Poesias para um Futuro Papai
PEPEU GOMES CANTA:
Ser um homem feminino
Não fere o meu lado masculino
Se Deus é menina e menino
Sou Masculino e Feminino...
E EU DIGO: Ser uma mulher masculina, não fere o meu lado feminino. Se Deus é menina e menino, sou Masculino e Feminino...(que fique bem claro, eu não sou gay) Só não suporto fragilidade demais, futilidadade: Aquela história de, ai quebrei a unha, ai sujei meu pé, e outras coisinhas, não combina comigo. A unha cresce e o pé se lava. Para mim, o não sei e o talvez não resolve nada. A vida para mim funciona com garra, determinação. Assumo, sou pai e mãe, sou o dono e a dona da casa e é assim que sou feliz, muito feliz. A minha felicidade tem que andar junto com liberdade.
NAQUELE ONTEM
Um dia
Dos dias da minha infância
Eu desmontei a fechadura do quarto de meus pais.
Naquela noite, já de noite,
Eles dormiram de costas um para o outro
Naquela noite não houve a luta
Não teve coberto nem cobertor
Ninguém fatigou-se
Porque a fechadura desmontada
Estava comigo, na minha rede.
Uma noite,
Nessa noite eu não dormi
Contando, por minhas mãos no escuro
Pelo contato dentro de minha rede
O quanto eu encontrei
Da máquina daquela fechadura desmontada
E contava:
Um revólver
Uma mola propulsora
Que esparzia longe a pinguela
O pino que ficava no meio
Uma carrapeta que dançava
Uma chave que passava solta
No buraco dela entrar
De qualquer distância, para o alvo.
Eu me armei até os dentes!
E planejava a guerra já para a manhã, mais cedo
Contra os calangos, os preás, os galos do terreiro
A pessoa do meu amigo,
Os pássaros que me avocavam do alto
Das frondes cheias.
Minhas Esquinas
Pelas esquinas por onde passo deixo um tanto de mim. Um tanto do que inevitavelmente fui. Um tanto do que, de abraços com a ilusão, quis ser. O que fica no linear paralelo de um novo caminho é o que neste hoje sou. Um “sou” mais rico em surpresas, mais empobrecido em limites.
A cada encontro com as ferrugens pálidas de um tempo, refaço-me poderosa em perceber-me. Tropeço clandestinamente em meu próprio retrato e como um sono embrutecido pelos soluços do caos atiro-me voluntariamente num denso cair, infame aos outros, íntimo de mim. Tento desenhar em cada letra uma queda que nos limites extremos de um perder-se, escurece e macula qualquer projeção que seja de encontro com a fortaleza que faz saltar em voltas e cambalhotas dos gritos cercantes de mim ao claro súbito de um novo nada. Nessa viagem sem atalhos, a heresia do medo se impõe majestade.
E no erguer-se de cada queda, refaço-me na incompletude e na imprecisão de um recomeço. Recomeços tímidos e disformes que, de concreto, só me antecipa a consciência de que o “permitir-me” fraca me distancia em tempo e em intensidade do inevitável “tornar-me” forte. Dos saltos e dos encontros ainda por vir, nada tenho revelado. Toda luz é inconfessa e inebriada se o olhar não se ergue o bastante para alcançá-la.
O mais incrível desse ciclo de emendas e rupturas sempre implacável ao desnudar-me em avessos é que depende de mim o jeito e o tempo de fechá-lo, jamais a decisão de abri-lo. Nem sempre, fazemos escolhas. Uma nova esquina se mostra quando, um tanto grande de nós, já é parte dela. Por muito tempo, acreditei serem vida e escolhas, o contrário disso.
Se, é verdade que escolhemos caminhos, deve ser verdade que cada novo caminho é também o nascer de uma morte da qual sobrevivem os que mais pensaram e menos choraram e desse nascer sem a primazia do tornar-se vida, só conhecemos o inumano que o forjou.
SONETO SOFRIMENTO DA ALMA
Ó Vida! Que fizestes sofrida
Sonho de um tempo envelhecido
Vida que se vai desfalecida
Coração chora entorpecido
Alma se vai escura e dura
Ao encontro de uma ausência
Ó Vida! medo e amargura
No vazio, tristeza e carência
Vida de mistério sem virtude
Ó Vida! Que se vai esquecida
Deixando uma calma inquietude
De uma lúdica realidade
A falsa esperança é o fim
De uma vida sem felicidade
Palavras...
Simples e significativas palavras, que o homem pronuncia sem pensar... Qualquer um seja rico ou pobre. Palavras... Que podem expressar nossas intenções mais nobres...
Palavras do mundo, plantadas no coração daqueles que estão a nossa volta, cultivadas ou marginalizadas, e nós apenas esperando o momento de colher os frutos das sementes que plantamos...
"E chega aquele instante em que com um simples piscar de olhos a unica coisa que vejo é seu rosto"
12/04/12
"E não adianta procurar, buscar em outro abraço um aconchego, pois quando penso que esqueci é ai que vejo que você ainda vive dentro de mim"
12/04/12
Não, não é carência. É apenas falta de uma só pessoa.
Falta de um abraço.
Falta de um beijo.
Falta daquela frase clichê que, mesmos em querer, me deixa com aquele sorrisinho bobo no rosto o dia inteiro.
É falta de poder expressar meus sentimentos sem receio de ser ignorado.
