Poesias sobre a Cultura Indigena
Beleza de entardecer ,
mágico , rico em cores
faz lembrar nossos amores
esquecer as nossas dores
A natureza se cala ,
tudo ao redor é silêncio
Parece que a natureza toda
se põe em oração
se perdendo em contemplação
cores fortes,
cores ofuscantes
mistura de tons
brilho incandescente
pra completar a beleza
uma imagem enigmática
dos raios solares em junção
braços abertos do Criador
a sugerir a extensão
De tão exuberante criação
Na beleza do cenário
meu pensamento voa
minha alma cria asas
se arrebata e se permite
ser ternamente acolhida
sentindo-se protegida
Por aquele que lhe deu a vida
venerável Criador
Edite lima, NOVEMBRO/2019
Teus olhos desnudos
Quando brilham azuis como o céu
Transmitindo o que não vemos
Em momentos conexos
As vezes sem sentido
Deixa a rolar lágrimas
Em uma frase solta
Ditas no afoito
Tentamos entender
Esses momentos sem lucidez
Um talvez
Talvez, Talvez, Talvez.
Chegou a estação do ano q você mais gosta, com frio lá fora e coração aquecido no peito por dentro quentinho... quando bate um vento gelado e você lembra de tudo que não tem como ser esquecido...
Ahhh, sonho então que de mim você tenha lembrado...
Aqueça minhas mãos entre as suas quando eu esquecer as minhas luvas...
E eu, ao contrário, no frio sou esquecido, viu!?``
Se você tiver medo de errar, nunca vai tentar.
Se você nunca tentar, nunca vai conseguir. Tente! Tente! Nem todos que tentaram, conseguiram. Mas todos que conseguiram, tentaram!
Amar é como olhar as estrelas, você admira, contempla a beleza e até canta sob noites estreladas, fica com brilho nos olhos se sente extasiado, mas lembra que assim como alcançar a estrelas é impossível, da mesma forma é o amor.
É impossível amar e ser correspondido, ou você ama e não é correspondido, ou você não sabe o que é amor, se apaixona, brinca mas não saberá jamais o que é o amor.
Um não pode conviver com o outro, humanos não se relacionam com estrelas, pois a distância os impede, e um ser apaixonado jamais conhecerá o sabor do verdadeiro amor.
Poesia Nublada
Ei, você mesmo que está lendo,
já não ouço mais o seu canto,
o que houve?
Sinto falta das suas poesias
declamadas entre risos às 02 (h)
da manhã.
Eu sei, você se foi,
a chuva chegou,
escondeu o sol,
o meu sol se foi.
O que tenho é um dia nublado,
com nuvens espessas em pleno céu,
e ainda assim, o dia alvoreceu,
eu ainda acredito em arco-íris.
Se seus olhos fossem um farol
Iluminariam certamente o caminho dos navegantes
Ninguém no mar ficaria perdido
Nem mesmo os barcos errantes
Carregue desde o amanhecer até o anoitecer
Esses três F
FOCO FORÇA FÉ
Faz deles seu mantra diário. Seu incentivo
Você verá que o dia ficará mais leve
Errei. Cai.
Levantei. Aprendi.
Prometi a mim mesma, que irei fazer o melhor que eu puder para ser:
ESCANDALOSAMENTE FELIZ!
Chuva
Então ontem a noite choveu!
E também foi ontem a noite,
Que o nosso relacionamento
Rompeu.
Hoje também choveu!
A nossa playlist estava tocando,
E com ela me peguei lembrando
Do que a gente viveu.
Amanhã poderá chover…
Mas não me importa o que o
Tempo vai escolher,pois para mim,
Todo dia que vier agora tem chuva.
7 dias:
No 1°, nos encontramos
No 2°, conversamos
No 3°, nos beijamos
No 4°, transamos
No 5°, nos amamos
No 6°, nos decepcionamos
No 7°, nos distanciamos
Não importa o tempo, importa a intensidade
Foram apenas 7 dias, pareceu eternidade
SIM, POETA...
...Em dias bons sou poeta...
Em dias maus sou poeta...
Em dias, apenas dias, sou poeta...
E sou poeta...
os dias não contam...
O poeta sou eu...
...Os dias são meus.
Só poeta por trás dos vidros
das janelas...
no rolar grotesco,
empurrado penhasco abaixo.
E para a calmaria em que a alma
escorrega silenciosa...
E quando mais nada houver
embaixo dos tapetes...
Paraíso de Tupã
Saia da casa grande,
Em busca de comida,
Na travessia do mato.
Chegava ao terreno
Pantanoso.
No Rio de muitas curvas.
Onde as garças brancas,
Planavam em volta das
Lagoas de jacarés.
Refazendo a travessia;
Só tirava da natureza
O que trazia. E o que
Precisava para cuidar da família.
De coração agradecido.
Minha prece a Tupã fazia.
Sabia que morava no paraíso.
E nada que vinha da natureza
Esse tupi temia.
Estava no vale. No Vale do Paraíba.
