Por onde Passei Rasto Deixei
No mundo onde as pessoas julgam antes de compreender... Precisamos observar quais são os critérios dos acusadores, pois todo julgamento confessa uma intenção!
Eu amo ser sua mãe
Amo nossas conversas sem fim,
onde o tempo para só pra nós dois.
As risadas que ecoam no ar,
e os silêncios que dizem: "estou aqui".
Brincadeiras que viram lembranças,
danças que embalam o nosso momento.
Música que canta o amor que sentimos,
num ritmo só nosso, feito de sentimento.
Estar contigo é paz que acalma,
é ternura que brilha no teu olhar.
É saber que Deus me deu um propósito:
ser tua mãe, te amar, te cuidar.
Te amo, filho, com todo meu ser.
E nesse dia tão cheio de luz,
celebro o dom de te ter comigo:
Feliz Dia das Mães, meu presente de vida!
Fui moldado na poeira do não-dito,
Onde os deuses escrevem com pranto e mito.
Carrego em mim o eco do início,
E a cicatriz sagrada do sacrifício.
Vi meu reflexo em rios que não voltam,
E beijei lábios de sombras que soltam.
Nos olhos do tempo, busquei o que é puro,
Mas só encontrei silêncio e futuro.
Te amei no intervalo entre dois mundos,
No compasso dos coros mais profundos.
Foste chama em meio à ruína,
Vestida de luz, ferida e divina.
Mas todo amor é lâmina em flor,
Perfuma, encanta — e sangra em cor.
E mesmo entre os véus da eternidade,
Perdi-te na curva da realidade.
Caminho agora por ruínas celestes,
Onde os anjos têm olhos terrestres.
E cada passo que dou na ausência,
É um salmo perdido na consciência.
O universo é um coro de dúvidas,
Cantando em línguas de luz e lâminas.
Mas no centro do caos há um altar,
Onde as almas nuas vêm descansar.
Se a morte for apenas uma canção,
Que tua voz ecoe na escuridão.
E quando o silêncio enfim me tocar,
Quero teus braços a me embalar.
Pois tudo que morre, volta a ser chama
No ventre do tempo que tudo reclama.
E mesmo no fim, onde tudo termina,
Nasce o infinito — em forma divina.
SONETO 01 - QUEDA LIVRE
Além de Si
Quando dei por mim
Já não era mais eu...
Tudo onde via ser meu
Faziam partes do fim.
O amor que outrora fora tudo,
Agora não mais restava um pouco.
Momentos marcados como loucos
E eufóricos foram apenas absurdos.
Um todo por metades desiguais,
Ou fragmentos de uma parte.
Pois o meu desejo foi a arte
Que preencheu esse vazio demais.
Agora estou eu cá sem ver o que há aqui...
Por doar-se demais além de si.
Coisas que Amo
Amo o ar vibrante do airsoft,
onde adrenalina e estratégia dançam lado a lado.
Gosto do silêncio atento do tiro ao alvo,
da liberdade que encontro ao pedalar sem pressa,
e da paz que sinto ao cavalgar, sentindo o vento tocar meu rosto.
Mas nada se compara à magia de ver o pôr do sol na praia —
quando o céu se veste de cores e o mundo parece parar, só por um instante.
— Janete Galvão
"Sonho de Amor"
Em um mundo de sonhos,
Onde o amor é real,
Eu encontro meu refúgio,
No seu olhar celestial.
Seus olhos são estrelas,
Que brilham no meu céu,
Seu sorriso é a luz,
Que ilumina meu destino.
Nossa caminhada é lenta,
Mas nosso amor é forte,
Nossa união é perfeita,
E nosso amor é eterno.
Eu sinto seu calor,
Em cada fibra do meu ser,
E meu coração bate forte,
Com o desejo de te ter.
Novo dia se inicia...
Que possamos brilhar por onde passamos hoje mais que o sol do meio dia...
Brilhe....
Sorria...
Ame...
De o seu melhor do melhor...
Bora ser feliz..
Dias Fátima
Hoje é parte do ontem, onde o tempo acelerou um novo hoje, neste círculo não há cálculo nem soma, ninguém parou o tempo para conversar.
Onde o amor vira um tipo de salvação torta, e o respirar depende de alguém que já não sabe mais ficar. É poesia em combustão lenta. Dor com delay. E esperança mesmo quando tudo parece irrecuperável.
