Poesias sobre a Cultura Indigena
Do Brás a rua Bresser
Fundamental na cultura boemia das ruas do Brás até a rua Bresser estão presentes os variados rostos com suas infinidades de expressões, no caminhar pelas ruas uma grande união de estilos e suas cores, no falar a preciosidade da mistura linguística de diversos povos e suas tradições.
Belas músicas são cantadas, variados bate papo são jogados fora e no esconder da madrugada quantos acontecimentos, quantas baladas!
Incorporado em cada copo de cerveja/ bebida forte tomados está a preciosa liberdade, o lazer e o prazer tornam-se um só em homenagem a criatividade das letras tocadas e dos abraços trocados.
As noites criativas e tão apreciadas pelos boêmios das ruas do Brás a rua Bresser são silenciadas apenas pela sua característica histórica, ou seja a sua originalidade.
Nos versos uma dedicatória a saudade.
A felicidade não reside nos inteligentes.
Independe de dinheiro, local, cultura, raça, cor ou credo, mas está ligada intimamente com o desapego, com a resiliência e com a falta de expectativas, características dos sábios.
Cultura de massa
Amassa a massa, se não ela te devora
A massa amassada não te amola
Pisa na massa sem massa
Depois manda embora
Pois, massa amassada é tostão
Vale ouro na praça sem graça
Massa sem direção.
A cultura é essencial para expandir os horizontes da nossa alma, e não se trata de uma questão de elitismo ou presunção. É, antes, uma maneira de crescer, de rasgar as paredes do nosso pequeno mundo e de nos entregarmos ao universo. Fechar os olhos ao que nos rodeia é limitar-nos a uma vida estreita e sem cor. Procurar cultura não nos torna arrogantes; é uma forma de iluminar o espírito e enriquecer a existência.
Viajar, mesmo que seja até ao fim da rua ou até ao fim do mundo, é essencial para que o mundo nos mostre mais do que a nossa redoma. Encontrar novas paisagens, cruzar olhares desconhecidos, tudo isso alarga o horizonte do coração e da mente. Permanecer em casa, a ver televisão ou a navegar no tablet, pode restringir-nos do mundo e empobrecer a nossa experiência. Sair, explorar, deixar que o vento e as palavras nos toquem, isso sim, é viver. É na cultura e na experiência do mundo que encontramos a verdadeira essência de ser, a plenitude de uma existência rica e verdadeira.
O poeta brasileiro Mário Quintana disse que "o verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê." E aqui se passa o mesmo: o verdadeiro cego é o que tem visão e se recusa a ver. Pássaros com as mesmas penas voam juntos, mas é preciso querer voar. Não presumo estar certo, nem ditar aos outros como viver. Esta é apenas a minha maneira de entender a vida e de como procuro melhorar como pessoa. Cada um tem o seu caminho, e o meu é este, guiado pela curiosidade, pela sede de conhecimento e pela vontade de ser mais, de ser melhor.
A História, a Cultura e o Destino
Há quem diga que a História não importa,
Que o que passou passou,
Que a fome é agora,
Que os dias correm sem tempo para pensar.
Mas o rio não nasce no mar,
O vento não sopra sem ter por onde veio,
E eu não sou só este momento,
Sou também o que fui antes de mim.
A terra que piso tem pegadas,
As palavras que digo têm ecos,
E se o mundo é estreito
É porque alguém antes de mim aceitou que fosse.
A História não me dá pão,
Mas mostra-me quem colheu antes de mim.
A Cultura não me veste,
Mas ensina-me a olhar para além do muro.
A Filosofia não me salva da morte,
Mas diz-me que estar vivo não é só respirar.
Quem diz que não tem tempo para pensar,
Não vê que há quem pense por ele.
Quem não quer saber do que veio antes,
Caminha por um trilho traçado sem saber por quem.
Mas há um instante –
Sempre há um instante –
Em que o homem para e se pergunta:
E se o caminho pudesse ser outro?
E então descobre que a História, a Cultura e o pensamento
Não são pesos nem sombras gastas,
Mas chaves.
E quem segura uma chave,
Mesmo sem saber,
Já começou a abrir a porta.
CULTURA, LUXO & LIXO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se o lixo cultural me desagrada, o luxo também. Sou apegado à cultura genuína; essencial. À ausência de aparatos ou embalagens que não acrescentam valores; apenas ostentam, fazem volumes, enchem os olhos, mas não a alma. É do luxo cultural que sobram montanhas e montanhas de resíduos inúteis; rejeitos que atraem parasitas e roedores humanos nocivos às artes e à literatura. O lixo cultural é o derrame não reciclável do luxo cultural.
Realmente, é muito bom ter lugares pra ir e poder admirar lindas paisagens, saber de outras culturas, histórias, cidades, ver uma natureza enriquecedora e pessoas agradáveis pra conhecer.
Entretanto, é muito melhor ter pra onde voltar, rever aqueles que causam saudades, estar num canto que pode ser chamado de lar, assim, reencontrar uma parte preciosa da própria verdade.
Portanto, a distância física não é capaz de separar vidas que se amam, que estão verdadeiramente unidas, nem tira a importância dos lugares marcados pelas vivências mais significativas.
