Poetas Franceses

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A riqueza e a pobreza são convenções.

Todos os nossos inimigos são mortais.

Grandes homens! Quereis ter razão amanhã? Morrei hoje!

Os homens distinguem-se por aquilo que mostram e assemelham-se por aquilo que escondem.

Quantas coisas é preciso ignorar para agir!

Quando não somos inteligíveis é porque não somos inteligentes.

Ali, tudo é ordem e perfeição. Luxo, calma, e sensação.

Eu fiz soprar um vento revolucionário. Pus um barrete vermelho no velho dicionário.

Uma mulher é uma oportunidade de prazer! Até poderíamos dizer quando encontramos uma: eis uma bela noite que ali vai!

A carne é cinza, a alma é chama.

Saboreiem do amor tudo o que um homem sóbrio saboreia do vinho, mas não se embebedem.

As nações não têm grandes homens senão contra a vontade delas - assim como as famílias.

Quão pouco tempo é preciso para mudar todas as coisas! Natureza de fonte serena, com que facilidade te esqueces.

Ninguém guarda melhor um segredo que uma criança.

Victor Hugo
Os miseráveis (1862).

A poesia não voltará a ritmar a ação; ela passará a antecipá-la.

O poder sem abuso perde o encanto.

Ora penso, ora existo.

Toda a discussão reduz-se a dar ao adversário a cor de um tolo ou a figura de um canalha.

Em poesia, trata-se, antes de mais nada, de fazer música com a própria dor, a qual diretamente não importa.

Minha Boêmia
(Fantasia)

Lá ia eu, de mãos nos bolsos descosidos;
Meu paletó também tornava-se ideal;
Sob o céu, Musa! Eu fui teu súdito leal;
Puxa vida! A sonhar amores destemidos!

O meu único par de calças tinha furos.
- Pequeno Polegar do sonho ao meu redor
Rimas espalho. Albergo-me à Ursa Maior.
- Os meus astros nos céus rangem frêmitos puros.

Sentado, eu os ouvia, à beira do caminho,
Nas noites de setembro, onde senti tal vinho
O orvalho a rorejar-me as fronte em comoção;

Onde, rimando em meio à imensidões fantásticas,
Eu tomava, qual lira, as botinas elásticas
E tangia um dos pés junto ao meu coração!