Poesias de Luis de Camoes Liberdade
ADEUS até ao nosso reencontro [se ELE nos permitir] mi Hermanito Luis Emilio
Que triste eu tão fiquei, por descobrir;
Que tinhas PARTIDO, meu Lindo IRMÃO;
Deste nosso viver, com ténue chão;
Onde todos andamos, pra partir!
Oxalá que O de nós, Bom CRIADOR;
Tua ALMA Boa, Tenha Recolhido;
Num LUGAR, para ELA tão Merecido;
Dado: O Da MESMA, Tão LINDO Sabor.
Pois por cá, nesta rede social;
De TI, só assisti a UM Bom SEMEAR;
Do que em ELA tão TINHAS, com VALOR!...
Que foi, um AMARES todos, por igual;
Que foi, Um DESSA ALMINHA, tanto a nós dar;
Que foi, um a todos nós, DAR TANTO AMOR.
Com o CARINHO, que de mim MERECES, para TI;
FIM DE TARDE
(Luís Felipe)
Meu copo de café sobre a mesa.
Minha câmera acesa, com a fotografia que havia acabado de tirar.
O computador ligado, tocando La Vie En Rose.
O Bruce lá fora, deitado sob o capô do Gol.
Fim de tarde, o Sol se pôe.
E eu aqui, só pensando em você.
Na saudade que batia, no seu sorriso...
SANGUE
(Luís Felipe)
Eu estava ali, anestesiado de tristeza.
Procurava te encontrar, te tocar, mas era impossível.
Meus olhos já estavam pesando...
Eu estava ali, cansado, farto.
Procurava você, entre os pensamentos.
De repente, dou um salto da cadeira.
Acordo daquele sonho acordado.
Senti a coceira e vi um pernilongo pousado, já cheio, com meu sangue vermelho em suas entranhas...
Aquilo me fez perceber que passei muito tempo pensando em você.
PALHAÇO
(Luís Felipe)
Quem vai acreditar em você, quando suas forças se acabarem e você não puder mais lutar?
Quando você aceitar que os sorrisos te faltam, e você é forte mesmo com lágrimas nos olhos.
Quem vai acreditar que sem precisar demonstrar, você quer continuar seguindo?
Quem vai querer estar ao teu lado, quando atingir seu auge na loucura, e gritar, se irar, se pintar e se mascarar de um sorriso, quando o caos te invade o peito?
Aquele que for forte o suficiente, vai estar ao teu lado. Mas, você deve aceitar, quando eles se forem, ainda que por um breve momento, para te deixar ser, fluir, sentir.
A vida de fazer os outros rirem, mas
dentro do teu peito vive um coração que chora.
O teu EU, ali no picadeiro, vendo aquele homem com lágrimas nos olhos, escondidas pela tinta, cobrindo uma amargura tal...
talvez precise de um sincero abraço, ao invés de aplausos.
Quem vai querer suportar os desvários, os devaneios temporários de nossa mente?
Penso que não há um sequer, que se coloque ao meu lado. Que esteja comigo, calado, apenas ali. Insistindo em acreditar que a qualquer momento irei voltar à sobriedade. Ainda que eu esteja, na verdade. Porque, eu sou assim. E talvez sempre serei. E, talvez, ninguém vai querer estar sempre aqui...
E devo me acostumar com as superficialidades das pessoas. Em pleno século 21. Temporada dos desamores, onde a tecnologia, atravessando as fronteiras, quebra o vínculo, a intimidade, o valor de um abraço...
Tempo onde as pessoas, cheias de si, estão, na verdade, vazias...
E, não olha para a intensidade que sou, que somos.
Tanto faz, acho.
Continuo acreditando que devo maquear-me, com um sorriso. Com os olhos felizes, mesmo com lágrimas. Para que o alheio viva!
Reflexões - Psifilosia
R. Souza & L. Felipe
PERFUME
(Luís Felipe)
São tantos textos escritos por mim.
Como não me perco?
Nenhum contradiz o que fui, o que sou.
Talvez, minha maturidade sempre esteve aqui.
Apenas surgindo e surgindo a cada dia.
