Poetas Modernos
Poetas são artistas da palavra,
Que pintam com as letras do alfabeto,
Que criam mundos e universos,
Que transformam a vida em poesia.
DE POETAS E FORMATADORES
Marcial Salaverry
Ora direis, julgar poemas,
ora direis, julgar formatações...
Julgamento é algo subjetivo,
e quase sempre sem objetivo...
Dizer se tal poema é bonito,
dizer se tal formatação é linda...
Existem diferenças de estilos poetais...
Assim também de estilos formatais...
Cada qual deve fazer o sabe,
da melhor maneira possivel...
Chamaram-me "poeta de pé quebrado"...
Engessei o pé, e continuei...
Todos sempre teremos platéia.
Existe gosto para todo e qualquer estilo,
jeito ou maneira de fazer algo.
Tem aqueles que gostam,
e tem os que desgostam,
e para estes, existe a tecla DEL...
Para os que apreciam, sigamos poetando,
bem como que se siga formatando...
para os que criticam, sigamos deletando...
Webmasters, artistas que vestem os poemas,
cada qual com se estilo pessoal...
Não importa se traje passeio ou social...
O que importa é seu gosto...
O poeta tem que sentir o tema,
para fazer seu poema...
O artista tem que sentir o tema,
para vestir o poema...
Cada qual com sua sensibilidade,
e essa é a grande verdade,
deve fazer o que sua alma mandar,
sem que ninguém queira comandar...
Não tem poema bom ou ruim,
nem formatação bela ou feia...
Se alguém não gostar,
basta deletar, ao invés de criticar...
Sempre haverá alguem para apreciar,
e efusivamente elogiar...
O importante é o trabalho de todos respeitar...
Todos estão aqui para a Net embelezar...
O mundo necessita de poetas
Poetas esses
Que entende o amor
O ódio
O desejo
A tristeza
Para trazer assim
O conhecimento aos não poetas.
Os olhos são poetas dos versos de papel, recortam palavras e pedacinhos.
Mas Deus, escreve versos celestiais, com gotinhas de chuva e passarinho...
“Os poetas só falam aquelas coisas bonitas do sol, porque nao tiveram a chance de conhecerseusolhos”
Fui, por tempos,
o mais ingênuo dos poetas.
Traduzi minha alma em escritos,
ofertados a rostos que jamais souberam ler;
justamente por esconderem-se atrás de máscaras.
As palavras — essas que julguei importantes —,
definhavam-se à medida do correr do tempo.
Então, tornaram-se meras lembranças do que poderiam ser:
pontes de transformação,
não muros de adorno.
Foi à escuridão do meu quarto —
a única leal que me restou —
que compreendi:
não era a beleza que faltava aos versos,
mas o merecimento dos olhos.
Toda poesia é imperfeita,
como todo homem;
e é essa a essência da natureza.
Os dissimulados, na vã procura do eterno,
hão de pasmar-se aos espasmos da tênue verdade.
Agora, ao ausentar-me,
deixo um rastro de luz contida —
mínima, talvez,
mas real.
Aqueles que um dia lerem,
não mais embuçados
— com a alma aberta —,
sentirão o brilho de minha partícula viva,
explodindo no silêncio cósmico.
“Não fui lido,
mas fui real.”
Há de vir o dia
em que os poetas vão se sentir livres.
Nesse dia, as pálpebras de suas retinas
não vão umedecer.
O dia em que a poesia dormirá,
sem lugar para se reter.
Já que a poesia busca a liberdade, e liberdade...
... é morrer.
Se sou poeta, a culpa é dos poetas que li e que se tornaram minha inspiração.
São eles os culpados pelos meus versos poéticos, aqueles que me ensinaram, de Drummond Vinicius a Lispector, passando por Coralina e Cecília.
De Pessoa a Bandeira, todos são uma escola de poesia para mim, sem esquecer Patativa e Suassuna e o meu admirável Mário Quintana.
Conceição Maria de Jesus Alice Ruiz.
Ah, Castro Alves e Manuel de Barros, para fechar a conta. Afinal, são tantos poetas e eu sou apenas a sombra desses grandes nomes aprendendo com eles a fazer poesia...
Muitos poetas ponderaram que o renascimento só pode vir das cinzas de algo que a gente amava.
Nesta arte tão sublime,
De palavras estridentes,
Há os poetas do regime
E os que são independentes.
Nasci da estranha
noite dos Poetas
num mundo que nunca
me entendeu,
uma infância distante
onde minh'Alma arrefeceu!
Nos românticos Poetas
a Lua perpetua
Amar, Amar de Terra em Terra,
Amar, Amar de Rua em Rua ...
E na loucura da Noite
esse Amor abrevia
até ao Nascer do Sol,
até ao romper do Dia.
Lua Pálida que vai tão alta
nas raias da morte,
frígida ou cálida
nas asas da solidão,
de face livida seráfica,
esquálida, perdida
que se esmalta e recorta
num infinito tão finito,
na imensidão do Coração!
Lua funda tão profunda
que m'inebria de Poesia,
rara calma suavidade
que meus lábios acarinha ...
Toma minha Alma tão sozinha,
será tua, sempre tua,
sê tu minha, sempre minha,
Pálida Lua!
Palavras: Exilio dos Poetas -
Quando da Pátria que somos,
nunca fomos, despatriados,
exilados no silêncio das Palavras,
Palavras nunca ditas mas escritas, sentidas,
vivemos na renúncia de famílias sem voz ...
E por lá, distante das raizes que nunca fomos,
até a rima das palavras nos engole nesse exílio!
E as gentes, grades ambulantes que nos cercam!
E fico só, porque só eu fico, só eu me resto,
só eu me vejo!
Os poetas amam e odeiam
os domingos.
Os odeiam por conta da saudade torturante
que costuma aparecer durante este dia
e os amam pelo mesmo motivo.
Uns, apenas enxergam. Outros, tudo sentem. Estes? São poetas. Aqueles? São sentidos pelos poetas que os transformam em versos.
O poeta sabe que na arte da inspiração há uma ação que pira, mas não é ira. É apenas uma expiação.
