Poesias de Vaidade
Fragmento IX - Livre-arbítrio
Que livre sou, me diz minha vaidade, contudo, nasci preso ao vício e à corrente, que me impôs o meu Pai, a minha Mãe e essa serpente. Estou a contorcer-me com isso, como quem no ventre é enlaçado pelo cordão que o alimenta.
Se penso, é pensamento de herança; se creio, é fé que veio por deveras, porque, até onde sei, fui criado em fórmulas austeras de um mundo partido por falsa percepção.
Dizei-me vós, ó sábios de batina: sou livre, ou apenas um desobediente?
Sobreviver é uma disputa continua. Problema é a covardia,vaidade,
avareza, infidelidade pra conseguir,bens,posições. Será que é preciso usar a covardia e traição pra conseguir ter algo!
Nada é igual por aqui, tudo muda a cada dia.
O capricho se funde ao orgulho,
e a vaidade compromete a aparência.
Você nem notaestou aqui só por você,
somente por você.
Não há mistério, nem confusão,
foi tudo desprezo
Baby, adeus.
Ela não vem com coroa de vaidade,
nem se adorna com vanglória ou falsidade.
Sua beleza é feita de fé e renúncia,
vestida de linho puro, amor e obediência.
É BOM SER VAIDOSA(O), TER ALTA AUTOESTIMA?
Vaidade é uma alta autoestima não saudável, pois geralmente sente-se acima dos outros, tem dificuldade em cuidar das pessoas e admitir dificuldades (e consequentemente desenvolver-se). Muitas vezes, "vaidosa(o)" diz respeito a pessoa que gosta muito de cuidar de sua aparência física. Se isso faz um grande sentido em sua vida, ok. O único problema pode ser se for em excesso, deixando pouca importância para o desenvolvimento da personalidade (afetivo-social-profissional) e outros pontos.
Creio que essa crença possa ter surgido da ideia de que é melhor ter alta autoestima do que baixa; mas não, o interessante é autoestima saudável. Sendo que pela nossa cultura, uma pessoa "de bem consigo", é uma pessoa de boa aparência e situação financeira.
Arrogância, destrato dos "inferiores", sem auto-crítica.
Vaidade de vaidade, qualquer coisa que o homem faz;
se fizer algo novo, será para para seus próprios olhos.
MANIQUEÍSMO
"Zeus": não é ele!!!
Empatia é bem
Vaidade é mal
Ponto final
Passar a limpo
"deuses" do Olimpo
Emergência acertada
Gente afetada
Feito rascunho
Vivo testemunho
Certo e errado
Elegendo culpado
"grande" medida
Humanidade ferida.
VAIDADE
No auge de tua beleza
Talvez você não veja
E até possível não sinta
Uma maquiagem que pesa
Que num futuro se desminta
Muito pouco à alma agrega
Vai ao chão casca formosa
E o efêmero fica ao vento
Sobram riscos grosa do tempo
Lição exemplar da natureza
Com sua formosura na leveza
Que aproveita seus momentos
Da raiz vem sua essência
E independente da aparência
O seu cerne vem de dentro.
SURPREENDE
O verdadeiro homem entende
Que pela vaidade não se prende
Aquele que muito se defende
É comum que ao outro recomende
E talvez nem a si próprio emende
Muita Força e Luz pra quem aprende
É no silêncio que bem se empreende
Evolução que ao vulgo transcende.
PENUMBRA
No brilho da sua vaidade
Tudo vai ficando opaco
Ao que muito se deslumbra
Quase beira à insanidade
Em Narciso o seu retrato
Qualquer luz vira penumbra.
"Cansada de quebrar a cara,
resolvi quebrar o meu orgulho
e a minha vaidade ."
-Fundo do poço nunca mais!
☆Haredita Angel
03.02.2020
Herdeiras da Finada e da Vaidade
Lá pros lados onde o asfalto é poeira,
E o luxo ainda usa pulseira de feira,
Morreu uma tia — a finada abençoada —
E deixou pras sobrinhas a grana guardada.
Foi só o caixão descer com a coitada,
Que as moças viraram alta sociedade encantada.
Uma herdou um sítio, a outra uns trocados,
E juntas se acham no topo dos mais invejados.
Mudaram o andar, o tom e o batom,
Agora só falam de “brunch” e “champanhon”.
Fizeram plástica no ego, bronze no juízo,
E acham que o mundo inteiro gira no improviso.
A finada, se visse o que virou o legado,
Voltar do além? Talvez… só pra dar um recado:
“Vocês eram jacu e continuam sendo,
Só que agora de salto, tropeçando e se perdendo.”
Ai, que dó dessas almas tão iludidas,
Achando que dinheiro compra novas vidas.
Na rede social, são capa de novela,
Na real? Mal sabem lidar com panela.
Graças a Deus, aqui não tem dessas figuras,
Só gente de berço, de boas posturas.
Mas fica o alerta, entre riso e gargalhada:
Nem toda herdeira deixa de ser deslumbrada.
