Poeta
Não necessariamente nesta sequência
Ligo o ventilador
Quando está quente,
Logo esfria;
Cubro-me com lençóis.
Participei duma pescaria
Antigamente,
Nada pesquei,
Esqueci iscas e anzóis.
Sinto-me esquecido,
Os sintomas se agravam,
Sou comprimido
Sem prescrição.
Nunca aprendi
A calcular divisões,
Talvez por isso, minha vida
Tem sido uma grande multiplicação.
Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.
Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.
Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.
Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.
Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.
Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, diva da devoção !
Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
De: Mim / Para: Ti
Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.
Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.
Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.
Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.
Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.
Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, diva da devoção !
Das agitações desgastantes,
Do furor ao nosso redor,
Das pausas gritantes,
Do adocicado licor.
Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
Foi a chave, fez a clave,
Veio a ave num suave sobrevôo.
Sobrevoa sobre nós, Sobrevoa
Aeronave que transporta
A consciência que ecoa.
Soava suave o som que me salva,
Soou e salvou e que soe e me salve.
Soava Suave o Prazer Implacável !
Ecoa numa avalanche de esplendor,
Seu esplendor,
Sou seu benfeitor,
Sou seu devedor.
Devo-lhe meu amor como troco
E devo supor
Que o prazer implacável,
Ainda que louco,
Deva ser formidável e recíproco.
Soava Suave o Prazer Implacável
Foi a chave, fez a clave,
Veio a ave num suave sobrevôo.
Sobrevoa sobre nós, Sobrevoa
Aeronave que transporta
A consciência que ecoa.
Soava suave o som que me salva,
Soou e salvou e que soe e me salve.
Soava Suave o Prazer Implacável !
Ecoa numa avalanche de esplendor,
Seu esplendor,
Sou seu benfeitor,
Sou seu devedor.
Devo-lhe meu amor como troco
E devo supor
Que o prazer implacável,
Ainda que louco,
Deva ser formidável e recíproco.
Soando suave o som que me salva,
Soou e salvou e que soe e me salve.
Soava Suave o Prazer Implacável !
Claras e Gemas
(Milas e Laris)
Camila é clara,
Larissa é gema,
Larissa fala,
Camila encena,
Camila rala,
Larissa pena,
Larissa é novela,
Camila é cinema,
Camila é novena,
Larissa é rosário,
Larissa é peixes,
Camila aquário,
Camila agita,
Larissa sacode,
Larissa grita,
Camila acode,
Camila é siga,
Larissa é pare,
Larissa é Mila,
Camila é Lari.
Bianca
Resistência movida à paixão,
Paixão pelo que a faz contente,
Contentamento que a satisfaz.
Para ela aquele objeto oval,
Que uns chamam de bola,
Não é, nem será banal.
A prática traz precisão,
Deixa de ser esporte
Exercício ou distração,
Transmutando-se em
Colírio.
Samila
Silêncio, identificação,
Sorriso, aproximação.
Intermináveis emoções
Podem residir dentro
De um simples: Oi !
Bastam três vogais
E Três consoantes,
Para seu nome.
Comportadíssima
Ao se incorporar a fila,
Incorporei-me a ela.
A arquitetura é feita por espaço curvas e linhas, criando alegria e entusiasmo com imagens que lembra os poetas, quando se sentem inspirados para mostrar tudo o que é belo.
Jennifer
Cinicamente certeira e sincera,
Simpaticamente severa e sádica.
O que aconselho ?
Não afronte, concorde.
Vem normalmente
Com um abraço e um tapa,
Ou um tapa, um abraço e um tapa.
É ou não é uma belezura ?
Quando parte
Deixa seus partidos apertados
E apartados pelo aperto da partida.
Mas, doa a quem doer,
Com sua palma,
Ela delicadamente doa
De bom grado mimos e hematomas.
Nada que seu charme não cure.
Suellen
Furiosa comigo (seu interlocutor),
Estranho, como ela gosta.
Gosta repelindo,
Gosta afastando a causa de seu gosto.
A conseqüência é o encaramento,
Encara sem dó.
Encarnando uma couraça para se proteger,
Do desgosto que possam injetar nela.
Talvez esse afastamento,
Seja a maior prova irrefutável,
Vista, revista e certificada,
De que a distância é segura;
A margem ameniza.
E distanciada de seu inspirador,
Ela pode gostar.
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