Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
(...) Quiseras eu voltar ao século XIX, e poder adentrar de forma "aliótrica" mas como um ser pensante no mundo dos pensadores tipo Kierkegaard, Dostoyevsky, Sartre e Nietzsche para poder entender o "existencialismo" não como um medíocre em crise existencial, em que encara os obstáculos, distrações, desespero, ansiedade, o absurdo, a alienação e o tédio como os diversos graus que a vida alcança em um estado gratificante baseado no momento que ela constitui, mas baseado em fatores internos e externos que ela chega, incluindo ai as consequências de toda nossa forma de viver...
Sou complicada como um livro do século XIX. Porém sou fácil de entender se estiver disposto a me analizar. Todos os dias penso nele, e isto não é novidade. Mudo de humor tão fácil quanto qualquer outra pessoa. Sou sensível a palavras fortes, mas não sei respeitar sentimentos.. Nem os meus, nem os dos outros. Não entendo ninguém, não me esforço pra entender, bom tem um porém; entendo ele. E se parar pra me analizar e me entender não serei mais complicada. Bom, se realmente parar pra me analizar me casarei com você.
O que temos demais no século XIX, são Pessoas com aparência bonita, mas com a Alma, Coração e Cérebro doente!!
Não sou adepto à corrente ideológica do Positivismo fundamentada no século XIX, mas coloco o empirismo acima dos conhecimentos metafísicos e teológicos sem invalidá-los em absoluto. Ao contrário: em minhas pesquisas, experimentos e acompanhamentos de caso, tenho visto o empirismo solidificá-los cada vez mais. E não me refiro apenas às ciências naturais e humanas, mas também à esotéricas, religiosas, magísticas, mitológicas e todas as outras condenadas pelo ceticismo e pela ditadura exercida pela ciência cartesiana sobre as muitas formas do saber.
O pré-tribulacionismo é uma ideia mais recente, surgida no século XIX com John Nelson Darby, e não fazia parte do ensino dos primeiros cristãos, o que levanta dúvidas sobre sua base histórica em relação à visão tradicional da Igreja sobre a volta de Cristo e a tribulação.
Talvez um dia eu me encontre queimando meus poemas, ou mastigando páginas de um livro do século XIX, a carta do vidente quem sabe.Talvez um dia eu me veja discutindo comigo mesmo no espelho em uma dessas madrugadas de bebedeira, confessando meus crimes no chão do banheiro.Talvez a poesia não exista, talvez seja só parte da minha insanidade emocional.Neste jardim torto cercado de espelhos disformes, quem sou eu entre os fantasmas?!
Para mim, o século XIX foi o melhor século da história da arte e um dos mais fascinantes no geral. Nele se desenvolveu o romantismo, o realismo, o simbolismo, o parnasianismo. Foi o século de Machado de Assis, de Vitor Hugo, Edgar Allan Poe, Schopenhauer, Richard Wagner, Chopin, da Rainha Vitória, do império brasileiro, da invenção da fotografia, da eletricidade e do telefone...o século do niilismo, do socialismo e das repúblicas.
A macumba, nas encruzilhadas das estradas no século XIX, na verdade eram ajudas deixadas a noite para os escravos fugitivos, por outros escravos já libertados. Por isto é símbolo de fraternidade e resistência, da verdadeira historia da cultura negra no Brasil.
O nosso sustento é consequência do que recebemos pelo nosso trabalho. Mas a nossa qualidade de vida é consequência do que doamos.
Odeio tanto você que isso me deixa doente
Eu odeio, odeio o modo como você está sempre certo
Eu odeio quando você mente
Eu odeio quando você me faz rir
e mais ainda quando me faz chorar
Eu odeio quando você não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas mais que tudo, odeio o fato de não conseguir te odiar
nem um pouquinho, nem por um segundo
nem mesmo só por te odiar
PARTIU
Foi-se, e a ilusão jogada ao vento
o haver, estar, as românticas luas
quer dizer-te, a todo o momento
que, no falto, tem saudades tuas
E que, no cerrado, o lamento
O sofrer, esquecido, pelas ruas
Chora, e aflige o sentimento
Lacerado, em emoções cruas
Tal o céu cinzento de inverno
O meu amor não mais terno
Branda nesta dor que se tem
Sem ventura, no sentir figura
Pesar, pois, partiu a candura
Contigo e, de mim também!
CONSOLAÇÃO
Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos
Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos
Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente
Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Carta de um poeta ao Papai Noel
Papai Noel
como criança neste cordel
te peço!
um presente no sapatinho
com apreço
um pouquinho de tudo que é generoso
dos povos: o amor, o ato misericordioso
sabedoria, onde possamos dar graças
afeição, fé, saudando todas as raças
muita paz, oração, muita alegria
nos livrando de todo o mal
embalados pelo coro celestial
de Boas Festas e, um Feliz Natal!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, dezembro
ÚLTIMA PÁGINA
Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera
Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera
Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia
Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”
Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas ideias e planos, para saber se vocês combinam e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Nota: Trecho de texto muitas vezes atribuído de forma errônea a Luis Fernando Verissimo, mas que é de François de Bitencourt
...MaisAinda que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor sou como o bronze que soa ou o sino que retine... mesmo que tivesse toda a fé a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não serei nada.
Nota: Trecho de 1 Coríntios13:1-2.
O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Nota: Adaptação de 1 Coríntios 13:4-7.
Eu não tenho medo do amor. Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele. Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências.
Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso. Sorria pelo menos cinco vezes por dia para as pessoas a quem você normalmente não daria um sorriso. Faça isso pela paz. Irradiemos a paz de Deus e tornemo-nos o reflexo de Sua luz para extinguir no mundo e no coração dos homens toda espécie de ódio e o amor pelo poder. Sorria junto com os outros, embora isso nem sempre seja fácil.
O maior amor é o não correspondido. Cresce para aumentar avidez da carne; tortura para valorizar o prazer.
