Poesias para um Futuro Papai
O não pensar!
1 de maio de 2011 às 00:55
Seria bem mais fácil ser um ignorante e assim poder rastejar diante dos intelectos malditos... Porém minha cabeça está cheia como rio, que urina de pernas bem abertas para um oceano de tamanha compreensão humana.
Seria bem mais fácil ser alienado ao invés de ser um questionador, diante do ódio e contos de cantos, sem liberdade de expressão... Ao contrário deste ser de usinas, que só conseguem raciocinar enquanto moem suas canas. E assim vão moendo e remoendo todo seu sugo, caldo ardiloso, e infecto mental...
Seria bem mais fácil ser você em mim, diante de mim a coragem de serem vocês em nós, ou seja, nós em nos! Como pessoas civilizadas e comuns, fazendo sua parte nessa imensa corrente social, contribuindo para o velho e novo mundo, mais um caso de intolerância desprovida de riquezas absolutas.
Construa sua própria engrenagem, e deixem que as pessoas em paz! Para que possa ser produtos massificados desta mesma indústria individual de egos...
Às vezes é preciso ter a força e coragem para criar sua própria engrenagem, e no decorrer de todo o processo ainda abstrato reconheceremos o sabor amargo que tem o caldo da cana.
Eles estão por todos os lados e beiradas, como uma porta de fachada. Máquinas de moer ideias, sem embasamentos científicos, uma mera ilustração de revista em suas “Caras”, Máquinas de moer, nunca irão pensar por si só!
Enquanto não tiver gente pra colocar a cana serão apenas ideias insanas. Seguiremos em frente com esta grande fornalha voluntária, gerando todo processo intrínseco em defesa do meio ambiente!
O não pensar encontra-se em um estado sólido para o gasoso, preocupando-se apenas com consumo e diversões, verdadeiros instrumentos calados, mudos e surdos.
Seria bem mais fácil ser ignorante...
Kadu
O dia da cor
6 de abril de 2011 às 21:43
Estou vendo estrelas em um céu rosa e anil...
Dentro de mim não ouço nada, totalmente calmo onde hábita o velho altar...
Olhares infindos buscando e somando um espaço vazio
Tudo permanece cheio de poeira cósmica, e o corpo vaga longe da alma...
A cada passo um novo sabor, o rosto se esconde no seu próprio alvo de rotação
Além da humanidade e insanidade que "nois" cultura a cultuar...
Vejo nas entranhas o cancer de objetos jogados no próprio egoismo
Homens, mulheres uma infinita plantação de algodão, devorada pela essência da traça humana
O resto a ser consumido
Vinde a mim, carneiros, e olhem o meu sacrifício!
Ovelha desgarrada, casulos de obras e dor...
Olhe dentro do sepulcro
Então novamente estarei por perto! Consciência... Onde está consciência?
há um silêncio no ar
uma quietude avassaladora
tão inquietante, que as nuvens de temor extinguiram-se, deixando um azul celeste apavorante.
emitindo sons inaudíveis,ensurdecedores, congelando os corpos no concreto rarefeito, que se desfazia tacitamente na mudez dos corações um dia aflitos.
desapareceu toda cólera que o rubor do versos marginais declamados numa noite agoniante, acalentava os fluidos despejados por entre, súplicas e angustias, nunca revelados.
restou...
um certo gosto, insalubre e deletério no limiar da insanidade do humano que fomos.
Sentei-me em um banco da praça já vazia. As pessoas em suas casas vivem as emoções de uma trama fictícia, sem cogitar as tramas reais.
Observo atentamente o movimento das nuvens no céu já escuro, a noite caiu e todos estavam ocupados demais para perceber. Só eu consigo ver?
O vento arrepia minha pele descoberta, chego à conclusão de que logo vai chover se não sentisse frio, talvez nem fosse perceber.
Os carros andam apressados de um lado para o outro, me pergunto se essas pessoas sabem para onde exatamente estão indo, ou aquele ato não passa de uma pequena circunstância da rotina e dessa vontade desenfreada de repetir a mesmíssima coisa do contexto social. Como deveria ser, corre tudo normal.
Afago o acento vazio ao meu lado, deveria haver alguém ali?
Aspiro o ar puro pela última vez, antes de cair nas previsões de que faria tudo outra vez. Levanto-me e retorno para a realidade, esperando que ao menos aquele segundo de lealdade, continue por alguns dias em meu coração.
Queria ter a coragem insana que faz os leigos acreditarem em uma felicidade nem tão feliz, porque sim, é preciso coragem para não sorrir.
