Poesias de Namoro
Somos puritanos vencidos,
Infames, reles bandidos,
Monarcas do amor e do mundo,
Românticos desconhecidos.
Lembra-se de como pintamos nossa casa,
Assim como meus avós fizeram?
Tão romântico, mas nós brigamos o tempo todo
Eu deveria ter visto os sinais, sim
Existe uma grande romantização (dentro da literatura) de relacionamentos abusivos.
Não é romântico!
Não importa quantas vezes esteja escrito que o protagonista é lindo e rico
Isso é muito mais comum, em livros de autoria de escritoras brasileiras. - Uma Pena!
VII
Namorad@s www- O Primeiro encontro…
Sempre que para alguém, te dirigires;
Lê alguns, dos pra ti: sonetos sete;
Por em tais, se encontrarem, só sentires;
Para a ti mostrar: gostar, de internet!
Acredita, que há lindos encontrares;
Daí, para a tais ires procurar;
Bastar-te-á, tão só certificares;
Perigos, que haverão; nesse encontrar!
Oxalá cá encontres, a Uma Alminha;
Como um dia nesta vida eu encontrei;
Disposta a contigo, pra sempre andar!...
Porque antes, Dessa Alminha, eu nada tinha;
Daí, ao encontrá-la, Nela achei;
A VIDA, que tenho em cá, meu encontrar.
Com o Carinho, de um profundo alertar e desejar;
VI
Namorad@s www- O Primeiro encontro…
Sempre que para alguém, te dirigires;
Jamais penses, que esse a teu ir bem conheces;
Porque em nós, há cá tantos iludires;
Que por tantos serem, tão desconheces!
Há em nós, tanta espécie, de iludires;
Que nem são possíveis de enumerar;
Por tais morarem em nossos sentires;
Por lá só tidos, pra nos enganar!
Por isso, se a nós tão, os tais enganam;
Imagina, os tidos, que os outros têm;
Se em tais, houver também, más intenções!...
Imagina, o mal que eles tão emanam;
Sempre que dirigidos a ti vêm;
Se em ti, não virem, quaisquer precauções.
Com recomendada prudência;
V
Namorad@s www- O Primeiro encontro…
Sempre que para alguém, te dirigires;
Deixa de tal, aviso em tua casa;
Pra no caso, de pra ela, jamais ires;
Haver, um pós encontrar; da tua asa!
Aviso, que te poderá salvar;
No caso, de haver desaparecer;
Do encontro em que já vias um Altar;
Mas não se encontrava em de ambos tecer!
Por isso cuida mui bem, esse teu ir;
E se achas, que a tal ir deves, não hesites;
Mas nunca te esqueças de deixar rasto!...
Para que um dia, o pago possa vir;
A ser dado ao ser que tu visites;
Para a tal, ser servido, com repasto.
Com recomendada prudência;
IV
Namorad@s www- O Primeiro encontro…
Sempre que para alguém, te dirigires;
Por a tal, ires sem conhecer bem;
Será bom, o teu fazer, bem medires;
Pelo grande risco, que pra ti tem!
Por ser de morte ou de violação;
O perigo, tido em encontro tal;
Não tens hipótese de salvação;
Se esse outrem, a ti quiser fazer mal!
Imagina em ti, o efeito do drogar;
Tido nele para te adormecer;
Pra poder fazer-te tudo o que queira!...
Pra tudo a ti fazer, até matar;
Bastando em ti, haver um reconhecer;
Bastando a ti, caíres na ratoeira.
Com recomendada prudência;
III
Namorad@s www- O primeiro encontro…
Sempre que para algum, te dirigires;
Por encontro com tal, teres marcado;
Jamais te esqueças, de te prevenires;
Com todo o saber, que em ti tens guardado!
Jamais te esqueças, que somos humanos;
Quase a cá chegar a oito mil milhões;
E que temos em nós tantos enganos;
Como os que têm tais milhões; em tostões!
Por isso, vai-te a ele, mas de Alma aberta;
Pra veres, se Uma Outra, em outrem, tão encontras;
Disposta a com A Tua, se encontrar!...
Mas não te esqueças de estar bem alerta;
Para jamais deixares, Vista em montras;
Beleza, que contigo Deva estar.
Com recomendada prudência;
II
Namorad@s www- O primeiro encontro…
Sempre que para algum, te dirigires;
Por cá na rede, a tal, tão conheceres;
Nunca a tal vás, se em vídeo, bem não vires;
O existir, que tem; em seus pareceres!
Mas jamais te esqueças, que pareceres;
Por tanto parecerem, mas não serem;
Terão que a ti provar, seus mereceres;
Pra só com tal provar, te convencerem!
Por isso cuida mui bem teu julgar;
Tal como o teu convencido escolher;
A com o desconhecido encontrar!...
