Portão
Noites
Patrícia Neme
Em todo entardecer escuto passos,
na estrada que se achega ao meu portão;
embora haja penumbra, vejo os traços
dos andarilhos... Deus! E quantos são!
Na casa, se assenhoram dos espaços,
percorrem cada palmo do meu chão.
Semblantes - de ventura tão escassos,
contemplam-me... E na dor me envolvo, então.
Porque nos olhos meigos dos meus sonhos,
o amor sulcou caminhos tão tristonhos,
onde apenas saudade floresceu!
À noite, em rito insano de agonia,
unidos, sonhos, eu... E a nostalgia...
Ninamos o que nos restou de teu.
Não se pode convencer o outro a mudar. Cada um de nós guarda um portão que somente pode ser aberto de dentro.
Qual estrada?
Estreito é o portão e difícil é o caminho que leva à vida, e são poucos os que o encontram. - Mateus 7:14
Estradas Eles estão em todo lugar. Atravessando a paisagem, levando-nos para onde quisermos ir. Autoestradas Avenidas. Rodovias com pedágio. Boulevards.
E agora há outro tipo de via que nos leva a áreas nunca antes visitadas. Chama-se “supervia da informação” e promete ser um caminho para a descoberta e o conhecimento. Por meio de conexões de computador, podemos acessar vastas bibliotecas de novas informações.
Estradas de asfalto e concreto nos levam a destinos físicos. As rodovias de computadores nos levam a lugares da mente - destinos de informação que podem nos iluminar, educar e nos entreter. Todas essas estradas. Todas essas decisões. Todas essas possibilidades.
No entanto, nenhuma estrada, nenhuma estrada, nenhuma rede de computadores pode se comparar com a única supervia verdadeira - o caminho estreito.
Em Mateus 7, Jesus nos contou sobre esse caminho. Ele entra por um portão estreito, seu curso é difícil e não é tão cheio quanto o caminho largo que leva à destruição. Jesus estava falando sobre o caminho que tomamos quando colocamos nossa fé Nele. Ele estava falando sobre o caminho para o céu.
Você está nessa estrada? Temos tantos caminhos para levar na vida, mas o caminho de Deus é o único que leva à vida eterna.
Oh, escolha agora o caminho da salvação
E entre no portão estreito!
Venha agora, enquanto o Salvador está chamando;
Amanhã poderá ser muito tarde! —Haines
O caminho que os tolos percorreram é bem batido. Dave Branon
Pichar é fácil: você começa pelo cadeado do portão de alguém e termina com a tinta. Todo o resto qualquer garoto com mais 4 anos de idade consegue.
Na maturidade, não tem ninguém esperando no portão pra nos levar pra casa, mas tem uma caminhada excitante rumo a um prazer que só quem se arrisca, conhece. O prazer da independência. O prazer de ter a sua assinatura avalizando cada uma de suas conquistas.
Já quem se falsificou num adulto que parece que é, mas não é, desperdiçou a chance de ter uma vida autêntica porque se assustou com a poeira no horizonte, previu que seria uma luta perdida, que não daria conta. Mas daria. O gigante, em qualquer circunstância, somos nós.
Martha Medeiros
"Ao sair pelo seu portão, você se depara com um milhão de inimigos"
Este princípio encontra eco no antigo provérbio: "Aquele que cruza a soleira da porta tem sete inimigos." O descuido é um grande inimigo quando deixamos a segurança da nossa casa. Se não estamos na melhor forma, tanto física quanto emocionalmente, atraímos encrenqueiros e problemas. Portanto, devemos adotar a atitude de que, ao nos afastar do portão de casa, estamos entrando no meio de muitos inimigos potenciais e devemos ficar mentalmente alertas."
Se queres preservar o teu coração da malícia, feche o portão que está aberto, a língua. Quando a língua é cessada o coração é preservado.
DIANTE DO PORTÃO, SENTIRÁS UM SILÊNCIO
( Nilo Deyson )
A velha silenciosa casa rangia.
Uma velha silenciosa solidão morava ali.
Em meio aos lírios do campo e dos crisântemos.
Áspera vida aérea de vento.
Todos os dias oscilavam as flores,
nos fundos tenebrosos daquele quintal dourado pela caridade do sol.
Há muito tempo a porta não se abria, mas rangia por dentro de saudades de ninguém.
E o lustre da luz banhava o telhado que se congelava com o frio de todo amanhecer, quando um par de pássaros vindo acasalar e fomentar ninhos ali pairava.
Se demoravam muito, escolhendo a estação e seus portos seguros.
Partiam, desconfiando daquela morada que não mais reconhecia os ventos rarefeitos de horizontes distantes.
A pobre solidão ali se contorcia toda de dor.
Dentro da velha casa rangida, resmungando do tempo.
Em meio aos dias desconhecidos, quando os quintais se emudeciam sob o passar das sombras no inverno, dois pássaros pequenos se acomodaram dentro de uma das calhas, e depois expulsos pelos repetentes de uma chuva que desatou todas as suas flores e choros nas brincadeiras e alambiques da enxurrada.
Nunca mais foram vistos.
