Poetas Franceses

Cerca de 1012 frases e pensamentos: Poetas Franceses

A verdade é como o Sol. Ela permite-nos ver tudo, mas não deixa que a olhemos.

O progresso roda constantemente sobre duas engrenagens. Faz andar uma coisa esmagando sempre alguém.

Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida.

A imaginação é a rainha do real e o possível é uma das províncias do real.

A alma é um olho sem pálpebra.

A imaginação é positivamente aparentada com o infinito.

Os velhos têm tanta necessidade de afeto como de sol.

A palavra é o Verbo, e o Verbo é Deus.

Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?

Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.

Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.

Ah! Não terei mais desejos:
Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.

Ó estações, ó castelos!

Quando tu partires, enfim
Nada restará de mim.

Ó estações, ó castelos!

Quarenta anos é velhice para a juventude, e cinquenta anos é juventude para a velhice.

Todo o grande artista amolda a arte à sua imagem.

A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.

A oração é a irmã trémula do amor.

Um chefe é um homem que precisa dos outros.

Deus criou o homem e, não o achando bastante solitário, deu-lhe uma companheira para o fazer sentir melhor a sua solidão.

Julgar-se-ia bem mais corretamente um homem por aquilo que ele sonha do que por aquilo que ele pensa.

Convicção - Palavra que permite pôr, com a consciência tranquila, o tom da força ao serviço da incerteza.

O homem é absurdo por aquilo que busca, grande por aquilo que encontra.

O que há de melhor numa coisa nova é aquilo que satisfaz um desejo antigo.

Canção da Torre Mais Alta

Mocidade presa
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.

Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro
Augusto retiro.

Tamanha paciência
Não me hei de esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.

Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas.