Poesias sobre Alimento
A Mão e a Luva
Eu hoje comi um poema com pão
Seco
Ontem não fiz nenhuma refeição
Amanhã talvez uma sopa de letrinhas
Há dias que não brota poema algum
Acordo e mantenho o jejum
Até que anoiteça
Mas as palavras um dia brotam
Como água dos rios
Como chuva
Há poemas que caem
Há poemas que cabem
Como uma luva
E alimentam a alma.
Na minha panela de alquimia & amor
contém paciência e ervas sagradas
que misturo com muito cuidado , e carinho
para transformar proteínas e raízes em alimento
curativo para os cinco sentidos .
Alimente seu corpo
Mas não esqueça de sua alma .
Já sabe de onde vem a sua força? É bom saber.
A minha vem da letra ene. Sem ela, eu seria apenas "o fraco pesador".
“Brincam com tudo...
Com os seus sentimentos,
Com a sua dignidade,
Com a sua saúde,
Com o seu alimento...
A terra já não produz de forma natural,
O uso de agrotóxicos é constante,
nos últimos vinte anos, “coincidentemente”,
tem aumentado à incidência do câncer.
A ganância tem aniquilado valores éticos e a moral.
Buscam a qualquer custo a supervalorização do seu capital,
ás custas da necessidade de um povo saciar sua fome,
poluem a água, contaminam o solo, a carne, envenenam a vida,
e sentenciam o homem.
Atacam no silêncio tirando qualquer possibilidade da vítima se defender.
São pseudos “semelhantes”, ardilosos em busca de poder, cobrando caro
por alimentos que, nem mesmo, os cachorros merecem comer.
Não sei o que é mais difícil digerir, o alimento vencido, contaminado,
primorosamente maquiado para disfarçar seu estado de decomposição.
Ou tais comportamentos, de vermes “humanos”, com a moral e o caráter
em semelhante estado de putrefação.
Papel é o mínimo que se pode encontrar nas tentativas, descabidas, de
aumentar a produção da mercadoria. Então, você se pergunta, em se tratando de papel, que mercadoria seria, são cadernos, livros, poesia?
Não. É a carne do churrasco de domingo que você, paga caro, e come com alegria. Seria cômico se não fosse trágico, tamanho descaso com a vida dia após dia. “
Viviane Andrade
“No coração criou raízes
a flor do sentimento brotou
em breve colheras o doce fruto
o amor .”
Viviane Andrade
Ser ou não ser?
Os seres irracionais só apodrecem quando morrem, assim como os alimentos em geral, que passam por esse processo de forma natural. Com os racionais, alguns conseguem, sempre, fazer muitas coisas podres eis que, a podridão, se faz presente em todos os ramos das atividades dos racionais. Somos seres?
É melhor uma pessoa que trabalha e tem tudo em abundância, do que alguém que se gloria e tem falta de alimento.
(Eclesiástico 10, 27)
A alma…
(Nilo Ribeiro)
"A alma satisfeita,
é a alma que alimenta,
mas alimenta de coisas que não foram feitas,
a alma se alimenta daquilo que ela inventa"...
É preciso ter estômago para digerir grandes bocados de sorte.
Alguns desperdiçam alimentos finos porque não têm estômago apropriado para digeri-los. Não nasceram para ocupações elevadas e não estão acostumados a elas. O envolvimento com tais ocupações não tarda em se transformar em aborrecimento. E os humores que emanam da imerecida honra perturbam a cabeça e fazem com que a percam.
Dr. Stockmann (discursando):
"Proponho-me a fazer uma revolução contra a mentira que diz “que a maioria tem o monopólio da verdade”. Quais são, pois, essas verdades em torno às quais os homens comuns gostam de agrupar-se? São verdades tão velhas que já se acham próximas à decomposição. Mas quando uma verdade chega a esse ponto, ela também está em vésperas de se tomar uma mentira. (Risos e expressões sarcásticas) Em geral as verdades não têm, como imaginam, a longevidade de um Matusalém. Uma verdade aceita por todos sobrevive normalmente uns dezessete, dezoito, quando muito vinte anos, raramente mais. São verdades caducas, de uma magreza espantosa. Não têm mais do que pele e ossos. E são justamente essas que a maioria recomenda à sociedade, como sendo um alimento saudável. Ora, posso assegurar-lhes que tais alimentos não têm absolutamente nenhum valor nutritivo. Como médico, devo dizer-lhes. Todas essas verdades universais não podem ser comparadas senão com velhas conservas, com presuntos ressequidos, esverdeados, mofados, daí provém o escorbuto moral que invade a sociedade". (Um inimigo do povo)
Metalinguagem
Absorta nesse exato momento
Poesia é tudo que sei enxergar
Poetar é coragem, por hora tormento
Toda rima é inútil, infértil, vulgar
Poesia inerente, ecoa, irradia
Atormenta na noite, urge, faz levantar
Caneta em riste, “Lei Áurea”, alforria!
Imprecisas palavras, ressequido pomar
Confusa ao léu procurando sinais:
um “oásis” oculto nos vultos do dia
Bem no dia do “dia de todos os 'ais’ ”
Fracassar, quem diria, se fez Poesia
Clarice Sertã-Junqueira
Poesia que inundou meu pensamento.
Seres altamente evoluídos ajudam as pessoas a curarem suas feridas internas.
Amor, compaixão, orientação e regeneração.