Nem entrevistos entre as folhagens que cercavam a casa e compunham quadro morto com a copa de uma árvore baixa que não mais gemia quando do alvorecer do vento em seus galhos frágeis, minguados.
Depois desse dia, a casa perdurou muitos meses até se recuperar do profundo sono que a chuva lhe causara, lhe contara um grande sonho.
A pobre solidão ali pensava.
Dentro da velha casa tingida de breu.
Comungando em sua igreja sem alma.
Nunca rezava, apenas ouvia os afagos da ventania que lhe sombrava a vida.
E os quintais se emudeciam com o passar da mão do sol pelo chão ainda noturno sob a árvore, de tão sombra .
Que o dia se estendia no mar de nuvens do céu, clarão de flor entreaberta.
Era verão.
E a casa antiga, onde adormecia alguém mais antigo do que ela, a infinita solidão, se condoia toda, com dor nas juntas.
E dois pássaros um dia pressagearam em seus telhados impingidos de luz.
A casa olhou para o solo e desmoronou.
Os pássaros se foram.
Era o fim do tempo.
- Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Faça boas escolhas! Acredite, o sol nasce para todos...noites estreladas para namorados no portão...lua dando seu baile de encantamentos...então não tem porque!
Se jogue!
Sentiu alegria no primeiro dia de escola,
entrou no portão com as grades abertas,
correu destemido atrás de uma bola
cheia de um ar de aversões encobertas...
As outras crianças olharam-lhe a cor,
olharam-lhe os pais com a tal rejeição
que entorna por dia oceanos de dor
e o fez encostar sozinho ao portão...
Sentiu-se confuso, procurou os defeitos
que tinha no corpo, nos pais e na pele,
não viu mal algum a não ser preconceitos
criados por muitos e ali para ele...
E a pura alegria desfez-se em tristeza,
ouviu impropérios com a alma oprimida,
sentiu no momento abalar-lhe a beleza,
que em tantas crianças marcou uma vida.
Quer ser meu amigo?
Seja!
Agora eu não tenho
A chave do portão
Para te segurar...
Te prender...
Te fazer ficar...
Mas se queres
Insistir!
Serei teu amigo,
Aqui e acolá.
Em frente ao quartel
Diante do portão
Havia um poste com um lampião
E se ele ainda estiver lá
Lá desejamos nos reencontrar
Queremos junto ao lampião ficar
Como outrora, meu amor.
Nossas duas sombras
Pareciam uma só
Tínhamos tanto amor
Que todos logo percebiam
E toda a gente ficava a contemplar
Quando estávamos junto ao lampião
Como outrora, meu amor.
Gritou o sentinela
Que soaram o toque de recolher
(Um atraso) pode te custar três dias
Companheiro, já estou indo
E então dissemos adeus
Como gostaria de ir contigo
Contigo, meu amor
O lampião conhece teus passos
Teu lindo caminhar
Todas as noites ele queima
Mas há tempos se esqueceu de mim
E, caso algo ruim me aconteça
Quem vai estar junto ao lampião
Com você, meu amor ?
Do tranquilo céu
Das profundezas da terra
Me surge como em sonho
Teu rosto amado
Envolto na névoa da noite
Será que voltarei para nosso lampião
Como outrora, meu amor.
(Tradução LILI MARLEEN)
“O hipócrita de barriga cheia ofende o dono do pomar, mas quando lhe bate a fome, corre ao portão pedindo clemência e uma banana.”
CONSELHO
Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Põe quantas flores são as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o vir não ponhas nada.
Faze canteiros como os que outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim como lho vais mostrar.
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém
Deixa as flores que vêm do chão crescer
E deixa as ervas naturais medrar.
Faze de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e fite, possa
Saber mais que um jardim de quem tu és —
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem tu a vês...
Sabe eu ainda espero ouvir a buzina da moto no portão,ainda espero suas ligações inesperadas avisando que iria lá em casa,ainda espero você ligar e dizer que me ama.
Passaram-se 4 anos,e a ficha ainda não caiu,,que você não vai mais voltar,e que não vou mais ouvir um te amo,ganhar um abraço ou até mesmo um xingo
A saudade só aumenta.
Ainda não entendo,porque foi tão cedo?
Queria tanto voltar no tempo e ter dito tudo o que não tive coragem ou não tive tempo
Queria dizer que independente das suas escolhas eu estaria com você
Pelo menos um último eu te amo,e um último abraço
Já não me lembro da sua risada,ou do teu jeitinho,e isso me dói muito.
Me dói não lembrar como você era,ou do som da sua voz,da sua risada
E me doeu mais ainda fazer 15 anos e não ter você aqui, pra eu fazer uma festa e dançar valsa com você.
Ainda não aceito o fato de não ter você aqui comigo
Pai porque você? Todos nós fazemos escolhas erradas,e porque justo com você?
Essa escolha precisava mesmo de tirar de mim tão rápido?
36 anos,tinha tanto que se viver ainda,tanto de se fazer escolhas certas,e até mesmo erradas, tanta vida pela frente
Você se foi tão cedo,e está me fazendo tanta falta,mas independente da onde esteja,quero que saiba que te amo e sempre vou te amar
Você sempre será meu porto seguro,e sempre terá o meu coração com você!!!
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