Poesias sobre o Corpo
Não desanime ou critique a si mesmo por sua aparência, nosso corpo é um casulo e as verdadeiras borboletas vivem do lado de dentro, enquanto que alguma pessoas, serão sempre apenas lagartas, parasitando as flores.
O som dá tua risada ainda está em minha mente. Teu corpo nu ainda está frente aos meus olhos. Mas tua pele nunca tocou minhas mãos, teus lábios nunca estiveram nos meus... Já não sei mais o que é real. Minha mente vazia, minha alma sem alegria é que cria essa falsa felicidade que eu tanto desejo que um dia se torne realidade.
Essas influencias limita espaços e implanta sua escravidão, que manipula o corpo físico e mental em uma forma geográfica determinante de estatísticas e códigos
Apaixonante não é o corpo ou a forma física, o que faz tremer de verdade é aquele olhar que invade, o toque que estremece e a o silêncio que revela!
E foi chegando assim devagarinho, tomando conta da imaginação, dos pensamentos e do corpo...Aquela mágica envolta em sensualidade, olhares imaginários, toques desejados e fantasias...O desejo foi crescendo e explodindo em gemidos solitários e arrepios ardentes recheados de quereres !!!!
Seu corpo , seu perfume , seu batom , como tão linda podes ser , quero lhe dar o mundo , mas o mundo eu não posso dar , tudo que posso lhe dar é meu abraço , meu beijo , amor e meu olhar.
Como agir,como reagir?Seus olhos brilham como a lua sobre o mar,meu corpo vibra só de nela eu pensar.
Ah ... o amor, palavra tão pequena que faz o corpo todo tremer, a boca secar e o mundo colorido enxergar
Se quer alguma coisa lute por ela, com seu corpo, alma e mente. Se doe completamente para conseguir aquilo que quer.
A tragedia dessa geração e o corpo perfeito e a mente vazia, onde os conceitos de raciocínio perde o sentido e se transforma em alienados.
Hoje diria que me chove pelo corpo, que a água se faz rio em braços de lamentos, que a alma é uma inundação de espaços ocos e vazios. Hoje, o dia percorre-me a pele com o vento gélido do norte, com a neve branca que me deixa pálido, congelado as lágrimas em prantos. Nos momentos de solidão, em que não encontro os caminhos para sair deste labirinto, guardo-me, fecho-me na minha caixa, resguardo-me dos nadas que passam em velocidades vertiginosas à porta de minha morada. Depois sinto o calor de uma singela vela, que com seu frágil calor aos poucos derrete todo o gelo que me consome. Nesta trémula luz, é teu rosto que se projecta no branco cristalino das paredes desta caverna, onde apenas os vultos são memórias do reflexo da luz do dia. No róseo tom da tua pele, vejo as sombras dos meus dedos que contornam a tua silhueta, segurando-se ao calor eterno do teu amor. Aos poucos, neste abraço apertado, recebo a vida em sopros de beijos que os teus lábios vão depositando no meu corpo moribundo.
Você é feito ventania, aquela tempestade do fim de dia, a sua presença faz meu corpo todo estremecer, você agita o mar que existe dentro de mim. Ensina-me caminhar em meio este seu vendaval, me faça chegar até você para lhe dar a calma do meu amor. Eu sei que nesta sua bagunça, cabe um pouquinho de mim... ou talvez muito.
Eu só queria uma última dança. Sentir seu corpo junto ao meu enquanto o mundo gira sob os nosso pés.
O mundo precisa do amor que vem da alma porque aquele que vem do corpo ou da mente tem outros nomes e outros propósitos.
Mais uma vez encontrei conforto em seus abraços, doçura em seus beijos, desejo em seu corpo e sinceridade em suas palavras.
Entre a cabeça e o corpo qual a parte mais importante? A consciência que não separa uma coisa da outra.
"Sim, cairei mediante o cansaço do corpo e das desilusões dessa vida, mas com a alma ainda firme, jamais abatida".
Existe algo em você que me modifica. O corpo junto a alma são como um fruto. O corpo, o externo, é a casca, a parte mais vulgar. No interior concentra-se o espírito, o apreciável, o componente mais valioso. Estar ao seu lado e escutar as coisas que você diz fazem minha alma transpor. Vivo próximo ao surreal e distante de qualquer realidade que possa levar-me ao fim.
Deito na cama com os braços e pernas esticados em direções opostas. Formo com o corpo o desenho da antepenúltima letra do alfabeto. Sinto um formigamento na ponta de cada um dos meus dedos, como se meu interior estivesse saindo através das extremidades das minhas unhas. Encontro-me no vácuo, sem o meu espírito, vazio como o nada, assustadoramente oco. Vejo minha alma a me observar, flutuando próxima ao teto do meu quarto. Ela me fala das suas frustrações, do quão pequeno é o espaço para ela viver, das imensas limitações impostas pelo sistema vil e comprometido criado pelos indivíduos terrestres. Conta-me sobre a liberdade, desconhecida por praticamente toda a massa. Ela ri sarcasticamente e faz cara de decepção ao falar sobre as pessoas que se julgam libertas, quando estão a viver reféns de padrões estéticos; obrigadas a seguirem um modelo definido como certo; estagnadas às normas do capitalismo; presas aos conceitos e aos dogmas incodizentes aos anseios mais puros de seus instintos. Chora por viver junto à suas semelhantes que, talvez, morrerão sem descobrir essa vertente crucial da vida e ao mostrar suas asas estendendo-me a sua mão para levar-me a liberdade. O despertador anuncia o nascer de mais um dia, é hora de acordar.
