Por Tras da Janela
Pensar com o coração é muito lá trás, o cérebro que é Deus, o sentimento é Satanás. Usando lógica, não dá pra ser hipócrita, é pior pra todos nós, minha história é apócrifa.
Se deturparam as palavras de Jesus na maldade, deturparam a minha,
a sua humanidade.
Toda essa acidez percorre os esgotos da minha mente, trás a tona toda à identidade de quem tem se omitido para ser aceito aos padrões de aceitação que a sociedade determina.
Quando surge num texto a palavra “Deus”é sinal que é ele quem fala, leia o texto de trás pra frente e faça a comprovação.
Enquanto o inimigo trama, vivo minha vida focando no agora antes que eu olhe pra trás e veja que o que construí foi apenas a inveja que causou a minha autodestruição.
AMANHÃ
Vai olhar para trás
Relembrar da arrogância
Nem só de poder vive o homem,
Quando se fortalece com ignorância.
Quem muito olha do alto
Até intocável se acha
Tudo está no comando
Uma hora se esborracha.
Tenta colar os pedaços
Perdeu a dignidade
Esquece dos seus abusos
Perdeu sua humildade.
Nada é para sempre
Tudo tem seu momento
Tente plantar o bem
Não espalhe sofrimento.
Uma hora você descobre
A sua fragilidade
Enxergar o outro é fácil
Resgate sua honestidade.
Irá Rodrigues.
Durante muito tempo, pais e mães se orgulharam de dizer: “meu filho é obediente”. E, por trás desse orgulho, quase sempre havia um menino ou uma menina que sabia exatamente o que devia fazer para não contrariar os adultos, para não desagradar, para ser aceito. Crianças silenciosas, contidas, adaptadas. Crianças que aprendem cedo a dizer “sim”, mesmo quando querem dizer “não”.
Mas obediência cega não é virtude — é risco.
Para seguir adiante, o ser humano deve,
Como foguete que lança sua chama,
Deixar para trás o peso que o retém,
Soltar suas âncoras, desfazer-se do drama.
Na caminhada da vida, empurra o chão com os pés,
Deixa marcas que desaparecem, lembranças que se vão,
Para avançar, precisa abandonar, às vezes,
O passado que pesa, as sombras de uma estação.
Assim como Newton disse em sua lei,
Para cada ação há uma reação,
O ser humano também deve entender,
Que deixar ir é parte da transformação.
E ao libertar-se do que prende e impede,
Com leveza e graça, encontra o seu voo,
Pois, para seguir em frente e crescer,
É preciso deixar algo para trás, sem medo.
Por trás de todo conto de fada tem uma linda história de amor.
Não acredito em contos de fadas, acredito no amor!
Tem dias que o riso precisa ser alto para ocultar o som da lágrima que por trás dele escorre sem que ninguém veja.
Ao invés de olhar para a frente e reclamar da distância, olhe para trás e agradeça pelo tanto que você já caminhou.
Só enxerga bem aquele que consegue olhar além das circunstâncias externas e ver por trás delas as particularidades que fazem uma pessoa ser digna de ser chamada de humano ou não.
Não é só as coisas que eu deixei para trás que me define, mas também as que levei comigo e as que no decorrer da minha caminhada eu vou encontrando no caminho.
Quando olho para trás percebo o quão abençoada sou. Quando abro minhas gavetas das memórias e relembro as maravilhas que ali guardei percebo o quanto tenho para agradecer. São tantas coisas lindas que guardei que eu me perco em nostalgia ao me deparar com os afetos, com as delicadezas, com o calor dos abraços, com sorrisos que como sol iluminaram meus dias nublados, todos ali guardadinhos.
Nas gavetas do coração guardei afagos, toques, gostos, palavras bonitas, que chegaram a mim como lenitivo nos dias em que mais precisei e até hoje ainda ressoam dentro de mim como uma prece. Nesse álbum tão cheio de encantos guardei fotos das pessoas queridas e dos lugares incríveis que conheci. As músicas ainda vibram dentro de mim no tom exato da emoção que me toma cada vez que as ouço tocando dentro de mim.
A lembrança mais bonita que tenho é o sorriso do meu filho ecoando em todos os cômodos da minha alma. Essa está marcada em mim como tatuagem e por quantas vidas eu viver, eu sei que a levarei comigo.
Quando abro as janelas dos sonhos me sinto extremamente privilegiada por ter tido a oportunidade de realizar vários deles. Alguns ainda são sementes, mas na hora certa os lançarei em solo fértil, outros tenho que me desfazer, não porque estão mortos, mas porque a sensatez não me permite mais realizá-los.
Não pense que em minhas gavetas das memórias só tem coisas bonitas, tem também dor, mágoas, desencanto, decepções, frustrações, traições, mas essas eu vou jogando fora à medida que encontro, além de não servirem pra mais nada, não valem o lugar que ocupam. Preciso de espaço, ainda tenho muitas outras coisas lindas pra guardar.
Por trás das nossas vitórias, tem cansaço, dor, lágrimas, esgotamento, pausas, dias em que a gente só quer ficar encolhido num canto e vontade de desistir, mas sobretudo, tem foco, força, garra, coragem, determinação e muita persistência.
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