Por onde Passei Rasto Deixei
Por onde tu andas,
vivo a perguntar...
ando por esta cidade...
não consigo mais te encontrar...
nem GPS pra me auxiliar.
Nas esquinas, nos bares... nas ruas... na beira do mar...
em todo lugar que costumavas ficar...
há apenas um vazio ocupando teu lugar...
De Norte a Sul
vou te procurar...
hoje estás lá...
não mais aqui...
mas sei que vais voltar...
Por onde tu andas...
perdido, caído, sofrido...
não é teu lugar...
felicidade fora daqui não vais encontrar.
Não há mais verdades. Meu mundo está fora. E agora eu não quero ir onde não sei está. Sei que você se esconde. Mostre esse rosto estúpido, não há mais nada que possa te acontecer. Meu ódio todo transformado em pó assim como o meu amor. O que você fez foi muito além do que um dia eu imaginava passar. Fera. Sem controles, sem regras.. Se afaste de mim.
Sonho eu tive um. Bom seria se realidade pudesse se tornar.
Bem no alto da colina, onde existia antes uma igreja católica, eu podia ver, agora, uma grande unidade hospitalar onde as pessoas tranquilamente caminhavam e eram atendidas por médicos e enfermeiras sorridentes e, mesmo claudicando ou sofrendo com dores, os pacientes mantinham um tênue mas animado sorriso de esperança nos lábios, pois lá havia aparelhos modernos de todo tipo, para descobrir e tratar a causa de seus males, mesmo dos terminais, agora amenizadas suas dores, devido a suficiente oferta de medicamentos que eram oferecidos ao público lá presente.
Descendo pela avenida principal eu podia ver, onde antes ocupavam, em cada esquina, dezenas de casas religiosas de pregação, agora havia escolas técnicas para formação prática de diversas profissões formadoras de jovens trabalhadores que iriam suprir as necessidades das indústrias. Os jovens cantavam, em uníssono e alta voz o hino nacional, como se pudessem agradecer a terra adorada, em outras mil, dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil, em alto e bom tom. Lembrei-me do meu tempo de criança, quando cantávamos todos os hinos nacionais possíveis, só e sempre que a diretora aniversariava. Que saudades sinto daqueles tempos.
Marca-passo colocamos no coração, mas também em nossas vidas, quando, por más orientações, ficamos marcando passo, sem prosperar, sentindo que a Vida não anda, desanda, estagna, oscila, vacila, desliza e nem sequer sai do lugar, como se fôssemos teimosas tartarugas.
Quando será que acordaremos para a realidade e cuidaremos do Real ao invés do Virtual, aprendendo que o verdadeiro Amor ao próximo independe de muros ou de lindas, altas e estonteantes edificações, e que seria bem melhor e de bom alvitre Educar mais e doutrinar menos, pois doutrina pode até ser opcional, depende do pensar de cada um, mas Educação tem que vir do berço e depois da Escola.
A grande mestre cobrará bem caro se para ela não estivermos bem preparados, e sabem qual é seu nome? a ela chamamos de Vida, e esta, como estamos diariamente acostumados a assistir nas TVs, não deixa nada barato!
Vivemos em um mundo onde as pessoas banalizam demais o amor e esquecem que também tem um coração,onde qualquer hora o cérebro pode parar de responder pelas atitudes e passar essa função para esse coração. E quando isso acontecer? Ixe,já era.
" 'O mais de nós mesmos' ,onde ele estará?Procurei no vento ele me trouxe o frio , procurei na música ela me trouxe arrepio, fui em busca de ser quem não era eu , me permiti sair de mim para esquecer a dor , desafiei aquilo que eu temia ser um horror, da mesma forma me arrependi , está parada ou em movimento não mudou em nada, porque o nada quis ser meu amigo não tive opção , ele me obrigou e me prendeu de uma forma tão alusiva que não era eu. O mais de mim foi levado ,entende? Só tenho de vago um coração e mil mentes ,sei que sentir algo é melhor do que não sentir nada, o nada é vazio , e o vazio é um nada , onde estará o melhor de mim meu caro poeta?Estou acabada! Meu coração se turbou e nesse arrodeio sumiu , nessa fase tão precária que tenho que viver , pois estou viva eu sei ,mas existe vontade de morrer."
Onde Deus está?
Não procuramos
Onde Deus está.
O receio não permite,
pois temos medo
de perder a fé.
Cadê o jovem Francisco de Assis?
Ele está onde estão os pequeninos!
Após renunciar toda riqueza,
fez do Amor seu único destino.
