Poetas Modernos
Ser honesto ?
Questão de ética de tempos modernos.
Aflito pois o sonho se esvai.
Engravatados ou apenas ternos?
Ser bom ou diverso.
Da minha boca sai o que a alma diz.
Ser honesto ou ser feliz ?
Perguntas de corpos vazios.
Alimento do dia a dia ou teto ?
Machuca olhar pra trás e não ser honesto.
Etnia, dores, amargor da dúvida.
Hoje ser você mesmo é porta pra descaso.
Ser soberano sem ter poder.
Ser rico sem ter.
Dúvidas da sua verdade.
Que preço se paga por falar de igualdade?
Mas aqui se faz ou ter paz ?
Seja honesto consigo mesmo.
Viva pra si e não para os outros.
Seja você e não tenha desgostos.
Após tudo isso reflita.
A paz vem como uma linda filha.
Te acalma.
Hoje descanse e vá em paz com tua alma.
Nem tudo tinham os antigos, nem tudo têm os modernos; com os haveres de uns e outros é que se enriquece o pecúlio comum.
Impreciso
Os navegadores modernos já não temem a viagem:
não é sobre mar que navegam.
E ainda que existam os piratas, os monstros e os abismos,
não há glória em demovê-los da aventura.
Queria para mim o espírito do grande poeta,
reduzida a forma para caber em quem eu sou,
para explicar esse temor que eu sinto
de uma evolução em que não haja a essência anímica do sangue
e cujo combustível seja o meu corpo e a minha alma.
Não conto gozar a minha vida;
só temo torná-la pequena
em um mundo sem o calor das afeições humanas,
onde não haja piedade, não haja paixão.
Cada vez mais assim penso:
Nas estranhas águas que nos levam adiante
e anunciam a obsolescência da nossa Raça,
navegar é impreciso, e viver é uma necessidade.
Dos termos fascistas modernos e de internet, destaco "lacração": o ato de desmontar, com uma só frase, uma falácia gigantesca que agride o senso de Humanidade...
Sou um homem assumidamente romântico, que em tempos modernos é visto como bregua, onde há pessoas que tem o coração amargo, por não ter a coragem viver o Amor Verdadeiro.
Os cristãos modernos querem prosperidade terrena.
Já os cristãos primitivos queriam a glória eterna.
Os prazeres modernos tem como meta o lucro de terceiros. O homem é um rato de laboratório correndo na roda dentro da gaiola, acreditando que chegará a algum lugar um dia, sem perceber que é necessário abrir as grades para ser livre. Vivendo uma vida criada artificialmente, achando que dinheiro vale mais do que amor, que o que está fora vale mais do que seu interior. Sem reconhecer sua essência
criadora e destruidora de tudo.
O Amor falado ou amor sentido?
Em tempos modernos, tenho percebido muito, que as pessoas falam muito sobre amor, carinho e sentimentos.
Mais realmente sentem aquilo que falam?
Muitas vezes percebemos que o amor, carinho, sentimentos nem sempre vem de palavras, mas sim de gestos.
As vezes um ato ou um gesto é muito mais válido do que uma palavra.
Nunca esqueçam que palavras o vento pode levar, mas um gesto de carinho,um cuidado,fazer coisas por quem você gosta ou ama. Estes ficarão guardados na memória.
Assumo que sou insipiente em vários assuntos, principalmente os mais modernos. Mas não posso me infligir por conta disso. Muitos são os que sabem tanto e não se permitem aprender mais nada, enquanto outros têm o privilégio de continuar a absorver novidades, apesar das suas limitações.
Nos tempos antigos como nos tempos modernos, a ‘cura’ dos curandeiros (sugestão) responde fundamentalmente aos mesmos truques e às mesmas técnicas: além de ser anticientífico, é desaconselhável e perigosíssima. A ‘cura’ sugestionada dos curandeiros é responsável pela multiplicação de doenças psíquicas e o ambiente doentio da superstição.
* TEMPOS MODERNOS*
‐ Bom dia!...
Àqueles que têm cérebro, assomamos com certas coisas que são postadas; cremos firmemente que há uma convulsão social no planeta; e está alicerçada em uma espécie de idiotia compulsiva jamais vista. O medíocre tomou de golpe as relações; e de tal modo assola, que a estupidez é a pauta do admirável. Nunca se viu tanta gente estulta divagando, e postando sobre o estrume mental que lucubra. A regressão social é, pois, patente. A catarse dessa coisa horrrorosa - conjecturamos -, silenciosamente nos está aproximando do fim. Como tem gente pulha; a solução talvez seja a alienação enquanto aguardamos a nuvém radioativa; ou talvez, ainda, fugir pro mato; procurar uma caverna; virar hermitão.