Cada vez que vou colocando as letras em ordem,
Formando as palavras, os escritos...
Nasce uma nova ideia. Um novo pensar.
Sempre agregando aos manuscritos passados.
Enriquecendo meu livro.
Acrescentando.
O meu legado já está sendo lançado.
Como folhas que caem duma árvore,
e se vão, com o vento.
Ou, como aroma das flores,
que perfumam e perduram.
Eternizadas pela extração,
colocadas num vidrinho...
Assim, são meus dizeres, deixados gratuitamente.
Meus pensares e pesares.
Como não me perco?
São tantos textos escritos por mim.
A melodia da vida - Luis P. A. Pérez
"A vida é feita de altos e baixos, como uma melodia que segue sua música. Não saberemos como será a próxima canção - a vida é assim - quando vamos nomear uma música, já estamos em outra melodia, na qual não há tempo de separar por músicas. Assim, vivemos uma música com diversos trechos e variações constantes; portanto, é necessário aprender com os baixos e não apenas apreciar os agudos.
Aprenda a apreciar sua melodia de hoje, pois amanhã haverá uma nova proposta de melodia. Não se esqueça de que sua melodia é única, e só temos controle ao segui-la ou criar variações, pois o final é a única certeza que teremos de nossa música.
No final da vida, seremos apenas mais uma linda música que passou por este mundo, nas lembranças daqueles que apreciavam nossas melodias.”
Texto de: Luis P. A. Perez
Educador musical
17/12/2023
(Domingo de manhã)
Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar
O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo
Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama
Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.
São Luís do Maranhão, cidade imortal,
Nas palavras e nas imagens, o tempo é ritual.
Eternidade que ecoa, como um canto suave,
Em cada esquina, em cada calçada, um convite a amar.
"Corações Ancestrais", cápsula do tempo a desvendar,
Em suas páginas, São Luís do Maranhão a encantar.
Cada leitura, uma jornada de magia e emoção,
O livro é um convite a uma eterna celebração.
São Luís, cidade encantada,
Fundada pelos franceses, tão amada.
Com seus casarões em cores vibrantes,
E suas ruas que contam histórias fascinantes.
Cultura rica, de bumba meu boi e tambor de crioula,
Cidade de encantos, onde a lua orgulhosamente flutua.
O reggae toca, o coração balança,
Em São Luís, a esperança nunca se cansa.
São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Onde o reggae toca, em cada esquina, em cada canção.
Em teus casarões, em tua fundação,
Encontro a paixão, a verdadeira inspiração.
São Luís, cidade de arte e cultura,
Onde a história e o presente se misturam na mesma partitura.
Fundada pelos franceses, com amor e devoção,
Tua cultura é um tesouro, uma rica canção.
São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Onde a arte e a cultura tocam o coração.
Em teus casarões, em tua fundação,
Encontro a inspiração, a verdadeira emoção.
Oh, São Luís, agora me despeço,
De tua beleza e encanto, nunca me esqueço.
Teus casarões, tuas praias, tua cultura rica,
Em meu coração, tua imagem fica.
Agora parto, mas levo comigo,
As memórias de um tempo amigo.
O som do reggae, a dança do bloco tradicional,
São Luís, em meu coração, sempre estará.
Adeus, São Luís, cidade de paixão,
Guardarei sempre em meu coração.
Até a próxima, cidade querida,
Esta é a minha despedida.
Oh, São Luís, ilha encantada,
Com tua beleza, minha alma é cativada.
Teus casarões, tua cultura, tua gente,
Em meu coração, estarás para sempre.
Parto agora, mas não é um adeus,
Pois em cada amanhecer, em cada céu azul,
Prometo retornar, São Luís, minha querida,
Para celebrar a vida, nesta terra tão linda.
São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Em cada rua, em cada canção,
Vejo a promessa de um novo amanhecer,
E sei que, um dia, irei te reaver.
Oh, São Luís, pérola do Maranhão,
Tua beleza é como uma canção.
Teus casarões, tua cultura, teu povo,
Em meu coração, teu amor renovo.
Parto agora, mas com uma promessa,
De retornar à tua beleza sem cessar.