Qualquer um pode formar uma rica cultura intelectual, mas são muito poucas as pessoas que aprenderam a viver retamente...
Quando alguém quer separar os eventos exteriores dos estados interiores da consciência, demonstra concretamente sua incapacidade para existir dignamente.
Aqueles que aprendem a combinar conscientemente eventos exteriores e estados interiores marcham pelo caminho do êxito...
Para rasgados costumes
Trago novas costuras
Feitas com linha cultura
De informar-se para só depois transformar
Há lugar para se acomodar em paz
Sem alugar a paz incomodada do mundo
A identidade de um povo está ligada a sua cultura - no seu aspecto amplo. Alienar a cultura é subjugar o seu povo.
A desvalorização da escola pública e dos profissionais de educação, arte e cultura é nítida, manifestando-se na diminuição de salários e na ridicularização social.
Atribuir a culpa exclusivamente à população é uma simplificação capitalista.
A felicidade atrelada à satisfação dos desejos é um paradoxo numa cultura obcecada pela busca constante por mais e mais.
Nenhum objeto traz plena gratificação.
A cultura, outrora um agente catalisador de transformações sociais, progressivamente evoluiu para se converter em um instrumento de sedução.
Sua finalidade atual não reside mais na iluminação intelectual das massas, mas sim em atrair e cativar seu interesse.
Em vez de satisfazer necessidades preexistentes, sua função é gerar novos anseios, perpetuando um ciclo de insatisfação constante.
A subordinação integral da cultura filosófica à agenda política suscita um potencial dilema, no qual a busca pela verdade objetiva e a análise imparcial se encontram em risco de comprometimento.
Este fenômeno sugere a possibilidade de uma influência desmedida de visões ideológicas particulares sobre o discurso filosófico, resultando na supressão da pluralidade de perspectivas e na prevalência de posicionamentos políticos preponderantes.
Tal cenário compromete a integridade da reflexão filosófica ao relegar a primazia da análise crítica e da exploração multifacetada de ideias em prol da adoção acrítica de premissas políticas específicas.
As redes sociais promulgam uma perigosa cultura de deterioração dos valores, pois o valor das coisas e pessoas é medido por meras quantificações de seguidores, de curtidas, assim como algo é considerado de sucesso, não pela utilidade do conteúdo em agregar algo significativo, mas pela quantidade de engajamento gerado. Isto fomenta uma cultura de imbecilização em massa cultivada pelos caçadores de likes.
Em breve presenciaremos os indivíduos receberem nota social, a qual seu caráter não importará, mas sim a quantidade de popularidade gerada por estas redes.
Cultura de Excelência
“Enquanto alguns se satisfazem ao atingir o mínimo esperado, os verdadeiros agentes de excelência buscam constantemente elevar o próprio patamar. Para eles, superar as expectativas não é motivo de vaidade, mas um impulso para refletir: como isso poderia ter sido ainda melhor?
Em uma cultura de excelência, o sucesso não é medido apenas pelos resultados, mas pela ambição de superá-los. Esse pensamento nos lembra que, ao invés de apenas cumprir o esperado, o verdadeiro crescimento profissional está em nos questionarmos continuamente, desafiando nossos próprios limites e aperfeiçoando o que já foi alcançado.”
Não nego minha "porção mulher" rs...
E olhe que dentro de uma cultura machista como a nossa não é fácil para um homem de verdade mostrar sensibilidade, vulnerabilidade ou emocionar-se até às lágrimas em público. Sou pisciano, sou sensível, emotivo e romântico como é bem da natureza do signo.
Eu já vivi o suficiente para ter medo de parecer afeminado por exibir sentimentos que a sociedade considera privilégio das mulheres.
Sou o tipo do homem que não sente prazer em dizer: “vou te dar porrada!”. Eu me sinto macho de verdade é quando posso dizer, “Vou te dar um abraço!”.
Como dizia Pepeu Gomes, pai de seis filhos, “ser um homem feminino não fere o meu lado masculino.”
Alguém já disse: “Viver é fácil, mas tem gente que complica tudo"!
Por muitos anos ensinaram a população a odiar o Brasil, implantaram a vergonha da nossa cultura e depois nos separaram por causa da política.
Se você tivesse que mudar do dia para noite o quê você levaria na sua memória para ensinar o quê é do Brasil? O quê você sabe de fazer de bonito que é extremamente brasileiro?
Essa cultura de prisão
por qualquer motivo
é preciso ser vencida,
Não é civilizado
prender por
falso positivo,
Não se sabe o quê foi
feito do Tupamaro,
Dizem que ele
foi sequestrado,
dá para perceber
o mau hábito repetido.
Não quero fazer
ninguém ofendido,
Mas desde a prisão
injusta sofrida pelo General,
Não houve nenhum
avanço e fatos vem
tragicamente se repetido;
Neste momento não
sei se deixaram
ele receber a Bíblia,
cadernos e livros.
Espero que já tenham
liberado a senhora
camponesa e o menino
presos em Guarico,
Que essa história
não mais se repita,
Pois com os mais frágeis
é preciso ter paciência,
E não levar qualquer coisa
até a última consequência.
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