Poesias com Nomes de Pessoas
Ausências que habitam
distantes épocas
das minhas memórias,
sem nomes,
sem rostos,
sem corpos.
Endereços nem constam.
falta a glória,
faltam folhas,
sobram histórias,
esquecidas.
Nem meu nome aparece.
Ergo as mãos,
saúdo o finito.
Lembro-me de que tudo era bonito,
quase uma prece.
Ajoelho-me
e sinto que algumas raízes
resistem em heroísmo.
Há uma luz
esperançosa,
mas não há recomeços.
Dou mais alguns passos
para recordar o vivido,
e depois…
o último tropeço.
Poeticamente renomeio
a linda Mocho-diabo,
Poetas também servem
para dar nomes quando
esquecem aquilo que
é precioso guardar;
Mocho-anjo é como
deveria se chamar
porque sempre traz
encanto aos olhos
de quem a beleza sabe
apreciar neste mundo
que só se importa mesmo
no próprio umbigo se afogar...
O que você realmente é transcende as formas, os nomes e os sentidos.
Está sob todas as coisas, puro, equilibrado e eterno.
Sem esforço e em silêncio é conhecido.
Por ser nada, é tudo.
Por ser tudo, é um.
Seus olhos estão em tudo e todos, ao mesmo tempo.
Nada escapa da sua presença.
Sua vitalidade é infinita.
Seu amor é incondicional.
Sua misericórdia é eterna.
Seu conhecimento é incognoscível.
"o futuro é o presente que se vive a cada instante e dizem ter muitos nomes" sugere uma perspectiva profunda sobre o tempo e a percepção humana. O futuro não é algo distante que se alcança, mas sim uma construção contínua, moldada pelas decisões e ações que tomamos agora. Cada momento vivido é uma peça do futuro que se desenrola, e o que chamamos de "futuro" é apenas uma série de presentes que se conectam.
Os "muitos nomes" do futuro refletem as diferentes interpretações e expectativas que as pessoas têm sobre o que está por vir: esperança, medo, inovação, progresso, incerteza. Para uns, o futuro é uma promessa de algo melhor; para outros, uma fonte de ansiedade. Mas, independentemente do nome que damos, o futuro é sempre vivido no agora. É um convite constante para a ação, para a reflexão sobre nossas escolhas e para o exercício de nossa responsabilidade em construir, a cada instante, o amanhã que desejamos.
Não devemos esperar passivamente pelo futuro, mas sim participar ativamente de sua criação, entendendo que ele nasce das sementes que plantamos no presente. O tempo é CONSTANTE, e cada segundo é uma oportunidade de redefinir e ressignificar o caminho adiante.
O memorial do adeus
Um memorial aos sentimentos a que nunca demos nomes, filhos negligenciados dos nossos corações. Um memorial às histórias jamais contadas e às palavras nunca ditas, às vidas não vividas, às paixões não correspondidas, aos amores perdidos, ao que nunca foi, mas poderia ter sido. Um memorial ao sangue, ao suor e à lágrima não derramados; ao silêncio, às possibilidades esquecidas. Um memorial a todas as perguntas que ficaram na garganta, ao que ficou oculto, ao que jamais ganhou forma, mas ressoou nas profundezas do desejo e da imaginação. E, finalmente, um memorial ao potencial inacabado, às narrativas não escritas, que pulsaram, por um instante, no coração de quem ousou sonhar,
mas nunca realizar.
No meu destino
tu és meu pleno
Cedro-verdadeiro,
És norte alvissareiro,
Os nossos nomes
em Versos Intimistas
nascidos para o amor
imortal e derradeiro.
Um Organismo Humano assume vários nomes ao longo do seu desenvolvimento.
Esses nomes são:
1. Zigoto.
2. Embrião.
3. Feto.
4. Bebé.
5. Menino.
6. Adolescente.
7. Jovem.
8. Adulto.
9. Idoso.
10. Velho.
Em sociedade pré-somos nossos nomes para desconhecidos.
Uma busca de vida, mais que plantar 1 árvore, mais que ter filho, mais que escrever 1 livro, buscar um nome para chamar de seu com aquilo que se viveu! O resto parece propaganda enganosa, até porque, o mais simples e mais importante nos dias de hoje, poucos fazem... plantar árvores!
Esses nomes também
falam algo a meu respeito,
porque tem a ver com um
símbolo que representa
a minha Pátria absoluta
faça Sol ou faça Chuva;
não importa o quê aconteça
Nada muda ou apaga o amor,
esteja florido ou repleto
mesmo de toda a espera
resistindo qualquer quimera,
Embora passível de toda proteção:
a minha alma é de Ibirapitanga,
a minha mente é de Paubrasilia,
a minha esperança é de Orabutã,
a minha convicção é de Brasileto,
a minha mão é de Ibirapiranga,
a minha fé é de Ibirapita,
a minha maneira é de Muirapiranga,
a minha ginga faceira
ao vento é de Murapiranga,
a minha fortaleza é de Pau-rosado,
a minha doce paciência
é toda de Pau-de-pernambuco,
Ou seja, tudo em mim leva
todos os nomes do Pau-Brasil
sem você sequer ter reparado
porque eu como ele
também faço mel
sempre por onde eu passo,
Embora eu tenha deixado
claro que tudo meu a esta
terra pertence e nasceu
para ser eternizado
e sob este Hemisfério habitado.
