À minha Santos querida!
SANTOS
Sidney Santos
Santos da minha praia
Cidade dos meus amores
Livre pista sem raia
Jardim de múltiplas flores
Recanto das noites mais belas
Onde a lua permanece acordada
E de dia pintando aquarela
Sorrindo enamorada
Santos Terra querida
Sempre o aconchego do mar
Mostrando as delícias da vida
E a todos querendo abraçar
Desistir agora e nadar longas distâncias, morrer na praia e
deixar de curtir o melhor que ainda está por vir. Resista!
PRAIA DAS ANGÚSTIAS
Sentado nas areias cinzentas da inquietude,
Vislumbrando o negro mar,
Calmo, quase estático…
Espero,
Espero uma esperança que não sei se existe…
Devo esperar?
Em meu aguardo,
Fantoches me chamam,
Me tentam…
Os mesmos fantoches que sempre perambularam por minha vida desalmada
Rostos diferentes,
Mas as mesmas simploriedades vazias do espírito que apenas fingem me entender
Mas olhe!
Ao longe vejo minha alma
E ela sorri
Sorri para mim?
Atiro pedras ao mar,
Tentando provocá-la
Mas não consigo resposta…
A alma não se move
Tampouco o mar se agita…
Apenas ondula levemente, quase que em tom de deboche
Agarro essas ondas e tento juntar significado…
Mas eles diluem na areia…
Não quero todas as respostas,
Ainda prefiro o mistério das perguntas
Mas estou fraco…
Cansado…
Preferia ao menos receber um sinal,
Um aviso
De que devo aguardar
Aguardar que minha alma retorne,
Pois não suporto apenas vislumbrá-la
Um gesto,
De que não devo novamente cair nos braços inventados dos fantoches,
Pois agora, mesmo que quisesse
Não consigo…
Me sinto mais vazio que os braços que me acolhem
Por enquanto espero,
Mas sei que por muito não aguentarei
Não sentarei pela eternidade para ver minha alma voar ao longe
Não ficarei sentado sozinho cercado destas marionetes
O nosso rumo?
Não sei ao certo
O nosso futuro?
Não me importa agora
O nosso fim?
Entrego ao destino
Não tenho as respostas e não quero trilhar caminhos engessados
Só quero saber…
Só preciso saber…
Se minha alma quer voar comigo.
O amor te escapa pelos dedos como quando você brinca de pegar areia fina da praia com as mãos. Quando você quer controlá-lo. O amor se esconde por de trás de um rosto cansado, numa fila do banco ou no banco de algum ônibus voltando pra casa. Volte pra casa, também. Arrume a cama, o cabelo, o emprego, os estudos e depois – se der tempo entre um seriado ou outro – arrume um amor.
O amor não é livro de auto-ajuda. Não é mãe, nem pai, nem irmão mais velho ou mais novo. Amor é aquele amigo que quando caí, a gente ri, mas depois pergunta se está tudo bem, faz curativo e assopra pra passar, sabe? Amor é para rachar a conta do taxi, do restaurante e do barzinho de sexta. O motel é por tua conta, rapaz – seja por amor ou não. Amor é para dividir a cama, o sorvete, o guarda-chuva, a culpa e a pipoca.
O amor é bicho arredio, que quer fugir por aí pelos carros e pedestres que correm pela cidade. Amor não é para ser domesticado, enjaulado ou coisa assim. O amor foge pelas janelas, pelos sorrisos e pelos olhos. Amor é uma junção de apelidos bobos com brincadeiras infantis, mesmo após os trinta, quarenta, ou seja, lá qual for a idade dos amantes. Amor é envelhecer ao contrário.
Amor é verdade, das mais doces às mais amargas. Amor é sentir frio na barriga após um “precisamos conversar” ou após um “estou chegando pra te ver”. O amor não transforma duas pessoas em uma. Amor é soma. E, nunca, o contrário. O amor de um par é a terceira pessoa desta relação. O amor é leve. O desamor que pesa, machuca e maltrata.
O amor foi feito como uma troca justa e verídica. Não dá para amar pelo outro. Nem querer que alguém alimente o nosso amor próprio. Porque até na frase: “Eu te amo”, o “eu” vem em primeiro lugar.
Sua majestade.. O sol!
É verão.. sol ardente. Entres tantas caminhadas pela manhã na praia, com o mar aos meus pés, observei vários alvoreceres. O sol nasce, ou melhor, aparece todos os dias - aparece porque o sol é o mesmo - mas a cada dia aparece, brilha numa intensidade, de um jeito. Há dias que é forte, resplandecente, escaldante, outro tímido, apenas um leve clarão. Ás vezes é ofuscado pelas nuvens, outras ele brilha e se esconde. Assim é o sol...
Fiquei pensando no sol.. Olhando daqui, da terra, parece um “bolinha brilhante”. Mas o sol não é apenas uma "bolinha brilhante", é a estrela central do sistema solar, responsável por 99,86% de sua massa. Possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 mil vezes maior que o do nosso planeta. Está a 150 milhões de quilômetros, e ainda sim, a ínfima parcela de luz e calor que efetivamente alcança o planeta — em vez de perder-se em outras direções no espaço vazio — é suficiente para dar vida aos organismos e movimento aos oceanos, ventos, florestas, etc. Imponente não? Não é a toa que o chamamos de astro-rei!
Se o astro-rei brilha é o senhor todo poderoso, por que deixa ser ofuscado? Por que cede seu brilho a outras estrelas? Por que não reinar sozinho? O sol o que tem de brilho, tem em sabedoria. Ele, do alto da sua majestade, empresta seu brilho, deixa se ofuscar. Ele sabe o brilho dos outros não tirará o seu. Sabe que sua maior majestade não está no brilho, mas sim no seu calor, no seu poder de dar vida. Ele sabe que assim como todos necessitam do seu calor, necessitam também do frescor da água, que ameniza seu calor. Ele sabe que se imperar sozinho, ao invés de vida, proverá a morte. Por isso ele se ofusca se comede, quando necessário. Sabia natureza: uma perfeita simbiose!
Que aprendamos com o astro-rei: sermos majestosos, magnificente, singelo e modesto. Somos majestosos por essência, dotados de singularidades e faculdades excepcionais. Que saibamos fazê-las brilhar, porque talentos nos foram dados para brilharmos. De que vale um talento engavetado? O sol não se declina a sua incumbência: dar vida e brilho a outros astros.
Então que brilhamos, com sabedoria, em perfeita simbiose com tantos astros, ora em doses comedidas, ora em overdose. Que brilhamos! Que nosso brilho dê vida, energia para outros, que não os ofusque, e nem lhes cause decesso! Só assim nosso brilho será profícuo!
