Poesias sobre Preocupação Social
Batendo na boca três vezes, porque sei que é pecado.
Mas, tem gente que deveria ficar eternamente em isolamento social.
Aaah, poderia!
Pandemia dia 754:
Até aqui, desde 16/03/2020, já foram dois anos e seis dias com o corona vírus circulando mundo afora.
Continuamos mascados, mas estamos menos assustados, já que a vacinação, a máscara e o álcool em gel juntos reduziram as fatalidades e as contaminações estão baixando.
Sigo acreditando que este será o último ano!
Com muita Fé em Deus, confiança na ciência e apoiados por autoridades que barram e combatem o negacionismo, movimento que tenta ignorar (soando aliado) do vírus e gratidão a todos que se esforçaram para minimizar o sofrimento das pessoas na pandemia: profissionais de saúde, motoboys, setor de alimentação pronta, supermercado, farmácias.
Agradeço também aos nossos artistas que amenizaram a nossa tristeza com a sua arte.
PANDEMIA MOZA
Paciência, foi o modo activado no período atípico, registado nos últimos 36 meses
Agraciados por muros de Berlim, erguidos por uma rede internacionalmente viral
Não foi de todo possível beneficiar-se de abraços fraternos, nem pelas biogéneses
Doravante, passamos a viver uma nova realidade, instaurada de modo transversal
Envergando a máscara reiteradamente e adicionando-a ao código deontológico
Manteve-se como uma norma de conduta linear, sem se deixar que fosse infectado
Incansáveis, desinfectámo-nos garantindo em alta o nosso sistema imunológico
Assegurando portentosamente o negócio, ao ritmo do movimento implementado
Mozabancarizando em distanciamento social, foi possível recatar serviços mínimos
Ombreando com a concorrência, com distinção, arrecadamos prémios continentais
Zelando sobretudo, sobre todas adversidades à volta, hoje vemo-nos fortíssimos
Ainda que se manifestem contínuas, com rigor e excelência seremos sempre os tais
►Tudo Bem
Sei bem que me quer
Que me quer bem
Que me quer bem, além
Além que qualquer alguém
Sei bem que me quer, meu bem
Mas, por quê me trata assim?
Como quem não me desejas bem?
.
Deixei-me então aqui, bem
Ficarei bem sem ter a quem me acolher
Sei bem como és o mundo
Mas, ficarei bem, jogado ao além
Ficarei bem, enquanto espero o trem
Mas, não se preocupe
Ficarei bem, sempre fico, sem ninguém.
.
Pessoas vem e vão
Sinto-me vazio agora
Mas, está tudo bem
Logo estarei a poucas horas,
De entrar no pequeno e lindo trem
No qual nada o difere ou o altere
Que meus pais não me esperem
Pois ficarei lá, bem longe
Torço para que não me esqueçam
Diga-os, meu bem
Que ficará tudo bem.
Na gestão pública é preciso atuar de forma planejada, controlada e organizada para se fazer muito mais com menos recurso e priorizar o bem estar social da população.
Sem isso não existe desenvolvimento social e econômico sustentável.
Fico admirado com a perfeição, beleza, inteligência e sucesso.
Das pessoas dos histories, fanpages, blogs e afins.
Vou parar com esse negocio, tô ficando deprimido.
Por ser o único imperfeito, feio, pobre do mundo.
Cruzes.
Por falta de dinheiro, perdi um amor
Por falta de coragem, perdi um amor
Por falta de atitude, perdi um amor
Por falta desse amor, perdi minha vida.
Muridae sapiens sapiens sapiens
Coitado do rato que nasce pelado no meio do mato
Coitado do homem que nasce de terno no meio do inferno, repleto de servos
O rato nasce correndo, se esquiva do perigo, um caçador nato
O homem que nasce aos prantos só não fica sozinho por conta de um trato.
Você é um homem ou você é um rato? Tem mais medo do bicho que o seu gato
O rato come o veneno enganado, você compra o veneno enlatado
Clame seu pai ou algum ser amável, pois a armadilha que caiu não tem nada saudável
Procure uma vassoura ou algo tacável, só não jogue seu cigarro, dispare algo mais viável.
Não importa o mal passado, não engula verdades cruas
Não importa o remédio, sempre leia a bula
Não importa se restam trapos, não deixe sua alma nua.
Coitado do homem que não se importa com nada, que acha segregação motivo de piada
Coitado do homem que com o veneno se engasga, que adora a mão que afoga ao invés da que afaga
Coitado do homem que nunca foi pra Europa, mas vive em Praga.
Empatia onde estás tu?
- Estou a desaparecer...
- E eu que tenho a ver?
- Olha! Aquela ponte parece perfeita.
- Calma! Você não pode fazer isso agora.
- Porque estás a se preocupar?
- É que meu celular não estava no modo gravar
- ... 😶🖤 [Luto]
- Que tragédia eu consegui capturar, minha rede social vai bombar!!!
Nos sabemos de forma clara o tipo de pessoas que queremos ter do nosso lado, não deixa a carência o medo de ficar sozinho(a) te cegar
Se for preciso se afaste e minimize seu círculo social
O Senhor Da Dor !
Sob As Faces Do Fascismo
Tenebrosas são as linhas que mapeiam a tua face aterradora
Por qual tende a vociferar injurias maltrapilhas,
Ostentadas mentiras descabidas
Que em preces nutrificam a violência
O preconceito e a fome de sentença
A inculpar os mortos que ainda nos restam livres
Padecentes da tua maldade doentia
Sempre vivos relutantes a te negar...
Só lhe resta então renegar tudo do que nunca você foi,
Ou, restrinja-se ao nada, do que nada você é,
Para que um dia... Quem sabe...
