Poetas Franceses
Minha Boêmia 
(Fantasia) 
Lá ia eu, de mãos nos bolsos descosidos; 
Meu paletó também tornava-se ideal; 
Sob o céu, Musa! Eu fui teu súdito leal; 
Puxa vida! A sonhar amores destemidos! 
O meu único par de calças tinha furos. 
- Pequeno Polegar do sonho ao meu redor 
Rimas espalho. Albergo-me à Ursa Maior. 
- Os meus astros nos céus rangem frêmitos puros. 
Sentado, eu os ouvia, à beira do caminho, 
Nas noites de setembro, onde senti tal vinho 
O orvalho a rorejar-me as fronte em comoção; 
Onde, rimando em meio à imensidões fantásticas, 
Eu tomava, qual lira, as botinas elásticas 
E tangia um dos pés junto ao meu coração!
O que tem sido acreditado por todos, e sempre, e em toda a parte, tem toda a probabilidade de ser falso.
A meditação é um vício solitário que cava no aborrecimento um buraco negro que a tolice vem preencher.
Baile dos Enforcados
(fragmento)
Dançam, dançam os paladinos,
Os magros paladinos do diabo,
Os esqueletos dos Saladinos.
É por vezes um espinho oculto e insuportável, que temos cravado na carne, que nos torna difíceis e duros com os outros.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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