Um filho revoltado com seu pai começo a chamá-lo por nomes horríveis e a ofendê-lo
Mas o pai permaneceu em silêncio
Por fim o filho parou e perguntou
Então ouviu tudo que eu disse de você?
O pai olhou fixamente e acariciou o rosto do filho e disse
Tudo não
Mas só quando me chamou de pai
Isso eu ouvi
O filho chorou e o pai o abraçou
Não precisamos ouvir o que nos ofende
Mas só o que nos Conforta
Não se emcomode quando te chamam nomes, póis, você não se
torna uma coisa, só porque algumas pessoas dizem que você é.
Nas águas turbulentas, não tema, meu amigo,
Eu o resgatei, você é meu abrigo.
Jacó e Israel, nomes que lhe dei,
Em meus braços seguros, você encontrará a paz que anseia.
Atravesse rios, sem medo de se afogar,
Minha mão o guiará, meu amor não cessará.
E mesmo no fogo, as chamas não o tocarão,
Pois sou seu Deus, seu Salvador, com amor sem limitação.
Egito, Etiópia, e Sebá, dou em seu lugar,
Você é precioso demais, meu filho a amar.
Troco nações e reinos, por sua vida, entenda,
Para proteger você, estendo minha mão sem agenda.
Em meus olhos, você brilha como a estrela mais bela,
Minha promessa é eterna, como uma aquarela.
Nunca esqueça, meu querido, a verdadeira razão,
Você é meu amado, para toda a eternidade, com devoção.
Há silêncios que não são vazios.
São cheios de nomes, de lembranças, de risos antigos que ecoam no peito mesmo quando tudo ao redor parece calado.
A saudade mora nesses silêncios.
Não é grito, não é lamento.
É sussurro.
Deus não se limita a placas, nomes ou instituições humanas. Seu poder transcende a matéria, alcançando o mais profundo do ser. A fé verdadeira é a ponte que nos liga ao divino — é ela que cura feridas invisíveis e lava a alma cansada.
Quando confiamos de coração, encontramos alívio, força e renascimento. E, acima de tudo, aprendemos a agradecer: agradecer não apenas pelas vitórias visíveis, mas também pelas lutas silenciosas que moldam nossa essência.
Que saibamos sempre reconhecer que o maior milagre é o amor de Deus operando em nós, sem limitações, sem barreiras, sem fronteiras.
À Senhora da Última Viagem
Morte, de tantos nomes e em tantos versos,
Escrevo-te hoje, sem medos ou reversos.
Não como um lamento, nem com dor a chorar,
Mas com a curiosidade de quem quer desvendar.
Vens sem aviso, ou com sinais que ignoramos,
Levando de nós os elos que tanto amamos.
Em teu silêncio, resides a grande incerteza,
Do que há depois, da eterna beleza.
Muitos te temem, a ti, o inevitável fim,
A fronteira que corta a vida de mim.
Mas vejo em ti também um grande alívio,
O ponto final para o sofrer e o calvário.
Tu não distingues idade, riqueza ou poder,
Com tua foice justa, vens para colher.
És a igualdade que a vida não oferece,
A paz derradeira que o corpo envelhece.
Ensina-nos, Morte, a valorizar cada instante,
A amar sem reservas, com um amor radiante.
Pois ao sabermos que tua visita virá,
Damos mais valor ao tempo que nos resta.
E quando chegares, com teu véu a planar,
Espero encontrar a calma para te abraçar.
Que em teus braços, a alma possa repousar,
E o que foi vivido, eternamente brilhar.
Com respeito e, sim, um pouco de fascínio,
Um Ser Humano em seu caminho.
Retratos que sangram
As horas sussurram nomes antigos,
ecos que dançam na bruma da mente,
vestígios de dias já idos,
que o tempo levou… lentamente.
Há risos que ainda se escondem nos cantos,
e passos que o chão já não guarda,
rostos sumindo em retratos cansados,
num tempo que nunca mais tarda.
Tocava teu nome com dedos de sol,
num mundo onde o céu era perto,
agora só vejo o vulto do ontem,
num espelho partido e deserto.
As lembranças vêm como maré,
invadem, consomem, machucam,
e eu, náufrago de mim mesmo,
nas ondas do que já foi, me afundo e sucumbo.
Se pudesse, voltava no tempo,
pra dizer o que o silêncio calou,
mas memórias não têm retorno…
só cicatrizes que o peito guardou.
EU BORDO NO MANTO DO CÉU
Eu bordo no manto do céu...
Nomes de seres decentes
Por terem doçuras de mel
E carismas surpreendentes...
Eu bordo no manto do céu...
Nomes daqueles ausentes
Que tiveram destino cruel
E calados, covardemente...
Eu bordo no manto do céu...
Nomes dos queridos entes
Que fizeram um bom papel
Ficando dentro da mente...
Eu bordo no manto do céu...
Os versos fluorescentes
E que tremulam ao léu
Por serem versos somente...
(EU BORDO NO MANTO DO CÉU - Edilon Moreira, Outubro/2024)
Eu sou Miss belle,
nunca fui miss,
nem bela eu sou.
Tenho vários nomes,
num dia sou Marie Aabye,
no outro eu sou Angelina burket,
Amanhã viro Betty murffin,
e no sábado me chamarei Noélia perfect.
Mas meu verdadeiro nome
guarda um grande segredo
não é um nome bonito
mas é um nome que dá medo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp