Porta Janela
Reflexo de vidro.
Diante da janela ela para e olha lá fora, um nevoeiro comanda toda região o dia está frio e cinza e sem aperceber seus pensamentos estão perdido no nada, olha e olha como se busca-se algo mas, o seu olhar direpente é bloqueado entre ela e o vidro da janela, lá fora agora está muito distante, como pode, pensou ela, e ao ver o reflexo da imagem se paralisa, quem será, nunca a vi. A imagem está desmarcada e aos poucos vai tomando forma, ainda fosca, revela um ser, talvez uma mulher, com um semblante triste, às marcas no rosto mostram sofrimento e uma idade já avançada a expressão e de desalento e solidão, seus olhos estão sombrios e vazios como se fossem um poço infinito, seus lábios estão serrados e mal cuidado, sua face esbranquiçada mostra palidez e fraqueza e já não há vivacidade...
Um pássaro lá fora canta tão alto que soa para ela como um despertador e a imagem muda agora há uma linda mulher jovem alegre e cheia de luz...
O pássaro e o amor
Debruçada na janela, como fazia todos os dias, a moça apreciava o pássaro que ia bebericar água com açúcar, cuidadosamente trocada todos os dias, com a intenção de que ele retornasse.
Às vezes pensando em fazer o melhor e seguindo apenas a intuição, pessoas acabam prejudicando, pois o pássaro necessita de alimentação balanceada, não de açúcar refinado ao qual não está adaptado.
Se extasiava com a visão dele batendo as asas quase parado no ar, realmente era muito lindo de se ver.
Depois de vários dias ela achou que já se conheciam e que ele ia ali por amizade ou mesmo amor.
Ela sabia que pássaros reconhecem e identificam pelas roupas que vestem, pessoas perigosas ou inofensivas, assim usava sempre a mesma para que ele não se assustasse e deixasse de vir alegrá-la com aquele espetáculo.
Para tanto comprou roupas iguais uma para cada dia da semana.
Falava com ele, sabia que não há diferença entre o canto de alguns pássaros e a fala humana.
Muitas vezes pousava bem próximo ao seu braço no parapeito da janela. Parecia haver uma admiração mútua.
Um dia ficou triste, chorou ao pensar que ele poderia não aparecer mais.
Resolveu então colocar a bebida favorita do pássaro dentro de uma armadilha e num gesto de extrema crueldade o aprisionou, pensou que desta forma o teria para sempre.
Alimentado só com água açucarada começou a mudar seus hábitos, passou a ficar parado no fundo da gaiola com aparência enfraquecida, entristecida.
A moça resolveu então soltá-lo. Voou com certa dificuldade e nunca mais voltou.
Resumo: Não prenda ou sufoque quem você ama, pois seu amor pode reaprender a voar e nunca mais voltar.
aferi
Amor
Acordei cedo lavei meu rosto e fiz meu café. Enquanto o bebia fui a janela e olhei para o céu, e vi a mesma cor que sempre vejo quando não estás por perto, tudo fica sem graça, sem jeito e sem cor, o tudo não e nada sem você aqui.
Peguei meu carro que sempre me fazia sorrir, e sai, sem rumo muito menos direção. Liguei o som para descontrair, mas as musicas me lembravam você no meu carona me pedindo para que parasse com a correria, ou ate mesmo abaixasse o som. Mas nada, você não estava ali para me pedir que parasse de correr, então meus pés viraram chumbo e simplesmente grudaram no acelerador, a cada marcha que eu passava eu sorria, pois lembrava de você, mas você não estava mas ali para que me impedisse e me livrasse daquele acidente que me levou embora para sempre, e aqui de cima sinto ainda mais sua falta.
Um dia quem sabe eu volto meu amor, volto para lhe dar sorrisos, e para q você me fizesse mais um cafuné como aquele que você fazia quando ia a tua casa e sentávamos no banco que havia em tua cozinha, o q eu chamava de ' Banco da Praça '
Um dia eu volto 🍀
O sol de cada dia!
É de manhã! No cume da serra o sol se descortina, abrindo a janela do tempo. Seus raios luminosos, calorosos e coloridos rejubilam de alegria. O orvalho se esvai, o clarão do sol vislumbra o renascimento. É o milagre da vida. É o despertar da manhã, acordando o dia.
Um ainda dorme, outro sai afobado e atabalhoado, outros caminham silenciosamente. Como formigas, num vai e vem frenético, passos apressados, ônibus lotados, carros espremidos e encaixotados no raivoso trânsito engarrafado, o recomeço…
Espaços vazios vão sendo ocupados, o burburinho transitório diminui. Cada um, nutrido de força, vontade e fé, ergue seu olhar aos céus, agradecendo. Ali é o seu sustento, o pão de cada dia; o renascer da esperança borbulhando gotas de contentamento.
O entardecer se aproxima no filme que se repete. Trabalhadores retornam ao seu sagrado lar, após o dever cumprido. A jornada cumpriu sua rotina costumeira. Nessa caminhada provisória, refez a repetição da realização da jornada. Não há paraíso, não há Adão, não há Eva!
O sol brilha porque assim é o seu feitio, assim Deus o fizera. A vida é um descortinar de desejos, sonhos, realizações, alegrias e tristezas.
O sol, antes irradiante, vai perdendo força. Faz sua preparação para o descanso merecido. É chegada a hora de enamorar sua dama, a donzela LUA. Ela, no que lhe concerne, também nos brindará com as belezas da meia luz.
Assim se completa o milagre da criação. É a obra divina representada no teatro da vida.
Meus sentimentos
Acordo sobressaltada.
É madrugada fria...
Deixei a janela aberta
A friagem torna-me desperta.
Meus fantasmas já não me apavoram mais.
Meus medos, deixei-os pra trás.
Eles que vão outros endereços aterrorizar...
Outras casas têm eles de assombrar.
Minhas emoções a mim reveladas
agora só as uso para aprendizado...
Cada uma delas uma lição.
Meus sentimentos, já nem lembro mais de por eles sofrer... estão tão esquecidos que acabaram por se enferrujar
Ei moça! Por que choras à janela de sua vivenda?
-Pra fingir uma viagem de despedida na janela do trem em desencaixe, mesmo sabendo que nem as lágrimas me deixarão...
-Foste abandonada pra se fazer assim?
-Nunca, nem viajei e tão pouco tive um amor...
-Razão do choro e soluços!
Alguns choram por terem vivido um amor que não deu certo. Outros por nem terem viajado!!
Ontem a noite,
Um besouro entrou pela janela e disse :
- Atende a joaninha.
Abri os olhos e a vi meio turva, no início, até que ela me deu uma semente e aponta-se para o jardim .
Sai pela janela
Olhando para a lua
E de forma pagã
Plantei delicadamente
E esperei ...
Quando acordei tinha mais alegria e mais esperança
Sabia que algo bom nasceria se cuidasse bem...
juramentos a mim mesmo de madrugrada, quando olho a janela... vejo a alvorada, clara e intensa como os teus olhares...
A vida é como se assentar na janela de um ônibus. Tudo passa lindamente mas você está dentro do ônibus.
aqui, sentada na janela do ônibus
eu escuto a música que eu dediquei a você
e fico me perguntando
o quão egoísta eu fui comigo mesma
O sol está saindo lindo e majestoso, eu posso ver sua luz entrando pela janela. E lá fora o sabiá-laranjeira canta agradecendo ao SENHOR
Bom dia!
Domingo:
Hoje abra a janela da vida e deixe o que lhe faz bem entrar e ficar. Que os bons ventos tragam as bênçãos enviadas por Deus. Que o dia seja enriquecido de gratidão, fé e felicidade.
Que a calmaria de um dia tranquilo traga paz ao seu coração.
Que hoje, Deus ouça suas orações e atenda cada uma delas. E que faça do seu dia inesquecível. Que Ele lhe guie para os mais belos caminhos.
Um dia rico em alegrias!
Da janela do quarto,
olhava para rua
Nua e crua,
revelava a tristeza
que vinha na rua.
O ser humano perdido
não era bandido,
não tinha destino,
caminhava sorrindo,
buscando comida
que encontrava nas ruas.
Como criança, não entendia
por que existia tanta comida na mesa
e barrigas vazias caminhando nas ruas.
(FERGOM, Edleuza. Indagações. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 99).
Janela descortinada,
Você! Deixada ao léu.
Oh! Céus.
Desejo seus favos de mel,
para me entorpecer
nas entranhas desse crime de amor,
e me tornar réu confesso,
ainda que haja dor.
Fui instigado a escrever sobre você,
quando senti os raios moldados
na janela,
era iluminação pura,
mas não era sonho,
era bela, esculpida em breve instante,
tão linda, sendo singela
Fato
Escorrendo pela janela
Tão pequena e singela
Gota que almeja
O solo a espera
Tão doce terra
Que espera se molhar
Mas dessa janela
Olho atenta a espreita
Das duas se tocar
No fim que espero
É cheirosa fusão
De quando Sol chegar
Para que eu possa entender
Que nada é um pouquinho de ser
Se for só...
Mas espreito atenta
As rápidas gotas
Ao seu fim chegar
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
Hoje me sentei no umbral da janela, vi claro, mesmo distante a casa da vovó em sua mocidade.
Como o ferro da ribeira, que quando enferruja não é mais agradável ao toque.
Assim, é a parte alvejada pelo Sol do carpete de veludo, que perde o seu tom forte.
Se hoje meus pés pisam nas pedras lisas do riacho, é por que eram britas que arranhavam os pés da vovó em baixo.
Na escola queixo para cima, peito estufado, digo com orgulho; Meu nome é Prado.
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