É falta de colocar em prática todos aqueles diálogos que eu ando imaginando no escuro do meu quarto.
É falta de dizer um “eu te amo” e poder ouvir um “eu também”.
E isso tudo é falta de você. Só de você.
E se não for com você, dispenso perder meu tempo com outra pessoa.
NOSSO AMOR
Nasceu de um encontro
Na troca de um olhar
Na troca de palavras...
Num sorriso de esperança.
No toque suave de nossas mãos
No sentir de tua pele
No beijo acanhado...
No abraço apertado.
Nosso amor, nasceu assim
Num momento oportuno
Na hora mais desejada.
Nosso amor é lindo
Nosso amor tem sabor
Nosso amor tem cheiro
Nosso amor tem alegria
Nosso amor tem objetivos
Nosso amor tem futuro
Nosso amor é para sempre
Não deixe que mais um dia, termine em vão
Não deixe o que há de bom, atravessar a rodovia e se perder na contra mão
E quando a tristeza bater a porta, faz de conta que é poesia
E busque inspiração
Ouço passos na escada
E na janela dos fundos
O barulho de carro na estrada
Já passou, foi só um segundo
Ouço a porta se abrindo
Que até meda um calafrio
Imaginando gnomos dormindo
Fico triste ao ver o copo de café vazio
*** Cometendo Erros... ***
Você com certeza já cometeu um erro, eu já cometi, somos seres humanos propensos ao erro, alias, acho que vivemos o tempo todo errados tentando acertar, é sempre mais difícil permanecer no acerto que cometer um erro... Não é mesmo?
Quem nunca traiu, mesmo que uma amizade, um familiar, um amor, seja lá de que maneira for, atire a primeira pedra que nunca tenha feito... Quem nunca disse algo indevido, foi inoportuno, chato, antipático, grosso, rude, mesmo que por um dia, um lapso, ate pela TPM.
Quem nunca acordou mal num dia e fez algo que depois se arrependeu, quem nunca falou a quem menos deveria ouvir ou ler, quem nunca deixou de observar a quem sempre quis mostrar o lado bom..
A vida é assim... Permite-nos errar... Erra de novo quem quer! Acerta os erros quem acredita ser capaz de ser melhor na próxima vez! Uma questão de opção!
“ERRAR É HUMANO, PERMANECER É BURRICE!”
A ilusão de um verso,de silêncios estranhos...
De um saber já antigo onde abro a janela da alma...
A procura de um sinal a procura de você...
Amor...
Aos poucos vou perdendo o meu coração para um alguém que nem se quer me olha, mas minha guarda está baixa aguardando o chegar do pedaço que me falta;
Eu espero que alguém me complete e me faça ficar abobalhado olhando para o chão sem perder os meus sonhos;
Quem nunca se atreveu a brincar na chuva, não conhece um dos maiores prazeres que a vida nos proporciona de graça!
Uma das brincadeiras mais gostosas quando se é criança e uma das ATITUDES mais Determinadas quando adulto!
Vivo um coma dentro do meu coração esperando a receita que me refaça e não me faça partir em dois sem preenchimentos que desate minhas saudades;
Nunca verá o que realmente posso ser e no que preciso para completar o meu vazio e me fazer esquecer das lembranças que me trazem emoções;
Mergulho
Uma folha em branco
Uma ponta de lápis ou um graveto molhado por alguma tinta qualquer
Um papel vazio de letra é tudo que eu preciso
Para criar o meu mundo e descrever meu coração
Não quero rimar, não quero ser impecável
Apenas desejo mergulhar dentro de mim e me descobrir
Assim como sou
Abstrato, volúvel ou um simples sonhador sem forma
Uma folha sem palavras
Onde colocarei a minha voz
E ela gritará carregando toda uma vida impalpável
Indecifrável, porque quem sabe nem eu mesmo me conheço
Desejo hoje ser tudo o que não posso
Apenas para sentir o que posso desejar
Loucura ou não esse sou, ou talvez o meu eu-lírico
Que freneticamente me convence a ser liberado numa simples folha em branco!
À Amanda Costa
Um vasto campo de negridão explodiria em cores se ali você chegasse
Densas nuvens tempestuosas esvaziaram-se se nelas você tocasse
A solidão mais infeliz morreria de rir se com ela você conversasse
O medo da alma mais vazia sentiria-se tão livre se ao menos sua face reparasse
Isso tudo porque você carrega o dom de fazer sorrir todos que te tem
E carrega a magia de um olhar que encanta e hipnotiza quem atento pra eles fica
Com seu meigo semblante rosado os convence que a razão esta contigo
E faz de todos os que te amam eternos irmãos, sempiternos amigos
Amiga pra sempre, transparente, verdadeira, coerente
Sagaz, triunfal, perspicaz, mais que demais
Uma lindeza indizível, uma bacia onde derrama-se a agua de todo amor
Belíssima, doce, tão querida e tão cheia de esplendor!
Ao som de uma musica sarcástica e compassos imprevisíveis
Escrevo estas estrofes para a mulher que me arranca o espirito
E dedico estes versos à amizade que temos, sempre duradoura
Amando-nos mesmo longes, com um coração de amores que jamais estoura!
Quero um amor que traga sorrisos e não lagrimas, que faça o coração bater acelerado, que de força para superar qualquer obstaculo.
Que fala perder a noção do tempo, que traga de volta os bons momentos e faça a tristeza cair em esquecimento.
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