Por onde Passei Rasto Deixei
Antes mesmo de entrar em tua casa, deixei meu casaco na tua porta, quando tive que ir embora, fui ao encontro e o vesti porque estava frio lá fora. Ao me vestir, vi algo que não sabia que tinha dentre meus bolsos. Abri as mãos e percebi que ali estava saudade.
Quando foi que as coisas começaram a mudar?
Quando foi que eu deixei você escapar?
As coisas mudaram
Corações se quebraram
Eu errei
A que ponto eu cheguei?
Eu fiquei pra chorar
Porque deixei pra outra pessoa te amar
A realidade é mais difícil conforme passa a idade
Tá doendo tanto que eu não sei se posso aguentar ficar sem você pra amar
- Mudanças
Jamais deixei de ser sonhadora muito embora me houvessem dito que os meus pés deveriam ficar no chão. O sonhar faz parte de mim, igualzinho respirar.
Que confusão
Estou no chão,
Me sinto sozinha.
Quis escolher tanto,
Que mais uma vez deixei de ser escolhida.
Lidar com a solidão dói,
Mas sei que ela será minha melhor companheira.
Solto o coração,
Choro,
Respiro,
Vai passar.
Sou melhor sozinha,
Como falo e como insisto,
Ninguém vai acabar com minha felicidade,
E ninguém vai ser a minha felicidade.
Eu sou o que sou,
E serei suficiente.
Pra ser sincera,
Você perdeu o convite de ser amado.
Agora o meu AMOR é somente MEU.
No labirinto do tempo, passos deixei,
Sombras de um elo que um dia busquei.
Em vão minhas mãos tocavam o nada,
Nas trilhas que tracei, fui alma calada.
Corri pelos ventos, em busca de paz,
Senti a indiferença, um frio mordaz.
Agora me rendo ao sutil desencontro,
Que o tempo, sereno, desvele o contorno.
Se o eco do nada foi meu companheiro,
Que o silêncio guie meu passo primeiro.
Sigo, sem nome, sem rumo a trilhar,
Nas mãos do acaso, deixo o encontrar.
“No Vazio da Meia Noite”
No vazio da meia-noite já fiz de tudo, fiz poesias e deixei algumas sumirem no vazio de meus pensamentos, já joguei e perdi noites na raiva com algumas fases tanto dos jogos quanto da vida, ri bastante e tive crises absurdas.
No vazio da meia-noite já caí de sono ao chegar da faculdade ou ao fazer um trabalho no notebook, já perdi noites de sono ou por insônia própria ou por insônia imposta, muitos amores foram descobertos e perdidos ao silêncio de tais horas, no vazio da meia-noite escrevi esse poema e de repente escrevo mais dez ou perco o foco e vou ler algo, mas por algum motivo independente do Vazio dessa meia noites sempre tive algo em mente. Ela chegará, tenha calma, e aqui estou me deparo com tal promessa em mais uma meia-noite, espero que ela se cumpra, mas não tenho pressa, porque no Vazio da meia-noite eu lhe encontro nos meus sonhos.
"Eu, a partir de agora, deixei de ser o tolo.
Ser o parvo, bom moço.
Vou me tornar um Robin Hood de paixões, roubarei corações, que pertencem a outros.
Cansei de tentar acertar, vou esperar de alguém, um erro bobo.
Aguardarei pacientemente, o erro de um namorado, um marido, um noivo.
Roubarei de sua mãos, o seu maior tesouro.
E distribuirei as riquezas, ao meu pobre corpo.
Dói-me na alma, esse tipo de artimanha, mas abriram mão da honradez, então, o melhor dos jogadores, jogará o jogo.
Cansei de perder, eu hei de sagrar-me campeão, de novo.
Enquanto isso, vislumbro a estupidez do povo.
A ingenuidade do bom moço.
O massacre que a sociedade faz conosco.
E, por entre lágrimas e reflexões, decidi: a partir de agora, deixarei de ser o tolo..."
"As vezes em que tive valor, não fui valorizado.
Amando demais, deixei de ser amado..." - EDSON, Wikney - Reflexões
Carrego em mim um vazio estranho,
feito de palavras que nunca disse,
e promessas que deixei no vento.
