Por onde Passei Rasto Deixei
Deixei ir. Até porque sonhos presos não te deixaram sorrir, lembranças de um passado seco não te deixaram respirar. Por isso deixe, aquilo te machuca não irá te fazer bem.
FILHO DO PARÁ
Ó Pará, há tempos que vim de lá.
Deixei a solidão conduzir-me o coração.
Como a estrela solitária, que exerce autonomia,
recordo-me que de ti herdei a cidadania.
É verdade! Eu sou de lá, da terra do norte quente,
e tenho apreço por minha gente
que em festa, muito contente,
vem hoje proclamar...
sou teu filho, sou guerreiro,
sou paraense, brasileiro.
Eu te amo, meu Pará!
Logo ali atrás deixei um embrulho feito de papel de pão, amarrado com cordão.
Todo mundo gosta de embalagens... papéis coloridos fitas e celofanes. Nem sempre dá tempo de arrumar um presente dentro de uma embalagem. As festas são tão rápidas e mais rápidos ainda os amores. Por isso o pacote está assim, embrulhado em papel de pão, que era o que eu tinha ontem.
Embrulhava tijolos em papel de pão, amarrava com cordão e deixava em algum lugar estratégico pra alguém achar, mal sabia eu o significado daquilo.
Os embrulhos eram para os moleques das outras ruas, os da nossa rua não eram moleques, eram meninos. E mais menino ainda era o Ivan, que era todo embrulhadinho em papel celofane. Todas as meninas gostavam do Ivan, que descia com tudo a rua com sua Caloi vermelha.
Engraçado é o gostar. Joelson também, todas as meninas da escola gostavam dele, inclusive eu. Sentava a frente dele e um dia me pediu a borracha emprestada e nela escreveu que eu era bonita. Isso serviu para eu embrulhar o Joelson num papel colorido e decorar com fita de cetim.
Não me arrependo do que fiz e nem do que deixei de fazer, levo cada atitude minha de uma forma diferente, o que deu certo tenho como felicidade, o que deu errado como experiencia a não se repetir. O importante é não ficar na vontade é fazer o que se tem vontade enquanto a pique enquanto a tempo.
Deixei pegadas na areia esquecendo que o caminho era longo e o vendo passaria por ali antes de você.
Vida Minha
A vida me deu tantas oportunidades
Todas deixei escorregar entre meus dedos
Hoje me pego a pensar
O que seria de mim
Se não tivesse deixado você ir embora...
A culpa é minha
Seu amor era meu, não dei valor
Agora pra não morrer de amor
Fecho os olhos
Sinto você na minha frente
Sinto sua mão sob a minha
Sinto sua boca me tocar
Sinto tanto amor...
Mais aí acordo desse sonho
Você não está aqui...
Deixei você ir embora
Só ficou a vontade de ter em meus braços
dá meus abraços
Te dar amor, vida minha.
Eu sempre acho que deixei algo pra trás com você, e antes que pense que seria algo relacionado a (se relacionar com você), eu digo que não, poderia até ser também, mas é algo mais, é como se perdesse um amigo, deixasse ir quem eu compreendo tanto, acho que algumas pessoas se confundem fácil com esse a mutuado de sentimentos que você causa.
Este rumo que não muda,
remando contra o vento,
direção estado mental,
normal ou anormal,
deixei de lado toda a parada,
origem e destino,
pensando somente onde finquei as estacas,
passado é lixo, já não volta e nem voltará,
futuro, ilusão doce e perdida de onde queria estar.
O presente, este sim é a realidade,
isto é o que me interessa,
sempre o mesmo, nunca o mesmo,
cada vez mais rápido e ligeiro,
treinei minha esquiva,
para escapar do que não presta e me amarra,
a vida é uma só!
Não dormirei na minha jornada,
apreciando cada paisagem que o tempo mostra,
todo prato e tempero,
todo amor e respeito.
A guerra não acaba nunca,
e mesmo debaixo da terra,
voltarei para lutar.
Chegando ate aqui parei, olhei para traz e percebi o quanto de coisas que deixei por fazer, ai olho para frente entendendo três coisas, que devo prosseguir, fazer o que não fiz e o que ainda tenho que fazer.
Amor, amor, aonde será que eu errei, aonde será que te deixei, será que fui feliz, será que eu já te esqueci, será que te perdi, Amor, amor.
Hoje talvez não sei quem sou
Longe de todo aquele amor..
Que deixei pra trás, que deixei pra trás..
Hoje o sol sorriu pra mim e disse que ainda não é o fim..
Pra deixar alguém, pra deixar alguém
Hoje quero amor de mais
Hoje, de ser feliz, capaz de amar alguém, de ficar tão bem..
Nada é como parece ser
Fruto do ser plantar e colher..
É saber de mais, mas de nada mais..
Hoje talvez seja bem diferente
Vejo crianças matando gente..
Tudo anormal, tudo ficou mal, talvez..
Hoje, tendo sangue nas mãos
Olhos, todos chorando
Então.. tudo se perdeu.
E o que aconteceu?
- Não Sei.
Hoje guerra é o que se vê entre dois países que querem o poder
Só querem saber em poder vencer..
Assim..
Bombas se ouviu, então hoje, guerra da nação..
Quem sorri? enfim não sei
Quem sorriu pra mim? não sei.
A Adélia Prado
A poesia me abandonou aos prantos.
A deixei no trem da saudade.
O mesmo que a trouxe até mim.
A caminho da estação, falou-me das flores
E como tão penas pedras me dizem das coisas.
As flores não eram mais flores,
Nem as pedras só pedras.
Foi formando dentro de mim
um vocábulo vazio
Que só a mim cabia a ela saber.
E me abandonando,
a poesia me fez poeta.
E para que não doesse demais, deixei que o tempo resolvesse por si só. Não fazia mais o mínimo esforço para dar certo.
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