Porque a má morte anda em todo o lugar;
Cá a, em tanto parecer se esconder;
Para o de nós, mais esperto; apanhar.
Com recomendada prudência;
I
Namorad@s www- O primeiro encontro…
Sempre que para algum, te dirigires;
Tenta primeiro ver, os seus passares;
Porque o neste morrer, te prevenires;
Será melhor que o te remediares!
Pois por esses passares, que em tal vires;
Poderás imaginar teu futuro;
Porque caso, o não faças antes de ires;
Escolherás caminhar, inseguro!
Por cá tão fácil ser, um iludir;
Em quem, cá só para o presente olhar;
É algo, que bem sabe, quem mal faz!...
Que pena, o nosso tão bom prevenir;
Tão pouco em nós, por cá se esteja a usar;
Pelas más consequências, que isso trás.
Com recomendada prudência;
Dia dos Namorados
Lembrete para o dia dos namorados,
Como sobreviver a algo tao inventado?
Precisamos de um dia p lembrar de nosso amado?
Penso que isso nao deva ser comemorado,
Para quem ama desejo que a comemoraçao seja silenciosa
Que sejam unidos, amorosos e sem ilusoes
Sem que o seu dia tenha que ser questionado
Por isso deixo aqui este pensamento
Para sobreviver ao dia dos namorados
@Beatriz Laus 01-02-2020
Auto exilada,
Residente na Holanda
Na profundidade dos seus olhos consegui ler o seu amor.
Um livro romântico e lindo, um livro de um sonhador...
Eu tenho namorado querido, não vai ficar
bem pra mim enviar minhas fotos para outro cara. Embora seja incrivelmente bonito, você!
Não existe meio namoro!
Não existe meio noivado!
Não existe meio casamento!
Mas exite uma cara metade!
Quem te ama
de verdade
sempre irá
te tratar
da maneira
com romantismo
e a lunar cortesia
que você merece:
Como um
tundra ártico
que com
todo o rigor
do tempo
sempre floresce
mesmo se não
houver eclipse;
Para tornar
a vida colorida
e cobri-los
de paz infinita
misturados
nas flores do amor
e criar o refúgio
das angústias
deste mundo
que é lindo e duro,
e sobretudo incrível.
Vamos namorar diz o Sol pra Lua
Mas a lua tinha medo
O Sol imaginava o esplendor
A lua jamais sentiu o calor
E o sol jamais sentiu frio
Como o Arco-íris a paixão se tornou amor
O pote de ouro reluziu sobre o horizonte
E o Sol deu seu brilho para Lua
Que com encanto teve as estrelas
A confiança jamais vista
O namoro nunca abalado
Um beijo aquecido, um abraço apertado
Mesmo que você só tenha o frio....
E que um dia tenha enfrentado a tristeza...
Nada vai me fazer te abandonar....
Meu amor e calor por você é eterno...
E sempre ao amanhecer meu Sol pra você vai brilhar!!!!
Gramática do amor
Tirando da namorada
A palavra amor
O que sobra
É nada.
A gramática nunca desmente os poetas.
POÉTICA POESIA
O meu romantismo na quantia
Seja trovando só, sem escolher
Com o amor pouco no conviver
Venha do afeto, agrado e fantasia
A esses versos leia quem quiser
Chore, esbraveje, ou até sorria
Mas não me venha com ironia
Prover, sem da paixão ter saber
A outros a chance de o prazer
Tem, e que seja de harmonia
Pra não ser de tristura ao ler
E assim, a magia seja pro dia
O encanto na noite então ter
Numa variegada poética poesia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de março de 2020 - Cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Modernismo
No fundo, eu sou mesmo é um romântico inveterado.
No fundo, nada: eu sou romântico de todo jeito.
Eu sou romântico de corpo e alma,
de dentro e de fora,
de alto a baixo, de todo lado: do esquerdo e do direito.
Eu sou romântico de todo jeito.
Sou um sujeito sem jeito que tem medo de avião,
um individualista confesso, que adora luares,
que gosta de piqueniques e noitadas festivas,
mas que vai se esconder no fundo dos restaurantes.
Um sujeito que nesta reta de chegada dos cinqüenta
sente que seu coração bate mais velozmente
que já nem agüenta esperar mais as moças
da geração incerta dos dois mil.
Vejam, por exemplo, a minha cara de apaixonado,
a minha expressão de timidez, as minhas várias
tentativas frustradas de D. Juan.
Vejam meu pessimismo político,
meu idealismo poético,
minhas leituras de passatempo.
Vejam meus tiques e etiquetas,
meus sapatos engraxados,
meus ternos enleios,
meu gosto pelo passado
e pelos presentes,
minhas cismas,
e raptos.
Veja também minha linguagem
cheia de mins, de meus e de comos.
Vejam , e me digam se eu não sou mesmo
um sujeito romântico que contraiu o mal do século
e ainda morre de amor pela idade média
das mulheres.
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