Cada passo é mais pesado,
como se eu fosse feito de erros,
como se o mundo me olhasse em silêncio.
Tentei ser melhor, tentei ser forte,
mas no fundo, sou apenas falha.
Perdido nas sombras do que não posso consertar.
Sei que há dias de sol,
mas hoje, o céu pesa em mim,
como se a chuva fosse parte de quem sou.
Ainda espero o perdão,
mas talvez seja eu quem precise aprender
a perdoar o que ficou para trás.
Eu desci da estação. Não foi fácil, não foi leve, mas foi necessário. Deixei o trem seguir sem mim, e junto com ele, tudo o que não era mais meu, tudo o que me prendia e me fazia duvidar de quem eu realmente sou. Não preciso mais correr atrás de algo que nunca foi para mim. Não preciso fingir que estou bem, não preciso lutar para ser mais do que sou. E isso, de um jeito estranho, me traz paz.
Eu desci carregando cicatrizes que ainda ardem, mas são minhas. Eu as aceito. Não vou mentir: ainda dói. Despedir-se de algo que um dia fez parte de mim sempre vai doer, mas agora eu respiro. Pela primeira vez em tanto tempo, respiro sem sentir o peso esmagador no peito. Não preciso mais medir minhas palavras, não preciso mais pisar em ovos. Não estou curado, não estou inteiro, mas estou livre. E essa liberdade, por mais amarga que tenha sido a conquista, é minha.
Aqui fora, a estação parece imensa. Mas não me assusta mais. O trem que seguiu em frente me deixa para trás, e tudo bem. Eu não preciso continuar naquele caminho. Finalmente, eu estou no meu próprio. A dor ainda me acompanha, sim, mas ela não me define mais. Eu a sinto, mas ela não dita meus passos. O horizonte é vasto e desconhecido, mas ao invés de medo, sinto um leve alívio. Não preciso saber o que vem a seguir, só preciso seguir.
Agora posso ser quem eu sou, sem medo, sem forçar um sorriso, sem tentar me encaixar em algo que nunca coube em mim. E por mais que isso traga uma espécie de solidão, ela é mais confortável do que qualquer máscara que já usei. Eu não preciso ser mais do que sou. E isso, finalmente, me basta.
Errei por ter ido embora
Te deixei, mas não tive coragem de jogar suas cartas fora
Guardei para ter sempre lembranças suas comigo
Mesmo sabendo que não há mais esperanças de sermos ao menos amigos
Te feri e entendo que sou culpado desse desprezo
Mas saiba que hoje dói mais em mim, ter cometido esse erro
É estranho te olhar e saber que não sou eu o motivo do seu lindo sorriso
E que o brilho dos seus olhos me punem
Me consola saber que estás feliz
Minha setença é ver que nunca te mereci
E por mais que tenha tocado minha vida
Te reencontrar mostra que eu não passei de um egoísta
Meu coração vai continuar a te amar
E mesmo que não seja mais recíproco, não seja mais possível
Te amarei eternamente em silêncio e arrependido.
Era tarde demais pra voltar atrás, e pouco tempo me restava, eu a deixei ir mesmo sabendo que era ela quem eu realmente amava.
Hoje deixei meus olhos viajarem pelo mar até a linha do horizonte, fim de tarde no mágico encontro do dia com a noite.
Na realidade foi um momento de introspecção, lembranças e balancete de vida, porém notei que planos e perspectivas ausentes, cadê meu futuro? Pra onde foram meus sonhos?
Bateu então uma tristeza mas, do nada, ganho de uma boa amiga um alegre, saboroso e solidário sorvetinho.
Quando iniciava a degustação chegam, também do nada, duas crianças muito pobres filhos da rua com os olhinhos brilhantes, pedem o meu sorvetinho, ganham e retribuem com um lindo sorriso.
Horas depois enxerguei pela simbologia o recado recebido: sorvetinho a solidariedade; amparo o presente e as crianças meu futuro, pelo sorriso, feliz. Que assim seja!
Sempre deixei tudo tão claro, né?
E não carrego culpa disso, não
Sigo com a consciência tranquila
Sigo vivendo minha vida
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