Por onde Passei Rasto Deixei
Na vida devemos dar um passo de cada vez, tendo certeza de onde se pisa, para evitar-mos uma futura queda da qual podemos nos machucar profundamente.
Só quero q comente de vx pra miim se souber q vx esta bem...e feliz na onde está...q tem todas respostas para suas perguntas...e q seus problemas tenham encontrado solução...na qual a viida te ensina a mudar e se esforçar a ser um alguem melhor e lutar pelo q realmente se quer...ai siim estarei aki torcendo por vx!! Te levarei cmg pra sempre...obriigada por momentos inesqueciveis !! Meu numero continua o msm e naum vaii mudar!!
Onde esta a liberdade ? na ponta de um lapís, ou na ponta de baseado ? Pense bem ! [ Karin Gabriel ]
Virtual
De onde vim? Pra onde irei? Não sei
Nada está no mesmo lugar
Meus olhos no espelho, ainda estão vermelhos
Não agüentam me ver chorar
Eu daqui, você de lá
Encontros virtuais todo dia
Já nem sei no que vai dar
Nossa paisagem nova, pop filosofia
Outra realidade pra anestesiar
Nossa viagem sem sair do lugar
Eu sei que o nosso amor ainda navega
Mas tudo que eu grito não chega aos seus ouvidos
Nada mantém o meu coração refém
Preso no espaço sideral
No abismo da rede, ondas que vão e vêm
Alimentando o amor ideal
Tudo bem, tudo igual
Novamente sem seu sorriso
Até amanhã, e ponto final
Pra ir pro paraíso, tudo que eu preciso é
De outra realidade pra anestesiar
Nossa viagem sem sair do lugar
Eu sei que o nosso amor ainda navega
Mas tudo que eu grito não chega aos seus ouvidos
Eu, numa ilha, sem balanço do mar
Mal, minhas garrafas sempre voltam pra cá
Talvez tudo vá se encaixar
Mas sei: solidão a dois, nunca mais
Eu queria desenhar para ti um poema
Um poema q fosse um estuario oriental onde pudessemos estar sozinhos como a ideia vegetal de uma vela
Um POEMA q fosse como o tronco de uma arvore onde pousassem as avez azuis da tua voz
Um Poema q me dissese em quantos rios se escoa a hipotese do nosso encontro
VENDA DOS OLHOS
Silêncio, que noite calma
No céu só vejo neblina
Onde mergulha minha alma
Nenhuma estrela ilumina
Olhando pela janela
Meu pensamento é infinito
E como uma Cinderela
Eu passo pra um mundo bonito
Eu tiro a venda dos olhos
E dos meus pés as correntes
E como um pássaro noturno
Voo e deixo meu coração pungente
Tenho amigos, sou feliz
Sorrio muito contente
Não tenho varão, nem raízes
E desconheço descendentes
Não tenho medo de nada
Nem sinto a hora passar
Mas temo a madrugada
Que o pássaro tem que voltar
E assim vestida de rendas
Chego a pensar que sou gente
Mas outra vez, coloco a venda nos olhos
E nos meus pés as correntes
VÓ
Onde estão as pitangas,
As bananeiras e as secas e verdes folhas?
Onde estão as taiobas e os efós?
Os livros cheios de encantos por onde me revelava sonhos...
Onde, os olhos azuis e verdes (acinzentados)?
Onde, as mãos nas minhas ao atravessar a rua?
Mamoeiros, araçazeiros e velas emergenciais...
Frente ao nicho dos santos, dos prantos do menino, eu
Dos sorrisos alucinadamente felizes, meus
O agasalho e a gemada frente à TV sem cor e colorida
Fazíamos tapeçaria, eu e meu irmão (o segundo)
O beijo, o afago, o abrigo, o agasalho...
Onde, onde, onde?
Onde a “casinha feliz” e os contos do Lobato?
Onde o som da flauta, do violino e o sabor do pão delícia?
A leitura, no início da manhã, e a voz doce que lia, onde?
A calça da mulher além das muralhas do tempo, onde?
O batom vermelho, o ruge, os óculos, os brincos, onde?
Os sapatos altos, os atos fortes, a telha velha, o pão torrado, onde?
As bolsas, as pulseiras, os anéis, o anel de professora, onde?
As estantes, o cristo na cabeceira da cama, o meu deleite...
Tanta felicidade, tanta segurança, tanta fantasia, tanto amor...
Esperei da vida uma máquina fotográfica e nada se apagou...
Nada se desbota nada se resume nada estanca, mas, onde?
Parece que o quintal acabou. Apenas parece...
Simplicidade e sofisticação da mestra
Os versos em francês da vó
Li o acróstico que um pássaro escreveu pra flor
Parece que o quintal acabou. Apenas parece...
Onde, a postura encantadora da candura que me acalentava?
Onde, a canção que fiz sendo cantada pela cansada voz?
Lá no quintal da minha casa, pois assim me fazia ver, tinha o céu
Parece que o céu morreu no quintal. Apenas parece...
Os lugares por onde passamos, se encontram no mesmo lugar; enquanto você se encontra em lugar distante.
Vivo sempre a ultima chance do passado ao presente onde me retorço com sentimentos inacabados;
E ninguém consegue perceber que não durmo e não presto atenção sem a mínima pretensão;
Sem penalidade, direto e com muita atitude demostro meu eu que aprendi ser entre um caminho cruel;
Posso estar solteiro, mas nunca sozinho para o desespero de quem me tem inveja;
Sabe, agente escolhe os caminhos por onde passa, mas não escolhe as pessoas que aparecem nele. Agente faz escolhas, toma decisões e inconscientemente tomamos da vida as reações destas escolhas. Não podemos levar estes presentes com agente na mala, mas levamos o gosto de todas as histórias no coração, e junto dele aquela saudade.
Queria voltar o tempo de criança,onde qualquer coisa pra mim era brinquedo,tudo era interessante,e não tinha maldade em meu coração...
De tanto pensar em você...
De tanto querer você.
Me perdi.
E agora onde me encontro?
Se tudo em mim reflete você.
Autoria: Leila dos Reis
Faça de mim...
Faça de meu corpo terra fecunda
Onde nascem todos os teus sonhos
Onde se fazem frutos todas as sementes
Faça de mim.
Tudo o que pensas em compor
Seja uma música, com melodia e letras
Ou apenas versos
Soltos pelo espaço entre o presente e o futuro
Faça de mim...
Faço-me estrela cadente, entrando em teu universo
Incendeio-me ao teu contato breve e tão profundo
Faço-me lua em fases distintas...
Meio crescente meio minguante
Sou lua cheia ao teu encontro tão furtivo
Faça de mim...
Faça tudo aquilo que não sou , ou que nunca penso em ser,
Faça tudo , mas não me conte , apenas faça
Pois se eu souber , jamais serei assim...
Eu te peço , oro , rogo ..faça de mim...
Leticia Andrea Pessoa