Se a sua vida estiver um grande rabisco espere,
pois tudo tem seu tempo
e no momento certo chegara um(a) grande artista
que irá refazer cada linha,
para no final formar o mais lindo desenho!
O discurso do Felipão estava pronto, perdêssemos por um, por dois, na prorrogação ou nos pênaltis.
Perdemos um jogo depois de ganharmos todos os anteriores ou a maioria, disse ele e não mentiu.
Não é disso que falamos, não é essa a recriminação nem essa desculpa serve para essa derrota, que não foi por um, por dois nem por seis.
Foram sete gols que mostraram não só a diferença técnica e tática mas a mentira que nos pregaram de que estávamos à altura dos contendores.
Foram sete, conta de mentirosos como diz o ditado, mais uma das várias mentiras do Felipão.
SONHANDO ACORDADO.
Um Beijo, assemelha-se ao despertar de um sono profundo,
Aprofundado nas profundezas de um abismo sem fundo.
Dorme, dorme, como se não estivesse aqui.
Aqui estou eu, confundindo-me com algo que poderias pensar, assim.
Acorde...estou aqui acorde, e me olhe me repare,
Veja como estou, como fiquei, onde errei...
Somente um beijo desperta, assusta, amedronta,
mas depois... Acorde...
Como pode não ver, com alguém querendo unir e sentir,
com alguém querendo transpor a intimidade, os anseios e os desejos.
Estou tão perto que poderia dar-lhe um beijo, afagar-lhe os cabelos.
Acorde... não me deixe assim olhando pro nada.
Não me maltrate sem poder dizer nada.
ACORDE...........
Eu posso até adiar,
mas impedir o inevitável é muito difícil a não ser que um milagre aconteça,
tudo se apague e o desejo retorne,
pode até estar lá o milagre,
mas se estiver está muito bem escondido para dar a impressão de que não existe.
Exórdio de um sonho
Quando tudo começou, eu era uma simples criança que desejava flutuar nas praias
de tinta de caneta, nos barcos feitos de papel A4, no meio uma mesa de madeira,
escrevendo minhas emoções em sistemas linguísticos, conversando sobre meus
sonhos com os peixes que eu pescava com o anzol de ideias, matando a minha fome
na fonte da beleza dos olhos do mar, saboreando cada letra que se fazia à minha
boca.
Quando isto começou, eu não sabia ler nem escrever, era tudo um sonho, eu
desejava retirar do mar, mariscos de palavras, para refogar os meus poemas, da
terra o arroz de pontos, vírgulas e acentos para cozer o meu vocabulário, fazer das
minhas ideias um lindo livro escrito por mim a tinta preta, no papel branco
aformoseado de imagens e textos apetitosos para que de longe sintas o cheiro dos
lindos versos, estrofes, histórias, poesias com sabor a literatura, fazer das minhas
frases uma receita com um conteúdo repleto de episódios forjados pelas minhas
loucuras.
Quando me dispús a fazer, comecei a escrever frazes lindas, com o cheiro da
natureza, cor do céu e tamanho de um grande sonho que já o via à vista dos que se
deliciavam dos meus pequenos textos gostosos de se ler, apetitosos de se ouvir, fruto
de uma inspiração de vontade de ser um poeta.
Entre uma e outra cena
Um gole e uma tragada
Um deslizar de pernas
Um invadir de almas
Um sorriso libertino
Um olhar malicioso
O desprender de um gemido
Um prazer insonioso
Nas ruas de teu corpo,
Me enebriei entre as madrugadas
Fiz delas versos loucos
Poesias depravadas
Quando a vida nos abraçar com um largo sorriso, saibamos agradecer e eternizar esse momento. Ele não substituirá nossas perdas, mas nos dará força para trilharmos, quem sabe, um caminho mais bonito, onde possamos encontrar além de sorrisos largos e abraços sinceros, nosso lindo refúgio de amor.
Luiz Machado
Uma foto só é perfeita quando se coloca sentimento e capricho naquilo que se vê;
Um avião consegue enriquecer a vista de cidades lá de cima pela distância que se vê;
Uma nuvem é tão bela e de tantas formas, porque existe o vento que hipnotiza o que se vê;
Um nascer e por do Sol mostra que sua luz reflete e aperfeiçoa tudo aquilo que se vê;
Um motivo para sorrir, mostra a janela da alma e melhora tudo o que se pode notar;
Uma razão para lembrar, mostra a vontade e aquilo que já viveu e gosta de recordar;
Um simples gesto, trás a percepção de que não está em vão e sim para ajudar;
Uma amizade é a força que se adquire e fortalece para todo sempre eternizar.