São Luís, oh, São Luís, cidade querida,
Em minha vida, serás sempre uma linda partida.
São Luís, oh, São Luís, cidade de encanto,
Tua beleza é um doce canto.
Prometo retornar, São Luís, minha querida,
Para celebrar a vida, nesta terra tão linda.
São Luís só minha...
“São Luís é só minha, como um segredo compartilhado com as estrelas. Ela me abraça nas noites quentes, quando o céu se enche de estrelas e os poetas declamam versos para a lua. Eu fecho os olhos e me deixo levar pela batucada, pelo som das ondas quebrando na praia, pelo cheiro de jasmim que paira no ar. São Luís é só minha, mas também é de todos os que a amam. Ela é um farol que guia os sonhos, uma partitura eterna que ecoa em cada esquina. E quando eu partir, sei que ela continuará a cantar, como uma canção que nunca se cala.” 🎶
Cartas a São Luís
Parabéns, São Luís...
Ah, São Luís, como é difícil encontrar palavras que capturem o que sinto por ti, pois és mais do que uma cidade: és o meu primeiro amor, aquele que me enfeitiça e me faz sonhar acordado. És a musa dos meus versos, o perfume que impregna minha pele e o som que ecoa em minha alma. Cada vez que caminho pelas tuas ruas, sinto como se estivesse de mãos dadas com o tempo, como se dançasse contigo numa valsa eterna sob o brilho de tuas estrelas.
[...]
CRÔNICAS DA ILHA
A Carruagem de Ana Jansen:
Era uma noite escura e tempestuosa em São Luís. As ruas de paralelepípedos estavam desertas, exceto por uma figura solitária que caminhava apressadamente. Paládio, um jovem estudante de sociologia, estava voltando para casa após uma longa noite de estudos na biblioteca. Ele sempre foi fascinado pelas lendas locais, especialmente pela história de Ana Jansen.
Enquanto caminhava pelo bairro da Madre Deus, Paládio ouviu o som de cascos de cavalo e rodas de carruagem. Ele parou e olhou ao redor, mas não viu nada. O som ficou mais alto e, de repente, uma carruagem negra apareceu na esquina. Os cavalos eram enormes e negros como a noite, e a carruagem parecia flutuar sobre o chão.
Paládio ficou paralisado de medo enquanto a carruagem se aproximava. Ele podia ver uma figura sentada dentro, uma mulher com um vestido antigo e um olhar severo. Era Ana Jansen. A carruagem parou ao lado de dele, e Ana Jansen olhou diretamente para ele.
"Você conhece minha história, jovem?" ela perguntou com uma voz fria e distante.
Paládio, tremendo, assentiu. "Sim, senhora. Eu sei quem você é."
Ana Jansen sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. "Então você sabe por que estou condenada a vagar por estas ruas. Minhas ações no passado me trouxeram a este destino. Mas você, jovem, ainda tem a chance de mudar seu futuro."
Com essas palavras, a carruagem começou a se afastar, desaparecendo na escuridão. João ficou parado por um momento, refletindo sobre o encontro. Ele sabia que tinha testemunhado algo extraordinário e que a história de Ana Jansen era um lembrete poderoso das consequências de nossas ações.
“Madre Deus: Coração Cultural de São Luís”
Madre Deus, bairro de cultura e de vida
Onde a arte e a festa se manifestam
Onde a tradição e a modernidade se encontram
Onde a diversidade e a identidade se respeitam
Madre Deus, bairro de gente, de gente que faz e vive a cultura maranhense
Que se orgulha de suas raízes e de sua história
Que se expressa através da música e da dança
Que se solidariza e se organiza, que resiste e se reinventa
Madre Deus da Ilha, um bairro de cultura de São Luís
Madre Deus, bairro de esperança e de valorização
Onde os grupos culturais e artísticos se unem
Onde a cultura e a arte se promovem
Onde a memória e o patrimônio se preservam
Madre Deus, bairro de encanto e de emoção
Que contagia e envolve os moradores e os visitantes
Que mostra e compartilha a sua beleza e a sua originalidade
Que faz a diferença na cidade, no estado e no país
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp