Porque Me Maltrata
Sua permissão!
A seca maltrata a cria
tange a gente pro sudeste
a chuva é quem alivia
o que o sertanejo investe
só peço a Deus todo dia
que não me tira a alegria
de viver no meu nordeste.
É como a estiagem que chega e se recusa a partir
Que maltrata e castiga a terra sem piedade e sem dó
Onde a esperança vira clamor de ver chegar a água que não quer cair.
De certo assim é o coração
Perambulando em terras arenosas
Cansado do calor que lhe escalda
Desejoso daquele que lhe transborda.
A dor de uma decepção machuca e maltrata, mas também ensina muita coisa, principalmente a escolher melhor as pessoas que estão ao nosso redor.
Amor que me dilacera e me maltrata.
amor que como um tufão vem em meu coração, deixando tudo mais confuso.
Amor vem as vezes com egoismo e incomoda. O amor sem altruísmo Jamais
seria possível viver.
A solidão maltrata a tantos,
amenizar a de algumas pessoas
seria com certeza de bom grado a Deus!
Então por que não fazer isso?
HuMAUnidade
Gente que só pensa em si.
Maltrata a alma.
O corpo ele acaba.
O lugar é meu.
Conquiste o teu.
Vive na superioridade.
Nada de oportunidade.
Quem maltrata mestre que ensina com livro didático na mão,é o mesmo que se exibe como sedutor de aluno que não gosta de livro.
Fuga da seca!
A seca a tanto tempo me maltrata
a cada dia a esperança morre mais
e a dor que matou meus ancestrais
se eu ficar nessa terra ela me mata
não sei porque a vida é tão ingrata
e amordaça a esperança desse jeito
se procuro outro lugar pra ter direito
sinto no peito o valor do nordestino
é a espada atravessada no destino
e a faca na mão do preconceito.
A tristeza do amor
Dizem que o amor não machuca, não maltrata, não faz sofrer, sim, o meu amor por você não faz isso, ele te ama ao ponto de sofrer, de chorar, de se entristecer. Sabe por quê? Porque a culpa é você, você é a culpada dele ficar machucado, dilacerado, pelo simples fato de não amá-lo de verdade, não amá-lo como ele te ama! Você vê nos olhos dele, sente quando o acaricia, ouve quando ele sussurra, mas mesmo assim, não se entrega, és dura como uma pedra. Às vezes, dá vontade dele morrer, só assim ele pararia de sofrer, de se lamentar, de chorar. Só assim ele não sentiria mais o teu perfume, só assim ele não ouviria mais a tua meiga e doce voz, ele não veria o teu riso alegre, o teu resplendor. Mas o que mais dói é saber que um dia ele foi teu amor, é ele foi, pois você demonstrava isso com seus gestos, com suas poucas palavras, mas evidenciava. Eram meras palavras, mas o fazia sorrir, porém, com o passar do tempo tudo mudou. O que era bom se acabou, o que era riso tornou-se tristeza. Um dia, quem sabe, esse amor poderá ressurgir novamente e só assim o meu coração se encherá novamente de alegria.
SONETO DO RISO HUMANO
A angústia Sartriana, tristeza do primata
espinho que maltrata a alma com terror
quicá fosse alegria, espasmos de amor
o riso é inumano, ilusão da vida ingrata.
Da vida idealizada, da paz tão almejada
De medos, incertezas, daquilo que queremos
de tudo que sonhamos, até do que vivemos
o riso é um disfarce, uma máscara condenada.
A nos questionar se somos gente ou animal
o riso humano revela o que tentamos esconder
práticas inconfessáveis, ora de bem ora de mal.
Onde mora a dor, o choro espera o riso
tudo o que fazemos, queremos um motivo
o homem sonha a vida, a morte o paraíso.
Evan do Carmo 07/04/2018
Ida!
A seca fere e maltrata
a vida do sertanejo
em cada rosto que vejo
existe um nó que desata
mas pouco a pouco se mata
a semente pura da flor
na transição do destino
se foi mais um nordestino
na longa estrada da dor.
Já vivi isso
Num instante relembrei
Ferida aberta
Que maltrata
Penso que o vento levou
Triste engano
Sentimento cruel
Quero apagar
Você entende
Lê minha alma
Sente minhas dores
Chora comigo
Leva contigo
Minha dor
Faz o ninho
Deixa nascer
São filhotes
Sem maldade
Coração sincero
Alma pura
Um dia te fará mal
Trará alegrias
Também dor
Vida que segue
Vida que machuca
Estou caminhando entre uma multidão
E um vazio faz morada dentro de mim
A saudade maltrata esse meu coração
Nada consegue me fazer sorrir
Sem você minha vida é solidão
Só ao teu lado me sinto feliz
Hoje em minha cama só resta recordação
O teu cheiro ainda está grudado aqui
Agora sinto que o frio mais frio fica
Se não há você em minha vida
Minha primavera perdeu suas flores
E em meu arco-íris acinzentaram as cores
Não existe outro alguém
Que meu coração consiga amar
Não existe outra mão
Que minha mão queira segurar
Não existe outro corpo
Onde meu corpo queira se abrigar
Não há ninguém
Que ocupe o teu lugar.
Idolatrei, amei, gamei, me dediquei, pirei, não sei se errei. Sentimento que maltrata e destrói, tá tudo escuro ...
SAUDADE!
Feito a morte a SAUDADE maltrata igual
Como o sol que vai se apagando aos poucos
Reparte-se e para o coração vai o SAL
A outra parte vai levar o que sobrou desse corpo!
Antigas utopias
Enquanto o frio maltrata lá fora
Cá me esquento no vazio desta imensidão
O vento assanha os meus cabelos,
O único cá inerte tem sido este coração.
Meu mundo grita e se apavora,
Porque a maquiagem já não basta para esconder
Já nem sei o que me perturba agora
Se é a monotonia ou a falta de você
Sei que nada me seria o bastante
E que a vida não tem sido muito mais
Do que uma lástima desinibida
Um filme fracassado, ainda em cartaz
Pois dentre todas as promessas
Apenas uma se cumpriu
“fico aqui, ainda que as avessas”
E ficastes, mas foi dentro de mim.
Todo o resto sucumbiu
O que me sobrou foi um punhado de entranhas
De lástimas e secreções
Destas, as mais estranhas
Sobras póstumas de velhas paixões
E se é certo não dizer,
Eu digo! Que a vida tem dessas de nos fazer inquilino
De amores onde nem se devia estar
Mas se é certo não fazer,
Eu faço! Porque pior é não amar.
Thaylla Ferreira Cavalcante (Sou nós)