PENSAR MAIS EM NÓS
Queria poder te dizer...
um dia vou te fazer esquecer todo o resto
e te levar à loucura, ser só tua, ser a única.
Queria saber como explicar...
esse sentimento que tenho por você
e poder dominá-lo quando estou com você.
Queria poder me sentir mais segura...
e acreditar que tudo pode ser diferente do que imaginei,
mas melhor e tudo que nunca pensei que viveria.
AMAR É UM VÍCIO
Meu maior vício foi te amar demais.
Ocultei coisas do meu passado
só para disfarçar tudo que fiz de errado
ao me deixar amar você.
brasil caindo sete
e levantando oito
um vexame para a eternidade
não é perder pra alemanha
mas tomar goleada
todos os dias
da aquelamanha
Roberta à flutuar no ar
Ela andava de um modo encantador
E corria como se estivesse flutuando
Parecia que nas nuvens estava dançando
E dançava, de um jeito de causar amor
E ela era, na maioria do tempo, alguém triste
E isso me doía, me magoava, me entristecia
E no fundo de minh'alma eu queria mudar algo
E minha mente vaga por algum lugar, tentando entender
Por que as coisas são assim e por que o mundo é ruim
E por que as pessoas que eu amo tem de sofrer
Eu só queria vê-los sorrir, sentir a paz e amar
Queria vê-los viver de verdade, sentindo a amizade
Mas eu penso nela, e vejo-a dançar no chão
E girar no ar, e sorrir e amar
Mas só quando a vejo dançar...
E eu desejo que ela dance muito, que dance com a vida
E que a vida a faça dançar...
Mas no bom sentido, claro
Quero vê-la à amar, sorrir e se emocionar
Quero vê-la apenas à dançar
Pois sei que assim ela vai estar sempre feliz.
Eu acho que este foi um alerta para todos os brasileiros. Futebol só enche barriga de craque bom de bola. Nós temos que cair na real e ver o que esta acontecendo no nosso país. É ou não é comadre?
Cai Felipão, cai tatu bola...
E nós, vamos nos deixar cair também?
mel -((*_*))
DEL CASTILHO
Havia um sofá...
Um “so far” na proximidade
Da intransponível solitude...
O toc-toc da Olivetti ou da remington
Para minha inspiração
E uma corda imaginária no teto
Para minha solidão...
Havia horas para se empacotar a vida
E fazer pilhas de paciência...
O gotejar incessante de alguma torneira
No mais profundo silencio,
Passos pelas dependências da minha ansiedade
Fantasmas de mil purgatórios...
Havia o telefone para confidências
De paixões inadimíssiveis
Durante a madrugada...
Havia o corredor que conduzia `suburbana
Sangrenta e insaciável...
Havia a igrejinha onde remiam nossos pecados
A nova América que vestia o nosso país
E um viaduto para problemas sem solução...
Quero fumar um baseado
deixar a paranoia desse mundo para trás
olhar no espelho sem me preocupar,
matar meus desejos sem respirar...
depois soltar todas frustrações
com muita fumaça...
entorpecendo a mente,
abrindo os horizontes...
sentindo olhos arderem...
no grau da morte tão próxima
em gole de bebida e mais baforada,
sinto uma porrada no chamam
massa pensante...
então deixo som tocar na minha mente,
deixo fumaça beber meus sentimentos,
nada consome minha fome,
dessa carne que se delicia,
tantas drogas numa noite
que deixa tudo ser tão superficial
quero outra droga que deixe
essa realidade de tantos
não sendo mesma droga de todos
momentos baseado numa historia real.
Eu até tentei
Ser um cara normal
Mas todos os amigos
Eu já perdi.
Me perco em fotos
Que eu não estava presente
São vestígios de sorrisos
Que não guardaram em mente.
O tempo se faz cinza
De um luto comumente
Desfavorecido de um tempo
Onde nunca imaginei estar presente.
A saudação foi inesperada
Mas, esperada à todo instante
Mau sabia ser entrada
De outro adeus constante.
Agora sou eu
Enfrente a tuas palavras
Encontrando consolo em versos
E uma rima bem montada.
Prometi mais uma música
E aqui estamos nós
Eu longe de você
E você a sós.
Lidar com as dores
De quem não estava doente
Não foi fácil pra mim
E você junto a outros discos
Eram à salvação.
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