Seria covardia? me alimentar tão sorrateiramente de quem nem devia desconfiar? Mas tal é a desconfiança grandiosa que me acompanha e de ninguém ressalva o mau hábito imposto à mim por garantia de distancias e solidão. Traiçoeiramente pré-julgando-os me alivio ao denotar oblíquo suas possíveis características fantasiadas como sendo maliciosas e imperfeitas pessoas. Covarde sim, julgando-te cegamente afundado na ignorância de ser um rato à espreita com medo de que tragas contigo afazeres tais que retirariam-me da confortável preguiça dos passares dos dias, esgueiro-me pelas fendas escuras para cruzar despercebido dos olhares presunçosos pairando sobre tal lealdade ao conformismo que me toma sempre em grandes goles. Escondo-me o quanto posso, alimento-me do poço da injúria que aponta-te o dedo e diz assombrosas maldades: és mentirosa, imperfeita. Desejando que sofra longe do meu conforto, para que não abale a vida boa de rato.
Purgo-te de mim, safo tardiamente da sua presença a minha. Não fite, se vá, você e suas malditas humanas características, pois sou rato, sou resto de moídas e remoídas salientes feridas postas com cautela nas costas de quem ronda-me aos passos próximos do meu lodo. Digo que sois da maldade filha e mãe, fracos os homens sucumbindo ao injusto que aos meus olhos de rato trapaceiam e mentem. Vão, pelas calhas da humanidade corrupta fomentando a deslealdade e nutrindo rancores e cativando a guerra, vossa sublime criação, que como a minha, é de grande truculência o surgir.
20190228
- Intolerantes intoleráveis -
O respirar me faz sentir culpada,
Culpada por cada semente que ainda vai nascer;
Culpada por cada um que não verá o amanhã;
Culpada por aqueles que não irão crescer;
Não posso mais passar despercebida;
Não posso mais matar para sobreviver;
Não posso mais estar viva para fazê-los morrer;
Não descansarei;
Até que seus pulmões encham-se de ar;
Dando fôlego ao seu coração;
E ao soltá-lo em forma de liberdade;
Crescerá a chama da igualdade;
Agora choro,
E com essas lágrimas regarei seu túmulo;
Mas talvez assim você possa renascer;
Como a fênix que renasce das cinzas;
Mas desta vez você virá da terra;
dando frutos de amor e prazer
O respirar me faz sentir culpada
Culpada por ser intrusa em meu próprio mundo,
Culpada por estar tirando o ar daqueles,
Daqueles que não são mais meus e tão pouco serão seus,
Daqueles que serão apenas deles,
e deles, apenas será uma alma intolerável
em um mundo de intolerantes
que não toleram a própria natureza do ser
Tudo depende do nosso olhar.
Somos como um poço artesiano. Possuirmos água cristalina, mas se este poço começar a secar por falta de alimento, vamos enxergar a vida de forma turva, escura e feia.
Todos possuímos as imperfeições do fundo do poço. Quando passamos momento difíceis, damos um mergulho mais profundo dentro de nós e nos deparamos com resquícios deixados ao fundo.
Mas com à fonte que irriga a alma, através da gratidão pelas belezas da vida, retornamos a nadar em água pura e cristalina.
Esse alimento é algo que precisamos despertar dentro de nós.
Deus no coração
Deus no coração sempre
Amor por todos que nos acompanham
Gratidão pela vida
Busca incessante pela paz
Pela liberdade
E pela irmandade no mundo.
Por alimentos na mesa de cada ser
Por caminhar com gratidão
E amor no coração
Abraços
Deus conosco
CANÇÃO PARA DESENVELHECER (letra)
Meu Pai, Meu Pai, Meu Pai
Meu Pai eu peço
Meu Pai eu peço
Meu Pai eu quero
Desenvelhecer
Meu Pai, Meu Pai, Meu Pai
Meu Pai eu vou mudar
Eu vou mudar meus sentimentos
Meus pensamentos
E meu comportamento
Meu Pai eu peço
Meu pai eu quero
Desenvelhecer
Eu vou, eu vou, eu vou
Eu vou mudar meu coração
Eu vou mudar minha paixão
Meu Pai eu peço
Por esta canção
Meu Pai eu peço
Por todos os irmãos
Meu Pai eu peço
Meu Pai eu quero
Desenvelhecer
Os grandes mestres já disseram
Einstein já confirmou
O tempo é ilusão
Criação da nossa imaginação
Envelhecer é desinformação
É disnutrição
É desconhecer
As leis da criação
Meu Pai eu vou
Meu Pai eu vou
Mudar meu coração
Minha paixão
E minha alimentação
Meu coração será minha canção
A fé meu instrumento
O amor o meu alento
Teu ensinamento minha inspiração
O alimento meu medicamento
Meu Pai, Meu Pai
Eu quero desenvelhecer
Eu quero Te enaltecer
Envelhecer é desconhecer
As leis da criação
Migalha boa é aquela que vai pra nossa boca. Que nunca nos faltem as migalhas que nos mantém vivos. #feliz2022
— em A Unica
O cuscuz é muito bom,
bem melhor que caviar.
Na mesa do sertanejo,
serve para alimentar.
No Nordeste é tradição
do litoral ao sertão,
é cultura popular.
De tudo o que sou
De tudo o que vivi
De todo chão que pisei.
É de mim que me nutro
Me alimento de mim
Que sorte a minha
Não passo fome!
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