É possível que poucos tenham amado de verdade, sem beneficio próprio, promessa e certamente vaidade.
É amor por amor, amor por gratidão, amor por caridade, amor por salvação, mas oamor, amor apenas, pouco se fala, pouco se sente.
A justiça de YHWH…
A proteção que me envolve não é um escudo de vaidade, mas uma teia invisível de cuidado que transcende o entendimento humano.
Não é sobre invulnerabilidade, mas sobre estar sustentado por algo tão imenso que o mal direcionado a mim não encontra repouso; ele se perde, retorna ao emissor, carregado do peso de sua própria intenção. E é aqui que reside minha inquietação: a maldade que tenta me alcançar não fere minha pele, mas ameaça o destino de quem a projeta.
Preocupo-me, então, não por temor ao dano, mas pela gravidade do preço que você, talvez sem saber, está prestes a pagar. Pois aquele que é guardado por YHWH não é uma fortaleza inexpugnável, mas um reflexo da justiça que vigia todas as coisas, e a justiça, quando movida, não conhece hesitação.
Assim, ao desejar meu mal, temo não por mim, mas pelo abismo que você, cegamente, começa a escavar sob os próprios pés.
Malandro, desce do teu altar de vaidade…
No palco escuro da vida, onde o orgulho é ator, dança o malandro, confiante, num delírio sedutor.
Crê que o sangue de sua linhagem carrega a centelha, que apenas na sua casa nasce a chama mais velha.
Mas o mundo, vasto, ri dessa pretensão miúda, pois a sabedoria não se prende à herança desnuda.
Não é o ventre solitário que molda o engenho, nem o berço dourado garante o desenho.
Há estrelas em vielas, há luz em becos sombrios, há mentes que florescem mesmo entre os desafios.
Quem se vê dono do gênio, numa vaidade tão vã, esquece que o universo cria mais do que uma manhã.
O vacilo é pensar que a sorte tem endereço certo, que o brilho só repousa no teto do mais esperto.
Mas o destino, astuto, tece fios imprevisíveis, e a inteligência floresce em terrenos impossíveis.
Assim, malandro, desce do teu altar de vaidade, o mundo é vasto, e a vida, cheia de diversidade.
Nem só tua mãe, entre todas, concebe a centelha, pois o cosmos gera gênios sob qualquer telha.
...Sinônimo de vaidade é achar que Deus não é bom... e tendo certeza que ele é mal, se tornar assim.
...não é bom também tentar ser o bonzinho, ser bom já basta.
...E você querer ser justo...já é demais,
até para Deus, basta ser ele, e você, lhe cabe a fé somente para ser justo.
VAIDADE HUMANA
Falta mundo pro mundo que se multiplica;
não há vida o bastante pra vida em redor;
nada fica do sonho espremido no caos
dessa dor de aprender que não se sabe nada...
Todo mundo se julga o próprio mundo à parte,
quer viver para sempre, finge saber como,
é um gomo que tenta ser imposto ao todo,
ser o todo e ter tudo sobre tudo mais...
Cada dia se perde no tempo a ganhar
onde o tempo é tesouro que o chão oxida;
logo a vida se olha de frente pra morte...
Nossas mãos vivem postas além do sensato,
nossos pés estão longe das velhas respostas
que jamais compraremos por valores táteis...
VAIDADE HUMANA
É a mania de grandeza que nos torna pequenos e fúteis para reconhecer a real grandeza dos pequenos gestos. Das palavras discretas. Das profissões humildes. Dos pequenos passeios. Dos momentos e os espetáculos menos espetaculares. Pelo nosso apego extremado à ostentação e às impressões do todo, somos pobres dos detalhes que nos enriquecem a partir da essência.
“Existem pessoas tão cheias de si que acabam completamente vazias.”
A vaidade humana é um abismo disfarçado de plenitude. O indivíduo que se enche de si mesmo acredita possuir substância, mas o que nele transborda é apenas a aparência do ser uma bolha de ar que o menor contato da realidade faz estourar. O homem verdadeiramente dotado de espírito não necessita exibir o que é; seu valor repousa no silêncio.
O vaidoso, pelo contrário, é como um vaso sem conteúdo que tenta compensar o vazio pelo barulho. Quanto mais fala de si, mais denuncia a ausência interior. Vive de comparações, de olhares, de aplausos e por isso sua felicidade depende do reflexo, jamais da essência.
Aquele que busca parecer é escravo da opinião. E nada é mais miserável do que depender do olhar alheio para sentir-se existente. Assim, quem se julga pleno de si está, na verdade, destituído de tudo porque o “si” que o ocupa é apenas uma caricatura inflada do verdadeiro eu.
Em suma, o homem cheio de si é um deserto disfarçado de montanha; quanto mais alto se crê, mais ecoa o seu próprio vazio.
O amor próprio
quando desprovido de qualquer
resquício de egoísmo ou vaidade, dará origema todas as razões e aos dividendos
do amor ao próximo!