Francisco foi à igreja de São Damião
fazer o necessário e fez o impossível.
La renunciou tudo, para tudo receber.
Descobriu que o essencial é invisível!
Franscisco foi ouvir a voz de Cristo:
“restaura minha casa decadente”.
Foi vender mercadorias da loja do pai,
ao interpretar tal ordem erroneamente.
Pelo pai foi deserdado e repudiado,
uniu-se então à “irmã pobreza”,
para viver o ideal religioso.
Deus tornou-se sua riqueza!
Uniu-se a onze companheiros,
Tornando-se itinerantes missionários.
Orientava pregar o Evangelho
e usar a palavra se necessário!
Ele nos ensinou que “ninguém é tão perfeito
Que não tenha algo com outro a aprender
e, totalmente destituído de valores
que não possa ao irmão conceder”.
Franscisco foi ao encontro de Clara:
Eros e Ágape, fascinação e transfiguração.
“Plantinha do bem aventurado pai Francisco”.
Separados na carne unidos na fé e no coração.
Franscisco foi ser instrumento de amor e paz.
Viver a comunidade e a fraternidade
Esta procurando sua regra de vida que sumiu,
de pobreza, liberdade evangélica e humildade.
São Francisco de Assis foi celebrar o Natal;
inventou o presépio de palha com o menino Jesus,
a Virgem Maria, José, um boi e um jumento vivos.
Para lembrar que é na humildade que existe a Luz!
Ele foi pregar no Monte Alverne, nos Alpeninos,
onde curvou-se diante da dor e da fragilidade.
Recebeu no corpo as cincos chagas, a estigmatização.
Acolheu a “irmã morte” e viveu para eternidade!
Cadê Francisco hoje?
Foi abraçar Dom Helder Câmara,
com mil razões para viver.
Foi ser voz dos que não tem voz,
perfumar a alma de amor e bem querer.
Francisco abraçou João Paulo II
Que lhe disse com toda certeza:
“Jovem, você não teve medo de ser santo!
Proclamo-o patrono dos ecologistas e admirador da natureza!”
Foi andar a pé e de ônibus com Dom Casaldáliga,
fazer da justiça uma causa nobre.
Parou para comprar o anel de tucum,
sinal da aliança com a causa indígena e os pobres.
Franscisco foi acolhido por Madre Teresa de Calcutá
e ouviu que o amor não tem preço
E que a falta dele é a maior pobreza.
Que ser uma gota de amor, tem de Deus seu apreço!
Ele viu matarem irmã Dorathy,
Armada apenas com a bíblia em mãos.
Ouviu de Mahatma Gandhi:
“O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não”
Francisco mora na toca de Assis,
está na Missão Belém,
nos morros, favelas e cortiços.
Mora nas comunidades de bem.
Franscisco está indignado
com a igreja da prosperidade;
denunciando com toda coragem:
“Prosperidade é a ausência de necessidades”
Franscisco de Assis está hoje lembrado,
nas tantas casas com seu nome,
acolhendo os pequeninos e desprezados
suprindo neles a sede e a fome.
Francisco é povo, é gente como a gente!
Francisco é a verdadeira igreja,
De todas as raças e crenças;
E que a seu exemplo, todos assim seja!
amém
A sociedade evoluiu até a geração onde não se cria gênio, do caos não surge o heroi e o artista não faz arte.
Entendemos de preços e desconhecemos valores, sabemos o preço de tudo, mas abnegamos o seu valor.
Nunca me chame de incapaz porque voce nao sabe mais eu posso tirar forcas de onde nao tenho so pra te mostra o contario
Não importa de onde viemos e nem tão pouco aonde estamos mas... Para onde queremos ir. Se não tivermos sonhos para sonhar, não avistaremos estrada alguma para caminhar; Ao passo em que se pensamos logo existimos, se sonhamos logo vivemos, e é vivendo que tornamos ainda mais concreta a efetiva identidade, no decorrer da prodigiosa caminhada advinda de nossos maiores sonhos.
Se nenhum lugar te agradaria tanto quanto o lugar onde gostaria de estar nesse instante...qualquer outro lugar seria inútil !!!
Não vou me humilhar...
Quem de mim gostar, sabe onde me achar...
Se quiser me amar,
que venhas até aqui...
É só você ir direto ao assunto...
Você sabe muito bem onde me procurar!
Quando dois seres verdadeiramente se amam, estejam onde estiverem, profiram a língua que falarem, não existirá distâncias e nem barreiras.