Tempos modernos
Hoje o amor é tão efêmero e os casamentos duram tão pouco que até a tradição de jogar o buquê está mudando: no lugar deles, as noivas estão jogando os maridos.
*"TEMPOS MODERNOS"*
(Victor Antunes)
Esse nosso mundo - que belo mundo - é feito de mentiras e verdades; é de estereotipagens... fisiculturismos, falas e poses... onde o hedonismo nunca esteve tão presente...
Nesse caleidoscópio de afinidades e cores, cada um escolhe e tem, seu fetiche e cor... e é aí que cai no pega moscas do diabo... Mas, tem gente pra tudo...
Afinal, na emblemática ciranda dos desejos e cores, ninguém sabe qual cor é a verdadeira cor do sucesso, mas aquela que escolhe, sempre a quer...
Acho que é porque o sucesso, não tem cor... Daí a gente se engana e pisa no pega-môscas do bicho... Mas, afinal, o que é o sucesso???...
-- Credo!... será que sucesso é aquilo que quem lê isso aqui, tá pensando agora???...
Não, literalmente, acho que não!
O sucesso, é algo que eu, como tantos, não identificamos, nesse torvelinho da busca!...
Sucesso não é, pois, nem reconhecimento nem riqueza, quiçá; até porque o reino do Pai não é desse mundo, né?... e quem amar apenas a vida a perderá... (- tô no grilo!)
Não sei o que de fato é, nem como se resume, o sucesso; mas louco que sou, como tantos, eu o busco...
E eu temo a morte porque Ela é uma abrupta ruptura dessa busca; desse "sucesso"... Dessa coisa que me oprime...
Até acho que algo há de acontecer, portanto, depois que partirmos desse mundo... de tantas verdades e mentiras... Uma nova chance?... Não sei...
Daí que, talvez, fora dele, já no outro, esteja reluzente e simples, tudo aquilo que nos definiria um "sucesso" como seres humanos...
Ternura, compreensão, compaixão, cuidado e perdão... o que de verdade urge todo o tempo nesse mundo aqui!...
Talvez isso, mas, de verdade, não sei!...
Por enquanto, ando buscando... permeando entre verdades e mentiras...
Sucesso...
Ah... sucesso...
Aqui, bem aqui, nesse mundo doido, por todas as verdades e mentiras que pululam, isso eu sei: - jamais o terei!...
(Victor Antunes)
Em cada diferentes épocas, que vive o ser humano, ele acredita que está vivendo nos tempos modernos, até que o tempo novamente prova que o que era jovem novo, hoje é antigo E oque era moderno hoje é ultrapassado, assim a humanidade está sempre se reinventando e começando tudo denovo, se reciclando...
Não me espanta as atitudes dos homens modernos quanto suas mentiras, maldades, ganância por poder e desejo de ver seus semelhantes prostrados diante deles, pois demônios não
morrem com o tempo.
Os homens modernos querem viver como animais, dos tipos que apenas comem e dormem, e todos sabemos que a vida de tais animais é baseada em um único propósito, a morte
O utilitarismo, amplamente defendido por muitos ateístas modernos e filósofos seculares, é uma abordagem ética que prioriza a minimização dos danos e a maximização do bem-estar, contrastando com sistemas baseados em valores fixos, como os religiosos tradicionais.
A ideia de minimizar e maximizar surgiu na segunda guerra mundial. Essa ideia envolve algo moderno, e secular.
O amor Pix é a metáfora perfeita para a instantaneidade dos afetos modernos. É rápido, direto e sem garantias de reembolso emocional. Funciona no calor do momento, mas carece de investimento a longo prazo. Como na transferência bancária, basta um clique para enviar ou receber, mas o vínculo criado é, muitas vezes, transitório. É o amor na era da transação: prático, eficiente, mas com pouca profundidade.
Os coaches modernos são os alquimistas do vazio: transformam clichês em mantras e vendem fórmulas mágicas para problemas complexos. Eles prosperam na insegurança alheia, prometendo sucesso sem esforço e felicidade sem contexto. O perigo dos coaches não está apenas em suas promessas vazias, mas em sua habilidade de simplificar o que é intrinsecamente humano – as dúvidas, os erros e as incertezas. Eles não guiam, desviam; não ensinam, distraem. São o sintoma de uma era que busca atalhos para tudo, inclusive para a vida.