Marcos fereS
Um brinde a esta noite bela
Cheia de velas e duas esbeltas taças de vinho
Uma garrafa na mesa e ao lado dela sentados dois bobinhos
Chamaste meu nome pelo alvorecer
Não consegui perceber
Você estava distante
E eu não pude evitar
Você gritou por amor
Eu não pude escutar
Assim seu socorro não chegou
E a segunda taça se quebrou
Junto com a ela você me levou
Com os cacos me feriu
E meu coração se partiu
Assim como aquela linda taça
Que se e stilhaçou
E dos reflexos o vi partir.
Tem amigos que eu deixei escapar como água...
mas agora vejo que preciso deles assim como preciso de oxigênio.
E chove,
chove torrencialmente
Choveu a noite inteira
Embalando o sono
Ao lado da casa
O som de uma biqueira
Casualmente também
surge indiscreta uma goteira
Grossas gotas explodem
aguaceiro inunda a calçada
Ilhados ficamos
Mas protegidos em nossas casas
Mas o que é uma goteira
Uma calçada inundada
Um pequeno bueiro transbordando
Um galho cansado caindo?
Tragédias invadem vilas
periferias desprotegidas
casas do barranco deslizando
enxurradas invadindo casas
Assim passam a madrugada
Temendo a vida perder
Moradores alarmadoss
agem com rapidez
Há urgência de viver
E a chuva continua
dilúvio despenca dos céus
Nível dos rios sobem
alagando tudo à volta
crateras se abrem
carros são tragados
Quanta calamidade
Famílias desabrigadas
Pessoas ilhadas
Situação de vulnerabilidade
Eu era a chance de um recomeço,
Mas você não quis seguir em frente...
Foi só seu antigo amor voltar
Pra você me esquecer completamente
Só fui útil quando foi conveniente
Você só me quis enquanto estava carente
ÊXODO
Vou-me embora… vou-me embora…
Já cansei de ser semente.
Vou tentar buscar saída,
Vou partir contra a corrente.
Com roupagem de esperança
Visto meu corpo dormente,
Renuncio ao meu passado
E parto tão de repente,
Que nem mesmo a minha sombra
Há de ver-me pela frente.
Quero andar pelo infinito
Por caminho diferente;
Quero andar por uma estrada
Onde não possa ver gente,
Sem ter fim, sem ter começo,
Sem ter nada que me oriente,
Só sentindo em meus cabelos
Esta chuva persistente…
Esta chuva que ora cai
Sobre meu corpo indolente
Refrescando os pensamentos,
Ordenando minha mente,
Carregando na enxurrada
Toda a tristeza insistente
Que se apoderou de mim,
Que em mim se fez presente
Desde o momento em que a terra
Num soluço penitente,
Vacilou sob os meus pés
Tragando a emoção tão quente,
Tão pura, tão generosa,
Tão viva, tão eloquente,
Que bailava no meu peito,
No meu peito bem-querente…
ESTÍMULO
Madrugada - - frígido espectro da manhã;
Esperança os teus olhos suprafixos têm;
Semifluídas lágrimas já se antevêem
Brilhando impuras sobre tua face louçã.
Incauta aguardas, numa ansiedade vã,
Que os loucos sonhos que tua mente entretém,
Qual lenitivo as paraciências contêm,
Possam sorrir-te e te trazer sorte sã.
Não te amofines! Ergue tua fronte e desperta!
Desencilha-te dessa vida-pó incerta;
O novo dia é hoje, é já, é agora!
Aspira aromas, cores, sons, a vida enfim!
Vive o presente -- Ama! — pois agindo assim,
Venturas ficam. . . e tudo o mais vai embora!
ENTRE PEDRAS E ROSAS
Por que razão felicidade é tão difícil?
Por que viver se torna às vezes sacrifício
Para dois seres que se adoram, como nós?
Que culpa temos de gostar-nos tanto assim?
E vamos gritar, rogar, lutar até o fim,
Vencer a angústia que sufoca a nossa voz!
Que importa o tempo de distância em nossas vidas?
Que importa a sombra de um passado de feridas,
Se nossas almas são ligadas na paixão?!
Que importa o espaço que separa nossos sonhos?
Que importa o curso de caminhos tão tristonhos?
Nem tempo e espaço, um grande amor reduzirão!. . .
Você se oculta sob o medo do passado!
Você confunde o nosso estado com o pecado!. . .
Não se atormente com a censura que nos pune!
Não se impressione com o desprezo dos mais frios,
Dos que do sentimento puro estão vazios!
Importa mais é a chama ardente que nos une!
Que importa a prova que contenta a sociedade?
Que importa o culto onde se esconde a falsidade
De dar-se o sim, sem ter certeza de o lucrar?
Que importa o brilho da aliança sem direito?
Que importa a marca dos tabus, do preconceito?
Importa mais é que possamos sempre amar!
Vamos unir os corações num só desejo!
Vamos calar nossa paixão num longo beijo,
Fazer do mundo um colossal jardim em flor!
Vamos viver a nossa vida sem receios!
Sejamos dois amantes de alma e corpo cheios
De muita luz!. . . De muita paz!. . . De muito amor!...
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