Fazer-se ser senhor do que coisa alguma um dia será.
CircularDaMente
No mundo que do mundo conquistei,
O dia amanhece da noite pro dia...
...Do meu relógio gotejam saudades de um futuro ainda tardio,
Que os meus olhos ainda hão de contemplar
Ao encontrar-me sentado no meio do caminho,
Onde passava o rio a velejar pela luz que no meu rosto refletia.
A quarta repete a segunda, que foi igual ao último domingo, que será igual a semana toda.
Na quarentena todo dia a gente luta com essa rotina entre quatro paredes...
A Porta:
Acordei com mais uma notícia sobre amigos que se foram por infecção de corona vírus.
De forma literal, hoje, eu só queria ter acordado e conseguir abrir uma porta qualquer e encontrar do outro lado aquele velho mundo, com aquele "corre corre" gostoso, com o barulho da segunda-feira que sempre abafa o silêncio de domingo à noite, voltar a ter a expectativa da quinta-feira pra dizer: sextou!
Do outro lado da porta, não quero mais acordar na quinta ou na segunda e achar que estou no sábado.
Quero acordar e ao olhar pela janela, ouvir o som do carro do ovo ou da pamonha, e reclamar, quem sabe, ou sorrir, ou descer pra comprar, se tiver algum dinheiro "trocado"...
Eu quero sair de casa preocupado apenas por ter deixado o guarda-chuva ou não ter trocado o sapato apertado.
Quero que a notícia daquele amigo sumido tenha sido por uma viagem de última hora, sem avisar para não dar carona. O outro, que sumiu do boteco, por causa da namorada nova. E aquela amiga que está se recuperando, nada demais ou grave, foi a sua quinquagésima reparação de Botox.
Volta vida normal!
Volta e vem dar serviço ao "zigomático maior", aquele músculo que trabalha para o sorriso. Ele dorme... e vem dá sossego aos outros músculos que expressam a tristeza e a ruga.
Eu quero abrir uma porta que dê para a nossa correria, uma porta por onde todos possam passar e do outro lado, enfim, a gente volte a respirar e se abraçar, sem máscaras, sem vírus.
Do outro lado, pode deixar o metrô lotado, do mesmo jeito de antes.
O elevador pode continuar parando em quarenta andares, eu não vou reclamar. E não esqueça de manter os chatos quando eu acordar feliz, aqueles que não respondem bom dia no trabalho e na rua...
Dia 371: Quarentena por corona vírus.
Silencie-se
Entre tantos e tantas, entre o ego dos abutres.
Silencie-se;
Há quem diga, não.
Digam suas manchas pintadas no discurso;
A história não parece ser daqueles que pintam, mas sim daquela audição que só projeta seu próprio discurso.
Manchas, são tantas manchas e manchetes por aí. E o editor é você.
Silencie-se;
Antes de ouvir, eles já haviam feito as manchas de seus problemas.
Por ela, Silencie-se.
O pó da terra agarra
nos rotos chinelos
desgastados pelo tempo
que ainda protegem os pés,
de jovens e crianças
que nasceram de um lar
que não possuem um par de meia
Sala ampla, mesa farta
Na casa de poucos têm!
Na maioria do povo,
a fome é o que mais convém
Pelo olhar dos poderosos,
os pobres são onerosos
dos tesouros que a Pátria tem.
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Poeira e fome. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 90).
A guerra é quando há um rompimento definitivo, sem volta, irretornável ao status quo ante, é para acabar (ou ser acabado) e terminar um período, uma época ou uma era.
A diplomacia é quando você não quer ou não pode se livrar da outra parte, então convive-se ou suporta-se.
Isso se aplica a países, a governos, a empresas, a igrejas e principalmente... a pessoas.
MAR 2024
Aquelas curtidas deveriam sair da condição de vocábulos
e se transformarem em palavras, frases, períodos compostos.
Os inúmeros corações transmitidos deveriam ser um convite para um encontro próximo a montanhas, ao som das canções líricas, ao toque vibrante dos raios de sol, diante do reflexo das águas cristalinas.
Um momento fotográfico poderia se transformar na plenitude de uma vida a dois.
No final das contas, o que realmente importa é como você fez diferença na vida das pessoas durante sua jornada, como viveu, o que superou, quantas ajudou e como fez o mundo um lugar melhor. Sucesso é o que você realiza todos os dias, é o legado que deixa para trás. Talvez o que você alcançará no futuro nem se compare com tudo que enfrentou até aqui.
Cada dia é uma nova chance para fazer o bem, para ser gentil e ajudar quem está ao nosso redor. Sucesso não é só dinheiro ou prêmios, mas sim as pessoas que tocamos com nossas ações e palavras.
Quando olharmos para trás, o que realmente vai importar é o bem que fizemos, os sorrisos que compartilhamos e o apoio que oferecemos. O legado que deixamos é o que realmente conta, mostrando que fizemos a diferença no mundo.
E em meio a tudo isso, há algo ainda mais profundo: o amor. Pois é o amor que nos motiva a agir, a estender a mão e a cuidar uns dos outros. É o amor que torna cada gesto significativo, cada palavra reconfortante e cada ato de bondade eternamente gravado nos corações daqueles que tocamos.
Que possamos viver cada dia com o amor transbordando em nossas ações, guiando-nos na jornada de fazer do mundo um lugar mais brilhante e acolhedor. Pois, no fim das contas, é o amor que dá sentido à nossa existência e faz com que cada passo dado seja uma expressão de carinho e compaixão.
"Era difícil aprender a lição de português com as cabeças de serpentes dando picadas na parede de seu estômago. Nesses tempos comia pedaços de borracha para apagar a fome"
(Do conto “Foi Ariano quem fez os caracóis chorarem")
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