Poeta
Sim! Sou Apenas Mais Um Poeta,Pois a Inspiração e a Poesia Esta Na Vida,Não Na Vida Alheia,Mais Sim Na Nossa.
IMPROVISANDO...
Sou apenas um poeta,
uma alma pura e repleta
de paz, amor e poesia.
De tristezas e de alegrias,
de sonhos e de realidade.
Também das ilusões da vida.
POETA É FLOR SACUDIDA
NOS BRAÇOS DA TEMPESTADE.
ao querido amigo POETA
Cristiano Melo
Horizonte púrpura
Trago-te o perfume de orquídeas noturnas...
E toco-te a alma com meus versos...
Imagino-te sentado nas pedras do mar
Olhando embevecido o horizonte púrpura
Sonhando com esplêndidos dias balanceados pelo mar...
As horas escorregam ligeiramente
Qual te cruzassem a pele
E o vento sorrateiro de memórias
Trazem aromas que foram por ti
Saboreados no ar...
E tuas mãos defendem o pensamento
De teus segredos (amores antigos) tão bem guardados
E tocas no reverso da alma... e gracejas do tempo... e desafias poderoso
Qual esta brisa translucida que te cobre
de leve e te rege num voejar de asas febris
Sou um poeta que ama o pôr do sol, pois ao nascer não sabemos o que nos espera, mas ao se pôr temos a grata satisfação da completude.
"Nao sou poeta, nem autor
Sou apenas um sonhador,
Sonho a liberdade,
Que foi mascarada,
Com o tempo,
Pelo tempo,
Hoje libertada,
Com raizes arrancada,
Levada pelo vento,
Fazendo do tempo,
Uma pagina virada,
Da liberdade sonhada,
Dos sonhos realizados."
é só se faz arte vivendo a arte assim é pra poesia o poeta só pode compor se a vida dele tiver o enredo e assim cabe a musica se não sentirmos a melodia em nossas almas como vamos levar o som ao mundo
O menino e seu poeta
Tenho por ti um apreço, um encanto...
Que, ás vezes, me faz menino.
Entre minhas palavras, por horas perdido.
No enredo de meus pensamentos.
E se um dia, eu puder chegar onde tu poetas estás,
Com as palavras em prosa encantar,
Entre as linhas que se fazem negras
Saberia ao certo o que é essa entrega.
Ao soar de teus poemas muitos olhos brilham
Levando-nos a viajar por muitos mundos.
Fora e dentro de mim, paz assim!
Em construção, arte dos teus sonhos.
Qualquer hora menino e homem se encontram
E ao perceberem o mesmo sorriso
Haverá certeza do mesmo caminho
E de novo o velho de fará novo, honroso.
Poeta, voz e encanto.
Ao menino.
Weslley Marchezan. 2012. Homenagem ao poeta Thiago de Melo. < Amadeu Thiago de Mello (Barreirinha, 30 de março de 1926) é um poeta e tradutor brasileiro. Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura regional
Terá que sentir
O poeta fica pobre de palavras para descrever, todavia tenta com sutileza falar dos maus tratos e das alegrias que a saudade causa.
Já riram bastante das histórias contadas, quando em instantes...
As cenas ficaram registradas.
Falam de grandes acontecimentos, de pequenos detalhes, de histórias mal resolvidas e outras bem-sucedidas.
Quantos tiram vantagem com altas gargalhadas das saudades de amizades.
Choros copiosos em quartos trancados, dos beijos nas fotos,
dos vídeos centenas e centenas de vezes vistos como se fossem inéditos.
O silêncio, o grito, percas e ganhos de duradores amores e dos amores repentinos.
Músicas irão sempre trazer um ritmo certo e como um fundo musical projetar as lembranças das cenas, das histórias.
Assombrados por um passado enquanto outros animados com os aprendizados.
O que dizer desse sentimento que fez até Cristo chorar, ao Mestre fez sentir a partida.
Cada um com as suas histórias, com as suas personagens envolvidas.
Há quem acrescente mais emoções em drama, tragédia, romance e ação.
O que de fato importará, passara sempre despercebido a quem ler ou escuta.
A saudade pode ser universalmente sentida por multidões, mas a cada um irá saciar com grandes doses de singularidades.
E nada poderá impedir.
Terá que sentir.
SER POETA
Quantas vidas têm o poeta,
supondo que vida tenha,
vive a vida de todos amores,
quem vê, crê viver em festa.
PARCA POESIA
Sou da poesia um arremedo
sou poeta de meros esboços,
sou o vate covarde com medo,
minhas ignomínias vão até o pescoço.
Vão de gavetas escondem meus versos,
meus segredos no recanto do escaninho,
ninguém sabe, ninguém vê,
Por que leriam? Para que?
São relíquias pessoais, meus ais,
não são as trovas do cotidiano,
que por vaidade publico
para satisfazer meu ego insano,
fatuidades remidas do passado,
licenças poéticas de tempo inapropriado.
Só a cama em desalinho é minha cúmplice,
guarda meus sonhos despertos ou não,
sempre me recebe calada na calada,
amanhece em silêncio de voto sagrado,
casta e pura com sua alvura súplice,
consegue ser silente em refrão,
logo cedo é arrumada e alinhada não diz nada,
é apenas em meu peito que reside um libelo,
por guardar algo tão lindo e tão belo,
e até este se cala, não declama e não fala.
Confidencio para as paredes,
pois elas tem muitos ouvidos,
mas são moucas por adrede,
assim não ouvem os meus gemidos.