Aqui é onde a desistência encontra redenção, onde a poesia nasce do fracasso e onde ser honesto dói, mas cura.
Roda de Tereré.
Sob o sol abrasador da fronteira, onde o Brasil e o Paraguai se encontram como irmãos, o tereré é mais que um simples mate frio. Ele é o fio que tece a identidade de um povo miscigenado, de terras que trocam palavras em português e guarani sem que se perceba a mudança. Em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades separadas apenas por uma rua, o tereré percorre mãos calejadas, histórias antigas e lendas que se misturam à realidade.
A erva-mate, nativa dessas terras, carrega consigo memórias de tempos que já foram. Conta-se que os antigos povos guaranis a consideravam um presente dos deuses, capaz de restaurar forças e aproximar amigos. E assim permaneceu, atravessando séculos e chegando às rodas de conversa onde os brasiguaios se reúnem para contar causos. Entre goles da bebida refrescante, misturada aos yuyos colhidos no mercado vizinho, passam-se os relatos de tempos difíceis, de conquistas, de saudades e de esperanças.
Aqui, a fronteira é apenas um detalhe geográfico. São países diferentes, mas os mesmos costumes, os mesmos rostos, as mesmas risadas ecoando entre as ruas. A vida pulsa com um ritmo próprio, onde cada encontro é celebrado com um tereré compartilhado. Porque na alma dessas terras, não há divisões que resistam a uma roda de conversa regada a erva-mate e memórias que constroem um povo.
Fronteira: linha traçada.
Na fronteira onde a história se entrelaça,
Tropeiros marcham, guerreiros Guaranis em caça.
Lendas vivas, memórias sem fim,
Ponta Porã e Pedro Juan, juntas assim.
O povo fronteiriço, forte e aguerrido,
Sua cultura vibrante, jamais esquecido.
A erva mate que a terra gerou,
Tereré refrescante, tradição que ficou.
Chipa dourada, sabor sem igual,
Comidas típicas, herança cultural.
Chimarrão que aquece, mate a brotar,
Dessas folhas que um dia iam pelo ar.
Beleza de vida nessa linha traçada,
Conquistas e dores, estrada moldada.
Divisão imaginária que nunca impediu,
Mistura de povos, união que nos uniu.
Passado, presente e futuro a tecer,
Duas cidades, um só viver.
No sul de Mato Grosso do Sul a brilhar,
Histórias que seguem e vão se contar.
Que essa poesia celebre a fronteira que pulsa e respira, onde culturas se abraçam e o tempo constrói sua própria melodia.
" É num plano onde a fantasia e a realidade se sustentam mutualmente, revela-se o gesto mais autêntico: entende-se que enlouquecer pela retidão em vez de interesse próprio é um ato de liberdade existencial, onde cada escolha define a autenticidade de nossa vida no pantanoso absurdo da existência"
Nós somos escravos. Não estamos em lugar algum. Uma pessoa livre pode estar onde ela quiser. O único lugar em que nós podemos estar é na escravidão.
Meu nome é trabalho, construção e conexões. Onde não sou necessário ou sou covardemente hostilizado por imbecis vaidosos, sorrio amarelado e me afasto de mansinho pois estava equivocado e não faço e nunca fiz parte deste lugar.
EGOISMO
No peito estreito, onde a alma delira,
ergue o egoísta seu reino sombrio!
Seu coração é prenhe de vazio,
e a empatia jaz ali, em mentira!
Cego ao clamor da dor alheia, é frio
e surdo aos rogos que a bondade inspira!
Só para si o mundo inteiro gira,
e nele vai, para um norte sem brio!
Deixando rastros de seu desamor,
segue isolado, em torre de vaidade,
colhendo espinhos onde existe flor!
Rompendo os laços da fraternidade,
há de encarar, ao fim, o próprio horror,
de não saber do amor e afinidade!
Nossos antepassados desbravaram os caminhos por onde hoje transitam as memórias - caminhos tecidos com as histórias de superação de uma gente forte, que lançou as bases sobre as quais a modernidade ergueu seus passos.
Foram os passos firmes dos nossos antepassados que abriram as trilhas por onde hoje caminham as nossas memórias. Com coragem, levaram à tira colo suas dores e vitórias, erguendo com fé e suor os alicerces da modernidade que agora habitamos.
---
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp