Poetas Portugueses
Se amardes a vida, pelos olhos do sentindo existente em cada ser, assistindo-os como se estivesse em um teatro, bem figurado e interpretado por grandes atores, provocará nesta observação quando plena e livre, uma espécie de realização coletiva, esta satisfativa é um tesouro existente do todo, e se regozijará em alegrias pela via da conexão com a própria existência, em uma espécie de expansão que é o próprio doar desinteressadamente.
Um amigo que se queixa de vossa ausência, ainda não compreendeu, o poder do sacrifício que existe na distância.
Se livre estiverdes das influências de qualquer espécie, e, se sábio em temperança souber aguardar sua própria maturação, poderá comungar dos exemplos, pela dádiva da perfeição, em sábia comparação de experiências, não tocando na estrutura de nenhuma, com o pincelar de má interpretação.
Sonhar é uma das habilidades mais enigmáticas da vida humana, a muito se especula a respeito, e a alma entusiasmada, assiste suas imagens e seus dramas e não se lembra dos sons que as regem, felizes alcançaremos a liberdade destas construções em melodias harmonizadas, superando as conversações do subconsciente coletivo, certamente estas sim, trazem uma grande influência, no papel de ordenação destes.
Incômodo por mais indesejável que seja, parece com um professor, que passa seus dias nos dando lições, em favor de nossa própria educação, este, no entanto, nos aprimora com sábia resiliência, nos oferecendo oportunidades de crescimento, dando-nos compreensão e libertação, quando superado, querendo como nota nosso equilíbrio e consequentemente, nossa paz como ser humano perante a vida.
É melhor saber que existem pessoas falando mal de nós, do que abrirmos nossa própria boca pra fazer o mesmo, esta vai se tornando uma celeuma, carregada de discurso de ódio, que ataca nossos ouvidos, sendo um veneno que fere nossa própria alma.
Experiência é como um rio de águas límpidas a nos edificar e presentear, passa nos lava e continua em outro lugar a passar, sem se prender, deixa suas belezas e seus presentes, seguindo seu curso infinito a ensinar, quem poderá dizer aqui está.
Feliz será uma sociedade, que tendo como valores culturais em sua formação, a lembrança do próprio ser e dos porquês da existência humana, ensinando primordialmente a busca pelo motivo do viver, sabendo que se buscarem somente o ter e o próprio ser, enquanto personalidade, constatará, que este é efêmero e se curva perante àquilo que é eterno em nós, desta forma evitará desastres e desvios da própria conduta Humana.
Boas línguas, dizem que a solidão é o egoísmo da solicitude, devido uma necessidade urgente, que faz com que os sábios saiam de sua plenitude, socorrendo a decadência de muitas gerações.
Compreensão nasce com o ser é um atributo de sua dignidade, que segue-o pelo tempo dado pela observação, somando experiências ao longo da vida, pra quando chegar determinado momento, este contribuir com uma organização e consequente agrupamento de fatos, possibilitando a estrutura dos efeitos nas e pelas causas, já devidamente catalogadas pela própria essência, evitando a possibilidade na repetição de erros, considerando que os acertos são de atos mais eficazes e próximos da própria condição humana, são elementos naturais, que fazem da vida algo mais inteligente, já que a idade tende a "nostalgiar" a perfeição do ser.
Os exemplos não pertencem ao homem, é uma visão das experiências, pra um presente se tornar, dado este apenas como um professor e sinalizador, que nos ensinando algo e se livre o for de julgos, nos beneficia em sabedoria, não se identificar como sendo este processo é enriquecedor.
Intuição é o silêncio da sabedoria e seu tom é em talento de guia, não precisa necessariamente vê-la e ouvi-la, basta senti-la, se percebê-la encontrará passividade, esta nasce de uma consequente fé, de uma intrínseca certeza, embora não vista é evidente, clara e eficiente, é uma sublime jóia, se te orientar por ela, identificando-a por consequência, esta certamente te livrará das desmotivações ilusórias, sugerida por ela, te protegendo em sua música e essência nascente, pois que certamente esta é uma mãe em nosso caminho.
Gentileza, não é algo que se faz exclusivamente por alguém, esta vem sempre acompanhada de um benefício, que liberta-nos do nosso próprio egoísmo.
Claudeth Camões
Se a gentileza for genuína, se diferenciará de manifestações que sugerem interesses, uma vez que esta é abundante em si mesma, e se revelará para embelezar a vida daqueles com os quais queremos compartilha-la.
É a providência Divina que nos permite experienciar a vida de fato, sempre surge, mas esta é muitas vezes sutil, e pode ser observada normalmente por almas nobres, ocorre naturalmente e necessariamente por um motivo de diligência, dado de sua própria grandeza, quando esta se dá, traz bem aventurança ao assistido e grandes transformações a sua volta, que se manifestam de muitas maneiras, são como milagres, e, em geral trazem grandes mudanças de consciência para o ser, os tornando cada vez mais humanos.
A prudência é uma vestimenta que nos impede tolices, esta requer perícia e sensatez, para atravessar normalmente um momento difícil, vestir-nos com este traje para nos acautelarmos, se faz necessário, Já que nos permite evitar adversidades que possam surgir pelo caminho, e, consequentemente abertura com indisposições, por meio de opiniões indiscutíveis, que podem gerar conflitos maiores, já que ainda, não houve reconhecimento dos envolvidos a respeito dos fatos e suas consequências previsíveis.
Houve um dia em que subi esta rua pensando alegremente no futuro.
Pois Deus dá licença que o que não existe seja fortemente iluminado.
Hoje, descendo esta rua, nem no passado penso alegremente.
Quando muito, nem penso...
Tenho a impressão que as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora,
Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento.
Olhámos indiferentemente um para o outro.
E eu o antigo lá subi a rua imaginando um futuro girassol.
E eu o moderno lá desci a rua não imaginando nada.
Guardo ainda, como um pasmo
Em que a infância sobrevive,
Metade do entusiasmo
Que tenho porque já tive.
Quase às vezes me envergonho
De crer tanto em que não creio.
É uma espécie de sonho
Com a realidade ao meio.
Girassol do falso agrado
Em torno do centro mudo
Fala, amarelo, pasmado
Do negro centro que é tudo.
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